EUROPEU SUB-19 FEMININO
DINAMARCA CAMPEÃ DA EUROPA
Terminou o Campeonato
da Europa de Sub-19 Femininos que se disputou em Valência (Espanha) de 23-07-15
a 02-08-15, com uma vitória da Dinamarca que assim sucede á Rússia, equipa que
no último campeonato havia perdido o título na Dinamarca precisamente para a
equipa da Rússia. A Dinamarca venceu a final por 29-26, após um
jogo de algum equilíbrio, até cerca dos 25 minutos, momento em que se registava
uma igualdade a 10 golos, após este período a que do Norte da Europa, assumiu o
comando do marcador e chegou ao intervalo a vencer por 13-10. Nos segundos 30
minutos, a forte defesa da equipa dinamarquesa, foi resolvendo todos os
problemas, e terminou por vencer precisamente pela diferença que já existia ao intervalo.
E salientar que a Dinamarca, na “Main Roun” tinha perdido com a Rússia 25-22.
PORTUGAL CLASSIFICOU-SE EM
14.º
LUGAR
Portugal
terminou a competição a disputar os lugares que disputamos na nossa última presença, os
lugares entre o 13.º e o 16.º. na disputa destes lugares jogamos primeiro com a Macedónia, que até
então tinha no seu registo uma igualdade e uma vitória, precisamente sobre a
Lituânia. Portugal venceu o jogo e consequentemente, garantiu imediatamente uma
melhoria na sua última classificação (15.º Lugar), num jogo de enorme
equilíbrio durante os 60 minutos onde se registaram diversas igualdades e
alterações d comando no marcador, com atletas portuguesas, capazes de estarem nos
melhores e nos piores momentos, como por exemplo Erica Tavares, que tem duas
falhas incríveis nos últimos minutos de jogo que nos poderiam “custar” a
derrota”, apesar de ter sido a melhor marcadora da equipa com 7 golos. Que
apenas é concretizada a 20 segundos do fim quando Portugal se encontrava em
inferioridade numérica, diga-se desde já que foi uma situação que a Seleção
Nacional nunca lidou bem, tanto quando a inferioridade era sua, ou da equipa
adversária. Portugal que no segundo tempo chegou a ter 3 golos de vantagem
(19-16), quando passou de um resultado desfavorável de 15-13 ao intervalo, para
aos 40 minutos ter executado um parcial de 6/1, que a colocou com a vantagem
citada. A equipa da Macedónia, nunca se deu por vencida, e recuperou por diversas
vezes estando o resultado a seu favor por 26-25 a cerca de 3 minutos do fim. A pivot
Portuguesa Barbara Rodrigues (3 golos), que fez um excelente jogo quer
defensivamente quer no ataques, foi eleita a MVP, da equipa
portuguesa. Sandra Santiago, mais uma vez esteve entre as melhores com 5 golos
marcados, e Maria Ramos redimiu-se de algumas falhas ao marcar o golo decisivo.
Com este resultado, na discussão do 13.º lugar, jogamos com a Bielorrússia, que
já tínhamos defrontado na 1.^fase a quem tínhamos vencido de forma clara (32-21).
Desta vez a Bielorrússia “vingou-se” e venceu com toda a justiça um jogo em que
a equipa portuguesa comandou o encontro durante 44 minutos, quando a equipa
bielorussa igualou o marcador a 24 golos, chegando a desfrutar de confortáveis
vantagens durante o encontro como por exemplo quando vencia por 14-6 aos 14
minutos de jogo, e depois foi mantendo vantagens de cinco (5) golos por várias
vezes, chegando ao intervalo a vencer por 20-15. No segundo período fez talvez
a sua pior exibição neste Europeu (na nossa opinião), perdendo a noção de
equipa, cometendo muitos erros no ataque, com maus passes, permitindo
interceções de bolas e tendo ataques quase instantâneos, na defesa, nunca
alteramos o sistema defensivo, e perdeu-se a necessária agressividade. Portugal parecia ter perdido o
sentido de jogo e ao minuto 50 perdia por 29-26, uma ténue reação apenas
minimizou os prejuízos. Ana Rita Neves (3 golos) foi eleita a MVP da equipa de Portugal, Erica Tavares com 8 golos e
Sandra Santiago com 6 golos foram as melhores marcadoras de Portugal, mas na
nossa opinião Barbara Rodrigues (4 golos) foi a nossa melhor jogadora. Com este
resultado, melhoramos um lugar em relação á nossa última participação.
Hoje colocamos a foto dos Oficiais de equipa, pois são os mais criticados
ma maior das vezes sem razão.
Destacamos a
sensatas palavras proferidas pelo Selecionador Nacional e transcritas no sitio
da federação, e que no nosso entender merecem ser destacadas. “Sobre o balanço da presença portuguesa neste Europeu, Carlos
Pires não tem rodeios. O balanço é negativo, porque a equipa tinha querer,
acreditava e tinha como objetivo ir ao «main-round» e garantir um lugar entre
os oito primeiros. Era um objetivo ambicioso mas exequível, que podia estar
presente", assegura o selecionador. ". Temos consciência de
que quando chegamos a esta altura, as diferenças ao nível competitivo vão-se
acentuando. Este grupo tem muita qualidade, que tem dado muito ao andebol
nacional, pelo que tinha esse objetivo. Também tudo nos aconteceu. Desde lesões
de atletas importantes até outras que acabaram por se lesionar aqui. Saindo da
primeira fase, em que perdemos a qualificação com a Espanha, temos a sensação
de que poderíamos ter equilibrado mais esse jogo com os espanhóis, poderíamos
ter estado mais tempo dentro do jogo mas não conseguimos". Esse pode
ter sido um momento decisivo já que, "a partir dessa altura nunca nos
conseguimos encontrar na totalidade dos jogos. Tivemos períodos muito bons,
competitivos, muitas vezes 45 minutos, o jogo com a França foi exceção, mas
tem-nos faltado alguns minutos de jogo para alcançar o objetivo. O empate com a
Roménia, o jogo com a Macedónia, podíamos ter feito melhor, e com a Noruega só
descolámos na reta final. Pessoalmente assumo toda a responsabilidade, as
atletas são as menos responsáveis".
(fonte Sitio da
FAP)
Resultados dos Jogos Cruzados (13 ao 16.º Lugar)
Dia 31-07-15Lituânia 24 – 28 Bielorrússia
Portugal 27 – 26 Macedónia
Dia 01-08-15
15/16 Lugar
Lituânia 27 – 29 Macedónia
13/14 Lugar
Bielorrússia 31 – 29 Portugal
Calendário 1/2 Finais
Dia 31-07-15
Rússia 28 – 17 Hungria
Suécia 20 – 28 Dinamarca
Dia 02-08-15
3/4 – Lugar
Hungria 24 – 25 Suécia
Final
Rússia 26 – 29 Dinamarca
Classificação Final: 1.º Dinamarca, 2.º Rússia, 3.º Suécia, 4.º Hungria, 5.º Alemanha, 6.º Noruega, 7.º Montenegro, 8.º Espanha, 9.º França, 10.º Roménia, 11.º Sérvia, 12.º Croácia, 13º Bielorrússia, 14.º Portugal, 15.º Macedónia e 16.º Lituânia.
Outros Prémios
MVP e Melhor Marcadora - Djurdjina
Jaukovic (Montenegro)
Melhor Jogadora Defensiva
- Sofia Hvenfelt (Suécia)
Sete Ideal
Guarda Redes - Tonje
Haug (Noruega)
Ponta Direita - Maitane Etxeberria (Espanha)Lateral Direita - Celine Lundbye Kristiansen (Dinamarca)
Central - Yaroslava Frolova (Rússia)
Lateral Esquerda - Emily Bölk (Alemanha)
Ponta Esquerda - Marianna Egorova (Rússia)
Pivot - Sara Trier Hald (Dinamarca)
Nota – Todos os
jogos foram transmitidos gratuitamente via Streaming, através do sitio da prova
em http://eurohandball-valencia2015.com/
O Noticias
9 comentários:
Uma só palavra. DEMISSÃO
Mas quem é este carlos pires para chegar a selecionador, alguém da fap já deu uma justificação do porquê da chegada a selecionador?
Um simples treinador do feminino que esteve nos últimos anos no São Pedro Sul?
Ahhhhh já sei deve ter sido colocado lá como selecionador por favores ( fases finais do ano passado)
Por onde são as fases finais e estágios das seleções, como "agradecimento" são colocados nas selecções o mesmo se passou para o mundial sub21 com a presença do presidente da associação da guarda.. pois a seleçãos andou lá a fazer uns estágios/torneios e como agradecimento toca a ir para a seleçao
Sinceramente quem é este seleccionador? Como é possível perder este jogo? Uma derrota clara de um treinador sem quaisquer ideias, que viu a sua equipa desnorteada e pouco ou nada fez... Os últimos 10 minutos foram maus de mais e o seleccionador "guardou" o Time-Out até ao momento em que o jogo estava perdido... Mas quem é este seleccionador?
parabéns a nossa seleccão por este "honroso" 14 lugar, é sempre bom ver e saber que nunca passamos da sepa torta que somos sempre a vergonha e somos sempre os bombos da festa em qualquer europeu e mundial por isso a minha pergunta ainda é a mesma à já alguns anos: para que que participamos? porque ir para la fazer figuras tristes? acho que já são situações suficientes para pensar nisso
Agora é fácil bater no selecionador Carlos Pires, mas devemos ser mais objetivos na análise ao que aconteceu à volta desta seleção.
Primeiro, a situação médica da Patricia Rodrigues, que nunca foi bem esclarecida pela FAP, mas que se sabe, houve grande negligência por parte da então selecionadora Sandra Fernendes e do médico que acompanhava as seniores na deslocação a Angola e que curiosamente, tem sido o mesmo das juniores A. Perdendo a Patricia, perdia-se meia equipa. Tal foi mais que visto!
Segundo, as convocatórias de atletas como Inês Veiga e Resende ao longo de vários estágios, quando se sabe a falta de qualidade destas atletas. Se juntarmos a estas duas atletas a convocação da gr Jessia do mesmo clube, é difícil, não falar em "cotas" do colégio de gaia nas seleções. A estas 3 atletas, juntamos algumas madeirenses: cláudia, frederica e nádia - que fracas! Só estão na seleção por ingerência da selecionadora madeirense, pois caso contrário não estariam. Ou seja, temos 5 atletas em 16, que nada ou quase nada acrescentam (ou como foi possível ver, nada acrescentaram) à seleção. Das 11 que sobram, apenas lamentar as poucas oportunidades que algumas tiveram. Com certeza, em Portugal ficaram melhores atletas que muitas das que estiveram em Valência.
Terceiro, a não convocatória da atleta das Juniores B, Diana Oliveira. Será porque a que ficava de fora era mais uma madeirense - anaís? Não se percebem estes critérios, quando os mesmos, em anos anteriores, abusavam da disponibilidade de algumas miúdas.
Quarto, a ida da Sandra Fernandes na comitiva. Com que papel? Selecionadora que se demitiu? Ou treinadora do Madeira Sad? O que é certo, é que esta causou mais azia do que ajuda: foi notório as alterações de última hora face ao estágio de mais de um mês de trabalho, pois percebia-se que algumas não sabiam o que andavam ali a fazer e que as coisas tinham mudado face ao que tinham treinado. E se vierem dizer que era assim, então pior ainda! Maior a incompetência!
Quinto, o selecionador queria o quê? Com cargas físicas pelo meio, quando algumas das miúdas já tinham no corpo mais de 40 jogos de uma época!!! Sem rotatividade na equipa (jogavam sempre as mesmas), com o calor que encontraram pela frente, e como consequência toda a desidratação e cansaço! Grave, muito grave esta incompetência ao nível do planeamento!
Sexto, a tática defensiva! Meu Deus... defender assim contra equipas de leste, que nasceram a defender assim! Defender assim contra a Noruega e França!! Além da debilidade da equipa, a defesa avançada (neves) era muito fraca fisicamente e quase sempre albaroada. Para lá disso, como as mesmas percorriam kms a correr na defesa, quando chegavam ao ataque já lhes faltava o oxigénio!! O ataque muito previsível, com uma pivot que quase não se via, com a bola a chegar quase nunca às pontas; sempre os mesmos cruzamentos; sempre as mesmas jogadas!
Sétimo, a renovação, ainda que oral, do Presidente da FAP quando anunciou o seu filho como selecionador, dando um voto de confiança a este Pires e à Seabra, quando o que devia ter feito, era varrer a casa (juntando-lhes aquele adjunto que ninguém conhece - artur) e, nem que fosse por ano (pois nas eleições as associações devem repensar o voto), dar uma lufada de ar fresco ao feminino, criando bases e acabando com os favores.
3 de agosto de 2015 às 14:26fem
anónimo
Concordo com o ultimo paragrafo sobre masculino e a necessidade de reorganizar o departamento das selecção nacionais masculino e feminino, foi um trapalhada a pressa de nomear um treinador da 2ª Divisão MASC. para seleccionador nacional "A" FEM! em regime de acumulação...
Porquê e para quê e com que objectivos?
Mas no masculino não vai melhor e os resultados são muito aquém das expectativas!
Mariscar
Até pode ter muita razão no que diz, mas o seu ódio à Madeira e aos madeirenses acaba por lhe tirar muita da razão. Se fosse mais coerente em vez de citar o nome de atletas madeirenses poderia facilmente lembrar-se de duas ou três bem piores e que foram para o campeonato para agradar ex-seleccionadores, primos, tias, avós e demais família.
O Andebol feminino deve ser actividade séria e defendida pro todos os responsáveis!
Porque deixar ir embora a Sandra Fernandes de seleccionadora e excelente trabalho por não podia acumular com ser treinadora SAD Madeira e Selecção e a seguir contrata-se o Ulisses Pereira da 2ª Divisão masculina (S.Bernardo) para acumular com a de Selecção Nacional "A" Feminino!
Coisa nada estranha para quem sabe conhece os homens das decisões politicas..na FPA.
Os andebolistas desportista em geral não são parvos!
Eurico Sousa
Realmente a falta de classe impera.
Muito mal continua o andebol feminino a nível de selecção.
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