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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Assembleias Gerais da FAP – IV - 2018


ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
(2018)

Face à publicação do documento, conforme o previsto na lei e nos estatutos, existem neste momento condições para uma breve análise de tão importante documento. Hoje iremos escrever apenas sobre o Planeamento que foi aprovado nesta assembleia (17-11-18), começando por dizer que como documento de planeamento e suporte a um orçamento é um documento “fraco”, na nossa opinião, mas não desconsideramos outras, mais diremos até que grande parte da sua matéria, mas parece um relatório desportivo, do que um planeamento. E é pena pois as grandes novidades, praticamente não existem, e quanto a planeamento, gostaríamos que o documento fosse mais objectivo e esclarecedor, pois até incide sobre matérias que poucos dias depois estavam completamente ultrapassadas, tal como o Mundial 2019 nos Seniores Femininos.

A Parte introdutória reservada ao Presidente da FAP, é realizada utilizando um registo diferente, mas na sua essência, e bastante similar ao descrito na época anterior, embora descrito com outras termos, mas a finalidade é a mesma (Justificações e Mobilização dos intervenientes), e até terminamos esta breve análise à sua intervenção com a frase escrita na época anterior, com a qual estamos em completo acordo.

“O nosso comprometimento é com o Andebol e a ambição de fazer mais e melhor.”

A Grande novidade, é a parte onde é referido a implementação do Projecto RUMO 2018, com vista a alicerçar o Andebol em modelos de gestão e competitividade que nos coloque num patamar superior. Num lado diz-se isto, mas mais à frente, já se destaca, que “… entre outros, preconizamos como momentos altos a eventual organização de campeonato Europeu de sub-18 ou Sub-20, onde queremos obter resultados de excelência, bem como a participação nos Jogos Olímpicos 2018.”

Poderemos estar de acordo com estes desígnios, mas a definição completa do projecto não existe, ou não foi ainda divulgado, o que é pena…

Depois temos que nada sobre este projecto se encontra visível em termos de orçamento, portanto nunca poderemos aferir da sua real existência, ou para quando está prevista a sua implementação.

Refere-se ainda as mudanças de escalão e a criação de um novo escalão etário “Manitas”, matéria que já foi amplamente divulgada, e sobre a qual não se entende a repetição da sua divulgação, pois por exemplo existem muitas opiniões, contrárias, e aceitamos todas, pois todas tem bases, para a sua discordância, e aqui gostaríamos que fosse divulgado “se existe”, o estudo que levou a esta tomada de decisão.

Lamenta-se ainda o relevo dado às Selecções Jovens do Andebol de Praia no Masculino, quando o mesmo relevo não é aplicado ao género feminino, provavelmente por “esquecimento”, o mesmo apenas é referido na sua globalidade,

Lamentamos que apenas seja referido as Associações de Classe da ANCAMP e da ATAP, e as outras, por exemplo a APAOMA, que tudo tem suportado, e novel ARJAP, e já agora, quais os projectos conjuntos que já foram realizados com as duas primeiras associações de classe?

Quanto a quadros competitivos, o que já se esperava, manutenção pura, pois adaptação, sai caro e custa apoios, embora se possa vislumbrar alguma abertura, não significa vontade expressa, para alterar.

Terminamos com a imagem do último ponto do Planeamento que é bastante interessante. Sobre o ponto vista económico, após 30 páginas sobre um documento a se chama pomposamente, planeamento.
Como se chegou a este valor?
Estão ou não incluídos os processos fiscais em curso e amplamente divulgado?
Como é possível dizer que engloba os riscos de não recebimento de clubes e outros agentes? E Porquê?
Sobre este tema acrescentaremos o seguinte, se existem clubes que devem, nem deveriam ter iniciado a época, conforme ponto 3.5.2 do CO N.º 1 da época 2018 / 2019.
Depois durante a época se não cumprem com os pagamentos deveriam ser (estar) suspensos nos termos do Regulamento Geral da Federação.
Se não existe nenhum CO a suspender clubes por falta de pagamento, não se entende este texto, ou por outra, será que a FAP está a ser permissiva, criando situações de falta de equidade entre os diversos intervenientes?
Depois questiona-se, e quem são os outros agentes?
Por fim apenas mais uma questão, e quais os valores previstos para cada item, pois apenas é apresentado um valor global?

Os profissionais dos comentários encomendados têm agora matéria para o fazer.

Voltaremos em breve, ainda sobre o mesmo tema

O Analista

3 comentários:

Anónimo disse...

mais uma bela obra de arte

Anónimo disse...

Quando o Banhadas diz que o Mundial Feminino estava já ultrapassado é bom que o Banhadas se situe no tempo pois na data da AG ainda nada estava ultrapassado. Quanto ao resto nada contra, com uma pequena ressalva: o projeto foi apresentado pela primeira vez aos delegados da FAP na AG e a informação que nos deram é que estava aberta a discussão e aos contributos que todos possam dar, portanto o documento está em discussão tanto quanto sei e é para fechar após esta discussão publica. A fazer fé na informação do Presidente será alargada a um conjunto de personalidades do andebol. Por acaso o nosso treinador já o recebeu via FAP.
A FAP faz o seu trabalho e a critica do Banhadas também é necessária, por isso cada um que faça o seu trabalho.

Anónimo disse...

O Andebol em Portugal parece uma sociedade secreta...