HAVERÁ EM 2015 ALTERAÇÕES ÀS
REGRAS DE JOGO?
É normal, que se registem
pequenos ajustamentos às Regras de Jogo em 2015, porque decorreu o período de
cinco anos que a IHF, sempre fez cumprir, para então si proceder ou a alterações,
que em situações limite serão profundas, ou a pequenos ajustamentos.
No
entanto como estamos muito próximos da realização de Jogos Olímpicos (Brasil
2016), não cremos que a haver alterações, as mesmas sejam profundas, assim,
vamos aqui deixar alguns alertas do que temos lido, e que se vai falando no
mundo andebolístico.
Como é do conhecimento generalizado, um dos
maiores problemas que existem atualmente, passam pela forma como é julgado o
Jogo Passivo (Regra 7:11, 7:12 e Esclarecimento n.º 4 ás Regras de Jogo),
de tal forma é a importância dada a esta regra que nos Balcãs, já disputaram
Torneios onde foi experimentado um determinado tempo de ataque, não cremos que
seja esta a forma de ajustar a Regra pelos custos que envolvem, que só seriam
diminuídos se o tempo de ataque fosse igual ao Basquete, sendo então possível
utilizar o mesmo material. Mas como ficavam os Clubes que não
praticavam aquela modalidade? A ver vamos!
Uma outra mudança possível diz respeito ao
sinal sonoro de fim de jogo ou de uma parte, que dispara a durante a execução
de lançamento (lançamento livre ou de 7 metros) Regra 2, Regra 13 e
Esclarecimento n.º 1 às Regras de Jogo.
Nestes casos e de acordo com as
regras o lançamento deve ser repetido. A Regra é clara, e toda a gente o sabe
ou devia saber, mas por vezes é um problema para os árbitros, por exemplo se o sinal
soa quando a bola vai no ar, pode existir a comemoração de um golo, que não é
real pois os árbitros devem ordenar a repetição do lançamento, é uma
situação que cria confusão e por veze protestos e mau ambiente.
Para
evitar esta situação, a grande maioria dos árbitros senão a sua totalidade,
tentam evitar esta situação “lembrando”, que o lançamento irá ser repetido, ou
esperando pelo sinal de fim de jogo, para o lançamento seja executado sem
interferência do relógio. Isso é a prática mais comum.
Mas por vezes a confusão que se
instala é de tal ordem que os árbitros dão indicação de sinal de paragem do
tempo de jogo quando faltam apenas 2 segundos para o términus do tempo de jogo,
porque os atletas pousam a bola no chão, não mantêm distância, etc... (Os
Lançamentos livres podem ser imediatamente executados não é necessário o
árbitro apitar, se o executante se encontra na posição e forma correta.
Numa tentativa
de minorar todos os prolemas causados pelo sinal sonoro, que surge quando um
lançamento está no ”ar”, a IHF, executa neste momento consultas com os
especialistas para uma possível alteração das regras.
“Se durante a execução de um lançamento (livre ou de 7
metros), quando a ola ainda está no ar, soar o sinal sonoro, o jogo continuará
sem interrupção até se verificar a conclusão do lançamento”
Ou seja o jogo
continuará normalmente, apesar de ter soado o sinal sonoro de términus do
encontro por exemplo:
- Sé é golo, valida-se o mesmo e dá-se o tempo de jogo por terminado (primeiro tempo ou fim do jogo, incluindo prolongamentos).
- Se não é golo terminasse o primeiro tempo, o jogo ou o prolongamento
(Fonte Mundo Handball)
Hoje falamos apenas nesta duas
situações, mas existem muito mais hipóteses que iremos descrevendo nos próximos
artigos sobre o tema.
O Regras
4 comentários:
Deus queira que relativamente a questao da repetiçao do lançamento e regra seja alterada, e que se defina que o jogo deve seguir, pois se a bola esta no ar e soar o sinal sonoro, a bola nao pode ser rebentada, ou seja ela vai ter que ter um fim, fim esse que deve ser :
se entrar na baliza deve ser golo
se o guarda redes defender, a bola bater no poste ou barra e sair deve ser esse o fim do lance, e se a bola bater na barra ou poste e bater nas costas do guarda redes e entrar, o golo nao deve ser validado...porque?
Porque se queremos que seja esperado pelo final do lance nesta situaçao, entao o golo tem que ser anulado,pois o final do lance e quando a bola encontra o primeiro objeto ( poste, barra, maos dos defesas no bloco, etc )
Ha mais de 10 anos que defendo esta situaçao, tendo inclusivamente feito alguns trabalhos para o departamento de formaçao ( antigo, aquele que existia e formava ).
Fico muito orgulhoso e satisfeito se esta alteraçao a regra for feita pela IHF, porque vem defender claramente os arbitros e nao lhes vem criar mais problemas, porque problemas ja eles tem que cheguem.
Tambem aqueles que me chamavam doido, e que diziam e dizem que eu nao percebo nada de andebol, levam agora uma lambada de luva branca, porque afinal havia alguem que ja via muito mais alemdo que os entendidos, ou pseudo entendidos
Quanto a questao do jogo passivo falarei mais tarde, mas podem pedir a um diretor do CA um trabalho que fiz sobre o jogo passivo para defenderem num pais nordico, onde estavam ja algumas alteraçoes que podiam ser revolucionarias
E impossivel por um cronometro no cimo de cada baliza para contar o tempo do ataque, mas ha muitos outros mecanismos que podem ser muito importantes para um melhor julgamento do jogo passivo
O analista de regras
Não teremos qualquer problema em divulgar todos os trabahos efectuados sobre as regras de jogo, pois temos a certeza de que em Portugal existem alguns entendidos sobre a matéria.
Em relação à questão da regra do lançamento, estou de acordo com "o analista das regras".
A actual regra, teoricamente, é mais justa, mas depois é dificil de aplicar na prática sem que gere confusão e desconfiança, mesmo na bancada.
Assim, mal a bola bata no 1º objecto, ou seja defendida, acaba o tempo de jogo.
Aliás, se formos a pensar bem, as regras não encaram o tempo de jogo como uma coisa estanque. Quando há um livre de 7 metros ou um livre de 9 metros por marcar, ele é executado mesmo que já tenha soado o apito para o intervalo ou para o fim do jogo. Neste caso, também se aplicaria o mesmo tipo de raciocínio.
Em relação ao jogo passivo e à sugestão dada do cronómetro ao estilo do Basquetebol, essa é uma das situações que vem inevitavelmente com uma outra discussão: Será que é justo submeter os clubes de competições declaradamente profissionais e os clubes de competições declaradamente amadoras exactamente às mesmas exigências ditadas pelas regras?
Senão vejamos: Resta alguma duvida que um clube como o THW Kiel, que joga na Liga dos Campeões em termos sistemáticos, tem dinheiro para comprar, instalar e pôr a funcionar essa e mais aparelhagem? Será que é justo que tenha as mesmas obrigações decorrentes das regras que um clube qualquer, por exemplo, da nossa PO03? Para mim, as competições declaramente profissionais é que têm dinheiro para terem video-árbitros, dispositivos electrónicos para saber se a bola entrou dentro da baliza, cronómetros de baliza para contar o tempo de ataque, etc ... E devem evoluir para isso. No entanto, os clubes de competições amadoras não têm essa capacidade financeira.
Claro que, se pudermos melhorar a regra do jogo passivo, mesmo para competições amadoras, porreiro. Sugiro até que se imponha um mínimo de X segundos em tempo de ataque e que, só depois desses X segundos é que se possa assinalar jogo passivo. É uma sugestão, em que, regulando-se os X segundos, se combatem tempos de ataque passivos e, ao mesmo tempo, se reduz ao mínimo alguns problemas que a dupla de árbitros esteja a ter com os critérios do jogo passivo.
Parabens ao banhadas e aos comentários, finalmente discute-se andebol. assim estou a gostar cada vez mais de aqui vir.
Os meus parabens pel filtro que resolveram implementar
Viva o andebol
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