Já em 26-10-211, o nosso colega (Banhadas Andebol), tinha feito um sério alerta do que se estava a passar, felizmente algumas das mediadas por preconizadas em tempo, foram aplicadas no seio da modalidade, tais como por exemplo:
· O fim do projecto Resende;
· A revisão dos quadros competitivos, de forma a torna-los mais viáveis e económicos (embora não estejamos totalmente de acordo com o que foi feito);
· Revisão dos custos associados que a FAP, cobrava;
· Revisão dos custos Associados aos corpos técnicos das diversas Selecções (segundo sabemos ainda em curso);
· Revisão do número de fases em concentração (nem todas).
No entanto ainda temos por resolver:
· A completa revisão dos programas das selecções, com os custos associados e que não são poucos;
· E a completa revisão dos custos associados a uma gestão eficaz da própria Federação.
Mas de que serve uma gestão eficaz e fazer cortes em tudo se:
· No Desporto Escolar, se diminui as horas do mesmo como actividade extra curricular, e se perdem fontes de desenvolvimento e de recrutamento;
· O OE prevê novo e forte corte nos apoios ao Desporto e consequentemente ás Federações;
· Conforme se consta o Estado, o não cumpre com a Lei nem com os protocolos que estabeleceu ou devia ter estabelecido, acerca das viagens às Ilhas, obrigando que no caso de andebol, a Federação tenha de suportar uma verba mensal de 50.000 Euros (segundo palavras do Presidente da FAP) Como é possível a uma federação que está em reestruturação financeira suportar tais custos, na nossa opinião só por endividamento;
· Conforme se sabe os jogos das equipas das ilhas no continente estão sistematicamente a ser adiados para Janeiro de 2013, e na maior parte dos casos em realização de jornadas duplas, mais uma vez o Estado a não cumprir;
· Para culminar, publica-se um Decreto-lei (216/2012) sobre Policiamento em espectáculos desportivos em vias públicas e não só, com matéria que têm em especial atenção os escalões mais jovens, mas que é inútil para a maioria das Federações, pois apenas por milagre o conseguirão cumprir (ver artigos 5.º e 7.º), independentemente de outros aspectos que não trazem qualquer vantagem ao desporto, bem pelo contrário.
Enfim haveria mais uma panóplia de questões se poderiam levantar, como por exemplo o recente despacho sobre transmissões em sinal aberto. Mas são os tempos de vacas magras... É a Crise...
Quando é que, se resolve o problema das viagens?
Mas nós do Andebol somos muitos e não morre de certeza, cai, mas levanta-se e cada vez mais forte
O Reticências
7 comentários:
para resolver isto só há uma solução, as federações que deixem de pagar as viagens e vamos a ver como será.
As federações que exijam dinheiro aos clubes que devem ou entao para o ano nao podem inscrever-se nas competiçoes. Facil
Costuma dizer-se que quem não tem dinheiro não tem vícios.
Que enfie o barrete quem sentir que lhe serve.
Ao anónimo das 11:24 - Será uma boa altura para a Direcção da FAP a ser eleita em Novembro, tratar deste assunto. Não estarão comprometidos com alguns Clubes/Associações como as anteriores. Haverá "calotes" que já têm BOLOR.
parece-me que só existe preocupação com os antigos devedores da FAP, mas não se esqueçam, que isto toca a todos e não só aos que devem, e depois eu quero ver, o meu clube não deve nada a ninguém, mas eu estou deveras preocupado pois por exemplo onde se arranja dinheiro para policiamento quando houver necessidade, ou como me vou deslocar á madeira sem dinherio para as viagens, e depois com os cortes que taxas a FAP vai aplicar,
é pá desculpem mas é todos de discutir o problema e ficarmos preocupados.
façam comentários a ofenderem-se uns aos outros, e justificarem as derrotas com as arbitragens, não liguem nenhuma ao que aqui está escrito e diga-se em oportunidade, e um dia destes nem andebol existe para falarem.
O andebol não morre, de certeza.
Apesar dos coveiros que por aí andam, a maioria das pessoas que gostam da modalidade não permitirão a sua matança.
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