EUROPEU FEMININO SUB-19 –
2017
(JUNIORES A)
FRANÇA CAMPEÃ DA EUROPA
(SUCEDE À DINAMARCA)
Terminou o Campeonato
da Europa de Sub-19 Femininos que se disputou em Celje (Eslovénia) de 27-07-17
a 06-08-17, com uma vitória da França, diante da Rússia, que pela segunda vez
consecutiva, perde uma final em Sub-19 Femininos, e assim sucede á Dinamarca.
A França venceu a Rússia na final por 31-26, após um jogo em que comandou praticamente
o marcador durante os 60 minutos, permitindo no entanto duas situações de
igualdade ainda no primeiro tempo (8-8, e 9-9), para chegar ao intervalo a
vencer por 18-15. No segundo tempo um bom início da equipa Francesa levou a que
a mesma chegasse a ter vantagens de 6 e 7 golos como por exemplo aos 55 minutos
quando vencia por 30-23. Assistimos a duas escolas bem diferentes de andebol, e
que se apresentaram com esquemas defensivos completamente distintos as francesas
com o tradicional 6x0, e as russas com um esquema mais aberto e com maior
agressividade.
PORTUGAL CLASSIFICOU-SE EM
14.º LUGAR
(Repete classificação do
último Europeu)
Depois de uma excelente
participação de Portugal no Torneio de Qualificação, e de uma decepcionante
participação na Fase Preliminar deste Europeu Sub-19 Femininos, que se encontra
a disputar em
Celje (Eslovénia) de 27 de Julho a 6 de Agosto de 2017. E onde
Portugal depois da sua participação na Fase preliminar, registou uma ligeira
melhoria na Intermediate Round, onde se obteve uma vitória. Portugal terminou a
competição a disputar os lugares que disputamos na nossa última presença, os
lugares entre o 13.º e o 16.º. na disputa destes lugares jogamos primeiro com a Macedónia, que até
então tinha no seu registo apenas derrotas, e assim continuou, pois Portugal
venceu o jogo e consequentemente, garantiu imediatamente a disputa o 13/14
lugar, num jogo em que apenas se registou equilíbrio até cerca dos 15 minutos,
quando se registava uma igualdade a 6 golos, depois de a Macedónia ter passado
pela frente do marcador aos 5-4 (12 minutos), a partir deste momento e apesar
das falhas técnicas verificadas na equipa nacional, mormente ao nível do passe
para o contra-ataque, e na precipitação no remate quando nos encontrávamos no
ataque, começamos a cimentar a nossa nítida superioridade, e ao intervalo já
vencíamos por 17-12, maior diferencial registado até então. Neste encontro
apesar das melhorias verificadas no sistema defensivo, deveremos dizer que
defrontamos a equipa mais fraca em competição e onde a sua melhor atleta foi a
guarda-redes Slobodanka Kiceska (igualmente considerada a melhor da equipa pela
organização. No segundo tempo Portugal foi cimentando a sua superioridade, de
tal forma que aos 51 minutos de jogo registou pela primeira vez o maior
diferencial registado até então (13 golos), quando vencia por 31-18,
consequência da boa prestação atacante de Mihaela Minciuma (11 golos, e melhor
jogadora da equipa), mas igualmente Diana Oliveira com 5 golos, assim como
Carolina Loureiro, e Francisca Araújo, não nos esquecendo mais uma da prestação
de Liya Mingaleeva na baliza de Portugal, mas apesar das melhorias verificadas
continuamos a cometer faltas de atacante demasiado “infantis”, e a falhar na
execução dos 7 metros. E desta forma repetimos o jogo que tínhamos realizado em
2015 para a mesma prova, só que desta vez com um resultado bem mais dilatado. Jogo dirigido pela
dupla feminina da Bósnia constituída por Tatjana Prastalo e Vesna Todorovic, que já nos tinha
dirigido por duas vezes, sendo esta a sua melhor prestação. No
jogo, para a atribuição do 13/14 lugar, defrontamos a equipa da Croácia, que tinha
vencido com alguma facilidade a equipa da Sérvia, e não era certamente um
adversário fácil para as cores nacionais, conforme ficou provado durante todo o
jogo, onde a equipa portuguesa apesar de ser a primeira a marcar, aos 16
minutos de jogo já perdia por 11-2, maior diferencial registado quase até final
do encontro, com o resultado a chegar ao intervalo com a Croácia na frente do
marcador por 17-9, no segundo tempo, a equipa português registou algumas
melhorias, e ainda conseguiu recuperar até um diferencial de 5 golos, que se
registava aos 51 minutos, quando o resultado estava em 26-21, mas rapidamente
voltamos a evidenciar, todas os problemas que esta equipa apresenta desde as diversas
falhas técnicas, durante todo o jogo, a um ataque demasiado precipitado, e a
uma defesa, que mais parecia “manteiga”, depressa os nossos adversários
chegaram aos 10 golos de diferença, que se registaram no final de um encontro,
onde mais uma vez não estivemos bem quer fisicamente quer animicamente, apenas
uma referência para chamada merecidamente a melhor jogadora portuguesa Debora
Moreno (6 golos), mas mais ninguém merece qualquer referência pela positiva. Apenas
em 2019, para os Femininos entra em vigor o aspecto das subidas e descidas, com
a criação de duas divisões nos Sub-19, assim apesar de nos classificarmos nos
últimos 4 lugares, em principio não deveremos ter ainda esse problema. Dirigiu o encontro a dupla de Israel, constituída por Matan
Lindenbaum e Dor Laron, que não tiveram qualquer dificuldade em dirigir o
encontro.
Resultados dos Jogos Cruzados (13 ao 16.º Lugar)
Dia 04-08-17
Croácia 27 – 18 Sérvia
Portugal 35 – 22 Macedónia
Dia 05-08-17
15/16 Lugar
Sérvia 24 – 21 Macedónia
13/14 Lugar
Croácia 32 - 22 Portugal
Resultados Finais
1/2 Finais
Dia 04-08-17
Hungria 26 – 31 França
Dinamarca 27 – 28 Rússia
Dia 06-08-17
3/4 – Lugar
Hungria 26 – 28 Dinamarca
Final
França 31 – 26 Rússia
Classificação Final: 1.º França, 2.º Rússia. 3.º Dinamarca, 4.º Hungria,
5.º Alemanha, 6.º Holanda, 7.º Noruega, 8.º Montenegro, 9.º Roménia, 10.º Suécia,
11.º Espanha, 12.º Eslovénia, 13º Croácia, 14.º Portugal, 15.º Sérvia, e 16.º Macedónia.
Outros Prémios
MVP – Kristina Joergensen
(Dinamarca)
Melhor Marcadora – Sorina Maria
Tirca (Roménia)
Melhor Jogadora Defensiva –
Charlotte Kieffer (França)
Sete Ideal
Guarda Redes – Amalie Milling (Dinamarca)
Ponta Direita – Janelia Blonbou (França)
Lateral Direita – Katrin Klujber (Hungria)
Central – Milana Tazhenova (Rússia)
Lateral Esquerda – Henney Elle Reistad (Noruega)
Ponta Esquerda – Van Wetering Bo (Holanda
Pivot – Tatjana Blonbou (Montenegro)
Nota – Todos os
jogos foram transmitidos gratuitamente via Streaming, através da EHFTV.
Arbitragem
Portugal
conforme já informa-mos, encontra-se igualmente representado nesta prova por, António Marreiros - Delegado da EHF, e por Daniel Freitas e César Carvalho – Dupla nomeada
para o respectivo evento., que depois dos jogos já divulgados em que
participaram, estiveram presentes, nos dois últimos dias de competição nos
seguintes jogos. Uma nota especial para o facto de
a Federação dar noticia das nomeações da dupla, com direito a foto e tudo, este
deveria ser sempre o procedimento normal.
António Marreiros
Dinamarca –
Rússia – 1/2 Final
Roménia –
Suécia – 9/10 Lugar
Alemanha –
Holanda – 5/6 Lugar
Daniel Freitas / César
Carvalho
Hungria –
França – 1/2 Final
Sérvia –
Macedónia – 15/16 Lugar
O Formador
4 comentários:
ganhou a melhor equipa, e vocês deveriam ver o delegado português é de rir
Que triste figura a do delegado português!
Do delegado e de toda a seleção: obviamente a culpa não é das atletas, mas sim, de termos dois selecionadores que estão lá por amizade e não por competência: espero que mais um antepenúltimo lugar, dê lugar a uma limpeza nos selecionadores e se abra uma nova vaga no andebol feminino. já chega de tanta incompetência da ana seabra e do seu mentor ulisses.
triste figura da nossa seleção. pior que a classificação foram as exibições, foram muito fracas.... deixa muito a desejar. Temos equipas de juniores em Portugal a praticar melhor andebol anda tudo cego.
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