Tal como já referimos temos de lamentar que esta é mais uma prova onde se verifica o aumento de participantes, não se justificando o mesmo, e na nossa opinião apenas irá prejudicar a modalidade em especial no género feminino.
Foram realizadas apenas a intervenção do Diretor Executivo da FAP, que foi curta e circunstancial. Referindo-se nomeadamente ao momento que atravessamos.
Através do funcionário da FAP, que coordenou o sorteio, ficamos a saber que por decisão da Direção, fizeram-se grupos de clubes com aproximação geográfica, para com os estes procedimentos, foram devido não só às condições em matéria de saúde pública (matéria não prevista no Regulamento Desportivo da prova, o que se lamenta), como ás duplas deslocações ás Regiões Autónomas, passando a ser um sorteio condicionado.
PO09 – Campeonato Nacional Seniores Femininos 1.º Divisão - Sorteio
Esta foi uma das provas que em termos de formato competitivo, mais alterações sofreu, conforme já foi referido, tendo por princípio as deslocações às regiões Insulares e Vice-Versa, no entanto o que se verifica, no seu novo formato, é que provavelmente o número de deslocações aumentará em vez de diminuir, além de que se retirou a emoção que um Play OF cria, uma nota negativa na nossa opinião para o novo formato competitivo, referindo ainda a total desvalorização da Taça de Portugal (será para acabar), pois todos os representantes nas competições Europeias sairão da PO09, conforme consta no ponto 3 do Artigo 1.º. No entanto a supertaça será disputada pelo Campeão Nacional, e pelo vencedor da Taça ou o Finalista, mas apenas na época 2021/2022.
A manutenção do texto referido sobre as condições de participação nas competições Europeias, confere em nossa opinião poder discricionário à Direção da FAP, na indicação dos Clubes às provas Europeias com o direito desportivo adquirido, texto a ter em atenção.
A manutenção de um Artigo 11.º (Estatísticas), que esperamos, que esta época seja totalmente cumprido, para não termos a vergonha do que se passou na última época, em que não existiu um único encontro onde fossem realizadas, e seja comprido, e não se verifique a verdadeira vergonha com que se realiza na PO01.
Modelo Competitivo
Fase Única – disputada por 14 clubes (um excesso), jogando no sistema de TxT a duas voltas, continuando a haver jornadas duplas com os Cubes da Região Autónoma da Madeira), tantra confusão com a “historia das viagens”, e no final, vão ser realizadas exatamente as mesmas que se realizam no modelo anterior, caso para perguntar, onde esta afinal o problema?
Estranhamente nesta divisão, o critério de descidas de divisão não é o mesmo da PO01, e verifica-se a descida automática das duas últimas classificadas. Isto significa que o campeonato em 2021/2022, será novamente disputado com 14 equipas.
Mantêm a norma de os seis
primeiros classificados da 1.ª Fase da época anterior, serão cabeças de série,
não se defrontando entre si nos 1/16 da Taça de Portugal. Mas é omisso quanto
ao futuro.
1.ª Jornada – Presumivelmente a 17-10-20 e terminará previsivelmente em 06-06-21
Início de prova, que não terá certamente jogos adiados, devido às provas Europeias (Alavarium), e curiosamente temos logo na 1.ª jornada, um encontro entre as equipas que disputaram a prova de aceso à 1.ª Divisão, além do inevitável encontro entre as equipas da Madeira, e na nossa opinião um dos mais equilibrados encontros o Benfica / Maiastars.
O Noticias
2 comentários:
uma tristeza realizar um sorteio e nem um único dirigente da federação esteve presente, e assim se trata o andebol feminino, bem hajam
França (5º ranking EHF): 14 equipas. População: 65M.
Portugal: 14 equipas. População: 10M.
Alguém sabe explicar como ter o mesmo número de equipas que a França beneficia a competitividade?
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