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segunda-feira, 1 de março de 2021

Crónica de fim-de-semana no Feminino – 15 – 2020 / 2021

 

Nova crónica sobre o feminino, desta vez com alguns dos jogos em atraso, onde continuaremos a tentar acompanhar o normal e mais que irregular desenvolvimento de uma das principais provas do calendário nacional (PO09- Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos), na esperança de que seja rapidamente normalizadas, e que volte a ter uma programação previsível.

PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.

Resultados

3.ª Jornada

Dia 27-02-21

Santa Joana 20 - 32 ARC Alpendorada

Benfica 30 - 22 AD Academia

8.ª Jornada

Dia 27-02-21

CA Leça 21 - 21 Maiastars

11.ª Jornada

Dia 27-02-21

SIR 1.º Maio/CJB 21 - 26 Assomada

Continuaremos sem referir os jogos em atraso, pois são mais que muitos, e mais uma vez se confirmaram as nossas suspeitas de que não se realizariam os jogos onde participavam equipas insulares, o que começa a ser uma situação normal, que cria fortes constrangimentos na forma de resolver este tema que envolve as equipas insulares, esperando que rapidamente seja resolvido para bem do andebol, o que significaria uma forte melhoria na saúde no desporto e não só, que é igualmente o nosso lema, Assim hoje faremos a crónica possível dos 4 jogos que se disputaram este fim-de-semana, e que na sua maioria se encontravam em atraso, felizmente disputado sem termos a registar ocorrências disciplinares. Felizmente desta vez registaram-se transmissões pela Andebol TV, o que será sempre de saudar.

ND Santa Joana 20 – 32 ARC Alpendorada

Jogo disputado no municipal de pedrouços, realizou-se este encontro relativo à 3.ª Jornada da prova, onde a equipa do Santa Joana, entrou bem fazendo 2-0, para de imediato o ARC Alpendorada, se recompor e igualar o marcador, para aos 5 minutos de jogo passar para a frente do marcador (4-3), situação que nunca mais deixou, aumentando sempre o sua vantagem no marcador, com Patrícia Silva e Maria Cálix na baliza a fazerem toda a diferença, e não cometendo tantas falas técnicas como o Santa Joana, que na nossa opinião raramente se entendeu com o ataque do ARC Alpendorada, e quando atacava raramente o fazia com acerto apesar da vontade quer de Ana Esperança (4 golos), e de Constança Sequeira (4 golos), e as suas guarda-redes que foram alternando, quer Ana Pinto, quer Filipa Soares, não estiveram nos seus dias, sendo pouco auxiliadas pela sua defesa, que foi demasiado permeável aos ataques ora planeados ora em transições rápidas, fruto da sua defesa mais aberta do ARC Alpendorada, que aos 15 minutos já vencia por 9-6, realizando de seguida um parcial de 4-0, e aos 20 minutos vencia por 13-6, com Sara Barbosa (7 golos), e Ângela Pessoa (5 golos) em bom plano, muito bem acompanhadas por Leonor Gonçalves (5 golos), e co Mariana Costa (6 golos), igualmente em bom plano e cometendo muito menos faltas técnicas, e deste modo, não se estranhou que o intervalo chegasse com o ARC Alpendorada na frente do marcador por 18-10, maior diferencial registrado nos primeiros 30 minutos, No segundo tempo pouco se alterou no cariz do encontro e aos 53 minutos tínhamos a maior diferença registada no encontro (31-14), com o Santa Joana a introduzir uma nova nuance tácita, jogando com 7 jogadoras quando atacava, mas nada resolveu, e com o resultado praticamente definido as duas equipas passaram a gerir os planteis, dando tempo de jogo às atletas menos utilizadas. Dirigiu o encontro a dupla de Braga, constituída por Pedro Ribeiro, e João Ferreira, que em nossa opinião, apesar de mostrarem alguma falta de experiencia, o seu trabalho foi bastante positivo.

Benfica 30 – 22 AD Academia Andebol SPS

Jogo realizado no pavilhão da Luz, depois de estar programado para São Pedro do Sul, sendo também um encontro, relativo à 3.ª Jornada da prova. Que acaba com a vitória do Benfica, por um resultado que não reflete o equilíbrio existente entre as duas equipas, pelo menos neste encontro, onde foi notória a ausência de Patrícia Rodrigues no Benfica, e a influente guarda-redes Isabela Ferrarin do AD Academia Andebol. Primeiro tempo de grande equilíbrio, conforme demonstra o resultado ao intervalo, que era uma igualdade a 15 golos, com a equipa visitante a estar na frente do marcador por 9-8 aos 18 minutos, obrigando o Benfica a usar um time out, que resultou apenas momentaneamente, pois quer Erica (6 golos), quer Bruna Dias (8 golos), estiveram em grande plano, e sua jovem guarda-redes, Gabriela Almeida, soube aproveitar a ausência a Isabela, e esteve em nível aceitável, e com todas as alterações que foram feitas ao longo deste período, onde Rute Fernandes (6 golos), e Claudia Correia (6 golos), estiveram bem mas a melhor jogadora do Benfica em nossa opinião foi Mihaela Minciuma (6 golos), e o equilíbrio entre as duas equipas foi de tal forma que ao intervalo o resultado era uma igualdade a 15 golos, com o Benfica a altera por diversas vezes as suas guarda-redes (Audilia Carlos, e Amitani), para tentas obter um melhor resultado, não esquecendo por exemplo a marcação individual feita pelo Benfica a Bruna Dias a partir dos 19 minutos de jogo. No segundo tempo a partir dos 35 minutos quando o Benfica vencia por 18-17, o AD Academia de Andebol, começou (na nossa opinião), não só a cometer bastantes erros técnicos, como a sentir fisicamente o jogo, e desta forma o Benfica, com o plantel maior, pode começar a controlar o jogo e o resultado, realizando um parcial de 4-0, entre os 40 e os 45 minutos, passando resultado de 22-19, para 26-19, e desta forma, aumentar significativamente o diferencial final. Dirigiu o encontro a dupla de Santarém constituída por João Vinagre e João Garcia, que demonstrarem ainda sem experiência para este tipo de encontros, em especial na aplicação da lei da vantagem, dos apoios, e da faltado atacante, e tendo pouca atenção às violações da área de baliza por parte dos defesas.

Em encontro relativo à 8 jornada, disputado no municipal de Leça da Palmeira, tivemos o CA Leça / Maiastars, encontro que terminou com uma surpreendente igualdade, depois do Maiastars, chegar aos 6-1, cerca dos 11 minutos de jogo, com a equipa do CA, com a equipa do CA Leça a recuperar, a conseguir chegar ao intervalo com o resultado num diferencial de apenas 4 golos (12-8 a favor das maiatas). Nos segundos 30 minutos o CA Leça iguala pela primeira vez aos 16 golos, chegando a estar na frente do marcador por 21-19, nos momentos finais do encontro, permitindo ainda que o Maiastars marcar 2 golos, nos momentos finais que lhe permitiram a igualdade, pelo CA Leça, tivemos Catarina Oliveira com 6 golos, como a sua melhor marcadora, enquanto no Maiastars, como é normal foi Ana Silva com 5 golos a sua melhor marcadora.

Realizou-se ainda no pavilhão Nery Capucho na Marinha Grande o SIR 1.º Maio/CJB / Assomada, encontro relativo à 11.ª Jornada, que terminou com a surpreendente vitória da Assomada, sendo em nossa opinião uma das grandes surpresas da prova até este momento, de tal forma foi a surpresa que deu origem (pensamos nós), à demissão do técnico Frederico Santos do Comando da técnico da equipa da Marinha Grande. Foi um encontro quase sempre equilibrado e que depois do 9-8 a favor da equipa visitada, que aumentou o diferencial chegando ao intervalo a vencer por 13-10. Nos segundos 30 minutos a equipa da Assomada ao realizar um parcial de 7-2, coloca o resultado em 17-15 a seu favor, e dai até final não mais largou o comando do jogo e do marcador, chegando aos 4 golos de vantagem aos 23-19, para terminar com a maior vantagem que teve em todo o jogo. Na equipa do SIR 1.º Maio/CJB, a sua melhor marcadora foi Francisca João com 6 golos, por sua vez na Assomada, Maura Galheta com 8 golos, Joana Gonçalves com 7 golos e Edna Oliveira com 6 golos, foram a suas melhores marcadoras.

A Classificação que vamos apresentar, é a possível neste momento, com o número de jogos em atraso que existem, não traduz na nossa opinião o real valor do Andebol Feminino, neste momento (contabilizamos 9 Jornadas)

Classificação após estes jogos – 1.º Alavarium (27 pontos), 2.º Benfica (-1 jogos) (21 pontos), 3.º Maiastars (-1 jogo) (18 pontos), 4.º Juventude Lis (-2 jogos) (16 pontos), 5.º ABC (-1 jogo) (15 pontos), 6.º Colégio Gaia (-4 jogos) (12 pontos), 7.º AD Academia Andebol SPS (-2 jogos) (11 pontos), 8.º ARC Alpendorada (-4 jogo), SIR 1.º Maio/CJB (-2 jogos), Santa Joana (-2 jogos), Assomada (-2 jogos), e (Madeira SAD (-6 jogos) (9 pontos), 13.º CA Leça (-5 jogos) (7 pontos), 14.º CS Madeira (-6 jogos) (4 pontos).

O Noticias

6 comentários:

Anónimo disse...

A demissão do professor Frederico Santos a nada se deve ao resultado, deve se sim à má gestão e falta de valores humanos da "direção" do clube que tem como único objectivo se servir do mesmo.

Anónimo disse...

A demissão do professor Frederico Santos a nada se deve ao resultado do jogo.
Deve-se sim à má gestão e falta de valores humanos por parte da "direcção" do clube que tem como único objectivo se servir do mesmo.

Anónimo disse...

A verdade é que se diz que o SIR já anda há muito tempo a contactar treinador nas costas do FRED e ele deve ter aberto os olhos. Dizem que o SIR 1º MAIO é useiro em processos pouco bonitos com os treinadores.

Anónimo disse...

Vá lá, uma coisita para animar a malta :)
Vamos aos proximos capitulos...
Ehehehehe

Anónimo disse...

Nunca houve princípios nem ética desportiva por parte dos 4 que geriam o Andebol nestes últimos anos, dinheiro e "promessas" não pagam tudo.
Que o digam o Paulo Barreto e o Artur Roldan.

Anónimo disse...

E a FAP que andou a enviar testes covid para os clubes, e não é que há clubes (ABC masculino e feminino) que não fazem os testes, vão a jogo pondo a saúde das equipas adversárias em causa!...É lamentável este clube irresponsável ter esta postura, e é lamentável que a FAP não tome medidas, pactuando com esta situação!...Tenham vergonha, e não ponham a saúde das atletas em risco!...