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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Revolução No Andebol Feminino

Uma verdadeira revolução no andebol feminino foi a decisão que a FAP tomou e comunicou às Associações regionais. O documento está na portal mas, sucintamente, os responsáveis federativos decidiram acabar com o escalão de juniores feminino, aumentar o escalão de juvenis em mais um ano, fazer com que a próxima época seja o ano zero para se apurarem equipas para na época 2012/2013 se voltar ao modelo de duas divisões e em que, nessa mesma época, a selecção de juniores A irá participar nesse mesmo campeonato. Vamos analisar todos os pontos em questão:
  1. Final do escalão de juniores e alargamento num ano do escalão de juvenis: É uma decisão difícil mas parece-nos correcta. O escalão de juniores sofre de um défice competitivo enorme porque, ao contrário do sector masculino, no sector feminino as jogadoras juniores têm uma utilização muito frequente nas equipas seniores e – como há muitas jogadoras a abandonar a modalidade no escalão de juniores – leva os clubes a ter muitas dificuldades em ter os dois escalões. Com esta medida, a FAP tem como objectivo fazer aumentar o número de equipas seniores.
  2. Retorno ao modelo de 2 divisões na época 2012/2013: Pode ser uma boa decisão, caso aumente bastante o número de equipas seniores inscritas. Se tal não acontecer, teremos um grave problema nas duas zonas da 2ª Divisão nessa época, sobretudo na Zona Sul, onde pode quase nem haver equipas. Por isso, é muito importante que a FAP estimule mesmo o aparecimento de equipas e tal deve começar por uma redução do preço das inscrições, valores muito altos para um país em crise e numa altura em que a maior parte das autarquias em Portugal está a cortar os apoios aos clubes.
  3. Inclusão da selecção de juniores A no Campeonato da 1ª Divisão em 2012/2013: Precisamos de mais esclarecimentos para dizermos se concordamos ou não. A ideia de dar rodagem, durante uma época inteira, à mais promissora das selecções femininas é bem interessante. Mas em que moldes? Faria todo o sentido que os jogos da Selecção fossem marcados para o Domingo, para que as jogadoras pudessem jogar pelos seus clubes no Sábado e pela Selecção no Domingo, dando-lhes uma enorme rodagem. Se assim for, concordamos. Se assim não for, isto é um autêntico ataque aos clubes formadores porque os clubes que formam melhores jogadoras veriam uma enorme machadada nas suas aspirações. Alguns clubes têm 3 jogadoras nesta selecção e essas jogadoras seriam a grande base dessas suas equipas seniores. Recordamos que no feminino, com essa idade, as melhores jogadoras são titulares nos seus clubes. Se a FAP impedir que essas jogadoras joguem também nos seus clubes, os clubes formadores em Portugal levarão uma autêntica facada nas costas por parte de quem sempre lhe deu palmadinhas nas costas…
Em resumo, esta revolução vai despertar muitas críticas, mas parece-nos um passo em frente se… a FAP respeitar esta questão dos clubes. Senão está a assassinar projectos de sucesso e está a beneficiar quem compra atletas mais velhas e não assenta os seus projectos numa formação de qualidade.

Críticos Femininos

22 comentários:

Anónimo disse...

Não se entende esta atitude por parte da federação em relação projecto feminino, ou será que os espertos da calçada da ajuda , vão organizar juntamente com a FADEUP o seminário feminino, mas já tem todo definido, então para que serve gastar dinheiro nesta organização e outras similares, se já esta tudo decidido, tenham juízo e não sejam os coveiros do Andebol Feminino.

Anónimo disse...

ou corre tudo muito bem, o andebol feminino vai pelo cano abaixo

Anónimo disse...

Concordo com a ideia da FAP.
Rui Silva

Anónimo disse...

Conferência de Andebol Feminino

Como destruir um projecto

Orador: Duarte Freitas

Local: Madeira

Anónimo disse...

É óbvio que na outra época têm que arranjar o calendário para as jogadoras jogarem na selecção e no clube senão o que vai acontecer, por exemplo, ao Alcanena que nessa altura já devia ter uma forte equipa senior e assim fica fraquissima? Seria uma vergonha se a FAP não atender a isso...

Anónimo disse...

Já agora que o tópico é sobre o andebol feminino, onde está a transmissão directa da fase final de juniores femininas pela fap?
Só são transmitidas as fases intermédias e as fases finais dos juniores masculinos?

Anónimo disse...

Se os responsaveuis da FPA sao os mesmos ha 30 anos porque sempre a mudar como afirmando que o futuro sera melhor e depois, foi mau e vamos mudar de novo. Acertar seria bom, mas mudar de dois em dois pior a emenda que o soneto.
vamso acrditar, mas o mal nunca esteve dentro do campo mas sempre na estrutura e lobbies do sector.

Anónimo disse...

Para o anónimo de 28 de Maio de 2011 12:08

Concordo plenamente e assino por baixo.

Para o anónimos do dia 28 de Maio das 18:00:

Concordo. é que assim toda a gente podia ver a porcaria de arbitragem que existe em Portugal pelo menos em Femininos, ou seja, tendênciosa...

Anónimo disse...

Mais uma fraude por parte da FPA e seus colaboradores, que apresentavam o novo modelo de organizacao seminario do Andebol a realizar no dia 4 Junho na FCDEF e ja esta apresentado publicamente, grande discussao que houve de todos. O teatro do andebol continua... Haja bom senso.

Anónimo disse...

Até concordo com a ideia, mas só num pais como o nosso, pais de 3º Mundo, é que uma selecção nacional joga no campeonato nacional! LOL

Afinal de contas os clubes formam e a FPA ROUBA atletas.

Agora resta saber quem será o seleccionador. LOL

Viva a FPA.... Vamos muito longe assim!

Anónimo disse...

E por isso é que a selecçao inglesa joga na segunda divisao dinamarquesa!sem duvida paises dos 3º mundo...E como país a formaçao tem de ser de todos nao do clube a,b ou c o objectivo é comum fornecer as selecçoes nacionais, de modo a obter resultados!mas pronto existem sempre os iluminado...

Anónimo disse...

Atenção gente na actividade de 4 junho na FCDEF alguams das pessoas que foram convidadas a falar não é mais do que fazerem a folha a gente séria e competente que serve e servirá o andebol português. Cuidado treinadores das selecções Filomena e companhia.. há duas pessoas interessadas na vossa saída da FPA.
Mario

Anónimo disse...

Esqueci-me da Sandra Martins da Selecção nacional da Madeira que vai ser esticada na sessão para falar sobre o seu trabalho nas selecções, modelo de jogo etc.. .tudo para a capataz do andebol do academico influenciar quem manda e mal.
Fazer um hipotético encontro do andebol fewminino para aproveitar as fraquezas das pessoas para subir como a mais esperta e burra... é preciso ter lata...

Anónimo disse...

Como diria o meu amigo Martins de Alma, Grande caldeirada?

Anónimo disse...

Marcar o Congresso Do Andebol Feminino nas instalações da FCDEF no dia 4 Junho (sábado) quando existem jogos da Taça de Portugal em que as principais equipas estão a competir logo treinadores e jogadoras não podem estar presentes?
É no mínimo surrealista ou intencional para que as principais personalidades do Andebol Feminino não possam estar presentes.
Mas em termos da marcação da data lamentável a falta de cuidado da responsável, é mais um título! Para o seu CV. Há pessoas na vida que querem ser voluntariosas para estarem em todas, mas depois são mais os erros do que as virtudes, isto é trabalho indiferenciado?
Ai luisa..ai luisa...

Taça de Portugal Feminino

Taça De Portugal Feminina
1/4 Final
Dia 04-06-11
João Barros - CS Madeira ( 17H00 )
Gil Eanes - Juventude Lis ( 15H00 )
Passos Manuel - Madeira SAD(18H00 )
Dia 05-06-11
Maiastars -Colégio Gaia (18H00)

Anónimo disse...

Pois é não lembra ao diabo marcar um Congresso do andebol Feminino no dia em que jogam as principais equipas para a Taça de Portugal é obra um acto e gestão de categoria!, depois a culpa é do ausentes que não quiseram estar presentes.
Será que o desejo de mostrar trabalho, ser agradável meter tudo no mesmo saco e pensar que os outros estão a dormir, afinal o andebol feminino esta forte e recomenda-se.
O que é preciso fazer está feito e o que é preciso não fazer é Clubes que não cumprem os regulamentos e participam nas Fases Finais sem direito desportivo.
Maria Vaidosa

Anónimo disse...

Olá Antonio,

Horacio Madeira Beltrão Poiares comentou a sua publicação no mural.
Horacio Madeira Beltrão escreveu: "Seria preciso muito espaço para poder opinar sobre a questão mas arrisco lembrar alguns factos que certamente contribuíram para a afirmação do andebol feminino nas estruturas oficiais da modalidade. Considerando os clubes como o principal motor de desenvolvimento recordo aqueles que deram atletas à 1ª Selecção feminina (Junior) que disputou um jogo internacional (França) 1978 - Mª Amália, Benfica, Oeiras Sismarias, B. Mar, Almada, S. João Estoril, Belenenses S. Braga, Académico do Porto e salvo erro Marítimo. Tinha média de idade 16,9 anos e 1,68 de altura (na época a S. francesa sénior tinha 1,74 e a portuguesa Masculina 1, 80). A primeira vitória foi em 1982 contra a Bélgica. Se falarmos de treinadores temos algumas referências das quais saliento em bom exercício de memória, a Fátima Monge Silva, Fernando Jorge, Jorge(Almada) Tormenta(Gaia) (?) do Académico) , Filomena Santos(Porto Salvo , Miguel Ribeiro, Espirito santo (Madeira), filipe (Madeira) Paulo Pereira (selecção de Angola) , e alguns treinadores que em algumas épocas deram uma "mãozinha" ao andebol feminino António Silva, Donner e Florêncio, e certamente de muitos outros que fizeram decididamente a opção feminino. Não menciono os actuais treinadores das principais equipas e selecções porque não tenho acompanhado actualmente o feminino. Se falarmos de dirigentes não poderei de referenciar o Rui Coelho que sempre apoiou o feminino e quando foi director técnico liderou um projecto de desenvolvimento para o feminino. Olhando para o atual panorama noto que o Norte tem muitos clubes a trabalhar e bem no feminino, Leiria tem boa formação e uma equipa a discutir os lugares de topo nas seniores, Aveiro e Alcanenna têm boa formação . Lisboa tem perdido protagonismo. A Madeira (primeiro clube , Sports Madeira a contratar jogadoras do continente em 1992) opta por ter uma equipa profissional a discutir o título e dois clubes a fazer formação. Falta referenciar as jogadoras e é um sinal de grande progresso a ida para equipas estrangeiras de atletas portuguesas sendo a mais mediática a Alexandrina Barbosa que certamente será espanhola a curto prazo. Recordo o inverso que é a vinda de atletas estrangeiras para as nossa equipas e salvo erro foi o Colégio de Gaia o 1º clube que o fez, seguido dos clubes da Madeira. Por fim temos uma Faculdade no Porto (FADEUP) onde a modalidade é bem tratada e donde saíram muitos treinadores para a modalidade superiormente liderados pelo António Cunha. A organização das competições oficiais estão , senão forem estudadas e alteradas a tempo, estão a "matar" o feminino. Também concordo que a médio prazo teremos mais possibilidades de êxito internacional no feminino do que no feminino

Anónimo disse...

Fui ao 1º Seminario do Andebol Feminino no FCDEF, casa cheia??? 40 presenças será que este numero justifica tanto trabalho, tantos gastos e tanto faz de conta?
Que a responsavel do evento, reflita assim com os responsaveis da FPA, fiquei muito surpreendido com ausências de gente do Andebol, da Faculdade e do Gabinete do Andebol, estaria de férias, ou noutro invento? estranho se souber informarei na proxima virar de esquina.
Curioso

Anónimo disse...

Foi giro , para além de muitas ausências e pouca gente na Sessão sobre o Andebol Feminino, no ultimo tema, apresentação do novo modelo de organização da competição ano 2011/20012, em vez de ser o director técnico nacional? foi o Presidente FPA Henrique Torrinha e uma curiosidade apresentou ,no final não podia haver perguntas???????? FOI UM BELO ACTO DEMOCRATICO NO MOVIMENTO ASSOCIATIVO PORTUGUÊS E A 24 HORAS DAS ELEIÇOES NACIONAIS.
palavras para quê??

Anónimo disse...

Eu nem queria acrditar na conclusão do Seminario sobre o Andebol Feminino a apresentação do novo modelo de campeonatos e escalões o Presidente da FPA apresentou? e não há dialogo.
Lamentável...

Anónimo disse...

Estranho uam actividade para a Modalidade tão importante na analise e futuras directrizes para o Andebol Feminino não tenha tido nenhuma, volto a frizar nenhuma cobertura por parte da comunicação social?
A que se deve este alheamento?
Melhores dias virão...

Anónimo disse...

Relacionado ainda, com as alterações da FAP, continuo a não compreender a manutenção das "Taxas de Transferência" que neste momento são uma aberração. Senão vejámos, há clubes que se intitulam, "de formação", onde os pais, pagam mensalidade (€25,00), pagam equipamentos (completos, até o saco!), em 90% das situações, as deslocações são feitas em viaturas dos pais, as participações em torneios, são pagas na totalidade. No final da época, se alguma atleta, quer sair, exigem a taxa de transferência, porque, segundo eles, tiveram custos elevados com a atleta durante o processo de formação. Depois, a agravar esta situação, reparámos que, alguns dirigentes, de parcos recursos, vão de férias para destinos paradísiacos! Quem tiver coragem que denuncie, estas situações!