gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Planeamento Desportivo – Época 2013/2014 - I

Após a divulgação do Comunicado N.º 1 e seus anexos relativo à época 2013/ 2014,embora ainda não tenha sido divulgado qualquer Regulamento Especifico de qualquer prova, conjugado com o Comunicado N.º 2, que divulga as equipas com direito desportivo a participar nas diversas provas Nacionais fixas, segundo o conceito estabelecido na época transata, apenas foram divulgadas as equipas relativas às chamadas provas fixas, se juntarmos uma leitura mais atenta dos CO Oficiais 53 e 89, verificamos algumas possíveis alterações, mas todo o seu impacto será quase sempre financeiro e nunca desportivo. Numa conjugando dos vários documentos poder-se-á ficar com uma ideia mais abrangente do que será o futuro calendário de provas. E numa primeira conclusão a que chegamos (por ventura outros chegarão a outras), e voltamos a repetir, é que este volta a ser um planeamento não de desenvolvimento da modalidade, mas economicista e de transferência de responsabilidades, cada vez mais apertado, o que num País como o nosso não será de estranhar.
 
Ao manter-se na esfera Associativa, algumas provas, duvidamos da capacidade organizativa de algumas Associações, onde como muito bem sabemos reras e normas serão “tabua rasa”, assim como temos fortes dúvidas da capacidade financeira de algumas para suportar os custos inerentes ao bom andamento desportivo de algumas destas provas.
 
No Entanto importa dizer que é uma transferência de responsabilidades que certamente obrigará muitas Associações a sair da letargia em que se encontram e só isso poderá ser um forte benefício, a ver vamos.
 
A omissão clara das formas de disputa das diversas Fases Finais, não é impeditiva de confirmar que a ideia dominante de acabar com algumas das finais em concentração, por ser uma forma clara de forte contenção de custos, Associativos e Federativos.
 
A PO04 mantem as alterações efetuadas na época que agora vai terminar na sua formula de disputa, que foram uma demonstração pura do retrocesso puro (no nosso entender). Numa tentativa de remedeio, por aquilo que descrito nomeadamente no CO 89, acabaram-se as concentrações, e será disputa uma Fase Final a 2 voltas no sistema de TxT. Agora está sim a falar do verdadeiro Campeonato Nacional. Mas pelo que lemos isto só acontece por a Madeira ter informado da sua não participação (desconhecemos os motivos e temos pena).
 
A PO02, foi uma das provas já por nós comentada, e que sofreu um forte alargamento no seu número de participantes, aumento esse que no nosso entender não significa, nem mais qualidade nem mais competitividade. Aqui existiu uma tentativa de a grande maioria dos clubes da PO01, ou pelo menos uma quantidade apreciável dos mesmos, apresenta-se equipas “B”. No entanto a adesão a esta ideia foi um autêntico Fracasso. Basta ver o CO n.º 2 de 2013/2014 para constatar tao facto, apenas Benfica e FC Porto, aderiram.
 
Agora outras questões se levantam, pelo que lemos, as equipas que perderam o direito desportivo por descida de divisão foram repescadas (Boa Hora, Samora Correia, FC Infesta e Ílhavo FC), nós apenas fazemos uma pequena pergunta com base em que matéria regulamentar. Se verificarmos as subidas (Benfica “B”, IFC Torrense, AD Sanjoanense e Salgueiros 08), rapidamente se conclui que apenas uma nova equipa “B”, passou a existir, pois que o Benfica “B”, tinha adquirido direito desportivo.
 
Se fizermos a contabilidade, a todas as equipas, que se mantiveram, mais as que desceram da 1.ª Divisão, mais as já anteriormente referidas, poderemos concluir que para o total de 28, ainda faltam 3 equipas, que surgem no CO n.º 2 como (Alto Moinho, FC Gaia e CCR Fermentões), mais uma vez se pergunta como e porquê, e caso curioso até existem equipas de reserva…
 
Finalmente uma medida de bom senso, a inclusão das equipas insulares nas duas zonas e não apenas numa.
 
Existem outras matérias nos Anexos ao CO N.º 1 e no COM.º 2, que serão comentados em próximos textos, pois são indicadores preciosos, do planeamento que se seguirá.
 
O Banhadas Andebol

4 comentários:

JPR disse...

e o porquê de uma fase subirem 4 equipas e noutra subirem 3? sabemos que apenas interessa à federação ter equipas da zona norte...foi uma escolha interessante..

O nomeador disse...

Não haverá evolução na modalidade enquanto se optar pelo economicismo.
Se não há dinheiro, não é fácil mas, que tal cortar nos dinheiros que se esbanjam noutros lados, entre portas?

Melhor gestão, exige-se. Para bem do andebol.

Anónimo disse...

achei pertinente a primeira questão aqui levantada...

Anónimo disse...

achei pertinente a primeira questão aqui levantada...