gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Crónica de Fim-de-semana no Feminino – 04 – 2022 / 2023

 

Crónica de fim-de-semana sobre a incompleta 2.ª Jornada, e do jogo antecipado da 3.ª jornada (em especial por motivos das competições europeias).

PO09 – Campeonato Nacional 1.ª Divisão Seniores Femininos.

1.ª Jornada

Dia 11-10-22

ABC – CA Leça (21H00)

2.ª Jornada

Dia 25-09-22

Benfica 26 – 23 AD Academia SPS (Antecipado)

Dia 08-10-22

CA Leça 25 – 17 CS Madeira

Maiastars 19 – 24 Gil Eanes

Colégio Gaia 23 – 21 ARC Alpendorada

Dia 27-11-22

SIR 1.º Maio/CJB – Alavarium (16H00)

Dia 13-12-22

ABC – Madeira SAD (21H00)

3.ª Jornada

Dia 09-10-22

Gil Eanes 19 – 43 AD Academia SPS (Antecipado)

Mais uma vez todos os jogos foram transmitidos pela Andebol TV, desta vez tivemos informação de tempo e do andamento do marcador, em dois dos jogos, o que na nossa opinião significa que é possível, mas continua na maioria das transmissões, a informação do tempo de jogo e do resultado, não existe, o que se lamenta, da mesma forma, que se estranha que na informação gráfica, encontra-se junto ao boletim de jogo a informação de relatório de estatística nunca existiu, o que é triste e se lamenta.

Colégio Gaia 23 – 21 ARC Alpendorada

Jogo disputado no recinto do Colégio Gaia, onde na nossa opinião é impossível os técnicos cumprirem as suas limitações acerca da chamada zona técnica. Este encontro marcou a estreia da nova técnica do ARC Alpendorada Ana Carvalho, foi um jogo que apesar de ser maioritariamente comandado pelo Colégio Gaia, ainda se verificou uma igualdade a 7 golos (19 minutos), depois de uma entrada forte da equipa visitada, que chegou aos 4-1 aos 9 minutos, mas com uma boa reação da equipa do ARC Alpendorada, jogo com as duas equipas a jogarem em 5:1, e com duas excelentes guarda-redes, Ana Ferreira (2 golos) pelo Colégio Gaia, e Rita Guimarães pelo ARC Alpendorada, no entanto os ataques estiveram inoperantes, cometendo, excesso de faltas técnicas, e estiveram precipitados nos seus remates, mas o Colégio Gaia com Helena Soares (7 golos) em bom plano, chega aos 12-8 (23 minutos), após um parcial de 3-0, com resposta imediata do ARC Alpendorada, que realizou igualmente um parcial de 3-0, e aos 27 minutos o resultado era de 12-11, com Ana Silva (8 golos), em plano de evidência o ARC Alpendorada, onde Beatriz Figueiredo (2 golos) realizou uma boa prestação, tal como Rebeca Freitas (2 golos), chegando o intervalo com a equipa visitada na frente do marcador (15-12), no segundo tempo uma boa entrada do Colégio Gaia, leva a equipa a vencer por uma diferença de 7 golos (20-13) aos 36 minutos, mas com uma excelente reação do ARC Alpendorada, que realiza um parcial de 4-0, aos 48 minutos, o resultado é de 20-17, com o Colégio Gaia, a usar um time out, de referir que o jogo esteva cerca de 9 minutos sem golos, e Bebiana Sabino (6 golos), que esteve bem a defender, e na marcação dos 7 metros, a tentar empurrar a sua equipa, e aos 55 minutos o resultado era de 22-20, sendo fechado com 23-21, aos 58 minutos, com o ARC Alpendorada a jogar os momentos finais do encontro com marcações individuais em todo o campo. Jogo Dirigido pela dupla de Barga, constituída por Pedro Ribeiro, e João Ferreira, que realizou uma arbitragem positiva, apesar de se notar alguma falta de experiencia, mas que a podem adquirir, certamente.

Gil Eanes 19 – 43 AD Academia SPS

Encontro realizado em São Pedro do Sul, por inversão da ordem dos jogos, e antecipado, devido à participação da Competições Europeias da equipa local, onde constatamos que a equipa da AD Academia SPS, para ficar dentro do Regulamentado, teve no banco a orientar a equipa o conhecido técnico João Florêncio Pai, verificando nós que o Gil Eanes apresenta uma técnica de grau 3, que não está qualificada, em termos regulamentares para a PO09 (nota – não está e causa a sua competência, mas apenas o incumprimento do estabelecido regulamentarmente), foi um encontro onde Matilde Rosa na baliza do Gil Eanes, com uma prestação boa, foi no entanto substituída, aos 20 minutos, com o resultado em 12-5 a favor do AD Academia SPS, com a equipa do Gil Eanes a não recuperar defensivamente quando cometia erros técnicos, permitindo o contra-ataque que foi uma das grandes armas da equipa local, que teve em Valéria Santos (9 golos) e em Bruna Barbosa (7 golos), duas setas apontadas à baliza adversária, e o Gil Eanes cometendo erros atrás de erros, e com uma total precipitação no ataque, permite que ainda no primeiro tempo o marcador chegue aos 13 golos de diferença (20-7, por exemplo), para o intervalo chegar com o marcador em 22-8, espelho preciso do que se passou em campo. No segundo tempo poucas alterações se verificaram, pois tivemos uma clara continuidade do que tinha passado nos 30 minutos inicias, apesar de Carmem Figueiredo (8 golos), ter melhorado o seu rendimento, mas Francisca João, e Shunu, com 6 golos cada não permitiram grandes veleidades, pois neste período de jogo, estava na baliza da AD Academia SPS, Beatriz Barradas, que não deu grandes hipóteses ao ataque do Gil Eanes, que sofre um parcial de 12-0, entre os 34 minutos e os 47, perdendo por um resultado que poucos esperariam. Jogo dirigido pela dupla feminina do Porto, composta por Lia Pinheiro, e Joana Rodrigues, que num jogo fácil, não complicaram, e tiveram uma arbitragem positiva.

No pavilhão Municipal de Leça Palmeira, tivemos o CA Leça / CS Madeira, que na prática foi um jogo de sentido único, com a equipa do CA Leça, a comandar o jogo e o marcador, sempre com uma boa réplica do CS Madeira, que chega a igualar a 9 golos, no entanto a equipa local, atinge o intervalo a vencer por 12-9, no segundo tempo foi dilatando progressivamente o resultado, para chegar ao final do encontro com o maior diferencial que se registou e todo o jogo. Sheila Langa (6 golos) foi a principal marcadora do CA Leça, as melhores marcadoras do CS Madeira, não passaram dos 4 golos (Ana Correia, e Cláudia Aguiar).   

No Pavilhão Municipal da Maia, realizou-se o Maiastars / Gil Eanes, com a equipa visitante a realizar o seu primeiro jogo do fim-de-semana, jogo deputado com grande equilíbrio nos primeiros 30 minutos, onde a equipa maiata comandou por diversas vezes o marcador, como por exemplo aos 11-8, mas permitiu que equipa algarvia, recuperasse e bem chegando ao intervalo com uma igualdade a 12 golos, nos segundos 30 minutos, a equipa do Gil Eanes, realizou uma exibição mais positiva, assumiu o comando do marcador e do jogo, chegando aos 20-15, e terminado como vencedor, o que poderá ser considerado uma surpresa da jornada. Mariana Silva (7 golos), foi a melhor marcadora do Maiastars, com Carmem Figueiredo (12 golos) a ser melhor marcadora do Gil Eanes.

Não publicamos a classificação por ainda não se justificar.

O Banhadas Andebol

9 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

A treinadora do Gil Eanes não está no incumprimento da lei porque, visto que nesta altura não estando nenhum curso de formação de nivel 4 aberto, ela não poderia ser prejudicada por isso.

Apenas será impedida de estar no banco se no proximo curso de nivel 4 que se iniciar ela não se inscrever ou se não passar no mesmo.

Anónimo disse...

Ou seja, se só houver curso daqui a 5 anos, ela pode estar no banco durante estes 5 anos, é isso? Raios parta, malditos treinadores que tiraram o curso para exercer legalmente e como exigido. Pobres clubes que tiveram que contratar treinadores qualificados para estarem legais na PO09, quando apenas bastava esperar que os cursos abram. Nem que demorem 10 anos...

Anónimo disse...

Anónimo das 18:14

Claro que o proximo curso não será daqui a 10 anos. E é preciso ter noção de uma coisa, ela é a treinadora do Gil Eanes desde 2020. Foi ela que conseguiu a subida de divisão. Era de uma injustiça tremenda ter de ser afastada do cargo pura e simplesmente porque não abriu um curso de formação a tempo.

Anónimo disse...

Então e isto só é válido para Master Coach ou serve também para outros graus? É que com a falta de treinadores que há, e uma vez que a FAP ainda não abriu os cursos e já a época iniciou, era bom que qualquer elemento inscrito pudesse exercer, desde que, e de acordo com o que se está a passar no caso do GIL, se inscrevesse no respectivo curso quando o mesmo iniciasse. São ideias.

Anónimo disse...

O que é injusto é uns terem tirado o curso e outros não e mesmo assim tá tudo bem.

Anónimo disse...

ao anónimo 10 de outubro de 2022 às 21:56

Vocês inventam cada uma. Isso está escrito aonde? A questão é que a FAP permite tudo a uns e nada a outros. Não é caso único.

Anónimo disse...

A FAP é que deveria divulgar isso porque assim foi decidido com o conhecimento de todos os clubes.

A Sofia Osório é um acrescento de qualidade e competência ao primeiro escalão do andebol feminino em Portugal. Seria injusto meter o Gil Eanes na primeira divisão e depois ficar de fora por causa de burocracias.

Isto acontece com o conhecimento de todos os clubes do principal escalão e não é por acaso que nenhum se queixou da situação.

Anónimo disse...

Estou seguro de que o presidente da Confederação dos Treinadores, Sr. Pedro Sequeira vai intervir na defesa dos treinadores e exigir que todos façam os cursos com graus adequados para a prova conforme estabelecido na Lei e nos regulamentos da FAP.
O problema é que o Vice-Presidente da Direção, Sr. Pedro Sequeira, se vai opor a que a FAP aplique a Lei e os regulamentos que não protegem os seus amigos. Se ele até permitiu que um jogo da Primeira Divisão se realizasse sem treinador, qual é o problema de haver treinadores que não têm qualificações suficientes?
O melhor é a Direção pedir um parecer a uma universidade sobre esta matéria, pagando o que for necessário para esclarecer este assunto. Lá vem um parecer do Prof. Pedro Sequeira, a dizer que afinal a razão está do lado do Presidente da Confederação dos Treinadores e não do Vice da FAP. Mas que sobre este assunto o melhor é perguntar à EHF.
Após umas viagens à Austria, lá vem o parecer da EHF assinado por um tal de Pedro Sequeira a dizer que afinal quem tem razão é o Vice Presidente da FAP, Sr. Pedro Sequeira.
Com isto tudo, os campeonatos já acabaram, os treinadores continuam sem qualificações necessárias, as equipas protestam, mas o Pedro Sequeira continua a assobiar para o lado.
Perdeu-se completamente a vergonha!