Campeonato do Mundo Qatar – 2015 – IX

Portugal na continuação da sua longa e difícil e penosa caminhada na tentativa de apuramento para o Play Off relativo aos apuramentos Europeus, para o Mundial de 2015 no Qatar.

 

PORTUGAL PERDE NA BÓSNIA 

 

Continuamos a pensar que existem demasiadas manifestações sociais onde participam atletas da seleção, o que como todos sabemos são cansativas e muitas das vezes retiram capacidade de concentração. Pois após a derrota sofrida perante a Letónia, continuou-se com as mesmas.

 

Recordar somente de que apenas o vencedor de cada Grupo passará para a Qualificação 2 (Play Off) a que juntará por decisão igualmente da EHF a equipa Alemã.  

Hoje defrontamos a favorita Bósnia num pavilhão cuja lotação provavelmente não excede o da Nazaré (cerca de 1000 lugares), e que se encontrava literalmente esgotado de um público vibrante (e porque não dizê-lo fanático) que sempre puxou pela sua equipa. A equipa portuguesa desfalcada á última da hora de Dario Andrade, apenas deslocou 17 atletas, ficando de fora dos 16 inscritos para o jogo Jorge Silva que tinha substituído o lesionado Wilson Davyes. Dizer que Portugal efetuou uma partida completamente diferente do que fez na 1.ª Jornada, não esteve apática, não demonstrou excesso de respeito e não teve medo do ambiente, procurando jogar o jogo da forma mais lhe convinha e com um Hugo Figueira na baliza em bom plano, aos 5 minutos vencia por 4-1 o que é demonstrativo da sua forma de encarar o jogo, mas uma forte reação dos bósnios com outras ajudas, conseguiram equilibrar o encontro e essa foi a dominante até aos 30 minutos, chegando o intervalo com Portugal na frente do marcador pela diferença mínima 14-13, apesar das várias vezes em que esteve em inferioridade numérica. Nos segundos 30 minutos, a equipa portuguesa, que chegou a comandar o marcador com uma vantagem de três (3) golos cerca do minuto 40 (20-17), apesar da reação da equipa Bósnia, de o treinador adversário passar o tempo a pedir mais apoio ao publico o marcador manteve-se equilibrado e á Passagem do minuto 50 Portugal vencia por 26-24, mas partir do minuto 52 quando nos é marcado um livre de 7 metros e o marcador fica por um golos apenas, mas ainda a nosso favor (26-25), aconteceu o que e temia, mas nos 8 minutos finais sofremos um parcial de 6-3 e acabamos vencidos mas não convencidos. Portugal acaba o jogo praticamente em inferioridade numérica com uma exclusão a Tiago Rocha, sofrendo três (3) exclusões nos últimos dez (10) minutos de jogo, ou seja na sua fase crucial. Uma palavra para Cláudio Pedroso (5 golos) e o melhor marcador da equipa Portuguesa e outra para o transformado Fábio Magalhães (4 golos), que nos surgiu em jogo parecendo um novo jogador. Tal como a letónia esta Bósnia está perfeitamente ao nosso alcance. O Jogo foi dirigido pela dupla Finlandesa constituída por, Jan Erik Leandersson e Mikael Lindroos que estiveram muito longe do que pode e deve produzir uma dupla internacional, í“provavelmente teria sido preferivel o encontro ter sido dirigido por uma dupla Bósnia” O Critério da Sanção Progressiva só existiu para um lado, deu a sensação de estávamos numa batalha “campal” Portugal sofre 8 exclusões contra 4 do adversário, as Faltas de atacante foram aplicadas sem critério, e as faltas sobre a linha dos 6 metros eram aplicadas ao jeito do momento. Esta é uma das mas fortes criticas sobre arbitragem que fizemos até hoje, mas foi o sentimento que sentimos durante o encontro e que não podemos deixar de transmitir aos nossos leitores.

 

Apenas uma interrogação se nos coloca de que servem termos tantos portugueses colocados em lugares chave na EHF, para depois termos arbitragens com esta (não)qualidade?

 

Resultados de Portugal

1.ª Jornada
Portugal 26 – 29 Letónia
2.ª Jornada
Bósnia Herzegovina 31 – 29 Portugal

Calendário de Portugal

3.ª Jornada
Dia 02-01-14
Estónia – Portugal
4.ª Jornada
Dia 04/05-01-14
Portugal – Estónia
5.ª Jornada
Dia 08-01-14
Letónia – Portugal (19H05)
6.º Jornada
Dia 11/12-01-14
Portugal – Bósnia Herzegovina

Sem deslumbramentos e excessos de confiança, Portugal ficou num Grupo que lhe permitia, ter serias esperanças no apuramento, agora, mais uma vez, ficamos dependentes de terceiros.

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