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quinta-feira, 10 de maio de 2018

A história dos “últimos 30 Segundos"


“OS ÚLTIMOS 30 SEGUNDOS”

 

Aqui à uns anos atrás foi implementada pela IHF, uma Regra, chamada de “último Minuto”, pensamos que em 2008, e tivemos na altura um Presidente da FAP, que nas acções de reciclagem que se realizaram, (todas as faltas que fossem assinaladas neste período, eram sempre 7 metros e Desqualificação), e na altura ninguém protestou, mas raramente foi aplicado tal principio que estava completamente errado. Mas eis que chegados a 2018, numa acção de formação para todos os agentes da arbitragem que iriam estar presentes nas fases mais “agudas da época”, surge um Presidente, não da FAP mas do Conselho de Arbitragem, que por sinal conseguiu chegar aos comités da EHF, informa da barbaridade de que todas as faltas cometidas nos últimos 30 segundos, são Cartão Vermelho (desqualificação) e livre de 7 metros.

 

Com esta orientação vimos num jogo Maiastars / Colégio Gaia, este procedimento ser aplicado nos últimos segundos do encontro.

 

Curiosamente nos jogos da final, no segundo jogo da mesma, a menos de 15 segundos do final do encontro, vimos uma atleta do Madeira SAD, abraçar uma do Colégio Gaia, para impedir a marcação rápida de um livre, e a dupla de arbitragem sancionou com 2 minutos e livre no local da falta pois o cartão vermelho aplicado à atleta foi por acumulação de exclusões.

 

No final em que ficamos, a dupla do segundo jogo não cumpriu com a directriz, e em dois jogos do mesmo Campeonato, são aplicador critério, completamente diferenciados, o que no nosso entender é grave.

 

Mas tal como tínhamos escrito na crónica do primeiro jogo que referimos nesta crónica, “tínhamos fortes dúvidas de que fosse, sempre desqualificação e 7 metros”, e houve logo comentários, que não nos interessa de quem de que estava corrceto era assim e pronto nem havia discussão. Mas como somos um pouco teimosos (também sabemos refletir quando erramos), não ficámos satisfeitos e fomos mais uma vez consultar o site da IHF (Entidade máxima sobre toda e qualquer interpretação das regras de jogo).

 

Assim publicamos dois vídeos dos muitos que existem no “The IHF Education Centre” acerca do tema, um deles até inclui uma equipa portuguesa, relativos aos 30 segundos finais, e em que demonstram a nossa razão, afirmando perentoriamente que nem sempre é desqualificação e 7 metros.

 

Vídeo 1

 

Vídeo 2

O Regras

3 comentários:

Anónimo disse...

É evidente que nem sempre há lugar a desqualificação.
Basta ler as regras para se perceber.
Lançada a confusão pelo presidente do CA, induz-se muita gente em dúvida.
Já agora que aqui estamos, a APAOMA não se pronuncia sobre o assunto, dado que estão em causa filiados seus?

Anónimo disse...

Aquilo que as regras dizem é que nos últimos 30 segundos é Desqualificação e Livre de 7 metros situações que impedem a equipa adversária de obter golo/clara oportunidade de golo/remate à baliza....muito prático e fácil de entender é o exemplo de impedir a reposição de bola que dá direito a desqualificação e 7 metros nos últimos 30 segundos enquanto durante o resto do tempo de jogo conduz apenas a exclusão e falta no local.

Aquilo que a regra diferencia é o não respeito pelos 3 metros de distância. A regra diz que mesmo dentro dos últimos 30 segundos não respeitar os 3 metros dá direito a exclusão, como no resto do jogo, e não a vermelho + 7metros.

No entanto esta regra foi contrariada no célebre caso da Alemanha em que os árbitros foram ao VAR e desqualificaram o jogador e deram 7 metros à Alemanha quando na verdade o que ele fez foi não respeitar os 3 metros de distância.

É aqui, e apenas e só aqui, que a tal indicação do Presidente do CA entre em causa. Explicando: nos últimos 30 segundos o não respeitar a distância dos 3 metros com a clara intenção de atrasar/impedir a obtenção de golo/clara oportunidade de golo/remate à baliza é que também deverá conduzir a desqualificação + 7metros. E isto acontece seguindo de acordo com a aplicação que a EHF fez no caso acima explicado.

O que aqui se diz que tudo que seja falta é para vermelho e 7 metros é do tempo do Sr. Torrinha, mas isso são tempos da outra senhora.


No caso em apreço a dupla do jogo Maiastars x Colegio de Gaia teve bem na aplicação da regra. Impedir a reposição da bola em jogo, com o jogo parado (bola não em jogo por marcação de falta ao ataque do Maiastars), dá direito a desqualificação + livre de 7 metros.

Anónimo disse...

Continuam os defensores da falácia, eu pergunto e então a falta dos últimos 15 segundos do jogo Madeira SAD com o Colégio Gaia, o que é que a dupla deveria ter feito, um conselho o jogo está disponível no site da federação vão vê-lo e depois digam, não me venham com histórias da EHF, pois quem dirige a modalidade sobre as regras é a IHF, não existem dois livros de regras.