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quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Planeamento Desportivo – Época 2020/2021 – XXVI

 

Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2020/2021

A FAP, publicou o CO N.º 19 em 01-10-20, relativa à PO10, quando em nossa opinião o mesmo deveria ter sido publicado antes da Estrutura da Taça de Portugal no Feminino. Depois não se entende muito bem a introdução que a FAP, coloca no seu CO, nomeadamente quando refere o artigo 2.º do RG da FAP e Associações, pois não especifica, qual o título a que se refere, o que ficamos todos na mesma, é pena, esta falta de cuidado.

Dando continuidade a anteriores artigos sobre o Planeamento de Provas, hoje iremos continuar a analisar as provas Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP, em especial através do Anexo II ao CO N.1 da presente época, hoje com especial enfase, à PO10.

PO10 – Campeonato Nacional da 2.ª Divisão Seniores Femininos

Verifica-se o aumento do número de Zonas (6), mas em algumas situações, existem equipas A e B da mesma equipa, o que contraria na alínea a) do ponto 2 do Artigo 2, e posteriormente pergunta-se com estas situações como é que a FAP, irá dar cumprimento à aliena c) do mesmo ponto e do mesmo artigo (descida automática de Divisão), será que o poder discricionário, permite que existam estas situações….

Verifica-se ainda que em relação ao previsto no Regulamento Desportivo, foi criada uma 2.ª Fase e Bem (na nossa opinião), e verificaram-se ainda alguns ajustamentos regulamentares que se impunham face à alteração verificada no formato competitivo da PO09, como por exemplo (o facto de a equipa coloca em 3.º Lugar na Fase Final, ir disputar com o 10.º Classificado da PO09, jogos de apuramento no sistema casa/ Fora). Verifica-se ainda um ligeiro aumento do número de equipas, passando de 24 equipa na época anterior 28 previstas, mais 8 equipa B (a quem não está vedada a participação na Fase Final, ver alínea b do ponto 2 do Artigo 2.º do Regulamento Desportivo). No entanto tal como nos masculinos, muitas das equipas B, não são mais do que equipas compostas por juniores e juvenis com aptidão para seniores, e desta maneira se dá volta às diretrizes da DGS, e ao que está determinado até ao momento.

Importa referir que as datas não coincidem com o divulgado no Anexo V ao CO n.º1 , pois agora existe a inclusão de uma 2.ª fase, que no mesmo não está previsto.

1.ª Fase de 24-10-20 a 31-01-2021

2.ª Fase de 13-02-2021 a 05-08-21

Fase Final de 15-05-21 a 10-06-21

O modelo competitivo divulgado, é:

1.ª Fase – 6 Zonas

Zona 1 (6 Clubes) – AA Braga, e AA Porto – Apura 2

Zona 2 (6 Clubes, 2 são B) – AA Porto – Apura 2

Zona 3 (6 Clubes, 2 são B) – AA Porto – Apura 2

Zona 4 (6 Clubes, 1 é B) – AA Aveiro, e AA Viseu – Apura 2

Zona 5 (6 Clubes, 1 é B) – AA Leiria, AA Castelo Branco, AA Santarém, e AA Lisboa - Apura 2

Zona 6 (6 Clubes, 2 são B) – AA Lisboa, AA Setúbal, AA Algarve - Apura 2

A 2.ª Fase onde conforme já referimos, os apurados serão distribuídos por (3) duas zonas de 6 equipas cada no sistema de TXT a duas voltas, o os dois primeiros de cada Zona apuram-se para a Fase Final, que será disputada no sistema TxT a duas voltas, com os dois primeiros classificados a serem apurados para a Po09 na época seguinte,

O Analista

2 comentários:

Anónimo disse...

A maior parte dos clubes da 1ª divisão e bem, inscreveram equipas B para terem as suas juniores/juvenis a jogar, contornando assim uma aberração da DGS (mais uma feita ao desporto nacional). Não compreendo é como os outros clubes da 1ª divisão não fizeram o mesmo. Será que vão fechar portas e libertar as suas atletas? Sem competição, qual é a atleta júnior que quer ficar parada, sem competição, já depois de ter estado sem jogar desde Março? A Federação, deveria ter obrigado os clubes da 1ª Divisão, com equipas Juniores e Juvenis a terem equipa B: afinal é também a sobrevivência das seleções jovens que está em causa, pois por toda a Europa as mais jovens já competem, menos aqui no burgo. Depois essas diferenças pagam-se forte. No mínimo faziam um Campeonato Sub23. Tanto iluminado na FAP e em alguns clubes de topo e ninguém se lembrou disso?
Só mais uma coisa: com a pandemia e com as equipas B e até C, a FAP vai enriquecer. Só em arbitragem metem ao bolso 150 mil euros.
Com os clubes estrangulados e outros já a baterem as botas, estes custos de arbitragem, mais seguros e bolas oficiais é sempre a depenar os mesmos.

Anónimo disse...

Esta organização deixa tanto a desejar, a federação não estuda estas matérias?

I 14 equipas
II 28 equipas (+B)
Total: 42

Novo modelo:
I 8 equipas.
II 10 equipas.
III 8+8+8+B.
Total: 42.

Esta reformulação não aumentava drasticamente a competitividade do andebol feminino e incentivava uma maior aposta na formação através das equipas B?