Crónica exclusivamente dedicada
ao Feminino, e dedicada desta vez já com
os jogos do Grupo B, a serem igualmente realizados, e que se disputaram este
fim-de-semana.
PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Femininos.
Jogos 1/2 Final (Play OFF, à
melhor de 3, no sistema Fora, Casa, Casa) – Apuramento do 1.º
ao 4.º Lugar
1.ª Jogo
Dia 14-04-18
Alavarium 17 – 30 Madeira
SAD SD
Maiastars 19 – 20 Colégio
Gaia SD
Resultados até ao momento
Madeira SAD (1) – (0) Alavarium
Colégio Gaia (1) – (0) Maiastars
Tivemos
a realização do primeiro de possíveis 3 encontros, com a grande novidade que nós saudamos, pois
finalmente tivemos transmissões pela Andebol TV. Possivelmente estas 1/2 Final, serão resolvidas em
somente dois encontros, embora o Colégio de Gaia / Maiastars, possa ainda
causar alguma surpresa. Todos os encontros se realizaram sem qualquer ocorrência
disciplinar.
Alavarium 17 – 30 Madeira SAD
No pavilhão do Alavarium, com uma casa cheia,
tivemos o 1.º jogo dos possíveis 3, entre o Alavarium e o Madeira SAD. Foi um
encontro com 30 minutos de grande equilíbrio, e onde as suas principais figuras
foram na nossa opinião as duas guarda-redes Isabel Góis pelo Madeira SAD, e
Andreia Madail pelo Alavarium, verificando-se neste período de jogo, algumas alternâncias
no marcador, bem como algumas igualdades, apesar das inúmeras falhas técnicas
registadas por ambas as equipas. A última igualdade registou-se cerca dos 22
minutos a 10 golos, com a equipa insular a assumir o comando do marcador, situação
que não mais largou chegando ao intervalo já na frente do marcador por 15-12.
No segundo tempo uma boa entrada do madeira SAD, equipa mais experiente, levou
a que rapidamente o diferencial chegasse aos 8 golos de diferença quando aos 36
minutos de jogo vencia por 20-12, realizando um parcial de 5-0, em cerca de 6
minutos e resolvendo em definitivo o encontro, destaque para a prestação
desportiva de Mónica Soares (9 golos), e para a jovem Beatriz Sousa (8 golos), até
final do encontro o Alavarium perdeu concentração e qualidade que está bem
expressa no facto de em 23 minutos de jogo, apenas ter marcado um golos, quando
aos 53 minutos de jogo perdia por 28-13 (maior diferencial registado – 15 golos),
neste período de jogo o Madeira SAD, esteve mais concentrado e assertivo quer a
defender quer a atacar, e a equipa do Alavarium, nunca soube (na nossa opinião)
aproveitar as diversas superioridades numéricas de que dispôs. Um palavra para
o esforço de Ana Sampaio e de Maria Ramos por sinal ambas com 4 golos cada e
melhores marcadoras da equipa visitada, pois Ana Carolina Silva (3 golos),
começou bem, mas foi decrecendo de produção tal como a sua equipa. Estamos em
quere que esta eliminatória será resolvida em apenas 2 jogos. Dirigiu o encontro
a dupla de Lisboa, constituída por André Gameiro e Renato Marques, que
produziram trabalho positivo, num encontro que não foi fácil de dirigir,
estando criteriosos em especial na sanção progressiva e nos 7 metros.
No Pavilhão Municipal da Maia, realizou-se o
Maiastars / Colégio Gaia, com uma boa assistência, num jogo de grande equilíbrio
durante os 60 minutos, com alternâncias do marcador e diversas igualdades
durante os 60 minutos de jogo, causando alguma surpresa a prestação competitiva
do Maiastars, que com todo o mérito deu uma excelente réplica durante todo o
encontro., chegando ao intervalo a vencer por 11-9. No segundo tempo a equipa
do colégio igual a 14 golos aos 40 minutos, para se colocar na frente do
marcador por 17-16, cerca dos 50 minutos de jogo, e novamente aos 55 minutos de
jogo por 19-18, o que diz bem da qualidade defensiva, que ambas as equipas
apresentaram., e entramos nos 2 minutos finais com o Maiastars a igualar
através de um livre de 7 metros, convertido por Mihaela Minciuma, que foi a sua
melhor marcadora com 9 golos, para o Colégio Gaia, terminar como vencedora,
igualmente através da conversão de um livre de 7 metros, convertido por
Carolina Monteiro, melhor marcadora do Colégio Gaia com 8 golos. Cabe-nos, aqui
levantar uma questão, este último livre de 7 metros é assinalado (pensamos
nós), por ter existido uma falta nos últimos 30 segundos de jogo (faltavam 10
segundos), mas como desconhecemos nós
e muita gente o que foi dito na última acção de formação (nenhum documento foi
divulgado), e como a própria IHF demonstra em diversos vídeos, na sua
plataforma informática, nem todas as faltas cometidas nos últimos 30 segundos,
são sancionadas com desqualificação e 7 metros. Esta eliminatória poderá ainda
dar origem a alguma surpresa embora seja difícil na nossa opinião.
Jogos do 5.º ao 8.º Lugar, (à melhor de 3,
nos sistema Fora, Casa, Casa)
1.º Jogo
Dia 14-04-18
CS Madeira 30 – 34 Assomada
(C/Prolongamento)
Juventude Lis 23 – 25 SIR
1.º Maio/CJB
Resultados até ao momento
CS Madeira (0) – (1) Assomada
Juventude Lis (0) – (1) SIR 1.º Maio/CJB
Realizaram-se os primeiros encontros referentes
ao estabelecimento dos lugares do 5.º ao 8.º lugar da classificação, que
registaram a curiosidade de se verificarem vitórias das equipas visitantes. Com
um dos encontros a ser resolvido em prolongamento (CS Madeira / Assomada),ambos encontros sem registo de ocorrências disciplinares.
No Pavilhão do Funchal, realizou-se o primeiro
dos encontros respeitantes a esta eliminatória o CS Madeira / Assomada, que foi
um encontro de grande equilíbrio, com a equipa insular a chegar ao intervalo a
vencer por 11-10, tendo sofrido um parcial de 3-0, nos minutos finais deste período
de jogo (de assinalar, que só neste período beneficiou de 5 livres de 7 metros
todos convertidos, num total de 8). No segundo tempo a equipa que consideramos
a grande surpresa da 1.ª Fase, e que continua a surpreender muita gente
consegue equilibrar, e chegar ao dos 60 minutos com uma igualdade a 26 golos,
ora como sabemos nestes encontros não existem igualdades em termos
regulamentares, e no prolongamento que se seguiu, a equipa da Assomada ao
realizar um parcial de 8-4, termina como vencedora. Com esta vitória estamos em
crer, que apenas se realizarão doi encontros, nesta eliminatória, mas tudo é possível.
Ana Franco com 9 golos, e Odete Freitas com 6 golos, foram as melhores
marcadoras do CS Madeira. Kassia Cesar com 10 golos, e Dulce Pina com 9 golos, foram
as melhores marcadoras do Assomada.
Em Leiria, tivemos no pavilhão da Juventude Lis,
um dérbi regional o Juventude Lis / SIR 1.º Maio/CJB, que terminou com a difícil
vitória da equipa visitante, num encontro de total equilíbrio, e algumas alternâncias
no marcador, mas com a equipa visitante a chegar ao intervalo na frente do
marcador por 12-11, já no segundo tempo as igualdades foram uma constante,
registando-se sensivelmente a meio deste período uma igualdade a 20 golos, para
perto do final nova igualdade a 23 golos, com a equipa do SIR 1.º Maio/CJB, a
terminar o encontro com um parcial de 2-0, que lhe deu a vitória no encontro.
Margarida Oliveira com 9 golos, foi a melhor marcadora da Juventude Lis, com
Adriana Lage a ser a melhor marcadora do SIR 1.º Maio/CJB com 7 golos.
Eliminatória também de grande equilíbrio, mas na nossa opinião o factor casa
vai decidir a mesma.
Grupo B – Apuramento do 9.º ao 12.º Lugar
2.ª Jornada
Dia 14-04-18
ND Santa
Joana SD 22 – 31 JAC-Alcanena
Académico
FC 24 – 26
CA Leça
Neste
grupo onde o maior interesse se pode resumir (na nossa opinião), a quem irá
descer de Divisão, está a ser disputado com forte equilíbrio pontual, entre pelo
menos três (3) equipas (JAC-Alcanena, CA Leça, e Académico FC), com o ND Santa
Joana, surge deslocado em termos mais negativos, e a registar nova derrota
nesta jornada. O outro resultado nesta jornada com a vitória do CA Leça no lima
diante o Académico FC, deu origem a uma troca de posições na tabela
classificativa. Destaque-se ainda
que não se registaram ocorrências disciplinares.
Classificação deste
Grupo após estes jogos – 1.º JAC-Alcanena (23 pontos), 2.º CA Leça (22 pontos),
3.º Académico FC (21 pontos), 4.º ND Santa Joana (14 pontos).
O Banhadas Andebol
13 comentários:
Não é qualquer falta. Este é um caso claro e perfeito do que diz a regra: A jogadora retém a bola, impedindo a marcação rápida da falta a 3 segundos do fim. Por isso, para casos destes, cartão vermelho e livre de 7 metros. Sem sombra de dúvida.
Quando um jogo que fica quase pelo dobro...não é fácil de dirigir o mundo do andebol mal vai.
"mas como desconhecemos nós e muita gente o que foi dito na última acção de formação (nenhum documento foi divulgado), e como a própria IHF demonstra em diversos vídeos, na sua plataforma informática, nem todas as faltas cometidas nos últimos 30 segundos, são sancionadas com desqualificação e 7 metros."
Como pode O Banhadas Andebol assinar uma crónica em que analisa a arbitragem (da dupla que fez o Alavarium x Madeira SAD) quando depois não existe conhecimento suficiente para analisar um lance tão simples como o que aconteceu no final da outra meia final?
É tão simples quanto isto: Nos últimos 30s impedir a reposição da bola em jogo, através do retardamento do mesmo (no caso não pousar a bola para o adversário proceder à marcação da falta), é vermelho e 7metros.
O que fazem ao falar em faltas e a misturar aquilo que é ou não dito nas ações de formação, que no caso não interessa para nada pois a regra é clara, presta um mau serviço ao andebol.
Branqueamento!!!
A crónica do Banhadas diz que faltavam 10 segundos, quando a 3 segundos do fim do jogo, a defensora ponta do Colégio de Gaia vem em sprint abalroar na zona central a jogadora do Maiastars que já rematava à baliza. Erradamente, é marcada falta atacante à jogadora do Maiastars.
No contacto a bola sobra para a jogadora do Maiastars que se encontrava a 2 metros do lance, nos 6 metros. Ao apito , quando a jogadora do Maiastars tenta colocar a bola no chão, a jogadora do Colégio que se encontrava a menos de meio metro dela, puxa-a por trás impedindo-a de colocar a bola no chão.
As sucessivas decisões da dupla de arbitragem nestes lances, culminam com a desqualificação da incrédula jogadora do Maiastars, com livre de 7 metros que dá vitória ao Colégio de Gaia a 1 segundo do fim e com o jogo parado.
Não se trata de defender o clube A ou B e como tal remetemos os que querem ficar verdadeiramente informados para o que está registado no youtube.
Até porque, durante o jogo houve situações onde 2 jogadoras do Colégio de Gaia não colocaram a bola imediatamente à disposição do Maiastars após falta e uma delas até a atirou para longe do local ação, sem qualquer sanção disciplinar. Tudo isto pode ser visualizado também nos videos colocados no youtube.
https://www.youtube.com/channel/UCFVmwuwN9pfdd85d2igIXMQ/videos
Tanto as cronicas do Banhadas como as da FAP relativamente ao Grupo B deixam muito a desejar. Então as da FAP... Será que estas 4 equipas já não merecem o mesmo destaque que as outras 8?
18 de abril de 2018 às 17:15
Visualizei o video. Desqualificação e livre de 7 metros pela regra dos últimos 30s. Decisão correcta da equipa de arbitragem.
Os seus olhos atormentam qualquer um.... ja agora tambem era falta atacante...lol não me faça rir...nem queira atirar areia para os olhos...e mais não digo. PALHAÇADA os arbitros decidiram o jogo.
Os vários anónimos atormentados pela visualização do video, que continuam a insistir na desqualificação e livre de 7 metros, e que ainda mais atormentados não conseguem ver que a falta que antecede este lance foi marcada ao contrário, pois a falta foi da defensora e não da atacante, e que não conseguem ver a batota em muitos outros lances que ocorreram durante o jogo todo, com o unico propósito de levar uma das equipas (Colegio) á vitoria, só pode ter a finalidade de branquear o que de tão mau se passou nesse jogo, para ver se conseguem nova "ajuda" para sabado, o que, ao que parece pela nomeação feita, já está em marcha. É o assumir por parte do staff deste clube que sem a tal "ajuda" não vão lá.
Esquecem-se, é de que as pessoas estão atentas e escutam bem, como foi o caso de Sr. Goulão, que estando na mesa a acompanhar as atormentadas arbitras, não teve pejo de as chamar a atenção para o rol de erros que tinham cometido durante o jogo, com foco especial nos dois lances finais. Este Sr. foi taxativo, falta ao contrario, e depois deste erro, outro, desqualificação e 7 metros. Disse alto e bom som para quem quis ouvir, e não precisou de visualizar estas atormentadas imagens.
Algumas das vossas atletas (viu-se na cara delas) sairam envergonhadas, porque acima de tudo gostam de andebol, e pela qualidade que têm e porque são sérias, não podiam reagir de outra forma.
Não é a dizer o contrário do que todos aqueles que são sérios vêem, que conseguem branquear o que se passou, talvez seja melhor comprarem uma maquina de lavar!
Se não respeitam as atletas adversárias, pelo menos respeitem as vossas.
Tanta seriedade, eu gostaria era que me explicassem, como é possível uma equipa ser da Maia, jogar num PAVILHÃO MUNICIPAL DA MAIA, e pertencer a associação de andebol de Braga?
Isso sim, era um assunto que eu gostava de saber se era por algum interesse específico?
Aos caros anónimos só um reparo.
O que está em causa, e que o Banhadas escreveu no post, é o lance final em que há desqualificação e livre de 7m. Se a falta marcada antes foi bem ou mal, se antes 10 minutos há lances iguais e os mesmos não foram assinalados, se durante o jogo choveu, esteve vento ou fez sol não está aqui a ser objecto de análise.
Aquilo que se fala e questiona, é só ler a crónica, é a partir do momento em que é assinalada falta ao ataque da equipa da casa. E a partir desse momento a regra dos "últimos 30 segundos" é bastante clara. Se até aos últimos 30 segundos impedir a marcação de uma falta (por não disponibilizar a bola para o adversário) é punida com exclusão, nos últimos 30s é com desqualificação e livre de 7m.
E se acerca desse lance o Sr. Goulão disse o que disse (fazendo fé no que aqui se lê) só prova que o mesmo está completamente a leste da realidade.
8:10
c) Se, durante os últimos 30 (trinta) segundos de jogo, a bola não está em jogo e um jogador ou oficial de equipa impede ou atrasa a execução de um lançamento livre a favor do adversário, com o objetivo de impedir que eles sejam capazes de efetuar um remate à baliza ou obter uma clara ocasião de golo, o jogador/oficial infrator é desqualificado e é atribuído um livre de 7 metros à equipa adversária. Este caso aplica-se a qualquer tipo de interferência (por exemplo: através de subtil contacto físico, interferir na execução de um lançamento como intercetar um passe, interferir na receção da bola ou não a largar).
Identifique-se e pode ser que lhe dêem alguma resposta...
OK, a regra é essa. Como é que uma falta nos 6 metros defensivos a 1 segundo do final do jogo pode ser considerado possibilidade de remate à baliza ou obter uma clara ocasião de golo... NEM NA PLAYSTION
Será que não vêm que a jogadora do maia foi puxada pela do Colégio impedindo a de pousar a bola no chão?
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