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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Euro 2024 Feminino – Fase Final – XXIV

 
Euro 2024 Feminino

FASE FINAL

Portugal PERDE COM A FRANÇA

 

Portugal terminou a sua participação no Europeu, ao perder o seu terceiro encontro da Fase Preliminar, diante a poderosa França, por um resultado completamente claro. Depois de a Espanha ter tido o mesmo caminho ao perder diante a Polónia, no encontro realizado antes do Jogo de Portugal, e assim será o regresso da Seleção Nacional, neste novo formato da prova. Onde apenas existe Main Round, a ser disputada em dois Grupos de 6 equipas cada, constituídos pelos classificados nos dois primeiros lugares de cada Grupo.


Relembramos a constituição do Grupo C que será disputado em Basileia, com as seguintes equipas - França, Espanha, Polónia.

 

Resultados e Calendário – Fase Preliminar

Dia 28-11-24

Espanha 33 – 24 Portugal

Dia 30-11-24

Polónia 22 – 21 Portugal

Dia 02-13-24

Portugal 16 – 28 França 

 

Portugal 16 – 28 França 

 

Novo jogo disputado em Basileia num pavilhão, que se apresentou bem composto, e que foi de sentido único, com Portugal a defender mal, a ser completamente precipitado no ataque e a cometer um número bastante excessivo de falhas técnicas, que normalmente deram contra-ataque e golo, tendo grande dificuldade em jogar para os seus pivôs, e com a pontas onde praticamente nunca entrou, e teve ainda pela frente uma guarda-redes Floriana André (50% de eficácia), que complementou a Laura Glauser (46% de eficácia), contanto ainda com 4 livres de 7 metros não concretizados, e alguns dos seus ataques foram na nossa opinião “agressões às guarda-redes”, o jogo foi de tal ordem que apesar de termos marcado o 1.º golo do encontro, sofremos um parcial de 9-1 entre os 4 minutos e aos 13 minutos, quando o marcador regista (10-2), aqui constatou-se que o destino da seleção estava traçado, com Jéssica Ferreira (21% de eficácia) e posteriormente Isabel Góis (33% de eficácia), pouco poderiam fazer diante o ataque francês, apesar da Constança Sequeira (4 golos, 67% de eficácia), tentar coordenar as ações atacantes, mas a forma como se abordava os passes para os 6 metros era inevitável perdermos muitas bolas, poderemos ainda referir Joana Resende (3 golos, mas apenas 33% de eficácia), Portugal chega aos intervalo a perder por 16-8, com a equipa francesa, a terminar o jogo, com 13 jogadoras, a concretizar golos, o que diz bem Toublanc (5 golos, 71% de eficácia), e uma das mais “mortíferas” no contra-ataque e Sara Boukit (5 golos, 83% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), no segundo tempo uma referência para Isabel Góis, já referida a sua eficácia, e postura na equipa e para algumas jogadoras que foram na nossa opinião uma desilusão, e de quem esperávamos mais como Luciana Rebelo, que acabou por ser pouco utilizada, o resultado no segundo tempo, foi-se dilatando com a França a chegar com alguma facilidade aos 10 golos de vantagem aos 38 minutos, conseguido por diversas ocasiões ter 13 golos de vantagem, num jogo para recordar pois revela o muito que ainda se têm de trabalhar, quer na formação do andebol feminino, quer nas condições que se proporcionam ás atletas, temos muito que apreender, dirigiu este encontro a dupla feminina da Ucrânia, Marina Duplii / Olena Pobedrina, que num jogo fácil de arbitrar, cometerem muito poucos erros, terminando com uma arbitragem positiva.  

Todos os jogos de Portugal foram transmitidos através da RTP 2, com a RTP Play, a acompanhar a prova, até ao fim da mesma.

 

O Noticias

9 comentários:

Anónimo disse...

Muito fraco, se a França não tivesse abrandado levávamos 20. Toda a gente festejou o apuramento como se fosse uma grande coisa e ninguém disse que só nos apuramos porque o europeu passou de 16 para 24 equipas. A seleção joga cada vez pior e este europeu prova mesmo isso. O prof está desactualizado, teve sorte com o alargamento mas o andebol que joga já não se usa. Portugal andou para trás em termos de exibições nos últimos anos, mas este alargamento engana e permite a FAP e ao prof dizerem que o andebol feminino está melhor. Pensem nos jogos dos últimos 2 anos e vejam…

Anónimo disse...

Boas!
Após a mais que esperada eliminação, há que fazer um ponto da situação desta honrosa participação e tirar dividendos.
Não tenho nada a apontar às jogadoras nem ao próprio treinador mas tenho sim muitas coisas a apontar à FPA.
As atletas convocadas são sem dúvida as que são atualmente as melhores, no entanto, porque levar 17 e não 18? Parece-me que a Rita Campos merecia ir, e contra a Polónia devido ao seu físico podia ter sido importante "no combate corpo a corpo". A Sofia Ferreira é outro elemento que tem muito potencial mas se não jogar no clube não faz sentido ir, de resto que tenha ficado de fora só a Maria Duarte e talvez a Luana mas nas pontas é indeferente, e claro a Mika mas que está lesionada.
Não esquecer que este apuramento dá-se devido ao alargamento de equipas no campeonato da europa, e não esquecer que continuamos a ser as melhores das piores, ou seja as melhores das últimas 10 seleçoes europeias. A influência das jogadoras "estrangeiras" foi por demais evidente, claramente eram as melhores preparadas!
Obrigado Bebiana, mas acho que deves fechar um ciclo, não que não mereças o teu lugar na seleção mas por força da idade deves como capitã dar espaço às mais novas.
Existiu, na minha opinião, muita falta de preparação para a participação ser melhor e sonharmos com outros resultados, falta de condições, falta de tempo de treino. Fala-se que há falta de dinheiro e que por isso foi o possível... Mas sinceramente, choca-me, choca-me muito que nos jogos tenham estado Vera Lopes, Juliana Sousa, Miguel Laranjeiro e a sua filha! Quem pagou viagem, estadia, alimentação destes 4 elementos? Eram essenciais para o desempenho da nossa seleção!?!?!? Não era preferivel esse dinheiro gasto na sua presença ser canalizado para dar condições às atletas??? Outro ponto importante e que pode levantar muita discórdia é quais as funções da Sheila? e outros elementos do Staff? Que foram lá fazer? Não podia haver um acumular de funções de alguns elementos? Por exemplo, o Serafim Borges, que não foi lá fazer nada pois nem as suas funções cumpre... No jogo com a Polónia as 2 substituições irregular não são culpa dele? Se não, está lá a fazer o quê? A ver o jogo em posição previligiada?
O estilo de jogo tem que mudar, as nossas pontas NÃO JOGAM! As ponta esquerda em 3 jogos têm 1 golo! A Mariana Costa nem me lembro de a ver rematar...! E na ponta direita só houve mais envolvência pq a Neide é mais expedita, pq na verdade só joga a 1ª linha e a pivot! Isso tem que mudar!
Maria Unjanque onde andas tu? Desapareceu completamente, acho que podemos tirar partido se metermos a jogar mais tempo à direita! dá-nos um poder de fogo muito diferente!
Mais havia a dizer, mas dar os parabéns aos envolvidos (jogadoras e selecionador, pois os restantes não merecem).
Por fim, o presidente que pense bem no que anda a fazer, os árbitros têm valores em atraso desde Abril/2024 e não recebem um único cêntimo desde outubro! As equipas pagaram a sua quota parte, porque os árbitros não recebem!? Há árbitros que já não têm dinheiro para meter combustível para ir arbitrar. Talvez neste momento se deva equacionar alguns torneios da treta em que as seleções jovens participam...

Anónimo disse...

Somos de facto os melhores dos piores. Mais alguém tem a ilusão de que estamos no caminho certo? Não quero falar das atletas ou dos "treinadores", mas algo de mais grave se passa. Falando da situação do Serafim e da Sheila, bem observado diga-se de passagem, onde está a estrutura da seleção? Onde está o profissionalismo que se exige para uma competição destas? Não há, e é ao fim ao cabo, o espelho do andebol feminino português: amador. E podemos exigir mais do amador? Claro que não. Podemos e devemos aprender (mais uma vez) com o que se passou e tentar corrigir... Tentar... Mas para isso, pode ser preciso uma reestruturação. É preciso é a FAP querer. A FAP e todos os envolvidos. Quanto á presença dos elementos na bancada, acho que fica bem a representação portuguesa. Independentemente de quem pagou. Em relação aos árbitros, epa vejam onde anda o dinheiro, porque há clubes que pagam 100€ por jogo.

Anónimo disse...


Incrível!!!
As nossas 2ªs linhas, todas, em 3 jogos marcaram 9 golos!!!!!!!
PE (Monteiro/Mariana) 2
Pivot (Sabino/Nádia) 3
PD (Neide/Patricia) 4

Anónimo disse...

JAS,
Que foi fazer a Matilde a Basileia? Não lhe poderia ter sido dado 1m de jogo que fosse???
Já que fazer favores é o teu forte!!!😉
E a Luciana?🫣

Anónimo disse...

Não faz sentido nenhum ter a Sheila, a Juliana e a Vera quando a seleção masculina vai apenas com o Miguel. Para separar equipamentos e preencher fichas de jogo e ir a reuniões técnicas chega. A filha do Laranjeiro pagou obviamente as suas despesas. Se tivesse sido a federação até destituição podia dar.

Anónimo disse...

José Antonio Silva diz à FAP em 1º balanço:
Pode parecer estranho, mas o balanço é positivo!
Convido os meus amigos a ir consultar o relatório estatístico das equipas até ao momento, finalizada que está a primeira fase, na página da EHF e podem constatar o quão positivo foi!!!!
Tem vergonha e vai embora!

Anónimo disse...

Parabéns às atletas que deram tudo e merecem o nosso reconhecimento. Parabéns à equipa técnica que perdeu copiosamente frente à França mas era previsível. Bater-se como se bateram frente à Polônia e à Espanha é novo, pois frente a estas seleções era normal perder por 10 ou 15. Podemos gostar, ou não mas isto significa trabalho da equipa técnica e empenho das atletas.
É verdade que só participamos porque alargou para 24 equipas, mas não foi assim com o masculino? Exatamente igual, só entramos na fase final porque alargou.
Para quem queria mais desta seleção é preciso olhar para o histórico para perceber onde é que já estivemos e onde queremos chegar. Esta é a 2ª participação ao fim de 16 anos e penso que isso diz tudo. Acredito que vai acontecer o mesmo que está a acontecer com o masculino: crescer para os 12 primeiros.
O presidente da FAP dever como deve aos árbitros há 8 meses e ir passear-se com a família para o euro é uma vergonha, que ele pelos vistos não tem. Quanto custou a participação do presidente, família, direção da fap neste europeu? Não deviam aplicar o dinheiro a pagar a quem devem? Deviam, mas para isso é preciso que tivessem vergonha coisa que pelos vistos o Sr. presidente não tem.

Anónimo disse...

Queria deixar aqui uma pergunta ao Ilustre Presidente da FAP: se não lhe pagassem há 8 meses o que é que o Senhor faria? A resposta lógica seria: demitia-me e deixava a arbitragem.
Seria uma boa resposta mas com uma condicionante: estou no andebol há mais anos que o Sr. Presidente e não são os parcos trocos que recebo que me motivam, é mesmo o amor à modalidade.
Ao contrário, se eu estivesse no lugar do Senhor Presidente e sentisse que não tinha pulso para comandar o barco, se eu sentisse que estava a prejudicar muita gente e o andebol, se eu sentisse que as minhas viagens estavam a ser patrocinadas pelos árbitros, pedia a demissão. Não é grave pedir a demissão, grave é ser o motivo do problema e não sair da frente para que possam vir outros fazer o que o Senhor não consegue.
Vem aí o mundial de seniores, já agora, autorizo-o a ir passear com a família com o dinheiro que me deve a mim e aos meus colegas. Perdido por 100, perdido por mil!