MARCAÇÃO DOS JOGOS ADIADOS
NO
(PERÍODO DE 30-10 A 3-11-20)
Depois das notícias anteriormente publicadas sobre este controverso tema, e que segundo as diversas crónicas que temos lido não têm sido tão consensuais (basta ver as reações hoje existentes nos diversos OCS), como querem fazer quer, a FAP, emite o CO N.º 23 (30-10-20) precisamente sobre este tema, mas dirigido à remarcação dos jogos adiados, e nós perguntamos, quem paga aos clubes que antecipadamente já tinham as suas despesas de deslocação e alguns até estadia, pagas e organizadas?
Assim diz o Comunicado Oficial, (apenas iremos referir os aspetos relevantes ás marcações).
Os jogos do Campeonato placard Andebol 1 – PO.01 e do Campeonato da 1ª divisão Seniores Femininos – PO.09, não se realizarão nas datas previstas, devendo os clubes chegar a acordo, no quadro e termos regulamentares, para a realização do jogo numa nova data, devendo proceder à referida alteração no Sistema de Informação da FAP.
Nós
perguntamos, qual o motivo da Federação não ter procedido ela à indicação de
datas? Que serão escassas,
e em especial na PO09, face ás decisões do Governo da Região Autónoma da
Madeira, com as deslocações das equipas da Região ao continente, pois em
relação á PO01, os jogos não realizados, diziam respeito essencialmente a
encontros adiados em jornadas anteriores.
Os jogos da 2ª Eliminatória da Taça de Portugal Seniores Masculina - PO.20 não se realizarão nas datas previstas, devendo os clubes chegar a acordo, no quadro e termos regulamentares, para a realização do jogo numa nova data, devendo proceder à referida alteração no Sistema de Informação da FAP, devendo estes jogos realizarem-se até ao dia 22/11/2020.
Repetimos
a mesma pergunta porque, não estabeleceu uma data para a realização da
Eliminatória? Já que
estabelece uma data limite (22-11-20)
Os jogos da PO.03 - Campeonato Nacional 3ª Divisão Seniores Masculinos e da PO.10 - Campeonato Nacional Seniores Femininos, as Associações Regionais com delegação de competências deverão proceder à recalendarização dos mesmos, prevalecendo o acordo entre os clubes intervenientes, nos termos regulamentares.
Aqui
existiu um critério diferenciado, colocando o problemas de existir um novo
calendário, a ser realizado pelas Associações com Delegação de competências, o
que é no nosso entender uma boa solução, embora dando preferência ao acordo entre os clubes.
Sobre este tema não poderemos terminar sem enunciar as palavras proferidas pelo Presidente da FAP, aos OCS, e com as quais estamos completamente de acordo, e que são retiradas de um artigo publicado no resumo da imprensa pela FAP.
“…da
Federação de Andebol de Portugal (FAP), lamentou que o desporto não tenha a
mesma consideração de outros setores da sociedade. O país não pode parar, a
economia não pode parar, as empresas não podem parar, o turismo não pode parar,
a cultura não pode parar, mas acho que o desporto também não. Também é
economia, cultura e turismo. É atividade física, saúde, salientou o
dirigente, referindo que o processo de diálogo que as federações mantiveram com
o Governo esta semana podia ter sido diferente.”
Desporto os parentes pobres da Economia Nacional.
O Noticias
3 comentários:
Em Democracia os politicos devem sentir o povo... ISTO PROVA QUE ESTÃO A LESTE!
Isto vai parar tudo... mas será que alguém tem dúvidas?
Talvez não fosse má ideia nem fazer Taça este ano. Se os prejuizos vão subindo e as idades de formação estão a ser seriamente afectadas... algo se deveria fazer! O Andebol em Portugal não pode ter um Campeonato semi-profissional com mais de 10 equipas! As diferenças são enormes entre escalões e competitividade! Debata-se!
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