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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
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domingo, 21 de fevereiro de 2021

Crónica de Fim-de-semana – 37 – 2020 / 2021 – Atualizada

Nova crónica de fim-de-semana, dedicada aos jogos da PO01 que se realizaram.

Mais uma vez continuamos a dar valor acrescentado às diversas transmissões que estão a ser realizadas, em especial pelos canais próprios de alguns clubes, via internet e não só, tal como se saúda o positivismo das diversas Transmissões.

PO01 – Campeonato Nacional Placard 1 Seniores Masculinos.

13.ª Jornada

Dia 21-02-21

Águas Santas 26 - 34 FC Porto

18.ª Jornada

Dia 20-02-21

FC Gaia 32 – 34 Benfica

ABC 22 – 27 Sporting

Póvoa AC 21 - 20 Vitória FC

Boa Hora 26 – 16 AD Sanjoanense

Madeira SAD 24 – 27 Belenenses

Dia 21-02-21

Ismai 25 - 25 SC Horta

Tivemos uma jornada onde se disputaram os seis encontros que se encontravam em falta (18.ª Jornada), Mais um jogo da 13.ª jornada que se encontrava em atraso, e que diz respeito ainda à 1.ª volta da prova, felizmente o Portal da federação estava a funcionar devidamente e podemos acompanhar os jogos. Em tempo existiram a maioria dos relatórios das estatísticas, o que nos merece uma palavra de apreço, no entanto à hora a pulicamos a atualização da crónica ainda não estava disponível incompreensivelmente o relatório do jogo Águas Santas / FC Porto, e tivemos vários jogos transmitidos igualmente através da andebol TV, e dos diversos meios que os próprios clubes disponibilizam, o que é sempre um fator positivo, felizmente apenas em um dos encontros disputados tivemos ocorrências disciplinares.

Atualização

Águas Santas 26 – 34 FC Porto

Encontro disputado no pavilhão do Águas Santas, e que dizia respeito à 13.ª Jornada, que assinalou o regresso de Pedro Cruz à equipa maiata, que por sua vez registou a ausência de Nuno Grilo, e a perspetiva de um bom jogo de andebol, concretizou-se, com a equipa do Águas Santas, a oferecer uma excelente réplica nos primeiros 30 minutos, chegando ao intervalo a perder pela diferença mínima (14-13), conseguindo equilibrar o marcador até á igualdade a 13 golos, quando estavam decorridos cerca de 29 minutos para o FC Porto passar para a frente do marcador, em cima do términus do primeiro período de jogo. Num jogo que esteve rápido e vivo, com o Porto a jogar no seu normal 6:0 e o Águas Santas em 5:1, realizando 2 trocas defesa / ataque, situação que lhe foi permitindo manter o equilíbrio no jogo, onde Quintana fez toda a diferença, pois António Campos esteve em dia não nos períodos que teve em jogo, com Henrique Carlota, mesmo assim a estar um pouco melhor, uma referencia para o facto de ambas as equipas utilizarem o sistema de ataque com 7 jogadores campo, com o FC Porto a ser mais eficaz, na sua aplicação. Neste período de jogo de destacar a atuação de Pedro Cruz (12 golos) e de Pedro Seabra Marques (2 golos), e ainda de Francisco Fontes (5 golos) no Águas Santas, bem como de António Areia (6 golos) e André Gomes (4 golos) no FC Porto. No segundo tempo, o cansaço começou a notar-se na equipa maiata que cometeu inúmeras faltas técnicas, e perdeu concentração em especial no ataque, permitindo ataques rápidos e contra ataques concretizados pelo FC Porto, onde Diogo Branquinho (7 golos) esteve imparável, e com Fábio Magalhães (6 golos) em dia sim o FC Porto a partir dos 40 minutos de jogo, quando vencia por 20-18, começou progressivamente a dilatar o marcador chegando aos 45 minutos a vencer por 25-19, para aos 52 minutos a diferença ser de 7 golos (29-22), e continuar de tal maneira que nem o time out do Águas Santas não produziu qualquer efeito, e o encontro termina com o maior diferencial que se registou em todo o encontro (8 golos), e com o FC Porto a ter 10 jogadores a marcarem golos. Dirigiu o encontro a dupla constituída por Mário Coutinho e Ramiro Silva, que na nossa opinião realizou tarefa positiva, podendo ser bastante melhor, se tivessem um maior equilíbrio na aplicação da sanção progressiva.

No Municipal da Maia, disputou-se o Ismai / SC Horta, em encontro referente à 18.ª Jornada, com a curiosidade de a equipa insular se apresentar com apenas 11 jogadores inscritos no Boletim de Jogo, sendo 2 deles guarda-redes, o que lhe resta apenas 9 jogadores de campo. O encontro começou de feição para os maiatos, que rapidamente chegaram ao 5-1, com a equipa do SC Horta a recuperar, e a chegar á diferença mínima (11-10), para o Ismai se voltar a adiantar no marcador, mas as suas vantagens nunca ultrapassarem os 3 golos, vantagem com que chegou ao intervalo (15-12). No segundo tempo, a equipa do SC Horta, usando os recursos disponíveis ao máximo, enceta ima boa recuperação, e chega a diferença mínima 18-17, para de seguida sofrer um parcial de 3-0, que coloca o Ismai na frente do marcador por 4 golos de vantagem (21-17), máxima vantagem durante todo o encontro, no entanto mais uma vez o SC Horta responde a preceito e realiza ela um parcial de 3-0, e volta a colocar o resultado na diferença minimal (22-21), para igualar o marcador a 24 golos nos momentos finais do encontro, e passar para a frente do marcador a 25-24, quando o Ismai solicita um time out, aos 59 minutos que lhe rendeu a igualdade a segundos do fim do jogo. No Ismai Hugo Santos com 9 golos (100% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros), foi o melhor marcador da equipa, com Francisco Oliveira na baliza a chegar aos 26% de eficácia, por sua vez no SC Horta, Miguel Gomes com 7 golos (63% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros, e 3 assistências), juntamente com Diogo Coelho (71% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros, e 2 assistências), e José Silva (100% de eficácia), ambos com 5 golos cada foram os melhores marcadores da equipa, com Tomás Zeller na baliza a ter 20% de eficácia. 

ABC 22 – 27 Sporting

No Flavio Sá Leite, tivemos um dos considerados ainda recentemente com um dos clássicos da modalidade, encontro que marcou o regresso à competição de Carlos Ruesga (4 golos, 66% de eficácia), e de que maneira sendo em nossa opinião um dos jogadores mais influentes no jogo, em especial para a sua equipa, e do jovem Salvador (3 golos, 50% de eficácia), que não conseguiu estar a um nível que certamente todos desejariam, tivemos ainda outros dois atletas em evidência na nossa opinião, os jovens André José (4 golos, 50% de eficácia) e Rui Batista (5 golos, 45% de eficácia), que juntamente com o guarda-redes Carlos Oliveira (31% de eficácia) já não constituem surpresa o seu valor. Foi um jogo onde o Sporting entrou forte e aos 5 minutos vencia por 4-0, respondendo com brio a equipa minhota que aos 10 minutos igualava a 4 golos, para chegar a estar na frente do marcador por 6-5 aos 12 minutos (única vez em que comandou o marcador), o Sporting, voltou a equilibrar o jogo, e aos 15 minutos já vencia por 7-6, para o seu poderio ofensivo, se fazer sentir e nos últimos minutos do primeiro tempo, realizar novo parcial de 4-o, e chegar ao intervalo a vencer por 13-9, e com Schongarth (4 golos, 50% de eficácia) em bom plano, tal como Francisco Tavares (6 golos, 85% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros). No segundo tempo o Sporting, entrou melhor e aos 40 minutos vencia por 21-14 (maior diferença registada em todo o encontro, diferença que se repetiu aos 54 minutos (26-19), com Valdez (4 golos, 80% de eficácia) a estar também em plano aceitável, tal como o pivô do ABC, Erekle (5 golos, 71% de eficácia), uma referência final para Cudic (23% de eficácia) e Manuel Gaspar (37% de eficácia) na baliza do Sporting. Dirigiu este encontro a dupla de Aveiro, constituída por André Nunes, e Ruben Maia, que na nossa opinião não realizaram uma tarefa à altura do que podem e sabem, estando demasiado incertos quer nos 7 metros, quer nos passos e na lei da vantagem, quer no local da falta em que apenas o último minuto de jogo, resolveram atuar.

Madeira SAD 24 – 27 Belenenses

Na Madeira, no renovado pavilhão do Funchal, disputou-se um dos encontros mais equilibrados da jornada, onde e para surpresa de muita gente a equipa do Belenenses foi obter uma surpreendente vitória diante um adversário, que tudo fez para vencer o encontro e minimizar os “estragos”, desde jogar com 7 jogadores de campo, alterar o seu sistema defensivo de 5:1, para 4:2, e a aproveitar sempre bem as superioridades numéricas de que dispôs, consegui que se assistisse a um encontro de grande equilíbrio, embora durante os primeiros 30 minutos a equipa continental estivesse mais vezes no comando do marcador, mas sem nunca ter margens superiores a dois golos, como aos 12-10, quando estavam decorridos 19 minutos de jogo, ou aos 28 minutos quando vencia por 15-13, chegando intervalo a vencer por 15-14, deve-se dizer em boa verdade que muito deste resultado se deve ao seu guarda-redes João Moniz (31% de eficácia), e Bruno Moreira (5 golos, 71% de eficácia), enquanto no Madeira SAD, devemos destacar a assertividade de Elledy Semedo (7 golos, 87% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros), e mais uma vez o seu pivô Vrazalica (5 golos, 62% de eficácia), o Madeira SAD que alternou na sua baliza entre Hugo Freitas (21% de eficácia, e Radule (40% de eficácia), não foi por aí que veio a perder o jogo, apesar das melhorias defensivas que foi registando ao longo do tempo em especial no segundo tempo, mas teve pela frente uma equipa do Belenenses, que esteve determinada, e voltou a ter Tiago Ferro em dia de acerto (6 golos, 100% de eficácia), bem comandados por Tiago Pereira (4 golos, 57% de eficácia), e com o jovem ponta Gonçalo Nogueira (4 golos, 80% de eficácia) em dia sim, e ao realizar um parcial de 5-0, entre os 43 minutos e os 53 minutos, passando de uma situação de desvantagem de 20-18, para uma situação de vantagem de 23-20 (maior vantagem registada por qualquer das equipas ao longo dos 60 minutos, e apesar da reação da equipa insular o Belenenses, nunca mais perdeu o comando do marcador e do jogo, que na nossa opinião está marcado pelas inúmeras faltas técnicas cometidas por ambas as equipas. Uma palavra para o bom jogo de Nuno Reis (5 golos, 71% de eficácia) no Madeira SAD. Jogo dirigido e bem pela dupla internacional feminina, constituída por Marta Sá e Vânia Sá que mostraram uma enorme serenidade ao longo dos 60 minutos.

Póvoa AC 21 – 20 Vitória FC

Encontro disputado no Municipal da Póvoa Varzim, único encontro com registo de ocorrências disciplinares, e onde sem grande surpresa, acaba por ser um encontro de grande equilibro, embora nem sempre bem jogado, onde o Póvoa AC, sentiu grandes dificuldades em termos atacantes, onde jogou sem velocidade, esteve grande parte do tempo trapalhão e sem objetividade, e com o seu reforço Rafael Andrade (2 golos, 40% de eficácia) a não se encontrar consigo próprio, e com a equipa a cometer falhas técnicas impensáveis, por sua vez o Vitória FC, esteve bem na defesa, e no ataque procurou sempre jogar pausadamente aproveitando a forma como o seu adversário defendia, pois ora era 6:0, ora era 4:2, e até o 3:2:1, chegou a tentar, mas o seu central António Ventura (0% de eficácia, em 3 remates) quis demasiadas vezes resolver sozinho aquilo que deveria ser do coletivo, e assim o Vitória depois de fazer um parcial de 3-0 no inicio do encontro, chegou aos 10 minutos com uma igualdade a 4 golos, mas o Vitória chega aos 22 minutos a vencer por 9-6, para o intervalo chegar com o Vitória na frente do marcador por 10-9, resultado que “espelha” bem a forma como os ataques das duas equipas se comportaram, cabe uma palavra para o jovem Ruben Santos (5 golos, 45% de eficácia, 2 em 5 de 7 metros, e 2 assistências), pelo Vitória FC, e o experiente Rui Lourenço (7 golos, 77% de eficácia) e melhor marcador do Póvoa AC. No segundo tempo, aos 40 minutos o Vitória continuava na frente por 16-13 (maior diferença registada durante todo o encontro), diferença que voltou a registar-se aos 47 minutos (18-15), mas a lesão de Pedro Martins (1 golo, 33% de eficácia) cerca dos 39 minutos começou a limitar a equipa do Vitória FC na forma de atacar, enquanto do lado do Póvoa AC, registaram-se algumas melhoras na sua forma de atacar, com o Vitória FC a sofrer exclusões demasiado infantis (na nossa opinião), e a ter demasiado falhar nos livres de 7 metros, em que nem acertava na baliza, mas tendo em Francisco Silva com 5 golos (100% de eficácia), um dos seus melhores elementos juntamente com o seu guarda-redes Alan Lima (26% de eficácia), e aos 27 minutos regista-se uma igualdade a 20 golos, para o Póvoa AC marcar o golo da vitória a 50 segundos do fim, com o Ruben Santos do Vitória a falhar um livre de 7 metros (bola na trave), a segundos do términus do encontro, uma palavra para o experiente Humberto Gomes (21% de eficácia) na baliza do Póvoa AC, que pouco poderia fazer, face ao desacerto da sua defensiva. Dirigiu este encontro a dupla de Braga constituída por Francisco Costa e Diogo Teixeira, cuja arbitragem na nossa opinião deixou muito a desejar, principalmente na aplicação das sanções disciplinares, na conduta para com o adversário, nas faltas do atacante que transformou em livres de 7 metros, e na lei da vantagem.

No pavilhão Fernando Tavares, realizou-se o Boa Hora / AD Sanjoanense, jogo entre as equipas que se encontram abaixo do meio da tabela classificativa, e que assinalou o regresso de Bruno Lima (53% de eficácia) à baliza do Boa Hora, foi um encontro de grande equilíbrio durante os primeiros 30 minutos, onde a AD Sanjoanense, chegou a comandar o marcador, ainda na sua fase inicial (6-5), para aos 23 minutos de jogo estar a perder pela diferença mínima (8-7), para o intervalo chegar com o resultado em 11-8 a favor do Boa Hora, que no segundo tempo, ampliou a sua vantagem para números não esperados, pois aos 54 minutos vencia por 23-14 (maior diferença registada até ao momento), para chegar aos 10 golos de diferença aos 57 minutos (25-15), e terminar o encontro precisamente com esta última diferença. Daniel Neves (7 golos, 70% de eficácia), e Joaquim Nazaré com 6 golos (60% de eficácia), foram os melhores marcadores do Boa Hora, por sua vez os melhores marcadores da AD Sanjoanense foram Lourenço Santos (apenas 40% de eficácia) e Vinícios Carvalho (50% de eficácia) ambos com 4 golos, com os dois guarda-redes utilizados em bom plano, quer Lucas Santana (34% de eficácia), quer David Ferreira com 35% de eficácia).

No Pavilhão do FC Gaia, realizou-se o FC Gaia / Benfica, que foi um encontro de inesperado grande equilibro, apesar de terminar com a vitória do Benfica, basta dizer que o resultado ao intervalo era uma surpreendente igualdade a 16 golos, resultado que diz tudo ou quase tudo, pois a equipa do FC Gaia nunca permitiu que o Benfica quando comandava o marcador, se distanciasse de forma irremediável, de tal forma que que chegou ao comando do marcador por 26-25, já no segundo tempo, para ainda existir uma igualdade a 29 e logos a seguir a 32 golos, para o Benfica terminar com um parcial de 2-o, nos momentos finais do encontro. Na equipa do FC Gaia, onde 10 jogadores marcaram golos, temos Bernardo Pegas com 5 golos (55% de eficácia), e Miguel Salgado (83% de eficácia) com igual número de golos, como principais marcadores, e o bom jogo de Luís Carvalho (4 golos, 44% de eficácia, e 4 assistências), e com o seu guarda-redes Manuel Borges com 26% de eficácia. No Benfica marcaram golos 12 atletas, com Lazar Kukic (100% de eficácia) a ser o seu principal arcador com 7 golos, seguido de Nyokas (5 golos, 100% de eficácia), e Petar (45% de eficácia) com igual número de golos. Alguns dos nossos dados não coincidem com o relatório da estistica, mas coincidem com que se passou em campo.

Consideramos para a elaboração da classificação apenas 18 jornadas.

Classificação, após este encontro – 1.º FC Porto (+1 jogo) (57 pontos), 2.º Sporting (-1 jogo) (49 pontos), 3.º Benfica (-3 jogos) (43 pontos), 4.º Belenenses (39 pontos), 5.º Póvoa AC (38 pontos), 6.º Madeira SAD (-2 jogos) (37 pontos), 7.º Águas Santas (-4 jogos) (36 pontos), 8.º ABC (-2 jogo) (32 pontos), 9.º Ismai (-1 jogo) (28 pontos), 10.º Boa Hora (27 pontos), 11.º AA Avanca (-2 jogo) (26 pontos), 12.º Vitória FC (-3 jogo), (24 pontos), 13.º AD Sanjoanense (-2 jogo) (23 pontos), 14.º SC Horta (-5 jogos) (22 pontos), 15.º FC Gaia (-3 jogos) (20 pontos), 16.º Boavista FC (-1 jogo) (19 pontos).

O Banhadas Andebol

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta FAp é um espétaculo ,então altera-se as datas das inscrições para o SCP inscrever jogadores, Façam como fizeram há uns anos deem-lhes um empurrãozinho que eles chegam lá. Tenham vergonha

Anónimo disse...

era engraçado compararem os resultados e os marcadores colocados no boletim de jogo, e os dados das estatísticas, é o bom e o bonito