Provas Nacionais Não Fixas -
Época 2020/2021
Dando continuidade a anteriores
artigos sobre o Planeamento de Provas, hoje iremos analisar uma prova que também
surpreendentemente passou a prova não fixa, a
PO06, que igualmente uma das provas que maiores
alterações sofreu, mas que esta sua passagem para não fixa, por aquilo que nos
foi dado a perceber ao contrário da PO04, poderá não ser uma designação
provisória, pois não existe em lado nenhum a informação de que os apurados
constituirão na época seguinte a PO05, sendo agora uma prova que passará
provavelmente na sua 1.ª Fase e pela primeira vez nos últimos anos, pela responsabilidade
de organização, pelas Associações, passando posteriormente a ser da Federação, pensamos
nós. Deixando de existir o texto
sobre as viagens ás Regiões Autónomas, mas prevendo-se a sua participação,
estamos em crer, que ainda muitos haverá a escrever sobre esta prova, onde se
publica o seu Regulamento Desportivo, em anexo ao CO N.º 1 da presente época. Mas teremos de esperar pelos CO’s sobre a estrutura
da prova e sobre as delegações de competências de cada Associação.
A prova assume nova designação
tal como muitas outras, mas chamamos a atenção de que a sua designação de Sub-17,
não significa que os atletas com 17 anos possam participar, pois os escalões
mantêm-se ver Anexo III, para a presente época.
No entanto, e respeitando as datas referidas nos respectivos
Comunicados Oficiais emitidos até ao momento, em que escrevemos este texto,
apenas se poderá ter a confirmação das equipas, após o ultimo dia para
confirmação da inscrição, 31-08-20, mas o que tivemos até ao momento, foi
"zero" em termos de informação. Veremos então, se não existem
desagradáveis surpresas (esperamos que não, pois seria bom sinal).
PO06 – Campeonato Nacional Sub-17 Masculinos -
É uma prova que dispõe de Regulamento Desportivo elaborado, o que entendemos
como positivo, embora depois no seu modelo competitivo, seja
completamente alterado, dando origem a que esta época seja provavelmente de
transição (assim esperamos), embora por aquilo que nos é dado a entender,
fique dependente da criação da elaboração provavelmente de CO’s com a indicação
da estrutura e da Calendarização da mesma.
O modelo competitivo
Tínhamos um modelo que em nossa
opinião era equilibrado, embora a verdadeira prova, tal como na PO04, apenas
fosse realizada na Fase Final, com este novo modelo, passamos a ter uma prova
aberta, e que provavelmente será muito mais desequilibrada, e que acabará por
se traduzir, no equilíbrio que existia antigamente na Fase Final. A prova será
disputada numa:
1.ª Fase – Campeonatos Regionais ou
Inter-regionais.
Mas não existe nenhuma estrutura
definida. Pois podem participar todos os Clubes que se inscreverem
regulamentarmente nas Associações Reginais, e se encontrem nas condições estabelecidas
no Anexo 10 ao CO N.º 1, nem existe uma definição dos apurados, pois
ficam dependentes do número tal de inscritos.
2.ª Fase – Texto “caricato” na
nossa opinião, pois apenas refere que “Serão constituídas várias zonas jogando
no sistema de TxT a 2 voltas.
Pergunta-se – Quantos de apuram para a 3.º Fase, quantas zonas
poderão ser constituídas, como será com a existência de Clubes A e B, e muitas
mais questões que se poderiam colocar.
3.ª Fase - Nesta Fase, serão constituídas
4 Zonas com os apurados da 2.ª Fase (a definir), mais os representantes das
Regiões Autónomas.
Estas Zonas serão disputados
como, em concentração, no sistema de TxT, a quantas voltas, e como é feito o
apuramento para a Fase Final, haverá ou não deslocações ás Regiões Autónomas e
vice-versa, tudo questões que já deveriam estar programadas (na nossa opinião)
Fase Final – Em Regime de
concentração TxT 1 volta, 6 Clubes, discutem o Titulo Nacional da categoria.
Mas caso não existam representantes das Regiões Autónomas, nesta Fase será a
mesma disputada como. Se haverá apenas 4 zonas na 3.ª Fase como são apuradas 6 equipas para
a fase Final?
Embora tornando-nos repetitivos,
colocamos mais uma vez a questão dos clubes que antigamente tinham duas
equipas, uma PO06 e outra na PO07, como é? Pois o regulamento é completamente
omisso, em relação estas situações, que deveriam ter sido previstas, pois caso
contrário, teremos uma significativa perca de praticantes, e do número de
equipas.
Aguardamos com expectativa qual
será o número de participantes nesta prova, e sua divisão em Zonas Geográficas
na 1.ª Fase, para elaborar uma análise mais completa.
Quanto aos CROM, (Oficiais de Mesa dos Clubes), opção
de que continuamos a discordar, assim como se se vier a verificar (e é o mais
provável) a decisão de na 1.ª Fase desta prova as nomeações das duplas de
arbitragem ficarem a carga das Associações, é mais uma fuga para a frente
demonstrativa da falta de trabalho por parte do CA. No entanto o
Regulamento Desportivo da prova continua a ser completamente omisso sobre esta
matéria.
O
Analista
4 comentários:
Não vos custava nada escrever em português correto. Bem sei que se trata de um projeto amador, mas o brio profissional poderia dar mais credibilidade ao blogue.
A língua portuguesa parece cada vez mais uma arte perdida, e torna-se cada vez mais importante para bem transmitir o que vós pretendeis.
Por vezes tendes conteúdo interessante, mas que se torna difícil de ler e de valorizar pelas falhas claras.
O intuito deste comentário é integralmente construtivo.
Saudações.
Devia respeitar mais o andebol, exercendo um papel pró-ativo. É pouco, muito pouco mesmo, exercer a critica sem deixar alternativa, ou sem sustentação. Por exemplo diz que a nomeação das duplas de arbitragem é mais uma fuga para a frente demonstrativa da falta de trabalho do CA. Se quisermos perguntar aos árbitros ou às associações como está a qualidade da arbitragem nacional, a resposta é unanime: nunca teve tanta qualidade!
E este é um dos defeitos do Banhadas: exerce a critica com toda a legitimidade mas simultaneamente perde esta legitimidade, porque se limita ao exercício do "bota-abaixo".
O andebol cresceu muito nos últimos anos, fruto de todos os que trabalham para o andebol e com clarividência para a direção da FAP.
Por força desse crescimento merece e precisa de setores que exerçam a crítica, pois estes são uma ajuda importante ao crescimento da modalidade. Esta Direção da FAP não está imune à critica porque porque comete erros na sua gestão, como é natural. Portanto, se a critica for eficiente quem ganha é o andebol.
Na verdade o Banhadas já tem uns anos e se quisermos fazer um exercício critico sobre o seu papel, facilmente concluímos que cristalizou no tempo.
Se quisermos comparar o Banhadas a um partido politico diremos que já foi influente, já teve muitos deputados, hoje já não tem nenhum, mas o pior de tudo é que nem deu por ela que perdeu os deputados!
Deixo aqui um apelo à administração do Banhadas: legalizem-se, criem um rosto para o blog, porque estou certo que quando o fizerem, críticos como vós, como eu, como muitos, vamos exercer a critica de forma oficial, com rosto, com transparência, com sentido de ajudar o andebol e não de o destruir, que é o que o Banhadas faz, ainda que não o faça de forma intencional. Quero deixar claro que não tenho duvidas nenhumas que não o faz de forma intencional, mas os ódios de estimação deitam tudo a perder!
Gostava de deixar ao analista a sugestão de analisar, basta, as duas ultimas épocas para veriicar que esta prova é desequilibrada, logo na 1ª fa, os resultados obtidos. As equipas em especial, as não pertencentes, a Lisboa e Porto, variam de época, sem acrescentar "a secagem" que os clubes mais poderosos realizam aos melhores atletas, pois por vezes é difícil ter equipas com valores que possam tornar-se competitivos.
Estou de acordo com esta fórmula, pois permite numa 1ª fase ter menos custos e ao mesmo tempo permitirá às euqipas com maior capacidade competitiva atingir patamares superiores.
Julgo que esta alteração beneficiará os clubes, em especial os da provincia, assim como os outros....
Um assunto de organização e planeamento sénior!
Viagens, ilhas às estão todos cientes dos jogos no Funchal e Horta , relativos aos testes Covid19...
Investiguem e não vão gostar muito����
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