ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA
(2018)
Face à publicação do documento,
conforme o previsto na lei e nos estatutos, existem neste momento condições
para uma breve análise de tão importante documento. Hoje iremos escrever apenas
sobre o Planeamento que foi aprovado nesta assembleia (17-11-18), começando por
dizer que como documento de planeamento e suporte a um orçamento é um documento
“fraco”, na nossa opinião, mas não desconsideramos outras, mais diremos até que
grande parte da sua matéria, mas parece um relatório desportivo, do que um
planeamento. E é pena pois as grandes novidades, praticamente não existem,
e quanto a planeamento, gostaríamos que o documento fosse mais objectivo e
esclarecedor, pois até incide sobre matérias que poucos dias depois estavam
completamente ultrapassadas, tal como o Mundial 2019 nos Seniores Femininos.
A Parte introdutória reservada ao
Presidente da FAP, é realizada utilizando um registo diferente, mas na sua
essência, e bastante similar ao descrito na época anterior, embora descrito com
outras termos, mas a finalidade é a mesma (Justificações e
Mobilização dos intervenientes), e até terminamos esta breve
análise à sua intervenção com a frase escrita na época anterior, com a qual
estamos em completo acordo.
“O nosso
comprometimento é com o Andebol e a ambição de fazer mais e melhor.”
A Grande novidade, é a parte onde
é referido a implementação do Projecto RUMO 2018, com vista a alicerçar o
Andebol em modelos de gestão e competitividade que nos coloque num patamar
superior. Num lado diz-se isto, mas mais à frente, já se destaca, que “… entre outros, preconizamos como momentos altos a eventual
organização de campeonato Europeu de sub-18 ou Sub-20, onde queremos obter
resultados de excelência, bem como a participação nos Jogos Olímpicos 2018.”
Poderemos estar de acordo com
estes desígnios, mas a definição completa do projecto não existe, ou não foi ainda
divulgado, o que é pena…
Depois temos que nada sobre este
projecto se encontra visível em termos de orçamento, portanto nunca poderemos
aferir da sua real existência, ou para quando está prevista a sua implementação.
Refere-se ainda as mudanças de
escalão e a criação de um novo escalão etário “Manitas”, matéria que já foi
amplamente divulgada, e sobre a qual não se entende a repetição da sua
divulgação, pois por exemplo existem muitas opiniões, contrárias, e
aceitamos todas, pois todas tem bases, para a sua discordância, e
aqui gostaríamos que fosse divulgado “se existe”, o estudo que levou a esta
tomada de decisão.
Lamenta-se ainda o relevo dado às
Selecções Jovens do Andebol de Praia no Masculino, quando o mesmo relevo não é
aplicado ao género feminino, provavelmente por “esquecimento”, o mesmo apenas é
referido na sua globalidade,
Lamentamos que apenas seja
referido as Associações de Classe da ANCAMP e da ATAP, e as outras, por exemplo a
APAOMA, que tudo tem suportado, e novel ARJAP, e já agora, quais os projectos conjuntos que já foram realizados com as
duas primeiras associações de classe?
Quanto a quadros competitivos, o
que já se esperava, manutenção pura, pois adaptação, sai caro e custa apoios, embora
se possa vislumbrar alguma abertura, não significa vontade expressa, para
alterar.
Terminamos com a imagem do último
ponto do Planeamento que é bastante interessante. Sobre o ponto vista
económico, após 30 páginas sobre um documento a se chama pomposamente, planeamento.
Como
se chegou a este valor?
Estão
ou não incluídos os processos fiscais em curso e amplamente divulgado?
Como é
possível dizer que engloba os riscos de não recebimento de clubes e outros
agentes? E Porquê?
Sobre
este tema acrescentaremos o seguinte, se existem clubes que devem, nem deveriam
ter iniciado a época, conforme ponto 3.5.2 do CO N.º 1 da época 2018 / 2019.
Depois
durante a época se não cumprem com os pagamentos deveriam ser (estar) suspensos
nos termos do Regulamento Geral da Federação.
Se
não existe nenhum CO a suspender clubes por falta de pagamento, não se entende
este texto, ou por outra, será que a FAP está a ser permissiva, criando
situações de falta de equidade entre os diversos intervenientes?
Depois
questiona-se, e quem são os outros agentes?
Por
fim apenas mais uma questão, e quais os valores previstos para cada item, pois
apenas é apresentado um valor global?
Voltaremos em breve, ainda sobre o mesmo tema
O
Analista
3 comentários:
mais uma bela obra de arte
Quando o Banhadas diz que o Mundial Feminino estava já ultrapassado é bom que o Banhadas se situe no tempo pois na data da AG ainda nada estava ultrapassado. Quanto ao resto nada contra, com uma pequena ressalva: o projeto foi apresentado pela primeira vez aos delegados da FAP na AG e a informação que nos deram é que estava aberta a discussão e aos contributos que todos possam dar, portanto o documento está em discussão tanto quanto sei e é para fechar após esta discussão publica. A fazer fé na informação do Presidente será alargada a um conjunto de personalidades do andebol. Por acaso o nosso treinador já o recebeu via FAP.
A FAP faz o seu trabalho e a critica do Banhadas também é necessária, por isso cada um que faça o seu trabalho.
O Andebol em Portugal parece uma sociedade secreta...
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