gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

terça-feira, 21 de abril de 2020

Covid-19 e o Andebol - IX


EFEITOS DO COVID-19 NO ANDEBOL
(QUANDO É TOMADA UMA DECISÃO SOBRE A ÉPOCA)

Depois de termos elaborados vários textos sobre este tema hoje dedicaremos novamente este post ao assunto, por que temos a “sensação” (nada poderemos provar), de que as decisões estão tomadas, mas que não são divulgadas mais por interesse politico (entenda-se o momento apropriado para alguns), pois apesar do anuncio das sucessivas reuniões anunciadas, o que se constata é uma total falta de informação, pois existe mais desinformação, até ao momento, ninguém sabendo como vai acabar a época em Portugal, depois de a mesma já ter sido dada a época como terminada na grande maioria dos País da Europa, e com a própria EHF, a reagendar as suas provas para datas que nunca foram imagináveis, e no próximo dia 24 esta entidade internacional, ainda nos poderá proporcionar mais algumas surpresas. É que vemos diariamente o anúncio de contratações e de renovações em alguns planteis da PO01, e não só, e com alguns clubes a darem a sua promoção como dado adquirido, e entendemos que nada disto é bom para a modalidade, bem pelo contrário.

Como entendemos que o Andebol, como uma das mais fortes modalidades de pavilhão, onde o publico é parte integrante do jogo, ora pressionando ora aplaudindo, ora puxando pelas equipas ora as equipas puxando pelo público, nunca poderíamos estar de acordo com um recomeço das provas, em especial das principais, à chamada porta fechada, pois consideramos isto um contra-senso, tendo a sensação de que os jogos estariam a ser disputados em “campos Neutros ou Neutralizados”, portanto nunca estaremos de acordo com qualquer tentativa de recomeço de provas sem publico (esta é a nossa opinião).

Entendemos, que em relação às diversas provas Nacionais do Escalão de Seniores, e como não existiu a possibilidade de concluir qualquer prova, e os títulos estavam todos em discussão, inclusive as possíveis descidas de divisão não estavam definidas, somos da opinião como já se verificou em alguns países da Europa, que esta época, não existia a atribuição de título de campeão em qualquer prova de seniores, tanto em masculinos como em femininos. Assim não existiriam descidas nem subidas de divisão. Desta forma não haveria benefícios para qualquer equipa. (com esta opinião iremos certamente provocar alguma polémica, mas desde que a mesma seja saudável, não nos importaremos, pois é uma opinião tomada sem regionalismos e sem interferências de terceiros)

Qualquer decisão onde existia aumento do número de equipa por exemplo na PO01, que na nossa opinião seja têm equipas “a mais”, apenas prejudica a modalidade, pois traria, uma subida escala de diversas divisões, algumas com fases por disputar, isto na hipótese de se manterem os mesmos números de equipas por divisão.

A Indicação às Competições Europeias, para ser mos coerentes indicaríamos as mesmas equipas, ou em última analise, seriam indicadas, segundo os resultados obtidos na 1.ª Fase da PO01, tendo em conta que não existiu a taça de Portugal, pois faria parte das provas de seniores canceladas.

Referimos mais uma vez, que não aconteça o mesmo que em 2016, e que deu origem a que nessa época fosse alterado modelo competitivo, mas à custa de um aumento do número de clubes na PO01, que como todos já vimos não trouxe qualquer benefício (na nossa opinião) à competitividade da mesma.

Quanto aos escalões de formação, que esta época sofreram uma forte alteração na suas idades, mas com a paralisação da modalidade, e a mais que possível términos da época, entendemos que devem ser canceladas todas as provas de qualquer escalão, e tal como nos Seniores, não se verificarem decidas nem subidas de divisão, sendo ainda de inteira justiça, que a FAP, face ao momento por que estamos a passar, e com a finalidade de defender a modalidade e os seus jovens praticantes, e considerando que esta época se verificou uma alteração nas idades dos diversos escalões, que dá origem a que os atletas tenham menos um ano no seu escalão de formação, deve no nosso entender (e não só, pois existe uma petição publica a correr), manter na próxima época os mesmos anos de nascimento definidos para a corrente época.

Será que esta estratégia de adiar o inadiável, e do silêncio, só existe, por estarmos em ano de eleições, recordamos que pois as últimas realizaram-se em 04-06-16, será que existe alguma estratégia a ser delineada, devido a esta situação?

Voltaremos a falar sobre este tema oportunamente.

O Administrador

5 comentários:

Jorge Almeida disse...

Banhadas, um tema fora do Covid, e que ainda não vi noticiado aqui:

O Handball-planet.com apresentou uma lista dos melhores clubes de Andebol Europeu Masculino desde 1956 até à actualidade.

A notícia está disponível no link https://www.handball-planet.com/handball-planet-com-presents-all-time-ranking-list-of-european-handball/, e a lista no link https://www.handball-planet.com/wp-content/uploads/2020/04/ALL-TIME_ranking.pdf. Ambos em Inglês.

Segundo percebi, a pontuação baseia-se nos clubes que disputaram 1/2 final e final de competições europeias desde 1957. Como competições europeias, consideram-se:
- Taça dos Clubes Campeões Europeus / Liga dos Campeões,
- Taça das Taças,
- Taça IHF / Taça EHF,
- Taça Challenge.

Curiosidade, 7 clubes Portugueses estão mencionados nesta lista, num total de 195 clubes Europeus. A classificação de cada um deles foi:

43º - ABC - 11,87 pontos
63º - Sporting - 7,5 pontos
104º - Benfica - 3,5 pontos
150º - Madeira SAD - 1,87 pontos
168º - Horta - 1,25 pontos
169º - Porto - 1,25 pontos
187º - Águas Santas - 0,62 pontos

No global, nesta lista, Portugal faz 18º lugar (em 31 países), com 28,11 pontos. Mais ou menos a meio da tabela ...

Anónimo disse...

Parece que existe medo em comentar este texto do banhadas que coloca a nu muitas das verdades da modalidade, e agora como vai ser

Anónimo disse...

O alargamento da primeira divisão foi uma realidade nos principais campeonatos europeus (Espanha, França, Alemanha, etc) não havendo lugar a descidas e subindo os 2 primeiros classificados da segunda divisão.
Parece-me uma decisão justa e menos penalizadora para todos.
No entanto estou com uma elevada expectativa para saber se não haverão "novidades", ou outros critérios por parte da nossa Federação.
Costumo dizer que quando há muitas vontades no mesmo sentido, deveríamos ser coerentes e seguir os passos já dados e bem aceites nos principais campeonatos. De outra forma estaremos a abrir portas e prejudicar severamente projetos credíveis e sustentados.
A ver vamos... ��

Anónimo disse...

Ao anónimo de 25 de abril de 2020 às 19:50
Mais justo porque? Se a classificação serve para subidas e atribuição do campeão, porque não há-de servir para descidas... Menos penalizadoras assim porque?
A maior potência do andebol europeu, juntando o masculino e feminino, ou seja Dinamarca, a classificação serviu para tudo, Subidas. Atribuição do titulo e DESCIDAS !!!

Anónimo disse...

Concordo consigo. No entanto, embora dificilmente o Boavista e o Setúbal tivessem desportivamente qualquer hipótese de garantir a manutenção, no que concerne na vertente da matematica ainda era possível...
Por isso eu ter dito o que disse. Mas não me parece descabido a descida destes 2 clubes. Quanto às subidas, embora ainda houvesse muito campeonato, o critério mais justo penso que seria a subida dos 2 primeiros classificados à data da interrupção do campeonato, somente porassumir que o campeonato é uma prova de regularidade.
Saudações desportivas e votos de muita saúde