FRANÇA - MEDALHA DE OURO OLÍMPICA
Suécia 21 – 22 França
A final disputada entre o detentor da medalha Olímpica a França que se apresenta como grande favorita, jogando a sua segunda final Olímpica consecutiva, e a Suécia que é um regresso aos grandes “palcos”, esperando acabar com a maldição das medalhas de prata (1992, 1996 e 2000), sendo a única até ao momento que não ganhou a medalha de ouro após a participação em três finais. A França que venceu a medalha de bronze em 1992, foi derrotada nas semifinais (25-22), precisamente pela Suécia. Este encontro foi ainda palco de uma situação curiosa, pois os actuais técnicos da equipa Sueca Ola Linggren e Staffan Olsson fizeram parte das equipas que perdeu as três finais. A França que se apresentou com 10 dos 14 atletas que venceram em Pequim 2008, e com a Suécia a usar o regulamento para substituir o lesionado Dalibor Doder que se lesionou no encontro com a Hungria por Mattias Zakrisson. O encontro encerrava ainda a curiosidade de se saber se continuava ou não a onda de vitórias da França, as duas últimas vezes que se encontraram nas grandes competições, França venceu e sempre pelo mesmo resultado 29-26, na semifinal do Mundial de 2011, e na última jornada do Grupo “A” da Fase Preliminar destes jogos. A França venceu o encontro por apenas um golo de diferença, e mais uma vez o grande responsável por esta vitória chama-se Omeyer (34 % de Eficácia),por outro lado a Suécia continua com a maldição das finais Olímpicas (e vão quatro, sem nenhuma vitória), teve também no seu GR Johan Sjostrand (37 % Eficácia), o grande responsável pelo equilíbrio mantido durante todo o encontro, e que apenas foi decidido quase sobre o apito final, quando Luc Abalo (4 golos), marca o 22.º segundo golo da sua equipa a 40 segundos do fim do tempo regulamentar. Foi um jogo perfeito em termos tácticos, com a equipa Sueca a ser exemplar, tendo em Niclas Ekberg (6 golos) o seu melhor marcador. Seria injusto destacar mais alguém em qualquer das equipas, pois foram todos excelentes intérpretes do jogo. O encontro foi dirigido pela dupla da Eslovénia N. Krstic / P. Ljubic, que foram os piores “praticantes” em campo, com uma arbitragem com vários equívocos, e que prejudicaram o jogo em si. Especialmente no conceito de Falta de Atacante, transformados em 7 metros, faltas de atenção imperdoáveis nas reposições em jogo, e um critério completamente absurdo na Sanção Progressiva.
Resultados
3.º / 4.º Lugar
Hungria 26 – 33 Croácia
A Croácia repetiu a vitória obtida na Fase Preliminar, agora por uma vantagem mais dilatada, conquistando assim mais uma medalha para a sua colecção, só que desta vez com outra cor.
Final
Suécia 21 – 22 França
Classificação Final – 1.º França, 2.º Suécia, 3.º Croácia e 4.º Hungria
Melhor Marcador – Niclas Ekberg (Suécia) - 50 golos
Melhor Guarda Redes - Thierry Omeyer (França) - 94 defesas
Melhor Equipa
PE – Jonas Kallman (Suécia)
PV – Julen Aguinagalde (Espanha)
PD – Ivan Cupic (Croácia)
LE – Aron Palmarsson (Islândia)
C – Nikola Karabatic (França)
LD – Kim Andersson (Suécia)
GR – Thierry Omeyer
Nota- Thierry Omeyer é nomeado pela 2.ª vez consecutiva, pois obteve igual nomeação em Pequim 2008.
2 comentários:
o karabatic na ekipa ideal? so se foi pela final k ainda nao vi mas pelo resto da competiçao o acambray este mt melhor do k ele.
karabatic melhor C e jogou sempre a LE, Narcisse que levou a França às costas como C, não entra no 7
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