Após a divulgação do Comunicado
N.º 1 e seus anexos relativo à época 2012 /2013, conjugado com o Comunicado N.º
2, que divulga as equipas com direito desportivo a participar nas diversas
provas Nacionais fixas. Conjugando os dois documentos poderemos ficar com uma
ideia mais abrangente do que será o futuro calendário de provas. E numa primeira
conclusão a que chegamos (por ventura outros chegarão a outras),
é
que este é um planeamento não de desenvolvimento da modalidade, mas
economicista e de transferência de responsabilidades, o que num País
como o nosso não será de estranhar, pois facilmente se passa do 8 ao 80 e vice
versa.
Ao se
transferir algumas provas para uma esfera Associativa, duvidamos da capacidade
organizativa de algumas, bem como da sua capacidade financeira para suportar os
custos inerentes ao seu funcionamento.
A omissão clara das formas de
disputa das diversas Fases Finais, impede-nos de confirmar a ideia dominante de
acabar com algumas das finais em concentração, por ser uma forma de forte
contenção de custos, Associativos e Federativos.
Acabam algumas provas:
A PO3A, que todas as épocas dava
grandes “dores de cabeça” na sua organização. E a PO03 passa a ser uma Prova
não Fixa, ficando na prática na esfera Associativa. Consagra uma no momento
presente a subida de 4 equipas à 2.ª Divisão Nacional (PO02)
Acabam também duas provas de
formação a PO08A (Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Iniciados Masculinos) e a
PO13A (Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Iniciados Femininos). Passando a PO08
e a PO13 a serem provas Nacionais não fixas, e as primeiras Fases destas provas
a serem abertas e da responsabilidade Associativa. Regressando a um âmbito Nacional
numa 2.ª Fase.
Regresso de Prova:
Volta a ser disputada PO11
(Campeonato Nacional de Juniores Femininos), regressando o escalão e a sua
prova, que tinha sido suspensa na época transacta. Mas será igualmente uma
prova Nacional não fixa, com a 1.ª Fase a ser disputado igualmente com as
responsabilidades de organização às Associações. É feita uma chamada de atenção
à utilização das jovens nascidas em 95 (apenas poderão ser
usadas em dois escalões), ou seja podem ser Juvenis e Seniores, por
exemplo.
São efectuadas algumas alterações
na formula de disputa, que são um retrocesso puro no nosso entender, estamos a falar
por exemplo: da PO04 (Next 21), que passa de 12 equipas para 24 equipas, sem qualquer
justificação técnica, sendo uma prova que será disputada, não seu valor desportivo, mas pelo seu valor económico.
E teremos um regresso aos resultados disparatados. E depois
não se prevêem descidas, estranho…, mas já se prevê que o representante da
Madeira apenas joga na Fase Final, porquê? Então como se pode dizer num lado
que são 12 da PO04 mais 12 da PO05, quando se exclui o Marítimo que tem
direitos desportivos adquiridos.
Mas mantêm a PO05 como Prova
Nacional não Fixa, e nós perguntamos, com que equipas será disputado? Porque
não se prevêem subidas nesta prova?
Em Relação PO06 (Campeonato
Nacional da 1.ª Divisão Juvenis Masculinos), mais uma vez foi alterada a sua
forma de disputa, e agora será disputada por 41 clubes (numero
impar, que não se entende, ou será que ainda se está à espera de um lugar para
uma equipa da Madeira, que tem lugar reservado á várias épocas sem o utilizar).
Eis uma prova em que acabam as concentrações, pois segundo o que é descrito no
Anexo ao CO 1, a 2.ª Fase será na prática os 1/4 Final, com jogos cruzados entre
as 4 zonas geográficas. Vai ser uma prova com alguma confusão, pois vão
coabitar equipas “A” e “B”.
Existem
outras matérias nos Anexos ao CO N.º 1 e no COM.º 2, que serão comentados em
próximos textos, pois são indicadores preciosos, do planeamento que se seguirá.
O Banhadas Andebol
18 comentários:
Esta nova direcção esta a ir de encontro a um passado recente, para agradar ao clubes permitiu que novamente as taxas de arbitragem, inscrição equipa e jogadores fosse tudo pago de modo separado e com uma pequena redução relativamente ao valor do ano passado (embora depois as taxas de seguro, dirigentes e tecnicos suba bastante , chama-se a isto areia nos olhos).
é verdade que na época passada muitas equipas pagaram em tranches o valor inicial mas isso não era explicito no comunicado nº 1 como o é agora.
Os clubes em seniores e juniores vão poupar mais algum dinheiro que os falados 300€ pois a maior parte dos planteis não possuiam na época anterior 20 seniores ou 20 juniores assim sendo alguns clubes vão poupar total mais ou menos 1000€ em seniores e 500€ em juniores .
Mas este pagamento fazeado vai trazer um problema e esse a FAP não o vai resolver e vai acumular o seu buraco financeiro.
A FAP não coloca multas aos clubes não cumpridores, à data deveriam perder pontos nos respectivos campeonatos caso o clube não pagasse nas datas acordadas no comunicado, assim será facil para o Madeira SAD que por via de um problema regional ainda não pagou a sua taxa de inscrição na época anterior ou para Belenenses,Xico e S. Bernardo entre outros aumentarem a sua conta corrente na FAP. Assim vai continuar uma luta desigual entre muitos clubes.
O Camões e Avanca vão ser obrigados a cumprir com estes prosupostos enquanto outros que ja estao na primeira divisão continuam a jogar mediante um sistema viciado pago 1000€ e depois não pago mais.
Esta é a diferença porque so no andebol é que nehuma equipa da Madeira arrebentou na época desportiva passada.
Espero que os clubes consigo fazer orçamentos e que os consigam cumprir evitando cenas do madeira e belenenses na época passada que não ficam nada bem numa 1ª Divsão.
Relativamente ao comunicado nº 2 apenas uma primeira nota um verdadeiro assassinio ao campeonato nacional de Juvenis, 4 zonas, 41 clubes, apenas 2 passam à 2ª fase e apenas desce um . vai ser um competição deverás interessante...........até podiam ser 4 series mas de 8 equipas vão subir equipas que não tinham qualidade na po07 quanto mais na po06.
Subir as que foram à fase final ja seria suficiente e depois no meio disto apenas descerem 4 é ficar quase com um campeonato viciado para isso passavam a formula regional.
Realmente é um campeonato economicista, mas nao creio que o correto seja a minha equipa de infantis fazer deslocaçoes de 500 km. para fazer um jogo, ou a minha equipa de iniciados fazer desocações constantes do norte para Leiria, Moimenta da Beira ou Mangualde!Também nao creio que a solução seja as equipas de juvenis deslocarem-se 400/500 kl. durante varias jornadas para disputar um campeonato nacional. Era importante que o Banhadas fizesse uma analise mais profunda aos anteriores campeonatos e depois se pronunciasse. Se fizesse essa análise verificaria que a PO4 ficava tão cara como a PO1; que há equipas de infantis e iniciados nos femininos e masculinos que fazem 10.000 kilometros por epoca. Se a FAP quer acabar com o andebol, deve continuar com o mesmo sistema anterior, se quer (como quis pelos vistos)dinamizar o andebol só podia acabar com este tipo de campeonatos. Possivelmente vai reduzir a qualidade, mas vai conseguir que a maioria dos clubes se mantenham em atividade, pois de outra forma seria quase impossivel. Por acaso o Banhadas já fez a comparação entre as deslocações do futebol e as do andebol nos escalões de formação? No andebol os clubes percorriam o dobro e o triplo dos kl.Por acaso o Banhadas já fez a analise ao corte que os clubes sofreram dos subsidios autarquicos e das empresas? No meu clube, no espaço de dois anos sofremos cortes de 80% e nao me parece que o meu clube seja caso unico.
Quando o Banhadas se mete a fazer uma análise sobre esta temática, como o fez, deveria ser mais rigoroso nos pressupostos que analisa, para nao cair no erro (como no meu entender o fez) de criticar de forma gratuita sem ter a noção sobre o que está em causa em toda esta matéria.
Só não concordo com o fim da PO08, pois era a prova mais fixa com menos custos para os clubes e organizada de uma forma inteligente, onde nas 2ªs fases as equipas fazem mais uma série de jogos, sempre com adversários que não encontraram na 1ª fase.
Se a FAP não fizesse isto acabava com os clubes. Equipas de Iniciadas Femininas que numa fase que já nada contava tinham que fazer 1000 KM! Onde há dinheiro para isto?
Estas épocas de magalomania custaram muito caro aos clubes e só estas mudanças podem evitar que muitos clubes fechem portas.
Eu só gostava de saber a quem (ou que clube) este ano que passou deu jeito não ter juniores (andebol feminino) pois não se compreende que num ano não existam e no seguinte já, sendo que houve clubes e equipas com uma clara vantagem nesta situação, veja-se o caso de Alcanena em que a maior parte das suas atletas seriam juniores e ainda fizeram mais um campeonato por juvenis. Enfim...!
Haver provas que passam para não fixas, é para libertar a federação de encargos e custos, veja-se a PO.03 (seniores da 3ª Divisão); jogos com pouca qualidade e árbitros muitos deles piores que as equipas! Com esta nova forma de disputa, ficam as associações ou melhor as equipas com o encargo dos árbitros diretamente libertando assim a FAP de não ter que pagar aos árbitros e talvez assim possam saldar as contas que estão atrasadas de anos anteriores segundo consta.
Vai haver associações sem árbitros (exemplo Castelo Branco) e ao ir lá jogar vai ser um "Ai Jesus" como segundo consta tem sido em todas as provas não fixas lá disputadas.
O Pais vive tempos dificies a o reajustamento dos campeonatos parece-me logico.
Na Next 21 fazer duas series parece-me razoavél embora ache que series de 12 sejam exageradas e pouco competitivas o mesmo se passando na po 06 onde 4 series de 10 seja pouco competitivo, concordo com o 1 comentario posivelmente series de 8 tornava o campeonato mais zonal e com mais competividade. não parece que uma equipa que não ganhou um jogo na PO 05 e PO 07 nas fases de apuramento não ganhou um jogo seja uma mais valia para a primeira divisão. a po 08 devia manter-se fixa e a po 15 deveria ter uma sequencia dos campeonatos regionais e não realizar-se encontros.
Programção de provas para enganar o povão, pois estão a cortar investimentos, para poder pagar prémios às selecções, e chorudos vencimentos, porque cortar nas "gorduras" internas está quieto. Parabens ao banhadas, por estas cronicas embora não esteja totalmente de acordo, mas tem uma grande vantagem desde que os comentários não sejam ordinários tem publicado tudo.
O acabar com o escalão de Juniores Femininos não lembrou a ninguém. Pouparam-se inscrições num escalão o que já não foi mau. Alcanena, como todos os clubes no feminino tiveram que "remediar" a situação e colocaram as atletas em 2 escalões, aliás como todos os clubes fazem (ou deviam fazer se tiverem possibilidades para tal). Agora se houvesse o escalão de juniores o ano passado, as atletas a jogarem em juniores e seniores aprendiam mais que a jogar mais um ano de juvenis isso é lógico.
Esperemos que a nova estrutura da FAP leve o Andebol a bom porto.
Ó anónimo das 12:02, por acaso só o ALCANENA é que ficou com as suas atletas mais um ano nas juvenis!!!As das outras equipas devem se ter evaporado!!!Preocupem-se com outras coisas...
Quem vai ocupar a vaga pela desistência do Resende andebol?
Não sei se o regresso das Juniores Femininas é bom. A maior parte das equipas de Seniores quase só têm Juniores, se houver Campeonato de Juniores vai obrigar as raparigas destas idades a jogar 2 ou mais jogos por semana, numa idade em que muitas estão em anos escolares decisivos (11º e 12º ano, nomeadamente). O problema maior é que quase não há praticantes com idade de Sénior, pelas mais diversas razões.
Quanto ao resto, é sempre bom retirar km ao contador para disputar um jogo, mas parece-me que o problema da Km não é tanto da estrutura de competição mas mais da implantação da nossa querida modalidade em certas zonas do País, nomeadamente no Alentejo e no Interior. Se houver mais clubes nessas zonas, os clubes que já lá estão não têm de fazer tantos km para disputar um jogo. O pessoal da Calçada da Ajuda tem de baixar o preço das inscrições, assim como chatear os dirigentes das associações desses distritos para que mostrem serviço. Só assim é que poderemos começar a ver as coisas a mudar nessas zonas.
A finalizar: O que é que vão fazer as equipas que, a meio de cada uma das provas, ficarem pelo caminho, e que estejam em distritos onde praticamente sejam as únicas? Será que se vão organizar competições inter-associações para permitir a continuidade da competição para estas equipas?
Jorge Almeida: quando diz baixar o preço das inscrições estás a referir o quê?
Estive a ver o Site do Basket e em todos os campeonatos os preços são triplo ou o quadruplo do andebol. Será que a calçada da ajuda tem uma fonte que lhes permita fazer preços mais em saldo do que os saldos que já pratica? Qual é a sua fonte de análise para propor reduções.
Deixo-lhe aqui um exemplo da 1ª Divisão do Basket: Arbitragem - 12.000€; inscrição na prova - 4000€;seguros e inscrição de atletas - 5000€. na 2ª Divisão a redução é de 40% em relação à 1ª. Na terceira o quadro total ronda os 8.000€. Perante este quadro qual será a sua proposta?
Cesar das Neves
A grande vergonha deste comunicado da federação e que o banhadas nada diz, é que estes valores são irreais, e quem vai pagar vai ser o desenvolvimento, pois e lamentavel, que as equipas da 1.ª divisão que já são fortemente subsidiadas, vão continuar e de que maneira, e só falta ver os vencimentos dos dirigentes da federação, e a vergonha de atribuir prémios a uma selecção que não ganha um jogo, e cujo dirigente é um dos arrajou caldeiradas como jogador no tempo do Luís porque só via dinheiro e mais nada, como mudam os tempos. Agora são todos anginhos.
O anónimo de 24 de Junho de 2012 15:45 já foi à praia e apanhou sol em excesso.
Há que tomar a medicação.
Grande razia nos séniores do ISMAI,esperem para vêr...
AZIA É NO S.BERNARDO !!
COM OS SEUS MELHORES JOGADORES DE PARTIDA PARA O AVANCA.
Mais um jogador para o AVANCA do S.Bernardo... Fabio Magalhaes gr da seleçao juniores.
o exemplo da ma gerencia do S.Bernardo!!
Os jogadores Pedro Maia(lat. drt.) e Ricardo Meira(ext. esq.) estao a poucos dias de assinar por outros clubes da 1 divisao..
Duarte Freitas, Porto
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