ANCANP – I

ASSOCIAÇÃO NACIONAL CLUBES ANDEBOL NÃO PROFISSIONAL

Vamos dar algum esclarecimento, face a alguns comentários que nos têm sido enviados, e igualmente a nossa opinião sobre o tema.

Começamos por informar a distribuição dos votos em termos Estatuários, e o seu peso nas Assembleias da Federação:

Associações Regionais – 20 delegados – 35% dos Votos

ANCANP – Associação Nacional Clubes Andebol Não Profissional – 20 delegados – 35% dos votos.

ARJAP – Associação Representativa de Jogadores Andebol de Portugal – 9 delegados – 15% dos votos

APAOMA – Associação Portuguesa de Árbitros e Oficiais de Mesa de Andebol – 4 delegados – 7,5% dos votos

ATAP – Associação de Treinadores de Andebol de Portugal – 4 delegados – 7,5% dos votos

Desta forma, uma Associação criada em tempos para combater a Liga e que têm um “peso” fantástico, e é uma Associação com um processo de existência no mínimo estranho. Ninguém sabe…

Quem são os seus Associados ???

Quem são os seus Dirigentes ???

Que actividades já fez ???

Quem representa na realidade ???

Poderá parecer uma contradição, mas na realidade aquilo que nos foi dado a conhecer e se verifica nas diversas actas, que se encontram publicadas, no Portal da FAP, o seu presidente (não sabemos que clube representa), em todas elas solicita cursos para dirigentes, não sabemos se para serem dados pela Associação que representa, se pelo seu lado ser um parceiro de forma a contabilizar verbas para a respectiva Associação.

A sede social, pelo menos na altura da escritura pública, é no Pavilhão dos Desportos do Desportivo Francisco Holanda, na Alameda Alfredo Pimenta, freguesia de Guimarães (São Paio); é verdade, a sede social deste organismo era nas instalações de um Clube que acabou com o Andebol, dando origem ao Xico Andebol como todos já sabemos. E agora onde será?

Recordamos que esta Associação foi formada por três Clubes, e cuja presidência no momento da sua constituição era no mínimo o caricato da situação, pois pertencia a um Clube que não existia (em termos de andebol). Será que já foram realizadas Assembleias Gerais (se foram, onde e quando), para alteração desta situação que é uma verdadeira aberração?

A análise efectuada tem a finalidade de demonstrar que esta associação que representa 35% e tem poderes de decisão significativos nas Assembleia Gerais, que gerem os destinos da modalidade, está nesta situação aberrante.

Ora desconhecendo-se a sua constituição, a existência da sua actividade, a apresentação de Relatórios e Contas, a realização de Assembleias Gerais, e o local da sua verdadeira sede Social, pois não têm nenhum meio de divulgação digital, para que se possa conhecer, no mínimo, a sua existência, poderá ainda questionar-se quem são seus delegados e quem representam, ou ainda a sua legalidade, perante os Regulamentos e os Estatutos da FAP, onde estão publicadas as suas contas, por exemplo, e qual o seu plano de actividades, e serão que cumpriu, com o envio da lista de legados específicos a uma Assembleia Eleitoral, até 15 de Setembro, como é obrigatório.

E assim vai o processo Eleitoral

Iremos estar atentos e divulgaremos todas as novidades que formos tendo

O Jurídico