Final Play Off – 5.ª Mão - LPA

É lamentável , mas é verdade , agora foi o Benfica a queixar-se de que o FC Porto não lhe deu bilhetes, mas quem foi que começou com esta saga, não foram os próprios, lá das diz o ditado popular “ Com ferros matas , com ferros morres “, não estamos de acordo com este tipo de atitudes, mas a qualidade dos dirigentes deixa muito a desejar, pois pratiquei uma acção, e agora quando os outros me devolvem, com o mesmo teor protesto. Infelizmente o Regulamento da Liga não prevê sanções pesadas, para evitar este tipo de problemas e os Clubes “que tão solidários eram”, aproveitam-se disso, lamentável.

F.C. Porto - Campeão Nacional época 2008 / 2009

Resultado da 5.ª Mão da Final

FC Porto 26 – 23 Benfica

Foi necessário chegar ao 5.º jogo, para se decidir quem era o Campeão Nacional. O andebol português , tem de estar de parabéns , pela competitividade que esta prova teve. Demonstrativa, de que a forma competitiva decidida para disputa da prova foi a melhor dadas as circunstâncias. Mais uma vez o Dragão Caixa encheu, e o Andebol foi a primeira modalidade do clube a vencer uma prova no novo pavilhão. Venceu o FC Porto, no encontro mais equilibrado dos cinco que disputaram, mas o comportamento da equipa deixou muito a desejar, chegando em determinados momentos do jogo, a dar a sensação de falta de força anímica , para levar de vencida uma equipa “presa por arames”, no entanto registou melhorias nos seus processos defensivos , mas Eduardo Filipe apesar de ter marcado 6 golos cometeu muitas falhas técnicas, que criaram algumas situações embaraçosas , O jovem Davyes para seu bem, deve ser menos agressivo, Inácio do Carmo foi o mais produtivo, e Filipe Mota , o melhor jogador da equipa. No Benfica , com João Antunes no lugar do lesionado Rui Silva , esteve bastante bem, e provavelmente poderia estar bem melhor , se tem tido mais minutos de jogo, Carlos Carneiro foi o motor da equipa, e Zaikin não existiu, no ataque esteve completamente desastrado, e na defesa não teve a prestação de que o Benfica necessitava, e principalmente não existiu João Ferreirinho ao nível dos últimos jogos, Nos momentos cruciais do jogo, faltou decisão a alguns jogadores do Benfica, com o resultado em 17 / 17 , Nikola Miricki, vai em contra ataque e pára de repente, João Lopes só em frente da baliza remata ao Lado, não há equipa que resista a estas situações.

Em relação ás arbitragens, muito se poderá dizer, criticar e até levantar duvidas sobre os critérios de nomeação, para estes jogos, no entanto e face ás circunstâncias que rodearam estes cinco jogos , pensamos, e é apenas uma opinião, que desta vez o CA da Liga, não errou muito ( não haveria muito por onde escolher ), no entanto existe sempre um mas, poderia ter sido outro se não tivessem iniciado mal o ciclo dos cinco jogos, isto em relação a duplas , pois quanto a delegados, estranhamos que alguns, não tenham sido nomeados para estes jogos, quando eram sistematicamente utilizados, embora com a nossa total discordância, face à sua falta de qualidade, aqui verificou-se uma total falta de coerência do CA da Liga. Agora vamos à A Dupla Internacional que dirigiu o encontro Eurico Nicolau / Ivan Caçador, aparentemente, poderá parecer que estiveram bem , mas na nossa opinião foi a pior actuação que lhes vimos nos últimos tempos. Estrearam a nível Nacional os celebres auriculares que permitem a comunicação entre si e a mesa, mas os efeitos foram nulos. Conversaram demais com os intervenientes, na Lei da vantagem, estiveram francamente mal, na Sanção Progressiva não demonstraram equilíbrio, e no critério dos 7 metros por violação da área foram permissivos. No minuto inicial do jogo uma entrada de ponta de Luís Nunes, não é marcado livre de 7 metros , por falta grosseira de Ricardo Moreira com a anca, o critério de “ pé na bola” , não foi igual, por exemplo o 14-11, foi marcado após pé na bola de Eduardo Filipe. Eurico Nicolau, manda levantar agressivamente Carlos Carneiro, quando na realidade este tinha sido atingido na face, sem a correspondente sanção disciplinar, Mas têm toda a razão em não interromper o jogo e validar a recarga a livre de 7 metros marcado por Eduardo Filipe , pois nunca existiu bola na cara de João Ferreirinho.

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