Agora
que a EHF, já efetuou as primeiras nomeações para a a Liga dos Campeões
Masculina (Portugal não foi comtemplado, esperamos que o
seja em fases mais adiantada da prova), iremos mais uma vez abordar
um tema que é polémico e sempre o será, mas é um tema que vale a pena avaliar,
pois continuam a existir perspetivas demasiado animadoras, para a realidade
factual, agora que temos uma dupla EHF (Feminina).
E
para evitar comentários do seguinte teor:
“A
este texto do Banhadas chama-se escrever para não estar parado, porque de
análise isto é zero! Fraquinho, fraquinho, fraquinho! Não tem em linha de conta
o contexto do andebol Português a nível internacional, a idade das nossas
duplas, bem como o espaço a que cada país “tem direito”!
Muitas vezes se escreve aqui que para o torneio internacional A ou B,
estranhamente não foi nenhuma dupla nacional. Agora, neste rascunho (isto para
ser simpático!) sem qualquer profundidade que o Banhadas publicou, lá se vai
dizendo, com má-fé, que duas duplas contam as outras…pois…, enfim…, quer-se
dizer… não prestam!”
Esclarece-se que o texto não pretende
afetar ou fazer juízos de valor das outras duplas, apenas questiona, a sua
presença e a avaliação que a EHF faz das mesmas. Porque sempre que fizermos
criticas às suas atuações, também não teremos quaisquer dúvidas em efetuá-las.
Sendo apenas um simples alerta, para quem
normalmente costuma “embandeirar em arco”, com uma simples nomeação. Mas com
estes dados poder-se-ão tirar as mais diversas ilações e conclusões.
Portugal
possui com o emblema da EHF 5 duplas a saber (Eurico Nicolau / Ivan Caçador,
Duarte Santos / Ricardo Vieira, Daniel Martins / Roberto Martins, César
Carvalho / Daniel Freitas e Marta Sá / Vânia Sá), no
entanto destas 5 apenas as duas primeiras são igualmente duplas IHF.
Portugal
possui ainda 4 delegados na EHF, Rui Coelho, António Goulão, João Costa e
Manuel da Conceição, no entanto apenas
os 2 primeiros são nomeados para os grandes eventos e para eventos da IHF,
mas vaidade é assoladora.
Continua
a existir no nosso meio a convicção de que as nossas duplas são bastante
interventivas, e que a EHF, tem em conta o seu valor intrínseco, bem como a sua
qualidade, mas época após época tendo 2, 3, 4 ou 5 duplas, 3, 4 ou 5 delegados,
que na nossa opinião, neste momento e avaliando apenas as nomeações para as
duas principiais provas Europeias de Clubes, que são na realidade o “barómetro das nomeações”
(Liga dos Campeões – Masculina e Feminina), pois
todo o resto na maioria das vezes é uma mera paisagem no meio de um deserto de
muitas vaidades mais ou menos dissimuladas.
Poderemos
concluir que em termos de arbitragem, e certamente, sem grande margem de erro,
de que Portugal (independentemente das classificações que lhes são atribuídas pelo
Conselho de Arbitragem em Portugal), na realidade apenas possui duas
duplas Internacionais com valor para a IHF e para a EHF, são o Eurico Nicolau /
Ivan Caçador e o Duarte Santos / Ricardo Vieira, e a justificação é muito
simples:
Eurico
Nicolau / Ivan Caçador – E na época que terminou, apenas atuaram na Liga
dos Campeões (2 jogos Masculinos e 1 jogo nos Femininos), poderemos dizer muito
aquém do razoável.
Duarte
Santos / Ricardo Vieira – Apesar de maior diversidade nas suas
intervenções, com especial incidência nas provas masculinas, foram mesmo assim
juntamente com o EN / IC os únicos que atuaram na Liga dos Campeões (2 jogos em
Masculinos, e 1 jogo nos Femininos).
Agora
veremos a intervenção dos Delegados na Liga dos Campeões, e a conclusão a que
chegamos é de que apenas 2 tiveram intervenção, e são os 2 que fazem parte da
estrutura orgânica da própria EHF. Todos os outros delegados tiveram
intervenções unicamente ao nível das outras provas do calendário Europeu, o que
em nossa opinião, significa muito pouco. Provas houve que se iniciaram
e terminaram sem registar a presença de qualquer delegado português (Winners
CUP Feminina por exemplo), o que se lamenta.
António
Goulão
– Teve intervenção tanto nos masculinos, onde esteve presente em 6 jogos, sendo
que 2 deles dizem respeito á Final Four Masculina, tendo estado ainda presente
num 1 jogo nos Femininos ainda na Fase de Grupos.
Rui
Coelho
– esteve presente em 3 jogos dos Masculinos, sendo um deles nos 1/4 Final,
regista-se ainda a curiosidade de ter uma presença na EHF CUP Masculina.
Esta analise
conforme se afirmou apenas teve em linha de conta as provas Europeias de Clubes,
que são na realidade o verdadeiro “barómetro” da modalidade.
O
Formador
9 comentários:
Apenas para alimentar o barómetro: a dupla Caçador/Nicolau esteve no CAN2104 na Argélia, que é como o Europeu, com apuramento directo para os JO, e depois andaram praí 1 mês na liga do Qatar, ambas nomeações IHF; parece-me algo digno de distinção
A este texto do Banhadas chama-se escrever para não estar parado, porque de análise isto é zero! Fraquinho, fraquinho, fraquinho! Não tem em linha de conta o contexto do andebol Português a nível internacional, a idade das nossas duplas, bem como o espaço a que cada país “tem direito”!
Nem sabem do que fala para isto mais valia estar calado!!
Nem o trabalho de casa sabem fazer ou não tem acesso!!
texto que apesar do comentário do anonimo das 19:59, traduz a realidade da arbitragem portuguesa, e que não mudará tão depressa. Já quanto á qualidade dos delegados nem vale a pena falra, pois existe um que nem sabe falar quanto mais ser delegado, mas emproado é ele, mas falta-lhe muita coisa.
AA
Este texto vale 0!
Se a dupla classificada em 10º lugar faz 3 Champions, imaginem se a dupla classificada em 1º, 3º, 4º, 5º lugar fossem vistos lá fora. Tiravam lugar a duplas de países de top mundial.
Então, se a dupla classificada em 2º lugar teve tantos jogos como a classificada em 10º, alguma coisa está mal. Ou não prestam ou são levados ao colo, interna e externamente.
Dá que pensar!!!
Em Portugal infelizmente só temos uma dupla de jeito, que é a de Leiria e se não está mais cotada a nível internacional deve-o ao Goulão, que simplesmente os ignora (a eles e a todos os outros)!
Acho fantástico aqui os elogios ao Goulão e ao Coelho, propagados expoentes máximos a nível internacional, mas quer um, quer outro, nada fazem pelo andebol nacional. Para quem tem duvidas, pergunte ao F C Porto e ao Benfica o quanto NAO têm contado com o apoio do Coelho, porque diz ele "não quero estragar o meu prestigio com pedidos". Em relação ao Goulão perguntem ao arbitro mais internacional, ou aos mais jovens qual o apoio que receberam dele e vão ficar espantados. Os árbitros internacionais pensam que o Goulão não sabe que temos árbitros internacionais. Mas se quiserem vir aqui a Aveiro fazer um balanço do trabalho do Goulão na região vão levar uma folha em branco porque não há nada para escrever! É um zero, ou melhor é o pavão zero como lhe chama-mos aqui.
Este texto é O Banhadas Silva no seu melhor.
parece que temos ciumes no ar , mas não faz mal os fogos também se apagam
Anónimo Anónimo disse...
"Em Portugal infelizmente só temos uma dupla de jeito, que é a de Leiria e se não está mais cotada a nível internacional deve-o ao Goulão"
Se não eztá melhor deve-se ao seu fraco valor. Essa dupla é estilo, mais um duo de pavões a fazer lembrar Goulão/Macau.
A única de valor em Portugal neste momento e de classe mundial é a da Madeira.
Mas será que o Goulao é pai dos arbitros, defensor dos malandros e é sua função andar com eles ao colo??? até a bem pouco tempo o Goulao não ia ser nada lá fora e agora já tem culpa por temos em Portugal amostras de árbitros e homens!!!!!!
Tenham juizo e lutem por aquilo que querem, não estejam sempre a espera que os outros trabalhem para vocês.
e para esclarecer alguns leitores, aqui em Aveiro nós não o chamamos de Pavão mas sim de Sr. Goulão.
Arbitro Estagiario de Aveiro
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