Após a divulgação do Comunicado
N.º 1 e seus anexos relativo à época 2013/ 2014,embora ainda não tenha sido divulgado
qualquer Regulamento Especifico de qualquer prova, conjugado com o Comunicado
N.º 2, que divulga as equipas com direito desportivo a participar nas diversas
provas Nacionais fixas, segundo o conceito estabelecido na época transata, apenas
foram divulgadas as equipas relativas às chamadas provas fixas, se
juntarmos uma leitura mais atenta dos CO Oficiais 53 e 89, verificamos algumas possíveis
alterações, mas todo o seu impacto será quase sempre financeiro e nunca desportivo.
Numa conjugando dos vários documentos poder-se-á ficar com uma ideia mais
abrangente do que será o futuro calendário de provas. E numa primeira conclusão
a que chegamos (por ventura outros chegarão a outras), e voltamos a repetir, é que este volta a ser um planeamento não de desenvolvimento
da modalidade, mas economicista e de transferência de responsabilidades, cada
vez mais apertado, o que num País
como o nosso não será de estranhar.
Ao manter-se
na esfera Associativa, algumas provas, duvidamos da capacidade organizativa de
algumas Associações, onde como muito bem sabemos reras e normas serão “tabua
rasa”, assim como temos fortes dúvidas da capacidade financeira de algumas para
suportar os custos inerentes ao bom andamento desportivo de algumas destas
provas.
No
Entanto importa dizer que é uma transferência de responsabilidades que
certamente obrigará muitas Associações a sair da letargia em que se encontram e
só isso poderá ser um forte benefício, a ver vamos.
A omissão clara das formas de
disputa das diversas Fases Finais, não é impeditiva de confirmar que a ideia
dominante de acabar com algumas das finais em concentração, por ser uma forma clara
de forte contenção de custos, Associativos e Federativos.
A PO04 mantem as alterações efetuadas
na época que agora vai terminar na sua formula de disputa, que foram uma
demonstração pura do retrocesso puro (no nosso entender). Numa tentativa de
remedeio, por aquilo que descrito nomeadamente no CO 89, acabaram-se as
concentrações, e será disputa uma Fase Final a 2 voltas no sistema de TxT. Agora está sim a
falar do verdadeiro Campeonato Nacional. Mas pelo
que lemos isto só acontece por a Madeira ter informado da sua não participação
(desconhecemos
os motivos e temos pena).
A PO02, foi uma das provas já por nós
comentada, e que sofreu um forte alargamento no seu número de participantes,
aumento esse que no nosso entender não significa, nem mais qualidade nem mais
competitividade. Aqui existiu uma tentativa de a grande maioria dos clubes da
PO01, ou pelo menos uma quantidade apreciável dos mesmos, apresenta-se equipas “B”.
No entanto a adesão a esta ideia foi um autêntico Fracasso.
Basta ver o CO n.º 2 de 2013/2014 para constatar tao facto, apenas Benfica e FC
Porto, aderiram.
Agora outras questões se
levantam, pelo que lemos, as equipas que perderam o direito desportivo por
descida de divisão foram repescadas (Boa Hora, Samora Correia, FC Infesta e Ílhavo FC),
nós apenas fazemos uma pequena pergunta com base em que
matéria regulamentar. Se verificarmos as subidas (Benfica “B”, IFC
Torrense, AD Sanjoanense e Salgueiros 08), rapidamente
se conclui que apenas uma nova equipa “B”, passou a existir,
pois que o Benfica “B”, tinha adquirido direito desportivo.
Se fizermos a contabilidade, a
todas as equipas, que se mantiveram, mais as que desceram da 1.ª Divisão, mais
as já anteriormente referidas, poderemos concluir que para o total de 28, ainda
faltam 3 equipas, que surgem no CO n.º 2 como (Alto Moinho, FC Gaia e CCR Fermentões), mais uma vez se pergunta como e porquê,
e caso curioso até existem equipas de reserva…
Finalmente uma medida de bom senso, a inclusão
das equipas insulares nas duas zonas e não apenas numa.
Existem
outras matérias nos Anexos ao CO N.º 1 e no COM.º 2, que serão comentados em
próximos textos, pois são indicadores preciosos, do planeamento que se seguirá.
O Banhadas Andebol
4 comentários:
e o porquê de uma fase subirem 4 equipas e noutra subirem 3? sabemos que apenas interessa à federação ter equipas da zona norte...foi uma escolha interessante..
Não haverá evolução na modalidade enquanto se optar pelo economicismo.
Se não há dinheiro, não é fácil mas, que tal cortar nos dinheiros que se esbanjam noutros lados, entre portas?
Melhor gestão, exige-se. Para bem do andebol.
achei pertinente a primeira questão aqui levantada...
achei pertinente a primeira questão aqui levantada...
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