Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 32 – 2014 / 2015 – I

Esta será uma crónica intermédia, relativa à PO01 e dedicada apenas aos 3.º’s jogos do Grupo “A”, (1/2 Finais do Play OFF), que se hoje se disputaram. 

 

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

 

Grupo “A” - Play OFF – 1/2 Final

Resultados
3.º Jogo (1/2 Final)
Benfica 17 – 26 FC Porto
ABC 37 – 36 Sporting (C/ 2 Prolongamentos)

Resultado Final

FC Porto 3 – Benfica 0
Resultado Parcial

Sporting 2 – ABC 1

 

Calendário

4.º Jogo (1/2 Final)
Dia 15-04-15

ABC - Sporting (21H00) 

 

Depois dos jogos hoje realizados, já está encontrado o 1.º Finalista da Prova o FC Porto. Por seu lado o ABC, com o pavilhão Sá Leite a registar uma assistência que faz lembrar “os bons velhos tempos” , ao vencer o Sporting pela diferença mínima, num jogo onde se verificaram dois prolongamentos regulamentares, diz nos tudo ou quase tudo sobre a forma e a entrega e o verdadeiro equilíbrio com que o jogo foi disputado, com a equipa bracarense a obter os seus dois últimos golos aos 78 e 79 minutos de jogo, e ainda houve tempo para Pedro Portela falhar um contra taque que daria nova igualdade, e que levaria o jogo para os livres de 7 metros. O equilíbrio verificado foi total, o Sporting inicia o jogo de forma decidida e aos 4 minutos vence por 3-0, para sofrer nos 5 minutos seguintes um parcial de 5-0, sem qualquer intervenção do banco (o que se estranha), depois volta a entra numa toada de verdadeiro equilíbrio, onde as igualdades no marcador foram várias, e onde nenhuma equipa durante os 80 minutos que durou o encontro, conseguiu uma superioridade no marcador de mais de 2 golos, O intervalo chegou com o resultado numa igualdade a 15 golos, tendo João Paulo Pinto obtido a igualdade. No segundo tempo verifica-se novamente grande equilíbrio, e o ABC atinge nova igualdade (29-29) aos 60 minutos através de um livre de 7 metros convertido por Tomás Albuquerque, e com este resultado se vai realizar o primeiro prolongamento que termina com nova igualdade desta vez a 33 golos, com Diogo Branquinho a estabelecer a igualdade em cima dos 70 minutos de jogo. Inicia-se o segundo prolongamento e depois de várias igualdades no marcador o ABC coloca-se no comando do marcador (36-35), quando Tomás Albuquerque, falha um livre de 7 metros, e na resposta Rui Silva falha o golo, mesmo assim João Paulo Pinto ainda faz o 37-35 cercado dos 78 minutos, para Rui Silva reduzir no minutos seguinte, e o resultar terminar com a vantagem mínima para o ABC, que desta forma, leva a equipa do Sporting para o 4.º jogo do Play OFF com a emoção ao “ rubro” e a sua moral e em alto nível, para o seu próximo confronto nas competições Europeias (assim o esperamos) N0 ABC merecido destaque para Pedro Marques, a jogar, e a marcar golos (6 golos, 86%) e o ritmo da equipa, João Paulo Pinto marcador de serviço com 8 golos (57% de eficácia). Como de costume os dois principais guarda-redes das duas equipas estiveram nu nível bastante aceitável, Humberto Gomes na baliza do ABC (26% de eficácia) e Ricardo Candeias (28% de eficácia). No Sporting, Pedro Portela (7 golos, 54% de eficácia), Pedro Solha com 6 golos (67% de eficácia) com exatamente os mesmos dados esteve o jovem Rui Silva. Destaca-se desta vez a eficácia de Fábio Magalhães (4 golos e 80% de eficácia). 

 

Benfica 17 – 26 FC Porto

 

Num pavilhão da Luz, que embora tivesse mais publico que o habitual, estava longe do que se poderia esperar, num jogo de “capital” importância, para a equipa da casa. O FC Porto, fez um jogo sempre de qualidade superior, sobre um Benfica que se apresentou sem dois dos seus principais elementos José Costa e Asier Marcos, mas estas ausências, não podem servir de desculpa a uma equipa, que a partir de determinado momento do jogo deu a sensação a quem estava a ver, que se “tinha entregado”, tal era a forma completamente anímica e ausente com que estava encarar o jogo, dando a sensação de estar ou não estar em acampo era igual para os seus atletas, que nunca chegaram a forma uma equipa, sendo completamente vazia de ideia tanto a defender como a atacar, onde nunca entrou soluções para ultrapassar o forte bloco central da equipa portista. Apesar de tudo isto a equipa encarnada então alguns dos seus elementos tiveram discernimento e força ainda mantiveram algum equilíbrio, pelo menos em remos de resultado, até cera dos 20 minutos de jogo quando perdiam apenas por 2 golos de diferença (10-8), sobretudo devido á grande atuação do guarda-redes Hugo Figueira (34% de eficácia), e do jovem Paulo Moreno (2 golos, 67% de eficácia), que na nossa opinião foi o único dos jogadores de campo que nunca se entregou. Cláudio Pedroso, encontra-se uma “sombra” do jogador que é, e o Javier Borragan (3 golos, 38%, de eficácia) só não chega, nem com Eleddy Semedo (2 golos, 33% de eficácia) que se encontra uma “ sombra” de si mesmo, seriamos injusto se não referíssemos o trabalho extremamente positivo do jovem Miguel Espinha nos minutos finais na baliza do Benfica. O FC Porto, a defender com um bloco quase inultrapassável, e com um taque planeado com qualidade, e com contra ataques sempre a propósito aproveitando e bem as variadíssimas falhas técnicas do seu adversário, venceu por um resultado, com um diferencial inesperado mas justo face ao que passou em campo, chegando a ter uma vantagem de 11 golos cerca dos 55 minutos, quando vencia por 25-14. Com dois guarda-redes em pleno Alfredo Quintana (57% de eficácia) e Hugo Laurentino nos poucos minutos que esteve em campo ainda atingiu os 50% de eficácia), com um ponto que se começa a afirmar, de nome Hugo Santos (2 golos, 67% de eficácia), e com um Gilberto Duarte (6 golos, 67% de eficácia) que como sabemos é um caso ´serio na Andebol Nacional em pleno. Este jogo permitiu ao seu técnico, fazer uma completa gestão do plantel, com continuas substituições de forma que nunca abradassem ou o seu rendimento em campo fosse inferior. Deve-se fazer igualmente justiça ao técnico encarnado, que aproveitou o jogo a partir de determinado momento para colocar em campo e rodando bastante a sua juventude. O Jogo foi dirigido pela dupla EHF de Leiria constituída por Daniel Martins e Roberto Martins, que apesar de terem a tarefa muito simplificada pelo comportamento dos atletas, e apesar das falhas que registamos em especial na conduta para com o adversário, e no jogo Passivo, que foram poucas, consideramos o seu trabalho positivo e sem qualquer influência no resultado o que se deve registar. 

 

O Banhadas Andebol