Crónica exclusivamente dedicada
ao Feminino.
Regresso
em pleno da prova, após o miniestágio que foi efetuado e que deu origem na
prática a uma paragem na prova.
Continuamos
a aguardar que algum dos nossos habituais leitores se disponibilize para dar uma
continuidade às crónicas sobre o andebol em especial no feminino, estamos
abertos á mesma.
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
1.ª Fase – Resultados
4.ª
Jornada
Juventude Mar 17 – 15 Juventude LisJAC-Alcanena 33 – 28 Madeira SAD
CA Leça 23 – 27 Colégio Gaia
João Barros 34 – 22 Alpendorada
Passos Manuel 22 - 26 CS Madeira
Maiastars 19 – 24 Alavarium
5.ª Jornada
Passos Manuel 25 – 27 Madeira SAD
JAC-Alcanena 39 – 25 CS Madeira
Fim-de-semana
com mais uma realização de uma jornada dupla, realizada conforme previsão do
calendário, de cada vez que as equipas da Madeira se deslocam ao continente e
vice-versa.
Disputaram-se alguns jogos que
despertaram certamente a curiosidade e o respeito de todos os fervorosos
adeptos do andebol na vertente feminina, como o encontro que disputou no
Municipal da Maia e que colocou frente a frente o Maiastars, com uma carreira
deveras interessante até ao momento e o Alavarium, que segundo nos apercebemos
está a passar por uma época de transição, no entanto as aveirenses venceram,
sem grandes dificuldades, com o resultado ao intervalo a seu favor por 14-11 a
ser um precioso indicador do resultado final, apenas uma nota para a
distribuição dos golos por diversas jogadores sem haver destaques em especial.
Temos
um JAC-Alcanena que disputou uma jornada dupla, com as equipas da Madeira,
começando logo no sábado em que defrontou a equipa do Madeira SAD, obtendo uma
excelente vitória sobre as “super” favoritas da equipa Insular, e ao mesmo
tempo recolocando-se no caminho dos bons resultados de que andava arredada
neste início de prova. Neste jogo com Neuza Valente 1 marcar 11 golos e Rita
Alves 9 golos o JAC, não teve grandes dificuldades, tendo ainda Patrícia
Rodrigues arredada dos lugares de destaque por marcação de golos decisivos.
Enquanto no Madeira SAD a sua melhor marcadora foi Erica Tavares com 9 golos.
No Domingo o JAC voltou a defrontar uma equipa Insular, desta vez o CS Madeira,
a quem derrotou sem qualquer dificuldade, sendo demonstrativo deste facto o resultado
que já se verificava ao intervalo (19-10), sendo neste encontro a Patrícia
Rodrigues com 10 golos a sua melhor marcadora, enquanto nas madeirenses Sara Gonçalves
com 8 golos.
O Passos Manuel foi a outra equipa do continente a realizar jornada dupla, com
as equipas da região autónoma, e pelos resultados finais verificados, colocou
sérios problemas a ambas as equipas, embora tenha sido derrotado nos dois
encontros, com especial destaque para as grandes dificuldades sentidas pelo
Madeira SAD, ao vencer por apenas dois (2) golos de diferença, voltando Erica
Tavares a ser a sua melhor marcadora com 11 golos, enquanto pelo Passos Manuel,
Carolina Santos com 9 golos foi a sua marcadora de serviço neste encontro. No
jogo diante o CS Madeira presenciado por assistência por considerada
completamente insuficiente (30 espectadores), a equipa lisboeta perdeu mais uma
vez por dois (2) golos de diferença, mas com as insulares a comandarem o
marcador desde cedo chegando ao intervalo já a vencer por 14-7, tiveram em
Maria Rodrigues com 9 golos a sua marcadora de serviço. Com estas derrotas o
Passos Manuel continua ser uma das duas equipas que apenas averbam derrotas até
ao momento.
Em
mais um jogo disputado praticamente sem público o João Barros, não sentiu
qualquer dificuldade em levar de vencida a neo divisionária Alpendorada,
chegando ao intervalo já vencer por uma confortável margem 18-11, a curiosidade
esta em que a melhor marcadora do encontro foi precisamente Tânia Braga do
Alpendorada com 8 golos. Com este resultado a equipa do ARC junta-se ao Passos
Manuel nos conjuntos que até ao momento ainda só conheceram a derrota nos jogos
disputados.
Em
Leça, jogava uma das equipas que ainda não conhece o “sabor” da derrota o
Colégio de Gaia, num encontro em que apesar do seu favoritismo, não foi tão fácil
como o resultado final poderá transparecer, apesar de no final dos 30 minutos
iniciais já se encontrar a vencer por 14-11, mas o CA Leça com uma excelente
reação no segundo período criou sérias dificuldades á equipa do Colégio de
Gaia, que teve em Sandra Santiago a sua melhor marcadora com 10 golos.
O
encontro entre a Juventude Mar e a Juventude Lis, foi tal como se previa um dos
mais equilibrados encontros da jornada, onde o resultado final é puramente
indicativo da superioridade das defesas sobre os processos atacantes. A equipa da
Juventude Mar com ligeiro ascendente no primeiro tempo chegou ao intervalo já a
vencer por 9-6, com uma forte reação das leirienses que segundo dizem as
crónicas, igual o jogo 15 golos aos 58 minutos. Jogo com boa assistência e bem
disputado, encerra em si uma curiosidade que não podemos deixar de referir, foi
que foram assinalados 5 livres de 7 metros no conjunto do jogo, mas nenhum foi
convertido. Com este resultado a Juventude Mar obtém a sua primeira vitória na
prova.
Um facto
que é agradável sempre registar, não se verificaram relatórios disciplinares em
nenhum dos jogos disputados.
O Noticias
15 comentários:
tenho de vos dar os parabens pelo esforço que fazem, é ás vezes existem quem não mereça, um obrigado pois eu gosto de andebol no feminino também.
JAC-Alcanena 33 – 28 Madeira SAD Esqueceram-se de marcar este jogo com o escândalo da jornada. Este jogo sim foi o "escândalo", assim como o jogo com o Passos Manuel.
O JAC ganha ao Madeira SAD e massacra o CS Madeira e os comentários abonatórios são os que estão à vista! Quando o JAC perde, então sim, toca a destacar, pois os adversários são sempre os melhores. "Patrícia arredada dos lugares de destaque" porque foi para o hospital com a Renata no início do jogo. INFORMEM-SE antes de escrever...ou não escrevam.
Mas as crónicas mereciam mais respeito pelas equipas e não serem tão obvias em termos de resumos .. nisto de 11-14 ao intervalo e... não diz nada... pobreza franciscana...
Quando todos pensavam que o jac tinha morrido ai esta ele a aparecer e em grande força. Neuza valente patricia rodrigues e rita alves quando estao em forma é uma primeira linha que da que falar.
Aceitamos de bom agrado todas as criticas que nos façam acerca das nossas crónicas relativas ao feminino, podem ter a certeza que não as deizremos morrer, mas estamos abertos a que colaborem na execução das mesmas conforme já por várias vezes o dissemos.
O blog espera por voçês escrevam e assumam que vos aceitaremos de espirito aberto
Antes diziam mal dos críticos femininos, agora que eles se foram embora é que vêem a qualidade que tinham.
Eram a melhor crónica da história do andebol português, agora restam as fichas do jogo...
Tenho que concordar com o Banhadas. Os responsáveis pelas crónicas no feminino sairam e o Banhadas pediu a ajuda de quem estivesse disposto a colaborar de forma a que as mesmas se mantivessem. Pelos vistos, foi feito um esforço na elaboração desta crónica e mesmo assim as criticas surgem por não se dar destaque ás equipas e por serem um pouco vagas as cronicas. Acho que quem perde tempo a vir aqui e critica quem as faz deveria de perder esse tempo elaborando ele uma cronica do jogo que viu. Quem sabe não são enviadas 2 ou 3 opiniões sobre o jogo e fica mais facil para os responsáveis do blog elaborarem uma crónica detalhada.
Eu vou dar o exemplo e dar a minha opinião sobre o que vi este fim de semana na minha deslocação a Alcanena. Quem quiser criticar está a vontade, mas ao menos dei a minha opinião sincera e contribui para o funcionamento do blog.
No sábado, o JAC recebeu o Madeira SAD, que era à partida o grande favorito a vencer o jogo, mas a surpresa (?) chegou a acontecer. O jogo começou a um bom ritmo tendo o JAC desde cedo tomado a dianteira do marcador, não deixando a equipa madeirense impôr o seu estilo de jogo. A meio da primeira parte Ana Andrade lesiona-se e a equipa começa a sentir grandes dificuldades em defrontar um JAC que defensivamente se encontrava bem e que no ataque e através das suas primeiras linhas, não falhava na altura de rematar à baliza. Apenas Erica Tavares tentava rumar contra a maré. Ainda na primeira parte grandes contrapartidas para as duas equipas: Renata Tavares e Patricia Rodrigues chocam involuntariamente e ambas têm que abandonar o recinto de jogo e tendo inclusivé de ir receber assistência hospitalar. Felizmente sem gravidade para ambas as atletas. O intervalo chega e o JAC vence o Madeira SAD por 4 golos de diferença.
A segunda parte foi bem disputada com o JAC a conseguir e bem aproveitar o desacerto defensivo da SAD, mantendo assim a vantagem no marcador. Destaques para Neuza Valente (melhor marcadora do jogo com 10 golos) e Rita Alves, que volta ás boas exibições. Do lado da SAD, Erica Tavares foi a mais inconformada (9 golos). Venceu a equipa que menos erros fez no ataque e que foi mais eficaz na finalização.
No domingo o JAC recebeu e venceu facilmente o Sport Madeira. O jogo começou rápido, bem ao estilo das duas equipas, mas já perto dos 10 minutos o resultado já assinalava uma vantagem confortável para o JAC graças aos ataques precipitados do Sport Madeira que resultaram em muitos remates falhados, que o JAC aproveitou. Durante os 60 minutos o JAC foi claramente superior frente a uma equipa que por norma cria bastantes dificuldades ás suas adversarias.
Destaque neste jogo para Patricia Rodrigues (melhor marcadora com 11 golos). Do lado das madeirenses, destaque para Sara Gonçalves que foi a melhor marcadora da equipa com 8 golos.
Agradecemos o comentário das 18:33, se existir mais gente disposta a colaborar, solicita-se que enviem os vossos comentários do que viram para o endereço do email, que nós tentaremos consolidar as vosas ideias e promover uma crónica acessivel acerca do feminino, em que todos os que estão de boa fé desejam e nós também.
Um obrigado
Mais uma vez endereço os meus parabéns ao Banhadas por continuar a publicar as crónicas no feminino, dando neste blog a visibilidade que o feminino precisa e merece.
Se alguém souber, que me explique o seguinte: Porque razão não há oficiais de mesa da federação nos jogos da PO09?
Desde o início do campeonato já assisti a pelo menos uns 8 jogos em que os oficiais de mesa são dos clubes.
Não será certamente por falta de oficiais da federação, pois ainda neste sábado estive a assistir ao Cale-Gaia e estavam pelo menos 2 na bancada a assistir ao jogo.
Da leitura do comunicado oficial nº1 não consegui tirar conclusões, pois é omisso sobre o assunto.
Já os jogos da 3ª divisão masculina têm direito a oficial da federação.
Não percebo e não gosto da discriminação que vejo a acontecer.
O comentário que foi enviado a descrever o jogo de Alcanena mostra claramente como pode ser importante a colaboração de todos para que as cronicas do feminino melhorem em quantidade e em qualidade. Bem haja pela sua iniciativa.
Vou também começar a enviar ao Banhadas cronicas sobre os jogos que a que assisti. Se mais pessoas o fizerem, podemos dar maior e melhor visibilidade ao Andebol Feminino.
Este jogo do Alcanena com o Madeira SAD é um exemplo acabado de como pode ser importante que todos colaborem.
De fato, fiquei admirado com o resultado e também com o reduzido número de golos das duas jogadoras (Renata e Patricia), mas com a ajuda preciosa do comentário das 18:33, rapidamente se percebe o que aconteceu.
Começo a duvidar se o Colégio de Gaia vai perder algum jogo que seja arbitrado por árbitros da AAP.
A forma como levam a equipa ao colo é descarada e vergonhosa.
Espero que o vídeo do jogo entre o CALE e o C.Gaia esteja rápidamente disponível para que todos possam vêr um exemplo, digno de figurar nos manuais, de como um árbitro pode manipular um jogo e o respetivo resultado a seu belo prazer.
Não se trata aqui de falar mal só por falar. O que aconteceu durante o jogo está visível e é por demais evidente.
O jogo começou atrasado, porque a dupla nomeada para este jogo, Francisco Leite – Porfírio Tavares, chegou tarde ao jogo, porque antes estiveram a arbitrar o Maia-Alavarium. E logo aqui se levanta uma questão: não há mais e melhores árbitros para a PO09 porquê?
Estes senhores já não devem lêr o livro das regras há muito tempo, pois já se esqueceram de que as mesmas se aplicam da mesma forma às duas equipas. De fato, não encontro nas regras clausulas de salvaguarda para certas jogadoras, especialmente se forem do C.Gaia.
Desde os quatro golos do C.Gaia precedidos por passos, até faltas atacantes do pivot que se atira de costas contra a defesa e são transformadas em livres de sete metros, passando por exclusões ao Cale que ninguém consegue perceber e finalizando o jogo a tentar compensar as decisões durante o jogo com uma exclusão ridícula ao C.Gaia e um livre de sete metros ridículo no final do jogo, é difícil perceber se se tratou de uma atuação desastrosa ou bem conseguida, conforme o objetivo a atingir.
Porque entendo que as críticas devem ser sempre que possível construtivas, aconselho os Srs árbitros a reverem com atenção o vídeo, especialmente à luz das Regras: 7:3, 8:7 a) e f), 10:3, 14:2, 17:1.
No caso de considerarem a leitura cansativa, também podem aproveitar para vêr os vídeos de formação no seguinte link:
http://members.ehf.eu/Community/MASTER-TM2014-Big-Web/EHF_TM2014.html
Todas as pessoas que frequentam os meios “andebolísticos” conhecem a forma prepotente e arrogante como o Sr. Leite se comporta. Este tipo de comportamento serve habitualmente nos árbitros para esconder as deficiências de critério e erros de julgamento. Infelizmente, neste caso, o comportamento é apoiado por quem decide as nomeações e por quem avalia, ou não teriam sido estes árbitros nomeados para estes dois jogos e não teriam chegado ao “nível” em que estão.
O colégio de Gaia continua a vencer, mas sem convencer.
De fato, uma equipa que tem 8 jogadoras das selecções e um árbitro amigo, tem obrigação de ganhar a um Cale que tem uma das equipas mais fracas do campeonato por muito mais de 4 golos.
Durante todo o jogo o equilíbrio foi tal, que só a intervenção por vezes providencial do amigo permitiu que não acontecesse um escândalo em particular para o Gaia e uma desgraça para o andebol nacional em geral.
O Cale conseguiu anular o jogo do Gaia e manteve-se sempre na discussão do resultado, pese a diferença de qualidade e de importância entre os dois bancos.
Sempre que o Cale evitou de entrar no jogo de corre-corre do Gaia, mostrou que em ataque organizado mais vale ter uma boa equipa do que um conjunto de boas jogadoras.
A diferença de golos (3) ao intervalo é lisonjeira para o Gaia e foi anulada no reatar do jogo.
Por volta dos 23 minutos da 2ª parte o Gaia volta a alcançar vantagem significativa (6) devido a uma baixa no rendimento do Cale, que não pôde rodar muito a equipa e a outras circunstâncias mas só vendo o vídeo do jogo se entendem.
Ganhou a equipa "mais forte"!
A ficha de jogo do JAC - SAD indica que a formação da madeira só levou 10 atletas. As duas figuras principais da equipa (Renata Tavares e Ana Andrade), magoaram-se e não fizeram o jogo todo. Ou seja, jogaram sempre as mesmas 6 ou 7 o jogo todo...e no dia seguinte, mais uma baixa para a SAD, com uma atleta também a sair lesionada. Se não estou em erro, foi a central Márcia Abreu.
Não admira nada os resultados obtidos, se no meio disto tudo lembrarmos que o Madeira SAD ainda "não tem baliza" (não vi no sábado nada de especial, espero que estejam em baixa forma). E não podemos esquecer que têm 2 treinadores novos!
Muita coisa a melhorar.
O JAC também precisa de um treinador novo....haja paciência!
Segundo a ficha de jogo, a SAD levou 12 atletas para Alcanena (ta aqui para aprender a contar http://portal.fpa.pt/fap_portal/do?com=DS;1;600720;+P_ID_PROVA_JOGO(116601) ). Certo que só 10 é que eram jogadoras de campo, mas isso todas as equipas estão sujeitas a que aconteça. O JAC teve mérito na vitória ou a SAD agora de repente já não tem jogadoras com qualidade?
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