SCANDIBÉRICO
2024
A Seleção Sub-17, com a técnica, Silvia Fernandes, teve uma participação no Scandibérico 2024, que se realizou de 25 a 27-10-24 em Larvik (Noruega), e que servia igualmente de preparação, para o próximo Campeonato da Europa de Sub-17, que se realiza de 30 de Julho a 10 de Agosto em Montenegro, um comportamento em termos desportivos, que na nossa opinião foi simplesmente desastroso, basta ver os resultados, e analisarmos as declarações da Treinadora e Selecionadora Nacional, que diz nomeadamente “Dificuldades dentro e fora do campo… Viajaram só com 15 atletas…” Mas não compete a Selecionadora Nacional precaver estas situações, só falta dizer que a culpa é da FAP, tendo grandes dificuldades perante estas equipas de grande poder físico Mas já não sabia com antecedência destes problemas? E depois, têm duas declarações impressionantes, que condenam na nossa opinião todo o sistema do andebol feminino, aos dizer “… Agora temos de olhar para a realidade dos factos com honestidade, estas equipas são outra realidade no Andebol… que vêm para estas competições fisicamente melhor preparadas, com um conhecimento do jogo acima do nosso…” que tristes declarações então qual é a sua função!!! E termina de uma forma espetacular, derivando as suas responsabilidades e atribuindo às jogadores grande parte das culpas, “A jogadora portuguesa, normalmente resolve as coisas muito facilmente no campeonato interno, mas aqui as coisas tem de ser pensadas e pensar mais no coletivo” Mais uma vez questionamos, o que ela faz com o seu corpo técnico?
Ficamos por aqui, pois infelizmente estes são os momentos delirantes da nossa modalidade, gostaríamos de saber que balanço destas situações faz a Federação em especial a Vice-Presidente Vera Lopes, que ainda é a Diretora Técnica para o Feminino, segundo julgamos saber.
Resultados do Scandibérico
Dia 25-10-24
Espanha 30 – 19 Suécia
Noruega 31 – 24
Portugal
Dia 26-10-24
Suécia 27 – 15 Portugal
Noruega 29 – 28
Espanha
Dia 27-10-24
Portugal 17 – 27 Espanha
Noruega 31 – 27 Suécia
O Noticias
6 comentários:
A treinadora Silvia, por sua vez, expressou algo que foge do normal, esta é a realidade do andebol feminino, até na equips sênior é a mesma situação!
Mas a realidade é exactamente essa, poucos são os clubes que tem capacidades e meios para fazer um trabalho de qualidade, enquanto que nos outros países esse trabalho começa na escola, com um grande investimento. No nosso país as e os atletas com estatuto de alta competição tem muitas vezes entraves das escolas para obter os direitos que têm. A nossa federação neste momento não deve ter dinheiro para fazer estágios, pois o apoio do estado é pouco, a Santa Casa cortou no apoio, pq andou a dar milhões a máfia brasileira. Os nossos selecionadores são mal pagos, e as pessoas querem que eles corram todos os pavilhões do país a observar todos os jogadores. Enquanto que aqui ao lado se faz estágios de observação com 70 atletas, uma federação da Galiza que tem um Orçamento de 4 milhões e ainda assim conseguimos competir com eles. No fim de contas até fazemos milagres.
De facto a serem essas as declarações da Selecionadora, só faltou mesmo dizer que a culpa é das atletas. Até consigo compreender alguma diferença a nível fisico, agora todo resto é culpa de quem faz as convocatórias. Cabe ao selecionador e staff, formar a EQUIPA certo? Zero de fio de jogo. Há clubes a nível interno que trabalham bem, ou pelo menos tentam. Acho que elas fizeram o melhor que sabem, ou pelo menos o que lhes pediram para fazer...
mas isto é o preço a pagar por se ir buscar um selecionador(a) que não está a par da realidade do andebol feminino, que não conhece as jogadoras, e quando entra, inicia um trabalho praticamente do zero, apenas com relatorios de selecionadores anteriores e algumas conversas com treinadores. nao esta em causa a qualidade do selecionador(a) mas esse desconhecimento é dificil de colmatar. falta dizer que houve jogadoras que se recusaram a ir à seleção, depois de baixas por lesão da primeira convocatoria, agora resta saber porquê, e se agora vão ser novamente convocadas já de seguida.
E agora, depois do que fez, quer falar com os treinadores de um clube cuja atleta recusou ir. Não percebeu ainda o que aconteceu?
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