RIO 2016 NO MASCULINO
DINAMARCA - MEDALHA DE
OURO OLÍMPICA
(SUCEDE À FRANÇA)
França 26 – 28 Dinamarca
Mais uma vez a final disputada
entre o detentor da medalha Olímpica a França que se apresenta como grande
favorita, jogando a sua terceira final Olímpica consecutiva, após ter vencido
nas 1/2 Final pela diferença mínima a Alemanha (Actual Campeã da Europa), com
um golo marcado nos últimos 10 segundos do tempo regulamentar por Daniel
Narcisse, frente á Dinamarca que pela primeira vez está presente numa final
Olímpica, após ter disputado uma única vez um jogo para as medalhas neste caso
(medalha de bronze), em 1984 em Lo Angeles, diante a Roménia, tendo sido
derrotada por 23-19, chegando a esta final após vencer a Polónia (29-28), em
prolongamento, com a curiosidade de ambos os finalistas terem vencido pela
diferença mínima, e exatamente pela mesmo resultado, proporcionando
jornadas de excelente propaganda para a modalidade, pena
foi a forma como estes jogos foram transmitidos em Portugal. Assim
tivemos uma Final inédita. O encontro encerrava ainda a curiosidade de se saber
se continuava ou não a onda de vitórias da França, pois na 1.ª Fase as duas
equipas que estavam no mesmo grupo “A”, a França venceu por 33-30. Só que desta
vez foi precisamente o contrário e venceu a Dinamarca na sai primeira final Olímpica,
derrotando a França e impedindo esta de chegar ao ambicionado “tri” Olímpico.
Jogo disputado por duas excelentes equipas e que foi de grande equilíbrio,
basta dizer que aos 28 minutos de jogo se registava uma igualdade a 14 golos,
para uma das grande figuras do jogo M. Hansen (8 golos)
juntamente com o ponta Svan (4 golos)
marcarem e colocarem a Dinamarca a chegar ao intervalo a vencer por 16-14. No
segundo tempo o equilíbrio manteve-se embora a Dinamarca tenha comandado sempre
o marcador chegando aos 5 golos de diferença quando estavam decorridos cerca de
48 minutos (25-20), com os franceses onde D. Narcise (4 golos),
e o mítico N. Karabatic (5 golos(, sem esquecermos Guigoi (6
golos) tudo fizeram para minimizar os estragos, mas encontraram pela frente um Jacobsen Landim na baliza dinamarquesa em dia
sim, apesar de apenas ter (23% de eficácia contra os 38% de
Omeyer, que numa tentativa de dar a volta ao resultado foi substituído por
Vicente Gerard, O encontro foi
dirigido pela dupla de Espanha, Oscar Raluy / Angel Sabroso, a quem já
assistimos a actuações mais positivas, pois em termos disciplinares não
mantiveram um critério de equidade para com as equipas.
Resultados
1/2 Final
Polónia 28 – 29 Dinamarca (C/Prolongamento)
França 29 – 28 Alemanha
3.º / 4.º Lugar
Polónia 25 – 31 Alemanha
A Alemanha (actual Campeã da
Europa) ao vencer a Polónia, obtém a medalha de bronze.
Final
França 26 – 28 Dinamarca
Arbitragem Portuguesa – Dupla
Portuguesa não foi indicada para qualquer jogo, nem como suplente, nas
1/2 Final, terminando a sua presença nestes Jogos Olímpicos, onde
estiveram segundo as palavras do CA pela via da utilização da “Diplomacia
Desportiva”, nós diremos pela “Diplomacia da Frustração”, pois ao
verificarmos as nomeações realizadas nestes jogos verificamos e conformamos em
texto anterior que a dupla portuguesa (infelizmente),
foi das duplas com menos jogos dirigidos (3), apenas dirigiu menos a dupla do
Irão (2), se compararmos com os 10 jogos da dupla Eslovénia, ou com os 7 da
dupla Francesa e das duplas de Espanha e da República Checa por exemplo ou
ainda os mesmos 7 da dupla da Islândia, não temos qualquer dúvida em afirmar que
não existiu qualquer diplomacia, ou então os jogos da dupla portuguesa não
foram suficientemente boas para os responsáveis da IHF.É Pena.
Classificação Final – 1.º Dinamarca, 2.º
França, 3.º Alemanha e 4.º Polónia
Melhor Jogador – Mikkel Hansen
(Dinamarca)
Melhor Marcador – Karol Bielecki (Polónia)
- 55 golos
Melhor Equipa
PE – Uwe Gensheimer (Alemanha)
PV – Cedric Sorhaindou (França)
PD – Lasse Svan (Dinamarca)
LE – Mikkel Hansen (Dinamarca)
C – Nikola Karabatic (França)
LD – Valentin Porte (França)
GR – Niklas Landin Jacobsen (Dinamarca)
O Analista
6 comentários:
Mais uma vergonha para a arbitragem, não para os árbitros para o próprio CA
O Banhadas a perder qualidade e total isenção.
Ter pela primeira vez na história uma dupla de árbitros nos jogos é "frustração" para o CA?
Os árbitros terem dirigido 3 jogos dos JO é "frustração"?
Quando se soube que Portugal iria ter uma dupla nos JO o Banhadas foi o primeiro a criticar a eventual ida dos membros do CA aos JO e agora queria que eles lá tivessem ido para fazer mais "diplomacia desportiva" a favor dos árbitros?
Frustrado é quem escreve estas crónicas no Banhadas (Henrique Silva), pois enquanto esteve na FAP nada conseguiu para os árbitros.
Karabatic melhor central ahahahah
Em termos de arbitragem, Raluy e Sabroso só estiveram de corpo presente, ou então eram os fans nº 1 da França, tal o nº de situações em que houve duplo critério em favor da França.
Será que os nossos não fariam melhor que aquilo? Penso que sim.
Ao anónimo das 09:34, parece que anda a ler mal, pois além de todos saberem quem escreve o comentário, não sabe ler texto, não sendo defensor algumas vezes do que aqui é escrito, quem escreveu texto tem toda a razão, la que queiram chamar nomes a alguém isso é um problema vosso, agora deturpar o que está escrito, ou não sabe ler ou têm uma licenciatura por créditos.
Um dos velhos
Já agora a dupla como diz e bem o banhadas é provavelmente a menos culpada.
Eu não sei ( juro mesmo)quais os critérios que presidiram à indicação da Dupla Portuguesa ( madeirense para alguns porque se fosse de Leiria ou Braga já estava bem), mas fossem eles o que fossem, o fato de se lembrarem deste cantinho que não governa nem se deixa governar, qualquer decisão que não passe pelo nosso quintal já não presta.
Mas para que não reste duvida, EU SEI, QUE FALAR NO NOME DE ANTÓNIO MARREIROS na IHF (desde Luxemburgo ) é hipótese afastada de certeza. O resto são PINERS como diria o MONAS DA FALAGUEIRA
BAY
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