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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Crónica Intermédia de Fim-de-semana – 11 – 2018 / 2019 – I


Nova crónica intermédia de fim-de-Semana, sobre a PO01, dedicada ao jogo antecipado da 6.ª Jornada.

PO01 – Campeonato Andebol 1 Seniores Masculinos.

1.ª Fase
6.ª Jornada
Dia 02-10-18
Arsenal 20 – 50 FC Porto
Dia 03-10-18
Sporting - Benfica (20H00) TVI24/ Sporting TV
Dia 06-10-18
CCR Fermentões - Belenenses (18H00)
Boa Hora - Madeira SAD (18H00) Andebol TV
AA Avanca - Ismai (18H00) Artística TV / Andebol TV
SC Horta - AC Fafe (21H00)
ABC - Águas Santas (17H30)

Disputou-se apenas um dos jogos antecipados da 6.ª jornada, devido á participação nas provas Europeias de Clubes, o Arsenal / FC Porto. Disputado, sem se verificar qualquer ocorrência disciplinar.

Arsenal 20 – 50 FC Porto

Jogo realizado no Pavilhão Flávio Sá Leite, que apresentava uma moldura humana mais que fraca. Num jogo que é o reflexo puro da diferença existente entre as equipas e o formato da prova. Assistimos a um encontro de sentido único, e onde foi construído um resultado que espelha duas realidades completamente diferentes, (70 golos, em 60 minutos), e que será certamente uma das maiores “goleadas” que se verificaram nos últimos anos no Andebol 1, e que em nada dignifica a prova, e cria interesse para a presença de público nas bancadas, e dificilmente se torna aliciante para possíveis patrocinadores. Disto teremos de dizer que o FC Porto geriu o jogo conforme quis e entendeu, realizando um excelente “treino”, para o próximo encontro nas Competições Europeias, gerindo o seu plantel, dando tempo de jogo a jovens como Miguel Pinto (4 golos, 100% de eficácia), Francisco Oliveira (Lamentavelmente a estatística do jogo, nem fornece dados sobre o comportamento deste jovem que esteve muito bem), e colocando em jogo igualmente Yoan Balazquez (6 golos, 5 nos primeiros 30 minutos, 86% de eficácia), e aos 8 minutos de jogo vencia por 8-1, terminando os 30 minutos inicias com o resultado a seu favor de 29-8, resultado completamente esclarecedor do que se estava a passar em campo, com o Arsenal, a ter uma defesa passiva, sem entreajuda, e sem consistência, circunstancia que continuou até final do encontro apesar do jovem João Costa (20% de eficácia) na baliza ainda ir tendo alguns bons momentos, assim como João Cunha (6 golos, 55% de eficácia), e talvez o seu único jogador que se apresentou com alguma qualidade superior aos restantes, a equipa bracarense cometeu ainda um excessivo número de faltas técnicas, e teve perdas de bola ao ataque, verdadeiramente “infantis”, o que permitiu ao FC Porto, rápidas transições de bola, em especial de contra ataque, que deram origem a que Diogo Branquinho só no primeiro tempo tenha marcado 8 golos (100% de eficácia), a diferença final registou-se por diversas vezes durante os segundos 30 minutos, destaque ainda para o número de golos que Iturriza converteu 8 golos (100% de eficácia), o FC Porto terminou o encontro com 12 atletas a concretizarem golos. Jogo dirigido pela dupla Internacional Feminina do Porto, constituída por Vânia Sá e Marta Sá, que teve uma actuação, bastante facilitada, não só pelo resultado como pelo comportamento de desportivo de ambas as equipas, que facilitaram ao máximo as suas decisões, apesar de terem realizado uma actuação positiva, desta vez tiveram algumas falhas em especial na falta do atacante e na sanção progressiva, que felizmente não geram qualquer influência no resultado final.

Classificação actual – 1.º Benfica (+ 1 jogo, 18 pontos), 2.º FC Porto (+ 1 jogo, 16 pontos), 3.º Sporting (15 pontos), 4.º Águas Santas, e Belenenses (13 pontos), 6.º ABC, e Madeira SAD (11 pontos), 8.º Boa Hora, e AC Fafe (9 pontos), 10.º SC Horta, Arsenal (+ 2 jogos), Ismai, e AA Avanca (7 pontos), 14.º CCR Fermentões (5 pontos).

O Banhadas Andebol

5 comentários:

Anónimo disse...

Saraiva já nem para o banco vais... Pudera... Até dá dó... Como é possível isto acontecer? 30 de diferença na PO01? Cheira-me que dificilmente alguém terá condições para chegar ao fim. Uma palavra de respeito e admiração sincera ao Domingos. Ele sim, merece bem melhor.

Anónimo disse...

Augusto, tem que começar a trabalhar. Será que vai permitir que 2 clubes da AAB desçam de divisão? E olhe que não se perspectiva que suba algum à 1ª! Estejamos atentos a ver como correm as arbitragens.

Anónimo disse...

o rui silva já pediu demissão? ou continua agarrado ao tacho? muita conversa pouca honestidade

Anónimo disse...

Acrescentaria uma coisa: quando e quem paga as dívidas à federação dos clubes da AAB? É que no andebol nacional há dois pesos e duas medidas. Não é Senhor Vice Presidente? Cheio de boas intenções está o Inferno cheio... Investigue-se. Isto vai acabar mal quando todos os clubes se sentirem no direito de pagar o que quiserem e quando quiserem. As câmaras municipais serão eternamente "fiadoras"?

Anónimo disse...

Isto interessa a alguém? É este o andebol português que queremos?

De há uns anos para cá o andebol português bipolarizou-se mais do que nunca: os três grandes do futebol, com orçamentos nunca antes vistos em Portugal, abafaram completamente todos os outros clubes.

Os mais inocentes podem argumentar que são apenas as leis naturais a funcionar: os mais fortes superam os mais fracos, e não têm culpa de serem mais fortes e terem mais adeptos (adeptos do clube de futebol, porque de andebol tenho dúvidas que haja assim tantos...) e dinheiro.

Isto tudo seria aceitável, não fosse haver mais uma série de manipulações que só manifestam a prepotência dos poderosos e acentua ainda mais a desigualdade. Basta lembrar a "secagem" que esses clubes fazem aos pequenos, tirando-lhes de tenra idade todas as promessas da formação, fazendo depois inúmeras equipas de juvenis, juniores, B, C ,D's, satélites, emprestados,...
Para além de asfixiarem ainda mais os outros, conseguem manipulas os campeonatos pois há equipas, por exemplo na Andebol 1, que têm estado repletas de atletas "emprestados" (as aspas são porque muitas vezes não é preciso emprestar, basta manipular a forma como os jogadores são cedidos: o dinheiro fala sempre mais alto).
Para agudizar ainda mais a situação, e mais uma vez com a prepotência de quem quer, pode e manda, ao ponto de distorcer a interpretação das leis a seu bel-prazer, esse poderosos conseguem ir buscar atletas de eleição a outros clubes sem pagar absolutamente nada, mesmo que esses atletas tenham contratos assinados.

Posto isto, o andebol em Portugal é uma fantochada, com resultados de 50-20. É isto que as pessoas do andebol querem? Duvido, à exceção desses que querem tudo para eles. Correm é o risco de qualquer dia ficarem a jogar sozinhos ou então a dar 70-5 em jogos do principal escalão.

Quem é mais velho há de se lembrar dos idos anos 90 ou início dos 2000 em que havia competição mais equilibrada e com mais clubes a discutir o primeiro lugar. Tivemos uma equipa na final da Champions e, ao mesmo tempo, um que lutava para não descer (o Francisco de Holanda) a contratar o pivot da seleção russa! Víamos clubes como o ABC, Belenenses, Madeira SAD, Académica, a lutar por títulos e uma competição mais equilibrada e interessante. Mas estaria nivelada por baixo? Basta ver os resultados do ABC na Liga dos Campeões da época, os resultados da seleção nacional, a aposta no jogador português, para percebermos que esse nivelamento estaria a ser feito por cima, e a um nível que nunca mais se atingiu.

Mas continuem a assobiar para o lado e a fazer uma grande festa por ganharem por 30 golos de diferença e pode ser que um dia destes tenhamos um campeonato a 3 com 10 voltas! Se calhar é o que muitos querem (TV incluída). Tristes dias estes do andebol nacional...