O Profissionalismo e a SE

Acabamos de ler , parte das declarações do SE, sobre as Ligas e O profissionalismo, que passamos a transcrever as partes significativas:

…“Gostaria que até final do meu mandato ficasse bem claro o que é profissional e o que não é profissional. Hoje existem as ligas de futebol, a I e a II, e a liga de andebol. A liga de basquetebol acabou, a liga de andebol ainda existe de uma forma muito instável “…

…“Só o futebol gera meio financeiros, mercado de treinadores e de jogadores que capacita ser classificado como uma competição profissional. As respectivas federações podem avaliar melhor do que eu, mas o que sinto é que não há mercado para as modalidades. Temos de chamar as coisas pelos nomes e não embarcar em coisas que nos levam para um mau caminho”…

Lamentamos o teor de tais declarações, pois se não existem neste momento , como diz condições e se a Liga de Andebol é instável , nós perguntamos :

• O Que fez , para não existir essa instabilidade ???


• Porque não existiu Portaria de extensão das condições da Segurança Social , existentes para o Futebol e para o basquetebol , para o Andebol ???


• Porque ainda não foi discutido no Conselho Nacional do Desporto, o profissionalismo ???


• Porque não foram ainda estabelecidos os novos parâmetros para as competições profissionais ???


• Porque só no fim da sua Legislatura, tem estas afirmações ???


• Porque só neste momento que as Federações estão a adequar os seus Estatutos e Regulamentos ao Novo regime Jurídico das Federações Desportivas, faz este tipo de afirmações ???


• O que foi feito para os Clubes que fazem parte das Ligas, serem ressarcidos das verbas que pagam aos seus atletas ( Inclusive Segurança Social , como entidade Patronal ), quando os atletas estão ao serviço das Selecções Nacionais , meses ???
  

Não basta , fazer afirmações deste tipo, é necessário como Governante, dizer o que fez, e o que não fez , dizer quais foram os entraves colocados durante anos ao desenvolvimento das Ligas pelas Federações, que não querem perder o monopólio da sua gestão e até querem gerir os direitos desportivos e de imagem dos Clubes.

Somos adeptos da existência de dirigentes capazes, não só nos Clubes como nas Federações e nas Ligas, que promovam e desenvolvam as modalidade com sustentabilidade económica, e não em aventureiros. Mas somos frontalmente contra o falso amadorismo.

O Jurídico