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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

sábado, 12 de agosto de 2017

VII Mundial Juvenil Masculino (Sub-19) – 2017 – XII

MUNDIAL DE SUB-19 MASCULINO
2017 – GEÓRGIA
(Fase Preliminar)

Estamos a participar no VII Campeonato Mundial do Escalão que se disputa, com 24 equipas em Tibilisi na Geórgia desde 8 de Agosto e irá terminar a 20 de Agosto de 2017.

Até ao momento, já disputamos 3 jornadas, e quando esta crónica for publicada, estaremos muito provavelmente a disputar a 4.ª jornada. Mas o infortúnio já bateu à porta da Selecção com a grave lesão sofrida pelo jovem André Gomes, quando estavam decorridos apenas 3 minutos e 24 segundos do jogo na 2.ª jornada frente à Argentina. Posteriormente já publico que a lesão envolveu uma fractura parcial numa das pernas, e que a paragem competitiva vai ser longa, apesar de já ter sido operado, acompanhado e bem pelo médico da Selecção Nacional Dr. Augusto Roxo, a quem desde já endereçamos os nossos parabéns pela sua dedicação e alto profissionalismo, englobando nestes nossas palavras o fisioterapeuta Marco Mendes, numa organização, onde conforme se viu, na transmissão nem sequer uma maca para transportar o atleta existia. Ao André Gomes deixamos aqui os nossos sinceros desejos de uma rápida recuperação. Até ao momento já se registaram algumas surpresas na prova como seja a vitória do Bahrain sobre a Dinamarca no grupo A, e a vitória do Egipto no mesmo Grupo. A vitória da Tunísia sobre a Eslovénia no Grupo D, e prestação negativa até ao momento da equipa da Rússia, no mesmo Grupo.
No 1.º jogo disputamos uma equipa da Croácia (vice campeã da Europa) perfeitamente ao nosso alcance, poiso equilíbrio e a alternância no comando do jogo e do marcador foi uma prática constante durante os 60 minutos de jogo. Embora Portugal comandasse o marcador por maior número de vezes, chegando ao intervalo a vencer por 16-14, e aos 32 minutos de jogo, vencia pela maior diferença registada em todo o encontro (3), quando vencia por 17-14, mas as falhas técnicas cometidas no ataque, onde predominaram os maus passes e as perdas de bola demasiado infantis, com jogadores a permanecerem quase sempre em jogo, registando-se pouca rotatividade na equipa, ao contrário do que fazia o treinador da equipa da Croácia (estranho que quem dirigiu a equipa foi o seleccionador da equipa A de Portugal e não o treinador designado desta selecção Nuno Santos), foram suficientes pera por duas ocasiões sofrermos parciais de 3-0, o último dos quais permitiu que a equipa da Croácia, passasse para a frente do marcador por 22-21, quando eram decorridos cerca de 43 minutos de jogo. Portugal que teve na baliza um Diogo Valério em grande forma e que foi (na nossa opinião), um dos esteios da equipa, onde quer Jenilson Monteiro (7 golos) quer Diogo Silva com 5 golos, (considerado o melhor jogador da equipa portuguesa), e ainda André Gomes com 6 golos tantos quantos marcou Oleksandr, enquanto Tomislav Spruk (7 golos) era considerado muito justamente o melhor jogador da equipa croata. Dirigiu o encontro a dupla do Japão constituída por Koyoshi Hizaki e Tomokazu Ikebuchi, que realizaram uma prestação de completo desequilíbrio, em especial na sanção progressiva, e no critério dos livre de 7 metros. No 2.º jogo defrontamos uma Argentina, se encontra uns furos acima do que se esperava, e que nos criou algumas dificuldades, como prova o facto de aos 10 minutos de jogo estarmos em desvantagem por 5-1 (note-se já depois do fatídico acidente de André Gomes, e com a equipa ainda a recompor-se), para Portugal de seguida fazer um parcial de 9-1 e aos 18 minutos de jogo, já vencia por 10-6, e nunca mais perdeu o comando do jogo e do marcador, chegando ao intervalo a vencer por 15-13, depois de estar na frente do marcador por 5 golos de diferença (12-7) aos 20 minutos, Mas mais uma vez percas de bola infantis, ataques demasiado rápidos e sem preparação, criando fortes dificuldades na recuperação defensiva. Mais uma vez os homens na baliza de Portugal eram decisivos, quer Diogo Valério, quer Manuel Gaspar que esteve na mesma nos últimos 15 minutos de jogo, Portugal atinge a maior diferença de todo o jogo aos 38 minutos quando vence por 20-14, mas permitimos excelente reação da equipa Argentina, que aos 48 minutos apenas perde por dois golos de diferença (22-20), voltamos aos 6 golos de diferença por força da actuação em especial de Oleksandr (8 golos) aos 54 minutos (27-21), mais uma vez a precipitação no ataque leva a que os nossos adversários recuperem e criem algumas expectativas nos momentos finais do encontro, com Francisco Pereira (7 golos, a ser considerado melhor jogador da equipa Nacional), destacando-se que na equipa da Argentina 11 jogadores marcaram golos, com Tomas Canete e Lucas Aizen, ambos com 5 golos a serem os melhores marcadores da equipa. Arbitragem de uma dupla da Bielorrússia, constituída por Siarhei Kukik e Dzmitry Mabokau, que ficou completamente manchada pela lesão sofrida por André Gomes, pois é impossível dar lei da vantagem, numa situação daquelas, que até deu golo da Argentina, quando um atleta está caído no chão não só por ter escorregado como foi “ajudado” pelo empurrão de um atleta da Argentina, despois disto seu critério disciplinar e de 7 metros foi completamente incoerente. No 3 jogo, Portugal defrontou a Coreia, equipa que tradicionalmente coloca problemas aos seus adversários, pela sua forma de jogar, onde a rapidez é a base do seu bom jogo em especial no ataque, no entanto nos dois jogos desta equipa a que já assistimos, verificamos que exímios a provocar faltas com acções “teatrais”, provocando 7 metros e até exclusões ao adversário, sendo o seu expoente máximo nesse aspecto o seu atleta Kim Rakchan (número 80), no entanto a nossa selecção que realizou o seu melhor encontro até ao momento, e onde se verificou a maior rotatividade de atletas, não pode sofrer algumas exclusões que são absolutamente infantis, e mais uma vez em alguns momentos do encontro sofria golos, por faltas técnicas cometidas no ataque com maus passes, e remates completamente precipitados e desenquadrados. Mas mesmo com todos os seus defeitos e virtudes, assim que assumiu o comendo do jogo aos 6 minutos (3-2), fê.lo em definitivo, e ainda no 1.º tempo chegou aos 4 golos de vantagem (9-5, e 15-11), para o intervalo chegar com o maior diferencial então registado, 16-11, sendo de salientar neste período o excelente jogo de Luís Frade (7 golos), nos 6 metros, que prosseguiu no segundo tempo, sendo considerado o melhor jogador da equipa portuguesa. No segundo tempo a equipa portuguesa onde novamente Diogo Valério foi preponderante na baliza da equipa portuguesa, e Francisco Pereira um organizador de mão cheia em todo o encontro, e com Diogo Silva apesar de alguns maus passes a ser mais uma vez um dos melhores marcadores da equipa (7 golos), com Jenilson Monteiro (6 golos) a realizar igualmente um bom jogo. Terminámos com a maior diferença de golos que se registou durante todo o encontro, apesar de os 36 minutos vencermos por 19-12, diferencial que só viríamos a repetir aos 55 minutos quando vencíamos por 29-22. Na equipa coreana, que nunca regateou a esforços, temos de destacar aquele que foi considerado o seu melhor jogador, Jaeseop Shin com 7 golos. Dirigiu o encontro a dupla feminina da Dinamarca, constituída por Carina Christiasen e Line Hesseldal, que realizaram na nossa opinião uma actuação com qualidade, demonstrando uma excelente personalidade, sem serem arrogantes e critérios bem definidos em especial na falta do atacante e nas violações da área. Depois deste encontro e com 3 jornadas disputadas em todos os Grupos Portugal comanda o Grupo C, com 5 pontos, seguida da Polónia e da Coreia com 4 pontos, estamos convictos de que Portugal se apurará para os 1/8 Final onde defrontará uma equipa do Grupo D.

Apurando-se os 4 primeiros classificados de cada Grupo, com a curiosidade de Portugal e Brasil pertenceram ao mesmo Grupo.

Calendário de Portugal na Fase Preliminar
Grupo C – Polónia, Portugal, Coreia Sul, Argentina, Croácia, e Brasil.

1.ª Jornada
Dia 08-08-17
Croácia 30 – 30 Portugal
2.ª Jornada
Dia 10-08-17
Portugal 30 – 28 Argentina
3.ª Jornada
Dia 11-08-17
Portugal 33 – 24 Coreia
4.º Jornada
Dia 13-08-17
Polónia – Portugal (20H00)
5.ª Jornada
Dia 14-08-17
Brasil – Portugal (18H00)

Horas Locais – Em Portugal são – 3 horas.

Recordamos que se Apuram os 4 primeiros classificados de cada Grupo, com a curiosidade de Portugal e Brasil pertenceram ao mesmo Grupo.

O Formador

5 comentários:

Anónimo disse...

força miúdos

Anónimo disse...

os meus desejos de rápidas melhoras ao André Gomes

Anónimo disse...

Os miúdos estão a fazer um excelente campeonato, ao contrário, dos treinadores. Mais uma vez uns dois minutos (primeiro jogo contra a Croácia), porque no banco de Portugal, alguém está a dormir!!! Quando é que o treinador põe a jogar o Gonçalo Vieira, é necessário mais um lesionar-se para isso acontecer. O que está a fazer o Aleksander??? 11 erros, nem 60 % de concretização, 1 assistência (podia ter feito mais assistência, mas muito mais... mas a vontade de rematar e não marcar é mais forte!!!). Se o André Gomes não se tivesse lesionado o Kiko (Francisco Pereira), não estaria a jogar, e nem estaria a fazer este excelente campeonato. Por isso, é só tirar o LE, e pôr a jogar o Gonçalo Vieira, que só jogou 6 min. em 3 jogos.

Anónimo disse...

Um pouco confuso... 3 horas quê ? menos em Portugal ? isto é 20 horas locais e 17 em Portugal ?

Anónimo disse...

Parece que leram o que escrevi...Gonçalo vieira, já devia ter jogado...Aleksander está melhor no banco ou a defender, ele continua a falhar muito...