Conforme prometido na outra crónica, aqui fica a análise às 10 equipas da fase final:
Estão já apuradas as 10 equipas que vão disputar a Fase Final, ou seja, o Campeonato nacional da 1ª divisão. À semelhança do ano passado, procuramos fazer aqui uma análise pormenorizada de cada uma das equipas presentes nesta Fase Final. Além da observação dos jogos, muito do que aqui está vem de conversas informais que, ao longo destes meses, viemos tendo com jogadoras e treinadores.
Iremos passar à análise das equipas, pela nossa previsão da ordem final da classificação. Obviamente que é uma mera previsão nossa.
Madeira Sad: A equipa da Madeira é a principal favorita a conquistar o título que lhes fugiu nos últimos dois anos. Em termos de jogadoras, não nos parece que a equipa esteja mais forte, já que os principais movimentos em termos de plantel foi a saída de Juliana Sousa e a entrada de Catarina Ascensão (uma jovem promessa que está a começar a adaptar-se à realidade da Sad e a jogar ao seu bom nível) . Contudo, o facto do seu adversário directo estar mais fraco e da equipa começar a ganhar confiança, faz dela a principal candidata ao título nacional. A equipa faz do contra-ataque uma arma mortal, quer no contra-ataque directo quer nas reposições após golo. E, face às dificuldades económicas o destino está traçado: Ou o Madeira Sad é campeão ou para o ano termina o clube. O grande problema será mesmo lidar com o actual cenário de muitos meses de ordenados em atraso.
A estrela: Virgínia Ganau. Não é fácil escolher a estrela praticamente sem jogos competitivos, mas parece-nos que é a jogadora que mais pode desequilibrar o campeonato a favor das madeirenses. Muito inteligente na leitura dos remates das adversárias, provoca o erro nas contrárias e tem um carisma como poucas actualmente no andebol português.
As outras 2 figuras: Bebiana Sabino e Rita Alves. Bebiana Sabino está num grande momento de forma e parece ter relegado para segundo plano Renata Tavares. Excelente nas recepções de bola, com uma fibra notável, Bebiana é hoje peça chave na Sad. Rita Alves continua a fazer o seu trajecto de evolução. Com uma envergadura muito rara em Portugal, consegue tirar vantagem no 1x1, mas é nos remates de primeira linha que se notam maiores progressos.
O treinador: Duarte Freitas. Muito contestado pelo fracasso da época passada e pelos maus resultados na selecção nacional. Esta mistura entre seleccionador e treinador do clube não é positivo para a sua imagem, sobretudo quando a selecção parece ser uma réplica da Sad quer ao nível das combinações quer ao nível das jogadoras seleccionadas. Duarte Freitas tem aqui a sua prova dos nove e a derradeira oportunidade para provar o seu valor no andebol feminino. Muito brincalhão e com bom humor, Duarte Freitas é uma pessoa bastante simpática e, segundo uma jogadora madeirense? O Duarte é bom tacticamente, é exigente, tem uma boa relação com as jogadoras, mas falta-lhe cultura de vitória. Pode ser que se ganharmos este ano isso apareça?.
Gil Eanes: Pode parecer estranho que não coloquemos o Gil como candidato número 1 ao título, mas não acreditamos que possam conseguir o tri. Além da saída de Celeste Viana (Andreia Ramos seria a sua substituta mas abandonou o clube por razões profissionais), a saída de Tânia Silva deixa o Gil nas mãos de apenas uma Guarda-redes de qualidade (Carla Pedro) e a grande machadada foi a lesão de Dulce Pina. A menos que a recuperação seja espantosa, não acreditamos que rapidamente esteja recuperada e na máxima forma e ela tem sido decisiva para o sucesso da equipa. Fátima Suaré tem sido o melhor dos reforços mas está muito longe do que vale Dulce Pina. E Mariama Sano, contratada à Juve Lis, ainda não parece adaptada. A questão do treinador e dos subsídios em atraso são mais um barril de pólvora num clube que vive com a corda na garganta. O contra-ataque directo continua a ser a grande arma do Gil Eanes e um sistema ofensivo muito seguro.
A estrela: Vera Lopes. Foi, com justiça, eleita a melhor jogadora do campeonato da época passada. Joga com uma suavidade impressionante, tem uma das melhores impulsões do campeonato e uma excelente técnica. É sem dúvida a jogadora mais completa do campeonato. Será difícil continuar no Gil quando as dificuldades económicas do clube se agudizam e Vera quer concluir a sua formação académica, ao nível do mestrado. Da saúde física de Vera vai depender a época do Gil.
As outras 2 figuras: Ana Seabra e Soraia Lopes. Apesar de não ter o protagonismo de outros tempos, Ana Seabra é uma jogadora decisiva. Aliás, o facto de há mais de uma década não perder um único título nacional diz bem da sua importância nas equipas por onde tem passado. Está a jogar adaptada na posição de central, o que lhe retira alguma eficácia, mas é daquelas jogadoras que até a Guarda-redes deveria brilhar. Quanto a Soraia Lopes, esteve para abandonar o andebol no final da época, mas em boa altura não o fez. A jovem ponta esquerda está a realizar o melhor início de época da sua carreira. Física e tecnicamente com grande qualidade, precisa apenas de melhorar mentalmente.
Treinador: João Florêncio? O ponto de interrogação não é pela qualidade de João Florêncio pois, no nosso entender, é o melhor treinador nesta altura no andebol feminino. Fontes do clube algarvio asseguram que o treinador está de regresso mas não é ainda certo que isso seja uma realidade. Florêncio é dono de uma personalidade muito forte e apenas regressará se algumas coisas estiverem resolvidas, até porque teve que interromper a sua vida empresarial para se dedicar ao Gil. Um treinador com uma filosofia de jogo muito veloz, extremamente humilde e que tem apresentado resultados de qualidade por todas as equipas por onde tem passado. Tem uma personalidade completamente oposta à de Donner, bem disposto e sem precisar de um estilo militar para ser um líder. Como nos dizia uma jogadora do plantel,? O Florêncio é motivador, exigente e é o ombro quando precisamos dele. E não foi fácil quando ele chegar nós o respeitarmos como ao Donner, mas hoje não o trocávamos??
Colégio João de Barros: O treinador Paulo Félix colocou como fasquia para esta época fazer melhor do que na época anterior. Nós acreditamos que é um objectivo possível e que o Colégio João de Barros irá lutar, ombro a ombro, com o Gil Eanes pelo segundo lugar, podendo discutir os jogos com o Madeira Sad tal como fez na época passada. Infelizmente, acreditamos que isso acontecerá mais pela baixa do Gil do que pela subida do CJB já que perderam duas jogadoras bastante importantes: Bárbara Teixeira e Ana Marques. O regresso de Carolina Costa e a contratação de Beatriz Santos eram aguardados com muita expectativa mas nenhuma delas parece ainda em grande forma. É, provavelmente, a equipa com melhor compleição física do campeonato e a sua defesa 6-0 um desafio muito difícil de resolver para quase todas as equipas do campeonato. Pena não apostarem mais no contra-ataque.
A estrela: Inês Catarino. Na época passada, Maria Pereira foi a grande figura da equipa e a jogadora de maior cartaz mas nesta primeira fase da competição foi a esquerdina Inês Catarino que esteve em maior evidência. Uma das jogadoras menos espectaculares na forma de jogar, mas de uma eficácia enorme. Tem um remate de primeira linha muito eficaz e é bastante inteligente nas opções que toma, o que compensa alguma falta de mobilidade. Uma das jogadoras mais humildes e simpáticas do campeonato, merece a grande época que tem vindo a fazer.
As outras 2 figuras: Maria Pereira e Helena Corro. Maria Pereira é o grande nome desta equipa, mas tem andado algo apagado neste início de época, veremos se nos reserva o seu melhor para a fase final. Impressionante a capacidade de arranque e o seu remate exterior, além de ser uma excelente defensora fazem dela, uma das melhores jogadoras portuguesas. Helena Corro sempre foi conhecida por ser uma das melhores defensoras do campeonato mas na última época revelou enormes progressos e agora é uma das melhores armas ofensivas.
Treinador: Paulo Félix. Um dos treinadores mais discretos da competição, mas um dos melhores treinadores. Tacticamente é de uma enorme riqueza e consegue rentabilizar ao máximo as jogadoras que tem. Revela uma boa frieza no banco, embora por vezes também alguma insensibilidade em relação a algumas questões das jogadoras. Pegando em palavras de uma jogadora do CJB,? O Né (Paulo Félix) consegue incutir-nos uma mentalidade ganhadora e isso foi fundamental para chegarmos onde chegámos?.
Juve Lis: Muitos pensaram que com a saída de algumas jogadoras importantes na equipa, A Juve Lis perderia qualidade, mas esqueceram-se que esta equipa é muito jovem e tem bastante margem de progressão. Tem uma enorme versatilidade defensiva e é, sem dúvida, uma das melhores defesas do campeonato. No ataque, superam algumas lacunas com uma organização muito rígida, o que faz desta equipa a menos espectacular de todas as equipas presentes na fase final. Mas isso não impede de acreditarmos que voltará a repetir o 4º lugar da época passada, embora necessite de uma subida de produção de Diana Pereira.
A estrela: Gizelle Carvalho. Um exemplo de como a baixa estatura não é impedimento para se ser uma jogadora de grande qualidade. Raça, capacidade defensiva e facilidade de deslocamento fazem de Gizelle Carvalho a jogadora mais decisiva da equipa e aquela jogadora que é intocável para André Afra. Quem pensava que, ao chegar ao escalão de sénior, Gizelle Carvalho perderia protagonismo enganou-se.
As outras 2 figuras: Telma Amado e Inês Silva. Telma Amado tem sido a grande surpresa desta época. Aproveitou muito bem a saída da pivot Mariama Sano (com a qual repartia minutos a temporada passada) e tem feito uma grande época, fazendo esquecer Mariama. Inês Silva ainda não explodiu como a época passada, mas é como o algodão, não engana. É uma jogadora ao estilo de Maria Pereira, menos possante mas mais ágil. Esperemos que a rigidez táctica de André Afra não limite a criatividade de uma jogadora que tem um grande potencial.
O treinador: André Afra é o mais odiado dos treinadores desta fase final. Se falarmos de um treinador simpático, Afra não é. Se falarmos de um treinador respeitador dos adversários e do fair-play, Afra não é. Se falarmos de um jogador com espírito de diálogo, Afra não é. Mas se falarmos de um treinador de grande qualidade e capaz de conseguir excelentes resultados, Afra é um excelente exemplo e nunca nos cansamos de elogiar o excelente trabalho que vem fazendo não apenas na equipa senior mas nos outros escalões do clube. Das 4 equipas que já falámos, a Juve Lis é a única que tem escalões de formação de qualidade e André Afra tem grande responsabilidade nisso. Mas voltando à personalidade de Afra, uma jogadora dizia que? Pintam-no, como se fosse o mau da fita mas ele defende sempre as jogadoras e é um grande treinador!?
Alavarium: Por falar em escalões de formação de qualidade, o Alavarium é o clube que se segue. A equipa sensação da época passada tem este ano uma prova de fogo, procurando mostrar que não foi um mero acaso o que aconteceu. O seu sistema defensivo é dos mais eficazes da competição apesar da baixa estatura das suas jogadoras e é provavelmente a equipa que melhor faz contra-ataque em Portugal. Os reforços Ana Marques e Lisa Antunes têm dado muita qualidade a esta equipa. A par do Maiastars, é a equipa com mais público no seu pavilhão, o que cria sempre ambientes interessantes nos jogos em casa. Acreditamos que podem repetir a gracinha da época passada e conquistar o acesso a uma competição europeia.
A estrela: Cláudia Correia. A melhor marcadora do campeonato da época passada tem talento para dar e vender. É explosiva como ninguém em Portugal e da sua mão saem autênticos mísseis em relação à baliza contrária. Com o estilo de jogo de contra-ataque do Alavarium, Cláudia Correia sente-se como peixe na água para o seu jogo intuitivo e rápido. É das jogadoras que trazem público para o andebol pela espectacularidade que coloca em cada lance. Tem na sombra a jovem estrela aveirense Mariana Lopes que é uma dos grandes talentos nacionais e começa agora a despontar.
As outras 2 figuras: Ana Marques e Filipa Fontes. Ana Marques, algo apagada na última época do CJB, parece renascida e tem estado em excelente plano. Com uma envergadura muito rara para uma ponta, os seus contra-ataques têm sido uma constante e é uma das grandes armas da equipa de Aveiro. Filipa Fontes é por quem passa todo o jogo do Alavarium e uma autêntica mestre das assistências. É das raras centrais de qualidade do andebol português e capaz de fazer um pouco de tudo dentro de campo.
O treinador: Ulisses Pereira. Além do andebol, é bastante conhecido pelos comentários de poker que faz na TV portuguesa. Aposta numa rotação muito grande da equipa, o que motiva as jogadoras de menor qualidade, mas causa alguns calafrios em alguns jogos, mas parece ser essa a sua filosofia de jogo. Dele se diz que é dos treinadores que mais tempo perde a estudar as equipas adversárias, na análise de vídeo. Segundo uma atleta do Alavarium:? O Ulisses é sempre bem divertido e um pequeno génio. Antes dos jogos, cada jogadora adversária é observada à lupa e quem se esquecer de alguma regra para o jogo, minutos antes do jogo, já não é utilizada?
Alcanena: Pela primeira vez no escalão sénior, os olhos dos amantes do andebol feminino estão sobre esta equipa que tem tido resultados fantásticos na formação. Como será a adaptação à realidade sénior? Até agora, os resultados têm sido óptimos mas resta saber como será quando chegarem os testes a sério. Uma coisa nos parece certa: Esta é uma das equipas de futuro do andebol português mas já no presente podem ter bons resultados, acreditamos que ficarão a um lugar de conseguirem as competições europeias. Talvez o calcanhar de Aquiles seja no posto de Guarda-redes.
A estrela: Vanessa Oliveira. Quando muitos pensavam que seriam outras jogadoras a destacar-se, a grande estrela tem sido Vanessa Oliveira, de apenas 16 anos. As suas capacidades atléticas são extraordinárias, a sua impulsão é espantosa e, apesar da sua tenra idade, revela uma enorme maturidade na forma como aborda o jogo. Um talento puro.
As outras 2 figuras: Neuza Valente e Adriana Laje. Uma das melhores rematadoras do andebol português jovem, enfrenta no escalão de seniores a dificuldade face a defesas bem mais implacáveis. Mas por agora tem superado no teste, apesar de algumas dificuldades de mobilidade que apresenta. Se perder uns quilos, Neuza Valente pode marcar a diferença na fase final. Adriana Laje faz da sua altura e inteligência as maiores armas do seu jogo. Ao contrário de Neuza Valente, a sua falta de peso vai trazer-lhe problemas na fase final perante defesas muito poderosas, mas estamos certos que a sua inteligência fará com que ela saiba ultrapassar essas situações.
O treinador: Marco Santos. Que grande trabalho está a fazer em Alcanena, conseguindo destronar o Maiastars em termos da liderança da formação do andebol feminino. De temperamento explosivo, tem uma liderança muito firme e um ego gigante, o que nem sempre é bem visto pelos seus pares dada a sua falta de humildade. Talvez esta passagem pelo andebol sénior lhe faça bem a esse nível. Segundo uma jogadora que trabalha com Marco Santos há muitos anos,? O Marco dá tudo o que tem e não tem. É um grande treinador e as pessoas têm que compreender algumas frases a quente porque ele tem uma enorme vontade de vencer.?
Sports Madeira: Depois de nos últimos anos terem ficado de fora da fase final por culpa da concorrência apertada na zona Sul, o Sports Madeira tem agora a oportunidade de mostrar a boa formação que se faz pela Madeira. A equipa tem uma qualidade técnica muito acima da média, mas não têm a mesma qualidade defensiva, o que pode criar problemas nesta fase. Em sua casa, são uma equipa muito forte, impondo um ritmo de jogo alucinante e podem ganhar a qualquer equipa.
A estrela: Sara Gonçalves. Já quase uma veterana, mas os anos parecem não passar por esta ponta esquerda. Muita experiência, muita técnica e, no meio de tanta juventude, é a verdadeira líder desta equipa, incentivando quando tem que incentivar e puxando as orelhas quando tem que puxar.
As outras 2 figuras: Mónica Soares e Ana Temtem. Mónica Soares foi contratada pelo Madeira Sad, está emprestada ao Sports Madeira. Talvez a melhor jogadora da sua geração, é uma jogadora muito completa, capaz de rematar de 1º linha ou, através de fintas, arrancar inúmeras exclusões. É tão talentosa que nem o facto de jogar pela primeira vez na equipa sénior a deve impedir de fazer um grande campeonato. Ana Temtem é um produto do andebol madeirense e tem uma técnica notável, esperando-se dela uma época em que possa progredir bastante.
O treinador: Vítor Rodrigues. É, provavelmente, o treinador mais discreto das equipas presentes na fase final mas isso não é um mau sinal, já que o seu perfil discreto afasta-o das polémicas e não o impede de fazer um bom trabalho com esta equipa. Bem disposto, afável e com uma relação bastante boa com as suas atletas, é um treinador apaixonado pelo andebol rápido, embora sejam as falhas defensivas das suas atletas que o põem com os cabelos em pé. Segundo uma jogadora madeirense, ?O nosso treinador cria sempre um bom clima nos treinos e isso é importante para que gostemos de aqui estar.?
Colégio de Gaia: Estamos certos que seremos muito criticados por prognosticarmos o 8º lugar como o lugar do Colégio de Gaia, mas é a nossa profunda convicção, a menos que Ana Pereira consiga ser inscrita (esta possante jogadora tinha contrato com o Maiastars que não lhe quer conceder a desvinculação). A equipa perdeu duas jogadoras determinantes, Andreia Ramos e Maria Domingues, e não conseguiu encontrar substitutas à altura. Contudo, a equipa parece estar a jogar sem pressão e pode conseguir surpresas, mas o plantel parece-nos demasiado curto para aguentar uma fase final duríssima.
A estrela: Helena Soares. Quem olha para a sua fisionomia está longe de imaginar que é uma das melhores pivots portuguesas. Um enorme sentido de desmarcação, uma facilidade de recepção e uma garra que a faz superar a baixa estatura, fazem com que Helena Soares seja a grande figura deste Colégio de Gaia. Fiel ao seu clube, tem rejeitado outras tentadoras propostas e o seu rendimento não pára de crescer. É também uma excelente roubadora de bolas no sistema defensivo.
As outras 2 figuras: Fernanda Carvalho e Vanessa Silva. Fernanda Carvalho é uma das veteranas do andebol português mas até fisicamente nos últimos anos nunca pareceu tão em forma como nesta época. Uma exímia defensora, alia isso a muita maturidade ofensiva e muita? Matreirice? Que a fazem uma das jogadoras mais consistentes do campeonato. Quanto a Vanessa Silva, o ano passado teve muitas dificuldades na adaptação ao regresso a Portugal mas esta época parece estar já mais confiante e é uma arma importantíssima, sobretudo quando defronta defesas mais recuadas em que o seu poder de fogo se faz sentir.
A treinadora: Paula Castro. Foi a seleccionadora que levou à única qualificação para um Campeonato da Europa. É uma mal-amada no nosso andebol mas tem um currículo invejável. Tem um enorme conhecimento do nosso andebol e isso é uma enorme vantagem quando se trata de anular as armas adversárias. O seu grande problema são as falhas de liderança, dadas as dificuldades em se impor e a pouca exigência nos treinos. Segundo uma jogadora do Colégio de Gaia? A Prof. é demasiado boa pessoa para se impor. Mas no fundo, no fundo, nós todas a respeitamos.?
Maiastars: Recusamos a chamar de Maiastars B, à principal equipa do clube que só tem este nome para fugir ao grupo das equipas da Madeira. Um sensacional empate no reduto da Juve Lis deu o apuramento in extremis. Uma equipa que assenta o seu jogo numa defesa possante, num andebol rápido mas sem combinações atacantes que possam criar desequilíbrios. O grande problema tem sido o baixo rendimento de Sara Torres (de quem se esperava muito) e a lesão da jovem Josiane. Pensamos que o Maiastars também conseguirá assegurar a manutenção mesmo em cima da meta.
A estrela: Olinda Leal. A veterana jogadora mantém-se a jogar a um nível fantástico. Notável capacidade de liderança, uma visão de jogo soberba são as melhores características de uma equipa muito jovem mas que tem na sua mais velha jogadora, aquela que verdadeiramente faz a diferença.
As outras 2 figuras: Ana Silva e Marta Aleixo. Ana Silva consegue compensar a sua estatura muito baixa com uma excelente capacidade de finalização. Parece já mais adaptada à realidade do escalão sénior e está muito mais regular do que na época passada. Quanto a Marta Aleixo, a possante pivot começa a criar mossa no ataque, com um espírito de luta assinalável e a facilidade em sair para o contra-ataque impressiona.
O treinador: José Carlos Ribas. Um grande clube de andebol feminino foi criado por José Carlos Ribas que é um fantástico clube de formação, muito bem estruturado. Responsável pelo desporto na Câmara da Maia, não tem papas na língua, é uma pessoa controversa, até pela forma agressiva e de disciplina quase militar que impõe. Tal como já dissemos, pensamos que deve ser motivo de reflexão por que razão as melhores jogadoras da formação do Maiastars querem sair quando chegam a seniores. José Carlos Ribas é um grande treinador de formação mas parece-nos que ao nível sénior tem que promover algumas alterações, já que os métodos têm que ser diferentes.
Cale: O Cale é a grande surpresa entre as dez equipas. Aproveitando muito bem a formação do clube, a equipa de Leça faz da sua agressiva defesa a sua melhor arma. Atitude e garra são características das jogadoras do Cale que nunca desistem e o empate no reduto do Colégio João de Barros (que lhes acabou por valer a qualificação) é bem prova disso tendo conseguido recuperar vários golos de desvantagem nos últimos minutos. O calcanhar de Aquiles desta equipa é as suas Guarda-redes e julgamos que, apesar de todo o sucesso até ao momento, é a equipa candidata à descida de divisão. Mas irão lutar até ao final, como é seu timbre.
A estrela: Ana Paula Costa. É difícil destacar uma estrela numa equipa que vale pelo seu colectivo, mas Ana Paula Costa parece estar mais madura e tem feito uma excelente época, quer ao nível dos remates exteriores, quer ao nível da ligação com a pivot. Parece-nos mais estável mentalmente e esta está a ser a sua época de afirmação no escalão sénior.
As outras 2 figuras: Joana Santos e Sofia Osório. Joana Santos tinha tudo para ser uma excelente jogadora, mas o seu excesso de peso limita o seu rendimento. Ainda assim é a jogadora que pode desequilibrar, consegue muitas penetrações e exclusões nas adversárias. Quanto a Sofia Osório é uma jovem jogadora, tecnicamente muito dotada, muito corajosa, ainda frágil fisicamente, mas cuja irreverência é uma boa amostra do que é esta equipa do Cale.
Treinador: Vasco Ramos. Excelente trabalho de Vasco Ramos que tem uma equipa à sua imagem: agressivo, ambicioso, bastante contestatário. Vasco Ramos é um jovem treinador que tem feito um bom trabalho na formação do Cale e que não tem papas na língua. Raramente consegue terminar um jogo sem um cartão amarelo, sinal da sua postura agressiva no banco. Como diz uma jogadora da equipa de Leça ?Jogo sem cartão amarelo do Vascão, não é jogo. Mas ele é mais ?fogo de vista? porque até é uma pessoa bastante calma, apesar de toda a emoção que coloca no jogo.?
Esta foi a análise detalhada às 10 melhores equipas portuguesas. Como sempre, seguiremos a passo e passo todas as jornadas da Fase Final. O verdadeiro campeonato começa agora!
Críticos Femininos
49 comentários:
"Duarte Freitas tem aqui a sua prova dos nove e a derradeira oportunidade para provar o seu valor no andebol feminino."
Nem no feminino, nem no masculino, nem sequer que ganhe, ou esquecem-se que em 4 anos de Marítimo foi campeão 1 vez na 2ª divisão depois de gastar rios de dinheiro, ou esquecem-se da triste passagem pelo Sp Horta onde foi uma miséria. é muito fraco. Parece um treinador de iniciados. Quem o conhece bem sabe que os seus treinos e exercícios são do Andebol de 1976. É um treinador, ou melhor, nunca o foi, mas se fosse era um treinador Acabado, sem conteúdo.
Espectacular.
Isto é serviço público, Banhadas!
Não provoquem isto que se transcreve …
“…. Andebol feminino no melhor...
Mais do mesmo... A maior parte chega a sénior e não quer trabalhar muito, e jogar... Senão amuam e começam a falar mal de tudo e todos.
TRABALHEM NO DURO e mostrem respeito, gratidão e honestidade. Não deiam (?) má imagem do ANDEBOL FEMININO.”
O texto é só uma opinião de comentadores interessados e ainda bem que os há! Suscitam interesse pelo sector… E fazem-no com uma linguagem opinativa – é um direito – mas democrática e não ofensiva, construtiva. Parabéns !
Por favor,
deixem-se de comentários que mostram pequenez de pensamento desportivo. Deixem-se de criticar coisas subjectivas, principalmente, ou mesmo objectivas, por causa de regionalismos, visões da modalidade pouco abrangentes ou até ciúmes ou pequenos rancores. O problema de fundo é que não há em Portugal qualquer plano de desenvolvimento integrado do Andebol Português, muito menos do pequenino sector que é o do Andebol Feminino ainda a nascer/crescer.Em Portugal só vemos improvisos atrás de improvisos. Claro que é preciso flaxibilidade mas tanta anarquia e desconsideração por todos os que estão no terreno, muitos dos quais até já percebem imenso de desenvolvimento desportivo, é achincalhante.Mas é a organização que temos , ninguém a consegue mudar, por ora...No vosso caso, quando os poucos que se dedicam ao Andebol Feminino não se respeitam, não se apoiam como se uma familia fossem para -unidos- empurrar o sector para a frente, então é mesmo impossível melhorar. Têm de acabar com esta imagem de divisionismo... essa atitude colectiva é mesmo o que quer quem tem obrigação de ter um Plano de Desenvolvimento Integrado do Andebol Feminino, pequeno que seja e que o Estado subsídia em Contrato-programa, mas não lhe interessa ter, por isto ou aquilo!
Cresçam e apareçam e façam propostas ... mas que não sejam a pensar no quintal de cada um. A visão tem de ser a de gestores e/ou treinadores que conseguem ver o TODO e acima de tudo o Andebol Português, antes das regiões, dos clubes ou das jogadoras amigas. A partir daí convencer/pressionar a FAP, o que vai na mesma ser dificil porque muita gente, quanto a equidade de géneros, ainda não está neste século, mas tem de ser por aí: primeiro unir e organizar e depois propor e convencer.
A v/ imagem é a dos resultados internacionais que Portugal ou os Clubes melhor classificados conseguem atingir. Os resultados que há são culpa de todos vós, não tenham dúvida, não sacudam a água do capote. E com a coesão no Andebol Feminino que esta má liga entre os seus pouquíssimos colaboradores então... nem se fala!
Não prejudiquem o v/ Andebol Feminino.! Tenham vergonha e arrepiem caminho, mudem de atitude : unam-se para crescer!
Excelente tabalho de investigação e análise sobre as melhores equipas apuradas para a fase final.
Falar de pessoas é sempre subjectivo e melindroso mas não estou a falar delas como pessoas mas sim na função de treinadores e atletas de andebol. Faz bem este tipo de trabalho.
abraço
Na minha opinião este campeonato esta teoricamente decidido como infelizmente acontece todos os anos: gil eanes e madeira sad a lutar pelo primeiro lugar, colégio João de Barros em terceiro, sports madeira e juve lis ou talvez colegio de gaia tb a lugar pelo 4º 5º e 6º alavarium 7º e dps os outros 3 "tristes" a lutar pelos ultimos 3 lugares.
Confesso que faço este comentário com alguma "tristeza" por ser assim mas é a realidade do andebol feminino hoje em dia pouca competividade e um foço muito grande entre as chamadas grandes equipas as equipas médias e as mais "fracas". Mas gostava que houvesse surpresas sinceramente neste campeonato que não fosse assim como acabei de descrever e que fosse diferente mas no final mais lugar menos lugar vai acabar exactamente assim.
André Afra (JuveLis) e Marco Santos (JAC): 2 treinadores que se não tivessem o feitio que têm, se calhar as suas equipas e atletas não estavam onde estão nem tinham o sucesso que têm, quer a nível sénior quer a nível de formação, mas principalmente a nível de formação, onde 50% (mais coisa menos coisa) das selecções Juniores A e B são destes dois clubes...
Palas
Dizem que o campeonatoo feminino é desequilibrado. E o masculino? Já repararam que ainda é mais e que as goleadas agora são uma constante?
ao anonimo de 21 de Dezembro de 2011 10:24
Cuidado com as surpresas. ainda é cedo para mandar postas de pescada sobre o que quer que seja porque as equipas que você descreveu como "fracas" têm trunfos na manga e podem causar desgostos ás mais fortes. Vemos por exemplo o Alcanena que perdeu por 4 (!) em casa com o Gil Eanes e que nos últimos dois jogos para a Taça de Honra da A. Leiria conseguiu vencer a JuveLis (por 2 golos) e o Colégio João de Barros (por 4 golos). Não subestimem os "fracos", pois eles ás vezes...
Palas
exclente trabalho parabens, é pena só ser um pouco extenso, mas está muito bom, é pena não haver amis vezes trabalhos similares.
"Talvez o calcanhar de Aquiles seja no posto de Guarda-redes."; é de realçar que as guarda-redes do JAC Alcanena não contam com grandes presenças em selecções... Mas se formos a ver, na ultima fase estas encontraram-se em grande nível, podendo até averiguar isso em outros blogues, com Andebol Feminino, onde elogiam com todo o mérito, Luísa Calçada, guarda-redes da equipa juvenil, com 17 anos de apenas 1.60, mas com um valor acrescido (que neste momento se encontra gravemente lesionada).
Adriana Rodrigues, guarda-redes da equipa sénior, também muito jovem, mas de muito bom nível. Podendo este clube contar ainda com Carla Gameiro, com apenas 16 anos, ainda juvenil. Cada uma contribui da melhor maneira, e têm se encontrado muito bem. Mas não esquecer que a bola antes de passar pela guarda-redes, passa por mais 6 à frente.
Sendo assim o "calcanhar de aquiles" será toda a equipa, não apenas estas jovens guarda-redes!
Já agora também podiam indicar um campeonato de qualquer modalidade que seja equilibrado, ou seja: um onde não hajam claramente dois ou três favoritos!
Ou isto só acontece no Andebol e no Feminino?
Parabéns ao Banhadas, parabéns ao comentário das 23.25, que coloca alguns temas interessantes para reflexão.
As intrigas, a ausência de projeto, a falta de ideias que envolve o pelotão de dirigentes do feminino, são o principal óbice ao seu desenvolvimento. Quando nós temos os clubes mais representativos da modalidade a “comprar tudo feito”, para depois lhe dar mau uso; quando nós temos o grosso dos dirigentes dos clubes a preferirem um campeonato por zonas, abdicando assim de um campeonato competitivo, entre as 10 melhores equipas a nível nacional (parece que do norte ao sul são 3000 kilometros!); quando nós temos treinadores a fazer dois/três treinos por semana (alguns menos ainda); quando nós temos atletas que representam as selecções nacionais, que treinam apenas três vezes por semana e vem publicamente reclamar direitos iguais aos masculinos; quando nós temos uma quase greve total aos treinos nos diversos períodos de exames, o que queremos exactamente do feminino? Ou ganhamos consciência que com este ritmo de trabalho apenas podemos aspirar ao que temos hoje, ou então entramos num processo de renovação de mentalidades, dando provas do que queremos, e, aí sim, reivindicamos. Todos temos direito ao lazer. É humanamente compreensível que toda a gente coloque a vida profissional, os estudos e a família à frente de tudo. Nada a obstar quanto a isto. A questão é: que credibilidade temos se nos limitamos a fazer uns discursos contestatários no sofá? Foi dito pelo Presidente da FAP, que esta foi ameaçada pela empresa que patrocina os jogos na tv, ao ponto de esta ameaçar, que se voltar a colocar um jogo feminino como aconteceu com a selecção nacional que rescinde o contrato. Como deve reagir a FAP? Em proporção o andebol feminino recorre 3 vezes mais aos prémios de seguro desportivo (por lesão)que o masculino (poucos treinos e mal dados são potenciadores de lesões). Deve a FAP continuar a subsidiar seguros, branqueando assim o mau trabalho de alguns (muitos!) clubes? Já experimentaram vender a uma qualquer empresa um jogo de andebol feminino? Esqueçam, nem em saldo! O desporto é uma industria (o outro, o de manutenção é o INATEL) e é nesse que todos aspiramos a estar, mas o nosso esforço colectivo circunscreve-se a aspirar, porque trabalhar para isso é mentira. Perguntem ao Gil Eanes, que acções, visando a imagem, tem promovido no Algarve? Visando um projecto regional em cooperação com os restantes clubes, escolas e autarquias? Perguntem o mesmo ao Madeira SAD, ao Alavarium, ao Colégio de Gaia, à Juv. Lis e outros tantos? Não estou a falar de rapinagem, aí são todos exímios! Estou a falar de trabalho colectivo entre clubes, escolas e autarquias. Perguntem a estes clubes quantas reuniões já tiveram com a autarquia e quantas conferências de imprensa já promoveram, com uma bandeira negra a servir de cenário, queixando-se de serem coitadinhos? Muitas! Perguntem ao Gil Eanes quantas vezes já promoveu junto dos media, das empresas, das forças vivas do Algarve, a imagem de Vera Lopes, que foi a melhor atleta nacional? Quantas ex-atletas temos a dirigir clubes no feminino? O andebol feminino tem um problema muito grande: não tem dirigentes à altura, em quantidade e qualidade. Os dirigentes para o nosso género são recrutados por três vias: através das filhas, por afinidade com o andebol e finalmente por “outros motivos”! No meu clube tínhamos imensas dificuldades em angariar transportes (de dirigentes) para o género masculino, quer para os treinos quer para os jogos. Para o Feminino sobravam sempre carros! O Masculino tinha poucos dirigentes, mas fieis ao andebol, o feminino tinha muita, muita, muita gente, o problema é que nem gostavam tanto quanto isso da nossa modalidade…
Parabens ao JAC, à Juv Lis, ao Colégio de Gaia, Maiastars, ao CALE e a outros considerados menores no feminino, porque apesar de tudo são exemplos no feminino.
Estou plenamente convencido de que esta não será a ordem final das equipas no campeonato, quer das "mais fracas" quer as "mais fortes".
Muito vai depender da capacidade física das Atletas e da existência de "banco" á altura, em todas as equipas.
A verdade é que mesmo algumas equipas ditas "de topo" podem vir a ter sérios problemas se vierem a surgir problemas físicos nas Atletas do "sete inicial". Ora isto abre oportunidades a equipas que porventura não se pensam como favoritas.
"Marco Santos. Que grande trabalho está a fazer em Alcanena, conseguindo destronar o Maiastars"
Caros senhores sem sombra de dúvida que o Marco Santos e o Jac de Alcanena têm feito um extraordinário trabalho em prole do Andebol Feminino de Formação em Portugal. Só não concordo quando dizem : "conseguindo destronar o Maiastars", porque ao contrario do que afirmam não é fácil destronar um Clube que é vice-campeão nacional em todos os escalões de formação feminino, só se fosse o Campeão em todos.
Mas eu resumo os títulos nacionais ainda em uso:
Juniores Femininos
CAMPEÃO - Juventude Liz
VICE-CAMPEÃO - Maiastars
Juvenis Femininos
CAMPEÃO - Jac Alcanena
VICE-CAMPEÃO - Maiastars
Iniciados Femininos
CAMPEÃO - Valongo Vouga
VICE-CAMPEÃO - Maiastars
Infantis Femininos
CAMPEÃO - Lagoa AC
VICE-CAMPEÃO - Maiastars
Minis Femininos
CAMPEÃO - Jac Alcanena
VICE-CAMPEÃO - Maiastars
Sendo que há excepção de Minis e Infantis todos os Vice-Campeonatos foram conseguidos em igualdade pontual com o Campeão Nacional!
Com isto não quero retirar nenhum valor aos outros Clubes, seja ao Jac ou aos outros nomeadamente: Valongo Vouga, Juve Liz,Lagoa, Alavarium,Cale que muito fazem pela formação de jovens atletas em Portugal, infelizmente imensas vezes com poucos apoios e até contra a vontade dos "donos do Andebol Português", mas acho que a Vossa frase retira mérito a um Clube que o Ano passado conseguiu um feito histórico e que demonstra uma coerência e continuidade de trabalho bastante notável.
Mas mais importante que tudo isto é reparar que este ano a aposta de fundo que estes Clubes têm tido na Formação começa a dar frutos. senão vejamos, das equipas que o ano passado estiveram presentes nas várias fases de concentração, 3ª fases e finais de escalões Jovens, temos este ano na 1ª divisão e pela Vossa Ordem:
Juve Liz; Alavarium;Jac Alcanena; Sports Madeira; Maiastars e Cale.
E Isto é que é importante para aqueles que continuam a apostar na formação de Jovens Atletas.
Epah é cada uma que se lê aqui, parace que foi feito nas produções ficticias.
Vascão estamos solidários contigo!
é pena que aqui o "senhor" banhadas só se guia pelas fichas de jogo visto que as defesas nao aparecem lá !! como é que pode dizer que o jac tem fracas guarda-redes se não vê os jogos ?? por amor de deus !! e tambem dizer que as jogadoras tão gordas ou magras ?? o que é que isso interessa? cada um é como é nao tem de criticar ninguém. Simples !
Força Luisa Calçada. Rápidas melhoras para que possas voltar a encher a baliza do JAC como só tu sabes fazer. Mas até voltares, não te preocupes que as redes estão bem entregues. Então agora a constituição fisica das atletas é impeditivo para alguma coisa? Há por aí tantas atletas "gordas", "magras", "altas", "baixas" que são tão boas jogadoras...
Atenção é ás possíveis transferências entre os maias...
Um grande obrigada ao anónimo do dia 22 de Dezembro de 2011 às 09:44!
Luísa Calçada.
Fora de tópico.
Segundo ouvi dizer, o MaiaStars está proibido de participar no KakyGaia deste ano por causa da "comédia" que arranjou na final do ano passado no escalão de Juniores. É verdade?
Ao anonimo de 23 de Dezembro de 2011 12:42
Está enganados o Maiastars não participa no Kakygaia porque cortou relações com o Clube Jovem Almeida Garrett enquanto o presidente da Comissão Administrativa desse Clube for o mesmo. Assim sendo, não poderia participar, porque é coerente, nesse torneio onde o Ano Passado, foi vencedor em Infantis, Iniciados e Juniores, ficou em 2º Lugar em Juvenis tendo perdido a Final para a Selecção Nacional e 3º em Seniores!
Pena é que a carta de corte de relações não tenha sido publicada nos blogues, talvez se tivesse feito luz sobre a sua "comédia"!
Bom Natal e bom 2012 para todos
O Kakygaia e um torneio por convite, realizado pelo C.J. Almeida Garrett. O Maiastars estava presente em quase todas as finais, ganhando a maioria dos escalões do torneio. Por isso se não vai estar presente o torneio só pode estar a perder qualidade.
Parece que só o JAC e o CALE é que têm calcanhar de aquiles.
Desculpem lá, mas afirmar isso, é uma VERGONHA !
Uma correcção.
O treinador do Maiastars não é o responsável pelo desporto na Maia, isso felizmente ainda não aconteceu, talvez aconteça quando tivermos lá um quartel.
Não é só nas séniores que saem jogadoras, nos escalões de formação também acontece muito, telvez seja essa a razão de esta epoca terem ido seduzir as atletas do Garret :)
Porque será que não estão no Kakygaia 2011? Zangaram-se com quem desta vez?
Joguem andebol e deixem-se de guerras porque as atletas querem divertir-se a jogar e não incutam nelas a raiva que injustificadamente vos vai na alma.
Viva o Andebol!!! Viva a Maia!!!
Não deixa de ser engraçado quando dizem que o Maia cortou relações com o Garret ("Está enganados o Maiastars não participa no Kakygaia porque cortou relações com o Clube Jovem Almeida Garrett" - comentário de 23 de Dezembro 23:42), quando quem tinha motivos mais que suficientes para cortar relações era o Garret, não só pelo que fez este ano ás atletas, como por causa da "comédia" (sim comédia) do ano passado no Kakigaia. Preparem-se Srs do Feminino que o Sr. Ribas vai mostrar como é que se joga (ou não). E se dizem que o Afra é o treinador mais odiado pelos outros clubes, então é porque nunca estiveram com "El Ditador" Ribas.
Comédia?! Q comédia? Q se passou?
É de salientar que o JAC esteve a perder com uma equipa supostamente secundária (Passos Manuel) e que as guarda-redes do Jac muito pouco fizeram para que isto mudasse. Mas mesmo assim não se pode deixar de dar mérito a uma equipa que entrou este ano para a competição de seniores e que muito tem feito na competição.
Segundo fonte fidedigna, está confirmada a 1ª transferência entre Maias - Catia Prata passa para a equipa B (PO9). Mas irá haver mais.
Quanto ao kakygaia, segundo a mesma fonte, a ausência do maia, provocou a 1ª discussão (acesa), entre o Freitas e o Ruben. E já agora investiguem, porque é que o treinador da equipa A das juvenis do garrett não está a treiná-la no torneio!!!
Ao anonimo de 28 de Dezembro de 2011 10:42
Ó amigo ou amiga não quer montar um blogue seu? Com informações tão directas logo de dois Clubes o seu blogue estava sempre na Ribalta! Era de certeza o mais visto. Cuidado Banhadas.
Caro anónimo de 28 de Dezembro de 2011 00:53
É de salientar é que o JAC acabou por ganhar esse jogo. Sim a equipa esteve a perder, sim as guarda redes não estiveram ao melhor nível, mas há que salientar que antes das guarda redes há mais 6 jogadoras em campo. Não há jogos iguais, e nem sempre as atletas se encontram a 100%. Mas isto acontece com todas as equipas. Já que falamos no JAC porque é que o Gil Eanes (bi-campeão Nacional) só ganhou por 4 em Alcanena e podia muito bem ter perdido? E já que falo nesse jogo, o Gil também esteve a perder com o JAC, e no entanto uma equipa é bi-campeã e a outra é novata no escalão e muitas das atletas ainda são Juvenis.
Amigo, são jogos...
Bom 2012
Palas
Na 1ª jornada vou a Leiria ver o jogo, para ver se o que se passou no apuramento, se teve razão de ser ou não... Vale já aqui um jantar em como o Maia perde e por muitos. Quero é ver é quem é que os árbitros vão favorecer: Leiria (como habitual em casa delas) ou o Maia (grande equipa do Norte com grandes conhecimentos nesse ramo).
Como todos sabem é vergonhoso estar constantemente a ver as guerras do sr. ribas a mexerem com o rendimento desportivo das atletas. Desta vez onde estão? Na praia? E o convivio? E a amizade que existe na modalidade? As histórias para contar daqui a uns anos?
Tudo isso fica de lado com dirigentes amadores que vivem de guerrinhas pessoais e partidárias. O sr. ribas até o jornal na maia tem controlado, quando perdem não se publica, quando ganham algo lá vem a reportagem fabricada. Depois as reuniões em que se faz vitima do ps da maia e do sta joana etc etc.
A Federação deveria expulsar quem prejudica as atletas porque o andebol são elas e não os umbigos dos dirigentes. Tenham respeito!
Viva o Maiastars sem o sr. ribas, as atletas seriam muito mais felizes e estariam de certeza hoje a divertir-se no kakygaia 2011!
Falem me deste Kakygaia...
Equipas com 2 jogos seguidos...
Equipas com 3 jogos no mesmo dia...
Equipas com caminhadas de mais de 30 minutos entre a escola dormitório e a escola refeitório...
Calendário de jogos alterado constantemente, com avisos para novos jogos 1 hora antes do mesmo acontecer...
Faltas de comparência por falta de organização...
Diversas equipas a jogarem os mesmos jogos, no mesmo dia, 2 vezes, uma na primeira fase outra na segunda fase...
Enfim assim vai o feminino... e o masculino porque agora também fazem parte...
Incompreensível... Falta de organização... Organização sem estrutura para tal dimensão.
Ao Anónimo 28 de Dezembro de 2011 13:03.
Esta coisa de apostar um jantar é original e se perder a aposta a quem vai cobrar quem apostar consigo "AO ANÓNIMO"?
Gostei parece o anuncio da Coca-Cola muito Original!
"Na 1ª jornada vou a Leiria ver o jogo, para ver se o que se passou no apuramento, se teve razão de ser ou não... Vale já aqui um jantar em como o Maia perde e por muitos. Quero é ver é quem é que os árbitros vão favorecer: Leiria (como habitual em casa delas) ou o Maia (grande equipa do Norte com grandes conhecimentos nesse ramo)."
Bem, parece que estou de volta, e tu continuas a ver o andebol por uma palhinha. é que falas tanto e nem sequer o jogo a Leiria foste ver. Uma pessoa que faz o comentário acima referido só pode ter 2 dedos de testa ou alguma anomalia no cérebro. Porque não deixas de mandar postas de pescada para o ar , e pões um pouco de nivea nos cotovelos ou pões um rennie nesse estômago, estou a ver que a azia é muita. És mais um dos frustrados que não pode com o Maia, a azia é assim tanta por saber que o Maia empatou em Leiria? Vê se vais ao medico.
Caro Maiato(?) de 29 de Dezembro de 2011 05:58.
Enganas-te. Fui ver o jogo a Leiria sim senhor e vi uma Juve muito abaixo do que era esperado. Mesmo com várias atletas influentes nas seleções, não é desculpa para o jogo que fizeram. Por algum motivo o Afra é (segundo o Banhadas) o treinador mais odiado da fase final. Andou a brincar durante os 60 minutos e isso acabou por ser a "estrelinha" do Maia.
E repito, vou a Leiria ver outra vez o jogo Juve-Maia e sempre quero ver como as 3 equipas vão jogar.
Já agora Sr. anónimo de 29 de Dezembro de 2011 05:20.
Se quiser apostar um jantar comigo está à vontade. Eu digo que o Maia não vence em Leiria. Se perder pago eu, se ganhar paga você pode ser? Diga-me o seu mail ou identifique-se por aqui que depois entrarei em contacto consigo. Ou por mail ou pessoalmente :)
O Kakygaia continua a ser a maior festa do andebol feminino nacional, com condicionantes de pavilhões, refeitórios, apoios, transportes,mas continua a sê-lo. A logistica de um torneio desta dimensão nunca será perfeita por muitos apoios de diversa ordem que tiveram e neste momento é evidente que os apoios são escassos. Felicito os clubes e a cidade de Gaia por continuarem a apostar num torneio que dignifica e promove o andebol feminino português e que é uma referência nacional.
Jorge Silva
Kaki Gaia excelente torneio, a cair de ano para ano, este ano a maior mancha, alteração de grupos à noite, para jogar de manhã, conforme a cara das equipas.
Maior nódoa André Rodrigues vs Nuno Gomes, (arbitragem) Tambem fiquei a saber que um tal Sr.Moreira A.A.P.comanda toda a arbitragem via telegrama, em suma, um sr.borucrata que faz de empata e fora de moda, já não se usa mandem-no embora para bem do Andebol. À já me esquecia, umas equipas podiam jogar sem treinador no banco, outras não, supostamente conforme a amizade, autorizadas por esse Sr. via "telegrama" ??????
O torneio este ano ficará conhecido por KakaGaia.
Gabam-se de organizar o torneio à vinte e tal anos...
Pois já era tempo de saberem fazê-lo em condições.
Nunca vi tal desorganização num torneio!!!
Talvez devam fazer algo mais pequeno e com equipas, treinadores e dirigentes que gostem de participar em palhaçadas.....
Esse sr.moreira é um cancro na associação e já há muitos anos que está ali a mais
Falhas todos têm mas é o torneio que mais gosto de participar.
"Na 1ª jornada vou a Leiria ver o jogo, para ver se o que se passou no apuramento, se teve razão de ser ou não... Vale já aqui um jantar em como o Maia perde e por muitos. Quero é ver é quem é que os árbitros vão favorecer: Leiria (como habitual em casa delas) ou o Maia (grande equipa do Norte com grandes conhecimentos nesse ramo)".
Como você já o disse, já ganhou o jantar, não é difícil depois de empatar um jogo fazer um bocadinho mais de força na federação e na arbitragem para que o campo incline um bocadinho mais como de costume. O Problema é que no apuramento não se contava com a força de vontade do MAIA
Divirti-mo imenso a ver estes comentários que surgem em cada publicação mas confesso que o que eu gostava mesmo de ver era as atletas treinadores e presidentes (principais intervinientes do jogo) a idenfiticarem-se no final de cada comentário. Seria sempre mais engraçado saber quem insulta quem, quem diz mal de quem. Eu tenho alguns palpites de algumas jogadoras e alguns treinadores/presidentes que mandam cá uns bitaites mas se apartir de agora começarem a identificarem-se vou ver s tenho ou n razão
Bom campeonato e boa sorte para todos e preferencialmente que as arbitragens sejam isentas sem pender para nenhum dos lados
sr(a) anonimo(a) de 4 de Janeiro de 2012 09:47
Identificar? E que tal você dar o exemplo? Arbitragens isentas? suponho que esteja a falar da juve-maia visto que foi neste jogo que se falou. Por acaso estou curioso em saber para quem é que a dupla vai ser "isenta"
Caro Maiato(?) de 29 de Dezembro de 2011 05:58.
Enganas-te. Fui ver o jogo a Leiria sim senhor e vi uma Juve muito abaixo do que era esperado. Mesmo com várias atletas influentes nas seleções, não é desculpa para o jogo que fizeram. Por algum motivo o Afra é (segundo o Banhadas) o treinador mais odiado da fase final. Andou a brincar durante os 60 minutos e isso acabou por ser a "estrelinha" do Maia.
E repito, vou a Leiria ver outra vez o jogo Juve-Maia e sempre quero ver como as 3 equipas vão jogar.
"Já agora Sr. anónimo de 29 de Dezembro de 2011 05:20.
Se quiser apostar um jantar comigo está à vontade. Eu digo que o Maia não vence em Leiria. Se perder pago eu, se ganhar paga você pode ser? Diga-me o seu mail ou identifique-se por aqui que depois entrarei em contacto consigo. Ou por mail ou pessoalmente :)"
Eu também aposto que o Maia não vai ganhar outra vez, não cometem o erro 2 vezes de deixar o maia empatar/ ganhar, agora a inclinação do campo vai ser ainda maior para que o JuveLis ganhe como é óbvio, o problema é que muita gente mesquinha não queria que o maia fosse à próxima fase e saiu lhes o tiro pela culatra. Garanto-lhe que o Maia não vai ganhar, não porque as atletas não querem mas sim porque há muita mão suja por trás deste andebol. O maia não ganha mas já foi bom deixa o Juve Mar para trás depois de estes mesmo terem feito a festa antes do tempo, deixou uma azia especial.
Em Leiria o campo esteve inclinado mas foi para a equipa que jogou fora! Mas nem assim conseguiram...
esteve inclinado para a equipa que jogou fora ? Tens a certeza que viste o mesmo jogo que eu ? é que se calhar não viste ou se calhar és um daqueles atrasados mentais que vê o andebol pela palhinha.
Parece que Juve entrou em Blackout. Pelos vistos as atletas estão proibidas de falar aos orgãos de comunicação social. É bem Afra. Assim sim. Punho de ferro. E já agora essa coisa de gozares com os outros ao ponto de começares um jogo com guarda redes avançada tem de acabar. Agora já dou razão quando dizem que és o mais odiado desta Fase. Se eu fosse o Ribas tinha-te mandado dar uma volta (pra ser simpático). És mesmo aquilo que vocês promovem: UM CROMO.
4 de Janeiro de 2012 23:43
Eu n me identifico porque sou uma simples adepta de andebol. Já vocé já deve ser um bocado mais do que isso. Treinador? Presidente? Roupeiro de algum clube?
Eu não estava a falar em nenhum jogo em particular aliás eu moro na zona sul por isso só vou ver os jogos desta zona ou perto daqui (lisboa e algarve). Agora o que era bom mesmo era que se jogasse mais andebol e se lavasse menos roupa suja. Até porque disse e volto a repetir grande partes dos comentários que aqui passam são de jogadoras treinadoras etc que além de não terem coragem de se identificar vem para aqui lavar a roupa suja. é assim o andebol feminino
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