O Blog “só andebol” publicou um extraordinário texto sobre o momento actual do Andebol Português, da autoria do Prof. Miguel Ribeiro. Hoje, depois de solicitar-mos a devida autorização, respeitando as boas normas que devem presidir, entre os blog’s , publicamos o mesmo.
“Historicamente, as associações e federações surgiram no panorama desportivo português, no sentido de legitimarem e institucionalizarem a prática de uma certa modalidade, que assim se enquadraria no sistema desportivo nacional e internacional.
Adquiriram naturalmente personalidade jurídica, sendo consideradas associações de direito privado sem fins lucrativos, tendo assim uma função pública.
Decorrente deste estatuto, está cometida à Federação Portuguesa de Andebol (FAP) e às Associações Regionais, promover, organizar, desenvolver ordenar e dirigir a modalidade, cada uma na sua dimensão, como é óbvio. Ainda decorrente daquele estatuto, aquelas instituições têm o imperativo de exercerem as suas competências, em estrito respeito pelos interesses dos associados e não em nome próprio.
Neste enquadramento, é humano que os clubes criem determinadas expectativas. E que expectativas são essas?
Que sejam organizadas provas de qualidade, que promovam a evolução competitiva de todos os atletas;
Que seja proporcionado a todos os agentes desportivos (árbitros, treinadores e dirigentes) contextos de formação, que lhes permitam exercer a sua função de uma forma cada vez mais competente;
Que o acesso à modalidade, quer no plano individual, quer no plano colectivo, seja fácil, barato e rápido;
Que a modalidade adquira credibilidade, não só a nível nacional, mas também internacionalmente, de modo a captar a atenção dos investidores e da comunicação social;
Na minha perspectiva, aquelas expectativas foram defraudadas. E isto porquê?
Porque,
A FAP não tem um Plano de Desenvolvimento nacional, o que a obriga a tomar decisões avulsas e desconexas, que em nada contribuem para a evolução da modalidade;
A FAP não tem um modelo organizacional, baseado numa hierarquia funcional, mas antes assente numa hierarquia de poder, centralizado numa só pessoa, o que torna a estrutura pesada e pouco operacional;
A FAP não tem um presidente. De facto, o sr. Henrique Torrinha é um verdadeiro secretário-geral, que chamou a si as funções da Direcção, do Departamento de Arbitragem, do Departamento Técnico e da Formand - facto que empobrece e limita a sua acção;
A FAP não tem um Departamento Técnico que, sob a supervisão do presidente e da Direcção, conceba e ponha em prática uma estratégia de desenvolvimento da modalidade;
A FAP tem uma pesada estrutura administrativa, que absorve uma grande fatia do seu orçamento. Este facto, levou-a a aplicar uma estratégia de auto-financiamento a curto prazo (do tipo "xico-espertismo") no valor de 715000 euros! À custa... dos clubes! É uma situação imoral, que faz recair sobre os clubes um ónus financeiro insuportável, com consequências imprevisíveis para o futuro da modalidade.
Miguel Ribeiro”
O Administrador
18 comentários:
Bem Haja Prof. Miguel Ribeiro, olhe que não consigo encontrar na sua mensagem algo que lhe possa contrapor a não ser o facto do Sr. Torrinha, fazer exactamente tudo ao contrário do que seria o mais certo se fazer, mas como este senhor (HT), não é uma pessoa de critério mas sim de "tretadas" com o objectivo de tornar o Andebol uma modalidade inexpressiva no âmbito nacional atrás do voleibol, futsal, basquetebol, enfim professor, desculpe mas tenho que lhe dizer que o senhor fala fala mas ninguém lá da FAP vai escutá-lo, sabe porquê? não sabe? então modestamente vou lhe avivar, tornar mais claro. É que o senhor tocou no ponto certo, ou seja, muitos empregados, muitas selecções, muitos seleccionadores, muitas equipas técnicas, muitos burocráticos, muitos tachos, muita treta. Desculpe Professor se lhe deixo triste por estar a concordar com o Senhor, pois me parece ser uma pessoa sensata, sensível e conhecedor daquilo que afinal não é tão complicado. Hoje na FAP, interessa o dinheiro que entra dos clubes, do IDP, e o resto que se lixe, pagam a quem lhes interessam pagar(dizem que aos Árbitros e Oficiais de Mesa pagaram até agora e primeira semana de Janeiro de 2010). Professor desculpe não fique triste acredite que ainda vai chegar o dia em tudo isto cai por terra, eu acredito nisso e o Senhor Professor? Não? o Professor, va lá, dê um credito ao futuro. abraço Professor
O Senhor Professor Miguel Ribeiro também andou pela FAP e nessa altura era muito menos critico e mais submisso. Os problemas que o referido Senhor aponta já se arrastam à muito e ele próprio teve oportunidade de os denunciar e fazer algo para que as coisas fossem diferentes. Senhor Professor, não perca a esperança porque nesses tais quadro tecnicos "fantasmas" estão incluidos (as) grandes seguidores seus e talvez o Senhor Henrique Torrinha tenha isso em consideração já que não chegaram à FAP e tomaram de assalto mas sim por convite.
O Professor Miguel Ribeiro enquanto andou a delapidar financeiramente e FAP, a AMADORA, o BAIRRO JANEIRO, o QUEIJAS e etc., nunca abriu a bocarra e agora porque já não há Euros para lhe pagarem também já se queixa !
O AFONSINHO
Desculpem pelo lapso que cometi, em apresentar-me como PIMPOLHO e não vos dizer que sou um dos que este ano está a afastar-se da modalidade como Agente c/CIPA e continuar a ser um apaixonado pelo ANDEBOL, logo, indo aos pavilhões ver a decadência do nosso Andebol, e tendo o prazer de continuar a ver a modalidade pela TV.
aqueles que procuram denegrir a imagem do Prof. Miguel Ribeiro, talvez por encomenda dos seguidores do regime, deviriam lembrar-se que MR, abandonou a FAP de motu próprio por não concordar com o que lá se passava e não nos deveremos esquecer que nessa altura o HT era um simples funcionário mas que já queria mandar e que a grande guerra era entre ele e o director técnico nacional ao tempo. Mas tenho de concordar em absoluto com o texto que escreve, e nunca deixe de pensar dessa forma.
Estou aqui a tentar lembrar-me de algo que valha a pena e não consigo, não sei porquê, de algo que valha a pena salientar da passagem do Prof. Miguel Ribeiro pela FAP. O economista Hernâni Lopes disse que os salários da função pública têm que emagrecer 15 a 20% para o país endireitar. Qual o perfil deste Sr. economista? Foi ministro da economia num dos governos de maioria absoluta e Reformou-se aos 43 anos com uma reforma de luxo. Ouvindo-o a falar agora até parece que não tem, ou teve nada a ver com o descalabro que o pais atingiu. Qual a semelhança entre o Prof. Miguel Ribeiro e Hernâni Lopes? Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP? Creio que estamos conversados e então se quisermos desfiar o rosário da passagem do Sr. Professor pela FAP, dá pano para mangas!
Estou confuso!
Quem escreveu isto?
Miguel Ribeiro ex-treinador da FAP ou Miguel Ribeiro Jornalista?
Não é a mesma pessoa.
Peço que me esclareçam.
obrigado
Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50
Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.
Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Primeiro começo por corrigir a sua pergunta, pois o professor Miguel Ribeiro não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do professor Miguel Ribeiro.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe alguns: 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo) 1ª Participação numa fase final do WC sub-20 (Juliana Sousa, Ana Seabra, Virgínia Ganau entre outras também são dessa geração. Mais tarde e isto sim é um legado, a 1ª participação numa fase final de CE Seniores. Todas as jogadoras dessa selecção, a prória treinadora Paula Castro, entegraram a estruturam das selecções femininas durante o tempo do professor Miguel.
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Uma braço
Paulo Oliveira
Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50
Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.
Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Primeiro começo por corrigir a sua pergunta, pois o professor Miguel Ribeiro não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do professor Miguel Ribeiro.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe alguns: 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo) 1ª Participação numa fase final do WC sub-20 (Juliana Sousa, Ana Seabra, Virgínia Ganau entre outras também são dessa geração. Mais tarde e isto sim é um legado, a 1ª participação numa fase final de CE Seniores. Todas as jogadoras dessa selecção, a prória treinadora Paula Castro, entegraram a estruturam das selecções femininas durante o tempo do professor Miguel.
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira
Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50
Começo por esclarecer que é a primeira vez que comento neste ou em qualquer blog, apesar de leitor assíduo não tenho por hábito comentar a notícias aqui publicadas.
Depois informo que não fui nomeado pelo professor Miguel Ribeiro como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do professor Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do prof- Miguel.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só um, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo. Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira
Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50
Informo que não fui nomeado pelo Prof. Miguel como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do Prof. Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o Prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP.
No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do Prof. Miguel.
Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP.
Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol.
Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam.
Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só uma, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo).
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira
Ao anónimo de 29 Julho de 2010 08:50
Informo que não fui nomeado pelo Prof. Miguel como seu defensor e aproveito para fazer aqui uma declaração de interesses, pois sou Amigo do Prof. Miguel.
"Qual foi o grande legado que o Prof. deixou ao andebol antes de ter sido despedido da FAP?"
Começo por corrigir a sua pergunta, pois o Prof. Miguel não foi despedido pela FAP, mas sim, abandonou a estrutura técnica por não concordar com o modelo de suposta gestão que era e é vigente na FAP. No entanto posso deixar algumas linhas para explorar na sua investigação sobre o legado do Prof. Miguel. Sempre pautou a sua intervenção pelo desenvolvimento da modalidade e não pelo crescimento do seu Ego, ao contrário de muitos dos empregados da FAP. Procurou, e para isso elaborou um projecto que foi negado pela FAP, criar uma escola de formação de treinadores de andebol. Criar um corpo de conhecimento, uma estrutura de formadores credíveis e responsáveis pelas diversas áreas da formação de treinadores. Contudo na FAP a ideia era outra, o negócio "FORMAND". Pouco importa o que se ensina quem ensina, o fundamental é saber QUANTO pagam. Mais, conduziu o mais completo programa de formação de treinadores que a FAP alguma vez levou a cabo. Durante os anos 1990 até 1994, frequentaram as acções/ estágios das selecções femininas diversos grupos de treinadores, de todo o pais, que tinham a oportunidade de em conjunto aprender, discutir e aplicar conhecimentos prementes para a sua formação e para o desenvolvimento do andebol feminino. Alguns resultados desta formação de treinadores não estiveram só directamente relacionados com as selecções, mas também com o crescimento qualitativo do trabalho dos clubes. Como resultado das selecções deixo-lhe só uma, mas há mais, 1ª participação numa fase final de um CE de sub-18 (Esmeralda Gouveia é só uma das jogadoras ainda no activo).
Mais ainda haveria a acrescentar mas deixo para uma outra ocasião.
Quanto a si, não lhe reconheço qualquer legado ao andebol, talvez porque se esconde atrás de uma anonimato confortável mas que transparece cobardia. Mais uma diferença entre o Professor Miguel Ribeiro e outros da nossa praça.
Um braço
Paulo Oliveira
Este Paulo Oliveira será gago ?
Se não me engano, o Professor Miguel Ribeiro esteve na FAP 10 anos e efectivamente o legado é zero. É a minha opinião claro. Se não me engano, depois da saída do Prof. Miguel Ribeiro da FAP, já passou por vários clubes e algo digno de referência durante este período, também não conheço. Mas possivelmente a culpa também é dos diversos dirigentes, dos diversos clubes. Tem publicações sobre o andebol, mas cientistas e teóricos temos às resmas, obras é que é mais difícil. Mesmo na área profissional conheço muitos Professores que gostam de andebol e gostam tanto que até trabalham para o mesmo, estou a referir-me ao desporto escolar. Ao Professor nem isso conheço, mas talvez seja pelo facto do professor não entender a escola como um veiculo prioritário para o desporto, nomeadamente para o andebol, ou então derivar do facto de estar mais vocacionado para a critica do que para o trabalho, que é um direito que lhe assiste.
O Professor diz bem, em relação à FAP que as expectativas do Professor saíram goradas, esse é o seu entendimento e para o qual tem toda a legitimidade. Eu digo exactamente o mesmo em relação ao Professor Miguel Ribeiro e todos os que se saciaram com os dinheiros da FAP durante 10 anos: goraram completamente as minhas expectativas, pois não acrescentaram nada ao andebol.
O Paulo Oliveira é gago, mas não é anónimo...ou cobarde.
MC
A Fap deixou de ser funcional e ter projecto, quando se acabou a mama! Enquanto o dinheiro andou, a FAP era o expoente da projecção pessoal e a estrutura administrativa carregada de Professores nos cadeirões, era fantástica, não dava cabo do erário: sem resultados mas fantástica; quando decidiu não dar mais guarida a profissionais do sofá, passou a ser uma federação sem projecto, sem projecção internacional. O que se salva nisto tudo é ver que o Prof. Miguel Ribeiro aproveitou a projecção que a FAP lhe deu para continuar a (não) fazer um grande trabalho: ninguém sabe qual, ninguém sabe onde, ninguém vê resultados, mas que deve ser bom, lá isso deve ser!
Caros leitores
Peço desculpa pelo envio repetido do meu comentário, mas a resposta que obtinha quando tentava enviar o mesmo era que estava demasiado longo, por isso tentei reduzi-lo várias vezes e enviar, mantinha-se a mesma resposta, então parei,(Ainda bem).
Coisas de quem não escreve habitualmente neste bolgs, mas que é um leitor atento dos mesmos.
Um abraço
Paulo Oliveira
Ó Miguel é preciso coragem! E isso representa a sua personalidade sem tirar nem por. Doa a quem doer. Sem pertencer ou pretender lugares por compadrio. Na verdade o que se passa na FAP é vergonhoso a todos os níveis e queiram os senhores defensores do " regime" ou não , isto ainda vai acabar mal, ai vai, vai. Haja a mesma coragem demonstrada pelo MR...
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