gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Audiências e Share do Andebol

No Boletim de Fevereiro de 2012 o site da Eurodata TV, publica uma analise sobre as transmissões do Mundial de Andebol feminino, que não resistimos em divulgar, quer pelo interesse que tem para os adeptos da modalidade, e que deveria servir também para alguns intelectuais da mesma, quer para alguns dirigentes da modalidade digerirem, e pensarem bem no que fazem, quando programam transmissões televisivas dos seus eventos.

“O final do ano de 2011 foi marcado por eventos importantes, tais como o ATP Masters em Londres, a Final da Copa Davis, …. No entanto, outro evento em particular chamou a nossa atenção: o Campeonato do Mundo de Andebol Feminino 2011.
Esta competição teve lugar no Brasil registando grandes audiências em toda a Europa. A final, em particular, foi um enorme sucesso nos países participantes, Noruega e França. Na Noruega, o jogo foi transmitido pela TV2 e atingiu 1,7 milhões de espectadores e uma quota de mercado de 67,7 %, tornando-se na melhor audiência desde 2010 (todos os géneros combinados).

Em paralelo, a França 3 registou uma quota de mercado de 9,8%, com 2,9 milhões de espectadores. Quer a França quer a Escandinávia são tradicionalmente grandes mercados de Andebol, e a final provou ser um sucesso mesmo em países que não estavam directamente envolvidos, como a Dinamarca, que obteve uma quota de mercado de 37,6%, com 1,1 milhão de espectadores. A pequena diferença horária (3 horas) e o horário nobre, também contribuíram sem dúvida para este sucesso na Europa, muito embora outros fatores tenham desempenhado o seu papel.

  • Em primeiro lugar, a opção de escolha de Dezembro para organizar o Campeonato do Mundo de Andebol Feminino permitiu aumentar a sua visibilidade, em virtude de muito poucas competições desportivas terem lugar no final do ano civil.
  • Além disso, a programação dos jogos permitiu boas oportunidades de agendamento nos mercados mais importantes e mesmo em horário nobre. Do ponto de vista estritamente desportivo, esta concorrência abriu claramente o caminho para os Jogos Olímpicos de Londres.
Num conceito mais amplo poder-se-á dizer, que o desporto na televisão está em mudança e que eventos e desportos diferentes estão a encontrar um lugar no centro das atenções, como o provam as enormes audiências do Campeonato do Mundo de Andebol Feminino. Este evento permitiu que o desporto Feminino, no seu todo, se tenha tornado mais visível, e definitivamente estamos a perceber uma tendência, quando se trata de feminização das agendas e eventos: o próximo teste será, naturalmente, Londres 2012!”

O Analista

6 comentários:

Anónimo disse...

Bom artigo.
Ao cuidado dos que por cá decidem as transmissões televisivas, onde raramente há lugar para os jogos de femininos.
Também o último Europeu feminino teve grandes audiências, além de permitir visionar todos os jogos por streaming.

Anónimo disse...

Bom artigo, demonstrativo de que a boa escolha de datas e de horários, permitem boas audiências, espero sinceramente que alguém tire ilações do texto, estou a ver por exemplo os dirigentes do Benfica, e do Sporting que são useiros e vezeiros em más escolhas, e depois nem no pavilhão têm gente. Espero deste bolg , mais textos com interesse para a modalidade.

Jorge Almeida disse...

Analista, faltou o link do artigo original. Aqui vai ele:

http://www.mediametrie.com/eurodatatv/pages/february-2012-newsletter.php?p=8,126&page=152#Art4


Só mesmo para completar, pois, à 1ª vista, a tradução que vocês fizeram é boa.

Em relação ao artigo em si, ainda bem que consideram um êxito. No entanto, ao artigo, falta comparar as audiências que este mundial teve em França com as competições de selecções de andebol feminino no passado, para além de fazer uma comparação da audiência global (mundial) com anteriores competições de selecções de andebol feminino passadas.

A terminar, e isso o artigo também não esclarece: gostaria de saber quais foram as audiências que este Mundial registou no Brasil, e comparar com as audiências brasileiras de Mundiais anteriores. Num país que organizou a prova, e que, como sabemos, liga muito ao que passa nas suas estações de TV, se estas audiências não aumentaram substancialmente, só se poderá considerar fracasso, o que espero não tenha acontecido, para bem do "handebol" brasileiro e do "handball" mundial.

Um pormenor: O Brasil foi o 1º país a ratificar em sede parlamentar o acordo ortográfico. Quando é que se decidem a aplicá-lo, e, neste caso, a deixar cair o "h" do "handebol"? Ou as leis só são para uns, e não para outros?
Não sei quanto a vocês, mas eu só tenciono começar a escrever no novo acordo quando vir aquele "h" cair ... Nestas coisas, não pode haver filhos nem entiados!

Jorge Almeida disse...

Com o meu comentário anterior, não quis duvidar que tenha sido o êxito que o texto refere, até porque a Eurodata, quando escreve isto e o publica no seu sítio na net, é porque deve ter dados que o comprovem. No entanto, convinha que o texto tivesse mais dados, especialmente aqueles que eu mencionei.

Álvaro de Campos disse...

Que comentário à entrevista de Obradovic, no jornal o jogo?

"A selecção portuguesa está afastada das grandes provas internacionais desde o Europeu de 2006, na Suíça. É muito tempo? "

"Portugal precisa de mudar e melhorar. E não estou de acordo que do FC Porto, que é campeão nacional nas últimas três épocas, apenas um jogador tenha lugar no sete inicial. Também não entendo como é que Ricardo Moreira não joga, sendo que é desde há dois anos o melhor jogador e marcador do campeonato português. Não consigo também compreender a razão pela qual Hugo Laurentino fica no banco e desde há três anos é o melhor guarda-redes nacional. E como é possível Gilberto Duarte, quando é utilizado, ser colocado na ponta esquerda, quando no FC Porto joga, e bem, a lateral e a central?"

AdC

Anónimo disse...

Torrinha demitiu-se YUPIIIIIIIIIIIIII