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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Planeamento Desportivo – Época 2017/2018 – XVIII

Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2017/2018

Dando continuidade a anteriores artigos sobre o Planeamento de Provas, hoje começaremos a analisar as provas Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do Comunicado Oficial n.º 16 da Época 2017/2018, onde é feita uma primeira divulgação da estrutura das 1.ªs Fases (com excepção da PO03, que esta época, a responsabilidade da organização passa a ser da Federação, ver CO N.º 4, e 25), ainda sem a indicação das Associações responsáveis por zona, e sem a indicação da estrutura das 2.ªs Fases e respetivo modelo competitivo, no entanto não se deixou de efetuar uma analise embora um pouco ligeira e sujeita a algumas alterações/Rectificações em textos posteriores, conjugada com os Regulamentos Desportivos de cada prova, poderemos facilmente concluir, que se regista na maior parte dos casos um regime de continuidade do verificado na época anterior CO N.º 23 e 24 desta época), verificando o ressurgimento com agrado, de pelo menos em teoria de algumas associações, que nas últimas épocas tinham andado mais ou menos afastadas destas provas, enquanto por outro lado vemos o desaparecimento de algumas Associações em grande parte das provas, voltando a serem os exemplos mais flagrantes os casos, da Associação de Andebol de Coimbra, e de Viana do Castelo, cabendo neste caso até a pergunta, para serve a Comissão Administrativa?

Verificamos e registamos com agrado a cuidado que foi colocada nas notas finais destes comunicados (16 e 23), em especial a o texto colocada no 2.º parágrafo do ponto 10.1, onde se diz e muito bem “ Após a 1.ª Fase é Obrigatória a realização de uma Prova Complementar para os clubes não apurados para a 2.ª Fase”, isto significa que obrigatoriamente as Associações têm de executar o seu papel, e manter os clubes em actividade. Embora no CO 23 se levantem algumas dúvidas em especial no ponto 11, pois não é esclarecido o motivo da existência de datas entre parêntesis, são alternativas? Devia ser devidamente esclarecido.

Saúda-se o ponto 12 pela abertura que proporciona a provas regionais e consequente a apuramento para Nacionais de veteranos em ambos os géneros. Ficaremos ma expectativa até 31-10.17, data limite para informar a FAP, sobre a organização de Fases Regionais.

PO05 – Campeonato Nacional de Juniores Masculinos – 2.ª Divisão

Depois de se ter verificado a previsão da diminuição do número de zonas (de 4, para 3), contata-se finalmente que mesmo assim passou para somente 2 zonas, que é no entanto acompanhada por uma forte diminuição das Associações previstas a participarem, passando de 11 (2015/2016), para 9 em 2016/2017, para apenas 6 em 2017/2018. Estranhando-se a ausência de Braga, Viseu, e ainda de Portalegre e Algarve, o que consideramos de grave para não dizer gravíssimo. Verificando-se que que com esta nova diminuição de zonas a AA Porto, passa possivelmente a constituir zona com a AA Aveiro, com a segunda Zona a integrar as restantes 4 Associações previstas (AA Lisboa, AA Setúbal, AA Santarém, e AA Leria), constatando-se que o desaparecimento das Associações já referidas, significa certamente uma forte diminuição do número de participantes.

Pois quanto aos clubes participantes, verificou uma substancial diminuição das equipas participantes, passando-se de 38 na época 2014/2015, para somente 27 em 2015/2016 (- 29%), o que na nossa opinião é substancialmente negativo, para 26 em 2016/2017. Esperamos pelos números finais, para se fazer uma avaliação mais correcta.

O Modelo Competitivo – Divulgado no CO N.º 24, é uma cópia fiel do verificado na época passada, mas com uma forte alteração, apura para 8 clubes para uma Fase Nacional (eram 12), o que significa, no nosso entender que as duas zonas Nacionais, não divergir do que se encontra definido para a 1.ª Fase, o que significa, que na prática, iremos ter uma repetição, embora com menos clubes, neste momento formato de prova, inadequado na nossa opinião. Dizendo: Os clubes apurados na 1.ª Fase serão agrupados na 2.ª Fase em duas zonas, que será disputado no sistema de TXT a 2 voltas. Sobem á 1.ª Divisão os dois (2) primeiros classificados de cada zona da 2.ª Fase. A Fase Final, que apura o Campeão Nacional é disputada pelo 1.º Classificado de cada Zona, em dois jogos.

Continua a ser um modelo competitivo que em termos financeiros terá custos certamente muito diferenciados, basta ver a constituição das zonas.

Distribuição das Associações por Zona

Zona 1Porto, e Aveiro – Apura previsivelmente 4 equipas  
Zona 2 Lisboa, Setúbal, Santarém e Leiria - Apura previsivelmente 4 equipas

O número de apurados em cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns ajustamentos (mas não é indicada uma data limite), apenas informa que os ajustamentos “poderão” sair em CO, não existe qualquer garantia, e é pena, este texto é comum a todas as provas nacionais não fixas.

Em próximo texto continuaremos a falar e a escrever sobre estas provas, e a aguardar pelo cumprimento das datas limite, para uma análise mais concreta.

O Analista

1 comentário:

Anónimo disse...

Isto é a prova evidente de como se trabalha e dirige a modalidade