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- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Crónica de fim-de-semana No Feminino – 08 – 2018 / 2019


Crónica dedicada ao Feminino, que acompanha como é hábito, o normal e regular desenvolvimento de uma das principais provas do calendário nacional (PO09- Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos). 

Finalmente parece que temos com regularidade transmissões pela Andebol TV, e ficamos com a esperança de uma continuação do verificado até ao momento.

PO09 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.

1.ª Fase – Resultados
4.ª Jornada
Dia 19-12-18
Colégio Gaia - Maiastars (21H00)
5.ª Jornada
Dia 05-12-18
CA Leça - Colégio Gaia (21H30)
8.ª Jornada
Dia 01-12-18
SIR 1.º Maio/CJB 27 - 25 Maiastars
Colégio Gaia 34 - 21 Passos Manuel
JAC-Alcanena 26 - 22 CS Madeira
Alavarium 32 - 27 CA Leça
ARC Alpendorada 30 - 29 Assomada
Juventude Lis 17 - 30 Madeira SAD
9.ª Jornada
Dia 02-12-18
Juventude Lis 26 - 20 CS Madeira
JAC-Alcanena 22 - 30 Madeira SAD

Os comentários incidirão sobre os jogos da 8.ª jornada, e ainda sobre os dois jogos da 9.ª Jornada, onde como é normal participaram as equipas da Madeira, que em princípio realizam sempre jornada dupla. Felizmente não tivemos ocorrências disciplinares.

JAC-Alcanena 26 – 22 CS Madeira

Em Alcanena, tivemos um dos jogos transmitidos pela Andebol TV, este respeitante à 8.ª Jornada, que foi um jogo emotivo, e de grande equilíbrio, com o resultado ao intervalo, no entanto a ser favorável ao JAC-Alcanena por 13-10, no entanto a equipa da casa superiorizou-se por diversas vezes à equipa madeirense, onde a sua guarda-redes Nádia Nunes, foi uma das principais figuras, apesar de Luísa Cortes na baliza do JAC-Alcanena, também merecer uma nota positiva, recordamos que a equipa da casa estreou neste encontro Luana Periquito, comando o encontro grande parte do tempo, e nos segundos 30 minutos, esteve sempre na frente do marcador, chegando por diversas vezes a ter 5 golos de vantagem (18-13, aos 40 minutos, e 19-14, aos 43 minutos), em virtude da prestação do seu ataque onde Neuza Valente (10 golos) e Carolina Justino (11 golos), faziam a diferença, mas a excelente réplica da equipa madeirense, permitiu por diversas vezes a aproximação no marcador, até à diferença mínima, como por exemplo, aos 47 minutos (19-18), por intermédio de Jéssica Gouveia (6 golos), que se cotou igualmente com uma boa prestação desportiva, juntamente com Ana Franco, que marcou o mesmo número de golos, e aos 21-20 (50 minutos), ou ainda 22-21 (54 minutos), mais uma vez por Jéssica, mas foi como se costuma dizer o “canto do cisne”, pois a equipa local, nos últimos 6 minutos construiu o resultado final. Com esta vitória a equipa do JAC-Alcanena, poderá ter consolidado a sua candidatura ao Play Off, com o CS Madeira a ter neste momento mais dificuldades. Jogo dirigido pela dupla de Santarém constituída por João Melo e João Ferreira, que na nossa opinião tiveram uma actuação que poderia ser totalmente positiva, não fosse a segunda vez que a atleta Sandra Ramos (51 minutos de jogo), sofre uma exclusão, por indicação da mesa, se a exclusão é dada por entrada antecipada de uma exclusão o CS Madeira não poderia continuar com 5 jogadores de campo, pois teria de sair mais uma atleta para cumprir o tempo em falta para o cumprimento da exclusão, o que consideramos um erro grave, de que o delegado ao jogo não pode ser excluído de responsabilidades. No dia a seguir a equipa madeirense deslocou-se a Leiria para defrontar a Juventude Lis, em jogo antecipado da 9.ª jornada, num jogo onde a equipa local comandou, e aproveitou bem o cansaço da equipa do CS Madeira, para chegar ao intervalo já a vencer por 14-10, resultado que permitiu ainda alguma reacção ao CS Madeira, mas permitiu igualmente à Juventude Lis gerir o jogo, o marcador e o seu plantel. Encontro onde mais uma vez a principal figura da equipa local foi Francisca Marques com 10 golos, bem acompanhada por Rita Campos com 5 golos, por sua vez Sara Sousa e Ana Franco, ambas com 6 golos, cada, foram as melhores marcadoras do CS Madeira.

O Madeira SAD, nesta sua deslocação ao continente para realizar uma nova jornada dupla, defrontou, em primeiro lugar e em jogo relativo à 8 jornada, em Leiria a Juventude Lis, num jogo, onde apenas se registou equilíbrio nos primeiros minutos, até se registar uma igualdade a 4 golos, pois rapidamente as madeirenses, colocaram o resultado em 12-6 a seu favor, para chegarem ao intervalo a vencer por 15-8. Nos segundos 30 minutos, p diferencial foi-se acentuando, terminando com um diferencial que espelha a diferença existente neste momento entre estas duas equipas, pois as melhores marcadoras da Juventude Lis, não passaram dos 4 golos (Nicole Fonseca, e Francisca Marques), por seu lado no Madeira SAD, onde mais uma vez Mónica Soares faz toda a diferença foi a sua melhor marcadora com 11 golos. No segundo dia deslocaram-se a Alcanena, para defrontar a equipa local, que na véspera tinha vencido a outra equipa da Madeira, e voltaram a vencer de forma totalmente esclarecedora, com o resultado ao intervalo a ser já de 15-9, com o JAC-Alcanena a ter poucas hipóteses de competir de igual para igual com esta equipa do Madeira SAD, onde o valor dos planteis, são bastante desequilibrados entre si, mesmo assim as suas principais marcadoras, não deixaram os seus créditos por mãos alheias, e voltaram a ser as melhores marcadoras da equipa, Neuza Valente, e Carolina Justino, ambas com 7 golos cada, por sua vez no Madeira SAD, Mónica Soares com 8 golos, voltou a ser a sua principal marcadora, acompanhada por Márcia Abreu com 7 golos. Com estas vitórias a equipa madeirense assume o comando desta Fase da Prova, à condição pois dispõe demais um jogo.

Alavarium 32 – 27 CA Leça

No Pavilhão do Alavarium, assistiu-se a um emotivo jogo de andebol, onde as características físicas da equipa do Alavarium, fizeram a diferença, com as duas equipas a alternarem por diversas vezes as formas defensivas, e até de ataque, pois tanto defenderam em 6:0 (Alavarium), como com defesas mais abertas (5:1, e até 3:3, CA Leça), como ambas atacaram com 7 jogadoras de campo diversas vezes, e tiveram nas balizas duas guarda-redes que se destacaram, Andreia Madail pelo Alavarium e Barbara Ferreira, substituída por Maria Ramos aos 45 minutos de jogo, que também esteve muito bem, pelo CA Leça. O Alavarium iniciou bem o encontro e aos 6 minutos de jogo, vencia por 4-1, para o CA Leça reagir e aos 14 minutos o resultado ser uma igualdade a 5 golos, para de imediato o Alavarium voltar ao comando do jogo e do marcador, onde Carolina Monteiro (12 golos), fazia toda a diferença no contra ataque e nas transições rápidas, através da sua guarda-redes, ou através de falhas técnicas da equipa do CA Leça no ataque., e depois de nos primeiros 30 minutos a maior diferença se ter registado cerca dos 25 minutos (12-6, a favor do Alavarium), o intervalo chegou com o Alavarium a vencer por 15-10. Nos segundos 30 minutos de jogo, o Alavarium inicia muito bem o período chegando a ter 9 golos de diferença cerca dos 40 minutos (21-12), maior diferença registada em todo o jogo, mas o CA Leça, alterando o seu sistema defensivo, criando grandes dificuldades ao ataque do Alavarium, e até atacante, e com uma garra extraordinária, foi diminuindo a diferença que chegou a ser de 3 golos, à passagem do minuto 49 (25-22), para perder oportunidades de diminuir ainda a diferença, mas que nunca resultaram, momento em passou a ter diferencias entre os 4 e os 5 golos, defendendo em 3:3, e com o Alavarium nos minutos finais a atacar com 7 jogadores de campo (situação que o CA Leça aos 52 minutos já tinha começado a aplicar) de forma a obrigar a defesa do CA Leça a recuar, e assim aos 56 minutos de jogo, tínhamos o resultado em 29-25, a favor do Alavarium. Além de Carolina Monteiro que já referimos, destaca-se ainda Soraia Fernandes, e Ana Sampaio, ambas com 5 golos no Alavarium, enquanto no CA Leça, destacamos Ana Sousa (3 golos), mas um autêntica “formiguinha trabalhadora”, Catarina Silva e Filipa Ventura, ambas com 6 golos cada, que foram as melhores marcadoras da equipa. Dirigiu o encontro a dupla de Aveiro, constituída por Jesua Marcalo e Frederico Trindade, que demonstrou falta de experiencia para este tipo de jogos, falhando por diversas vezes na coordenação da dupla, sendo na nossa opinião o seu elemento mais fraco a aplicação do Jogo Passivo. Uma palavra para o Delegado ao jogo, pois os 40x20 são reservados aos praticantes, e não podem os treinadores estar a entrar sistematicamente em campo, por muito empenho que coloquem nas suas acções, e aqui falhou redondamente.

Em Alpendorada, tivemos um dos jogos mais equilibrados da 8.ª jornada, o ARC Alpendorada / Assomada, que terminou com a vitória pela diferença mínima, da equipa local, que chegou ao intervalo já na frente do marcador por 16-14, mas teve de suportar a excelente reacção e réplica da equipa da Assomada nos segundos 30 minutos, onde acaba por vencer o parcial, mas que não foi suficiente para evitar a derrota. No ARC Alpendorada, com 10 golos Sara Barbosa foi a sua melhor marcadora, bem acompanhada por Catarina Mota com 7 golos, enquanto na Assomada, que não teve no banco nenhum dos seus técnicos habituais (desconhecemos os motivos), Maria Coelho, e Rute Fernandes, ambas com 7 golos, cada foram as suas melhores marcadoras. Com esta derrota a equipa da Assomada, continua em último lugar da classificação nesta Fase da Prova, com apenas uma vitória.

Na Marinha Grande, disputou-se, mais um encontro relativo à 8.ª Jornada o SIR 1.º Maio/CJB / Maiastars, que tal como se esperava, foi um encontro de grande equilíbrio, conforme demonstra o resultado que se verificava ao intervalo, uma igualdade a 12 golos, e apenas no segundo tempo a equipa local, conseguiu atingir uma ligeira superioridade, que lhe permitiu terminar como vencedora, embora por escassa margem. Patrícia Fernandes, e Adriana Lage com 7 golos, cada, foram as melhores marcadoras da equipa local, por sua vez Souad Feraoune e Ana Silva, com 8 golos cada, foram as melhores marcadoras do Maiastars. Com esta derrota a equipa maiata, juntamente com o CA Leça, tendo ambas menos um jogo, passam a ocupar lugares no fim da tabela classificativa.

No Pavilhão de Gaia, realizou-se o Colégio Gaia / Passos Manuel, um encontro, completamente desequilibrado, verificando-se que a equipa do Colégio, utilizou as suas principais atletas, incluindo Helena Soares (lesionada no último jogo), e foi construindo o resultado chegando ao intervalo já na frente do marcador por 19-13, para no segundo tempo continuar a fazer valer a sua superioridade diante um Passos Manuel, que até ao momento tinha dado boa conta de si, e foi aumentando o diferencial e confirmando a sua esperada vitória. Com 10 jogadoras marcarem golos, o Colégio Gaia, teve em, Neide Duarte com 8 golos, Maria Duarte, e Patrícia Lima, com 5 golos cada, as suas principais marcadoras. Por sua vez no Passos Manuel, Mariana Faleiro, com 7 golos, Joana Reis com 6, e Joana Gonçalves com 5, foram as suas melhores marcadoras. Com esta vitória o Colégio Gaia, é a única equipa que apenas contabiliza vitórias nesta Fase da prova.

Classificação Actual – 1.º Madeira SAD (+ 1 jogo, 24 pontos), 2.º Alavarium (23 pontos), 3.º Colégio Gaia (-2 jogos, 18 pontos), 4.º SIR 1.º Maio/CJB (17 pontos), 5.º ARC Alpendorada (16 pontos), 6.º Juventude Lis (+1 jogo), e JAC-Alcanena (+1 jogo) (15 pontos), 8.º Passos Manuel, e CS Madeira (+1 jogo) (14 pontos), 10.º CA Leça (-1 jogo), e Maiastars (-1 jogo) (13 pontos), 12.º Assomada (10 pontos).

O Noticias

13 comentários:

Anónimo disse...

Que tal investigarem o que se passou com a atleta Rita Alves, ARC Alpendorada, que só jogou com o Alcanena e agora já nem inscrita aparece... No minimo estranho!!!

Anónimo disse...

O treinador Paulo Costa deve ter ido fazer companhia à Rita Alves, porque foi demitido esta semana, mesmo estando em lugares europeus. Que se passará em Alpendorada?

Anónimo disse...

Pelo que li foi mútuo acordo. Mas para um treinador da casa bater com a porta, é porque as coisas para os lados da serra não vão bem. Inclusive, o treinador deixa as juniores praticamente campeãs regionais, sem derrotas. Era visível que no banco da equipa senior não havia um fisoterapeuta (o que mostra muito amadorismo para aquelas bandas) e que a inscrição da Rita Alves foi uma não-inscrição, pois a ARCA nunca iria ter dinheiro para pagar a transferência internacional da atleta. Resta esperar para ver como vai a FAP agir, pois há ali uma inscrição irregular. É pena, porque parecia que ia haver um outsider a lutar pelo lugares cimeiros e agora com a contratação do comentador da andebol tv a despromoção é certa.

Anónimo disse...

Se calhar era areia a mais para aquela camioneta: 5º lugar?? Que ousadia!! Tem é que lutar para não descer. Com uma equipa tão medíocre: sem Rita Alves (apenas jogou um jogo e de forma ilegal); sem uma primeira linha forte (Beatriz Figueiredo e Tânia Braga não tem jogado - será que também saltaram fora?) resta apenas a Angela Pessoa que tem qualidade a mais para aquela equipa, mas é muito pouco.

Anónimo disse...

Tanto treinador na praça, Alpendurada arrisca tudo a sair dos lugares europeus.

Anónimo disse...

Ó anónimo estás ressabiado, dedica-te aos torneios internacionais, seniores em 5° Lugar e juniores em 1°, e o treinador é despedido!...porque será?!...pelos resultados não foi certamente!...E já agora porque é que o mesmo treinador foi despachado pelo Fc Porto?!...deve ser pela sua muita qualidade!...vai trabalhar!...

Anónimo disse...

Já agora, ó anónimo (de anónimo não tens nada), vê se respeitas a ARC Alpendorada e pelo menos as suas atletas, pois aqui na serra conhecem a palavra respeito e gratidão...coisa que tu não sabes o que é!...pois pode-se ter muita formação académica e desportiva, mas a educação e formação cívica não se compra!...És um frustrado!...a partir de agora ficarás a falar sozinho...

Anónimo disse...

Algo de estranho se passa para aqueles lados: André Freitas é campeão da 2ª divisão e não continua com a equipa na 1ª depois do trabalho feito. Metade das atletas saem da equipa, algumas com anos de casa. Depois sai Ana Ribeiro, treinadora da casa com muitos anos. A seguir Miguel Durães sai porque vai dar aulas para longe. Chega o professor Paulo Costa e em dois meses, com a equipa a vencer na Maia para a taça, com 5º lugar na 1ª divisão e 1º em juniores, sem derrotas, também sai (fala-se no regresso ao fc porto depois da saída do Ricardo Moreira). Depois há a rábula da Rita Alves: joga, depois já não joga. Agora nem aparece como atleta da arca e, muitos dizem que nem esteve inscrita. A juntar a isto, junta-se a saída de mais algumas atletas: sara barbosa para o ABC, para onde esteve para ir antes da época começar. A gr das juniores já não jogou os últimos jogos e Beatriz Figueiredo também não, podendo estar de regresso ao Gaia. Parece que reina ali o desnorte.

Anónimo disse...

Vamos a ver é a situação da inscrição ilegal. Tratando-se de uma situação que não está prevista nos regulamentos, o correto era o clube receber 0 pontos e o adversário 3.
Mais uma novela para assistirmos...

Anónimo disse...

Ó infeliz, tanto disparate junto...quando não se sabe ou não se cobhece os casos, ficamos calados, em vsz de se dizer tanta baboseira!...ahahaha...santa ignorância!...pelis vistos a equipa da serra incomoda muito!...

Anónimo disse...

Essa é boa...substituir o Ricardo Moreira!nem para os iniciados ele serviu, ia agora substituir o Ricardo Moreira?!só para rir... deves pensar que o Prof. Magalhães anda a dormir! Bem que o Paulinho Costa tentou fazer a folha ao anterior coordenador, mas teve azar, foi ele embora.

Anónimo disse...

Tanta asneira e inveja aqui vai! Triste o andebol tuga quando os ratos saem apenas para comentar os outros clubes e outros treinadores. Deixem os clubes e as pessoas em paz e metam-se nas vossas vidas tristes e frustradas! Uma coisa o banhadas devia insistir: na inscrição ilegal da Rita Alves. É muito grave e nenhum clube deve estar acima da lei. Estranho também o JAC não protestar o jogo, já que foram os principais prejudicados. Andará o Marco a dormir?

Anónimo disse...

Como podia o JAC protestar o jogo se à altura do mesmo estava tudo nos conformes? Só se levantaram suspeitas depois. Seja como seja, a inscrição está irregular, logo o ARCA deve receber 0 pontos, que foi o que aconteceu ao JAC à uns anos atrás.