gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Covid-19 e o Andebol - XI


EFEITOS DO COVID-19 NO ANDEBOL
(COMUNICADO DA DIRECÇÃO DA FAP)

No mesmo dia (29-04-20) em que anuncia a decisão de terminar com toda a sua actividade competitiva na presente época emite um Comunicado da Direcção constituído por 16 páginas (já estava elaborado certamente à algum tempo, apenas necessitou de ajustamentos), onde nos 5 itens do seu ponto 1, e nos 34 itens do seu pontos 2, procura justificação jurídica e não só para tidas as decisões que foram tomadas, e que são divulgadas nos pontos seguintes, procurando provavelmente evitar possíveis problemas jurídicos, que possam surgir com alguns dos clubes que se dedicam à modalidade (esperamos que não existam), embora algumas das decisões tomadas conforme já publicámos não sejam no nosso entendimento as mais adequadas, modalidades.

Evocando sempre (aí estamos de pleno acordo), as condições de segurança e de saúde pública, que não estão reunidas, no momento presente e não existe a noção exacta de quando possam existir, tomou as suas decisões.

Provas dos escalões de formação (até Juniores, inclusive)

Suspensão definitiva de todas as provas, quer a nível Regional, quer a nível nacional nos dois géneros. Sem atribuição de quaisquer títulos.

Omissão de subidas e descidas nestes escalões, o que poderá a levar-se a entender, que não existirão.

Voltando a referir que a FAP, ao omitir nestes escalões de formação, um tema onde ainda não referiu, pelo que nos leva supor que nada altera, senão o fizer prejudica nitidamente todos os escalões de formação face á alteração deidades que realizou esta época, “pois recordamos, que esta época sofreram uma forte alteração na suas idades, mas com o términos da época, e o cancelamento de todas as provas de qualquer escalão, não se deveriam verificarem decidas nem subidas de divisão, sendo ainda de inteira justiça, que a FAP, face ao momento por que estamos a passar, e com a finalidade de defender a modalidade e os seus jovens praticantes, e considerando que esta época se verificou uma alteração nas idades dos diversos escalões, que dá origem a que os atletas tenham menos um ano no seu escalão de formação, deve no nosso entender (e não só, pois existe uma petição publica a correr), manter na próxima época os mesmos anos de nascimento definidos para a corrente época.”

Campeonatos de Seniores Masculinos e Femininos

Tal como já tínhamos divulgado foram dadas por terminadas todas as provas, nos dois géneros, para este escalão. Engloba-se aqui igualmente as provas previstas para Veteranos, não sendo atribuídos quaisquer títulos.

Assim, concordamos com as não descidas de divisão mas também discordávamos da existência de subidas, embora venham a ser decididas, aplicando em relação às competições Europeias, o regime já divulgado por nós em anterior texto …. em última analise, seriam indicadas, segundo os resultados obtidos na 1.ª Fase da PO01, e PO09, tendo em conta que não existiu a taça de Portugal, pois faria parte das provas de seniores canceladas e que são:

Masculinos

FC Porto – EHF Champions League
Sporting CP – EHF Champions League ou EHF European League
SL Benfica – EHF European League
CF Os Belenenses – EHF European League

Femininos

Colégio de Gaia Toyota – EHF European League ou EHF European Cup
Madeira SAD – EHF European Cup
Alavarium Love Tiles – EHF European Cup

Verificando-se aqui que a FAP, não ou não teve qualquer intervenção junto da EHF, ou a mesma não teve o relevo suficiente, para que na época 2020 / 2021, foram mantidos os critérios e as designações de 2019 / 2020.

Na PO01, existem subidas de divisão, através de competições de apuramento, (no mínimo é um método mais desportivo, com a participação dos 3 clubes vencedores das 3 zonas “ Póvoa AC, AD Sanjoanense, e Almada AC), embora continuemos a discordar do aumento do número de participantes, nas diversas provas nacionais, Estas prova realiza-se em concentração, a uma volta, TxT no início da época 2020 / 2021), Regulamento Desportivo ainda por decidir. Mas omite quantas descidas se poderão verificar na época seguinte.

A decisão permite (que nos Seniores) existia aumento do número de equipas, que na nossa opinião Já têm equipas “a mais”, apenas prejudica a modalidade.

Na PO09, existem subidas de divisão, através de competições de apuramento, (no mínimo é um método mais desportivo, com a participação dos 3 clubes vencedores das 3 zonas “ Santa Joana, AD Academia São Pedro Sul, e Passos Manuel), embora continuemos a discordar do aumento do número de participantes, tal como dissemos para a PO01, esta prova realiza-se em concentração, a uma volta, TxT no início da época 2020 / 2021), Regulamento Desportivo ainda por decidir. Mas omite quantas descidas se poderão verificar na época seguinte.

A decisão permite que existia um aumento do número de equipas, que na nossa opinião Já têm equipas “a mais”, apenas prejudica a modalidade.

Na PO02, existem subidas de divisão, com os 6 vencedores das 6 zonas na 1.ª Fase da prova (CDC Santana, Boavista FC B, SC Espinho, Académico Viseu FC, Passos Manuel, e Évora AC), a serem apurados directamente (aqui existe uma diferença de procedimento que não se entende), a estes 6 juntam-se mais duas equipas através de competições de apuramento, através de duas zonas geográficas, constituídas pelos 2.º classificados de cada zona no momento do cancelamento da prova (AC Lusitanos, São Mamede, AD Academia Andebol São Pedro Sul, Oriental Lisboa, IFC Torrense, e Académica Coimbra, embora continuemos a discordar do aumento do número de participantes, nas diversas provas nacionais, Estas duas provas realizam-se em concentração, a uma volta, TxT no início da época 2020 / 2021, apurando-se o vencedor de cada zona), Regulamento Desportivo ainda por decidir. Mas omite quantas descidas se poderão verificar na época seguinte.

A decisão permite que existia um aumento do número de equipas, que na nossa opinião Já têm equipas “a mais”, apenas prejudica a modalidade.

Campeonatos de Andebol de Praia e Competições de Andebol em Cadeira de Rodas (ACR)

A Direcção da FAP entende dar por verificadas as circunstâncias que determinam a suspensão definitiva dos Campeonatos de Andebol de Praia e Competições de Andebol em Cadeira de Rodas (ACR) a nível regional e nacional, dando em consequência por concluídas as respectivas provas, sem vencedores, não sendo atribuídos quaisquer títulos, nem se aplicando o regime de subidas e descidas; quanto ao regime de representação em provas internacionais da EHF poderá ser aplicado um critério desportivo resultante da classificação e resultados desportivos validamente produzidos à data da suspensão dos Campeonatos, nomeadamente na Classificação obtida na 1.ª Fase dos respectivos Campeonatos na presente época desportiva de 2019/20, ou critério desportivo equiparado.

Deve-se dizer que em relação ao Andebol de Praia, que tenhamos conhecimento ainda não se realizou em território nacional, qualquer prova, por isso cancelou-se o que ainda nem, começou.

A nota que a FAP publica em seguida é uma autêntica justificação, para as decisões tomadas, justificando-se com a legislação publicada na véspera desta reunião, dando-nos total razão acerca de que já estava tudo decidido (na nossa opinião)

Nota: O Regulamento Geral da FAP e Associações e os regulamentos desportivos das provas aqui mencionadas são nesta data alterados no sentido e alcance das citadas deliberações, produzindo efeitos imediatos com a publicação da presente deliberação, nos termos e com os fundamentos do disposto no artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 18-A, 2020, de 23 de Abril de 2020 (que estabelece medidas excepcionais e temporárias na área do desporto, nomeadamente, quanto à matéria das alterações a regulamentos de federações desportivas, permitindo-se que, excepcionalmente, produzam efeitos na época desportiva em curso, considerando -se decorrentes de imposição legal, para efeitos do disposto no n.º 4 do artigo 34.º do RJFD, por forma a que as federações possam adoptar medidas de resposta à emergência de saúde pública ocasionada pela doença COVID-19), conjugado com o disposto no artigo 12.º do Titulo 1 do Regulamento Geral da FAP e Associações e sem prejuízo do invocado nos pontos VII a XVI dos pressupostos e circunstâncias supra enunciados.

Publica ainda a FAP, uma chamada de atenção, para que sempre que possível e as condições o permitam devem ser durante os meses de Julho e Agosto, elaboradas acções de prática da modalidade.

No mesmo Comunicado divulga uma série de acções de apoio financeiro e sustentabilidade dos clubes, que entram de imediato em vigor, estando em avaliação a redução de custos de taxas de inscrição e participação nas competições dos escalões de formação (até Juniores, inclusive), a reorganização dos quadros competitivos a vigorar a partir da época desportiva de 2020/2021, tendo como pressuposto base a redução de número de jogos, e consequente redução de custos de organização e de participação, a atribuição de Créditos aos Clubes de diversa ordem (do valor atribuído pela EHF relativamente à participação e cedência de atletas pelos Clubes à Seleção Nacional, época desportiva 2019/20, Campeonato da Europa 2020; dos valores resultantes do montante das multas aplicadas pelo Conselho de Disciplina, relativas apenas às infrações leves, na corrente época desportiva e até 20 de Março de 2020; dos valores recebidos dos Jogos Sociais no ano de 2019, a creditar em conta corrente no mês de Maio de 2020; dos eventuais valores das arbitragens pagas e não efetuadas na parte final da época 2019/2020) e de continuação de apoio aos Clubes em dificuldades financeiras, através do estabelecimento de planos de pagamentos de médio prazo e eventual estabelecimento de moratórias parciais, até ao mês de agosto de 2020. 

Curiosamente não se fala uma única vez dos apoios, e pagamentos em falta na arbitragem.

O Administrador

5 comentários:

Anónimo disse...

Banhadas, há qualquer coisa que não está bem na vossa leitura/análise:olhando para este comunicado, na 4ª linha a partir do fundo diz que atribuirão credito pelas arbitragens não efetuadas. Li mal, ou vocês estão a referir-se a algo diferente?

Anónimo disse...

Os árbitros não contam para a federação. Continuam a ser ratos de esgoto que não são gente por isso nem tem que se dar relevância.
Os árbitros têm 1 ano de pagamentos em atraso mas está tudo bem!!

Anónimo disse...

Há aqui uma questão que me parece-me muito pertinente. Disse-me o meu porteiro que o Belenenses não vai pagar os últimos meses da época, não é cortar, é não pagar mesmo por falta de lóló. Então como é que os responsáveis assumem a ida à Europa se nem dinheiro têm para pagar os últimos 2 meses?

Será que vamos ter de regresso aquele Belenenses que não paga ordenados? Serão as eleições mais importantes que a vida e a dignidade dos atletas?

A FAP não tem uma palavra a dizer sobre esta vergonha?

Incrível o que se passa por aqueles lados

Mas isto foi só o meu porteiro a dizer...

Anónimo disse...

O seu porteiro anda nisto á pouco tempo. O Belenenses nunca foi um bom pagador, tirando a altura do Manuel Miguel em que ele se chegava á frente. Então a ser verdade o que o seu porteiro lhe disse não é nada tão estranho assim.

Anónimo disse...

Boa tarde . Relativamente as subidas da 3a divisao a decisao mais coerente era todos jogarem uma lihilha, visto que nenhuma equipa nao estava preocupada com o lugar que ia ocupar na tabela, mas sim o objetivo inicial era ir a fase final e para isso bastava ficar num dos tres primeiros lugares que davam conta desse objetivo. inicial.
devia ter sido feito a liguilha com as equipas que estavam sim na fase final e ai é que era justo a subida de qulaquer equipa.