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quinta-feira, 21 de abril de 2022

Europeu 2022 Seniores Femininos – 2.ª Fase – XXV

 
EHF EURO 2022

SENIORES FEMININOS – 2.ª FASE QUALIFIERS

PORTUGAL PERDE COM A HUNGRIA (5.ª JORNADA)

(Foto FAP)

Portugal realizou hoje o jogo referente à 5.ª jornada em Loulé, defrontando a Hungria em jogo referente ao Grupo 5 da 2.ª Fase Qualifiers para o Euro 2022, onde estamos ainda com a Espanha e a Eslováquia, apenas uma referência ao jogo realizado na 1.ª Jornada, onde Portugal foi amplamente derrotado por 34-24.

Importa dizer que a Portugal apenas a vitória interessava, e esse era o nosso desejo, para ainda tentar ter oportunidade de apuramento.

Portugal 18 – 30 Hungria

Jogo disputado no Pavilhão Municipal de Loulé, e que é um dos jogos decisivos para Portugal ainda aspirar a poder ser uma das equipas apuradas para a Fase Final do Euro 2022, apresentou-se neste encontro, com um 16, de onde foram excluídas Ana Urso, e Rita Campos, numa equipa já de si na nossa opinião enfraquecida com algumas ausências que consideramos de peso, como por exemplo Maria Duarte e Mónica Soares, na nossa opinião, sem sabermos os motivos das mesmas, mas não poderemos deixar de as assinalar, do mesmo modo que assinalamos estas ausências, teremos que Portugal fez um primeiro tempo de menor qualidade, talvez com alguma apatia, e precipitada no remate, que foi realizado por vezes sem a necessária preparação, enquanto a equipa da Hungria ia rodando toda a sua equipa Portugal apenas melhor e termos atacantes com a entrada de Beatriz Sousa (3 golos, 50% de eficácia), e permitiu que a Hungria usasse a sua rapidez na transição defesa ataque e vice-versa, e organizasse os seus ataques praticamente sem batimento de bola, e raramente optando pelo um por um no ataque à baliza portuguesa, e isto está completamente refletido nas % de remate das duas equipas. Com Portugal apenas co 41%, enquanto a Hungria tinha 74% de eficácia, que tina na baliza Kinga que só no primeiro tempo chegou aos 53% de eficácia, para ter no final do encontro ter 45% que por sua vez mostra a ineficácia atacante da equipa nacional, que apenas equilibrou o jogo e o marcador até aos 11 minutos quando se registava uma igualdade a 4 golos, sofrendo de imediato um parcial de 4-0, e chegamos aos 16 minutos a perder por 8-4, e aos 24 minutos o resultado já era de 12-7 a favor da Hungria, maior diferencial que se registou neste período de jogo, que coincide com o que se verificava ao intervalo (14-9). Na equipa Nacional, não tivemos os guarda-redes ao nível a que nos habituaram, pois por exemplo Isabel Góis apenas chegou aos (25% de eficácia), e Jéssica Ferreira (8% de eficácia), no segundo período não se registaram melhorias, bem pelo contrário em algumas situações, e apenas Bebiana Sabino (3 golo, 60% de eficácia), lutou e de que maneira no bloco defensivo húngaro, com Joana Resende (3 golos, 50% de eficácia, 1 em 2 de 7 metros) a dar um arda sua graça, e o jogo correu de tal forma com a equipa portuguesa sem animo e apática, aos 52 minutos tinha 15 golos marcados, tantos quantos marcou nos primeiros 30 minutos na Hungria, e já perdia por 21-13, quando utilizamos o 7 contra 6, qua abandonamos passados alguns minutos, para 55 minutos o resultado ser de 27-17, com Kuczora (7 golos, 6 em 6 de 7 metros, e5 assistências), juntamente com Kovacs (5 golos, 100% de eficácia), juntamente com Pal (2 golos, apenas 40% de eficácia) a ser uma central de total controlo de jogo, o encontro termina com um diferencial de 12 golos, e a equipa húngara a terminar com 10 jogadoras a marcarem golos. Com esta derrota, a esperança de apuramento que já era fraca, passou a nula. Jogo dirigido pela dupla da Roménia, constituída por Diana-Carmen Ciulei, e Silviu Stanescu, que realizaram uma arbitragem bem positiva.

Resultados e Calendário dos Jogos

1.ª Jornada

Dia 06-10-21

Hungria 34 – 24 Portugal

2.ª Jornada

Dia 10-10-21

Portugal 22 – 23 Espanha

3.ª Jornada

Dia 03-03-22

Portugal 24 – 21 Eslováquia

4.ª Jornada

Dia 06-03-22

Eslováquia 21 – 23 Portugal

Dia 21-04-22

5.ª Jornada

Portugal 18 – 30 Hungria

Dia 24-04-22

6.ª Jornada

Espanha – Portugal (18H00) Canal 11

Horas no Continente

O Noticias

4 comentários:

Anónimo disse...

"... teremos que Portugal fez um primeiro tempo de menor qualidade, talvez com alguma apatia, e precipitada no remate, que foi realizado por vezes sem a necessária preparação..."
Banhadas: jogamos contra a Hungria, não foi contra o Kosovo! Nestes jogos jogamos só o que os outros nos deixam! Tivemos apatia porque a Hungria era tão rápida na defesa que não nos dava chances de atacar.
Temos muitas atletas a jogar no estrangeiro. Já alguém se deu ao trabalho de ver em que clubes jogam e quanto tempo jogam por jogo nesses clubes?
Portugal caiu fundo e vai levar tempo a levantar-se porque os nossos clubes no feminino são todos de 2ª divisão incluindo Benfica! Nem no Benfica treinam todos os dias! Que milagre se consegue com atletas neste registo de 2 ou 3 treinos por semana?
Parabéns às nossas atletas que nas circunstancias em que jogam já fazem muito pelo andebol.
Campeonato com oito equipas a jogarem 3 ou 4 jogos entre elas; treinos diários e uns trocos para as miúdas pode ser a solução.

Anónimo disse...

É que estas miúdas como diz o comentador das 22:45. andam de borla nem recebem trocos, por isso é que jogam no estrangeiro, é só pelos ares.

Anónimo disse...

Concordo que a crónica é muito redutora. O feminino tem os treinadores que o masculino não quer; tem dirigentes nos clubes de baixa qualidade; não há um projeto em Portugal (concordo, nem o Benfica) que sirva de exemplo; treinam poucos dias e treinam pouco, pois se quisermos ver a intensidade do treino na maior parte dos clubes até nos arrepiamos!
Ontem o jogo foi um espelho do andebol feminino nacional. Se estiveram atentos, algumas das nossas atletas chegavam à defesa quando a bola estava a ser reposta em jogo apos sofrermos golo! Isto é o que se joga cá em três velocidades: devagar, devagarinho e paradas.
Parabéns às nossas atletas que são as que menos responsabilidade tem em tudo isto, pois elas dão o melhor delas.

Anónimo disse...

Concordo em genero número e grau com o seu comentário. Bater é fácil o problema do feminino continua desde que cheguei ao andebol em 1977 e infelizmente vai continuar.