Esta semana voltamos a ter um jogo transmitido pela
Andebol TV, mas continuamos com a esperança de ter pelo menos um jogo por
jornada.
PO09 – Campeonato
Nacional da 1.ª Divisão Seniores Femininos.
1.ª Fase – Resultados
1.ª Jornada
Dia 12-10-19
Colégio Gaia - CA Leça (18H00)
2.ª Jornada
Dia 06-10-19
Madeira SAD 24 - 23 SIR 1.º Maio CJB
CS Madeira 23 - 24 Juventude Lis
3.ª Jornada
Dia 05-10-19
Madeira SAD 24 - 20 Juventude Lis
ARC Alpendorada 19 - 22 Assomada
CA Leça 24 - 20 Maiastars
CS Madeira 23 - 21 SIR 1.º Maio/CJB
Benfica 30 - 28
Alavarium
ABC 31 - 30 Colégio Gaia
Nos jogos que se disputaram, este fim-de-semana, e face às
alterações verificadas no Portal da FAP, e já referidas tínhamos a forte
esperança, de que finalmente a FAP, desse cumprimento ao estabelecido no
Regulamento Desportivo da Prova, mas mais uma vez se provou a forma como o Andebol Feminino é
Des/Tratado. Pois os mesmos erros continuam a registar, solicitamos
mais respeito não só pelos Regulamentos que são elaborados e da competência da
Direcção da FAP, sejam respeitados e cumpridos, porque então seria bem melhor,
a mesma Direcção ter a coragem de emitir um Comunicado Oficial, sobre o tema, e
revelar a sua incapacidade de cumprir o mesmo, e dentro das suas competências
suspender o artigo do Regulamento Desportivo, sobre estatísticas, pois também
não vemos o Conselho de disciplina agir sobre os incumprimentos.
Benfica 30 – 28 Alavarium
No Pavilhão da Luz com fraca assistência, realizou-se um dos mais
importantes jogos da jornada, entre duas equipas que normalmente praticam bom
andebol, mas que dependem e muito em especial o Benfica dos seu valores
individuais, apesar de neste encontro, ter realizado em especial no primeiro
tempo uma boa partida defensiva, suportada depois por mais boa exibição da sua
guarda-redes Agatha Silva, e tendo Luísa Cortes com forte influência nos 3
livres de 7 metros não concretizados em momentos chave pela equipa do
Alavarium, que na nossa opinião não possuiu elementos de 1.º linha, que deem
garantias de concretização. Jogo equilibrada até cerca dos 10 minutos quando se
verificava uma igualdade a 10 golos, com o Benfica a assumir o comando jogo e
do marcador e aos 20 minutos vencia por 13-9, com Joana Resende (7 golos) e Cláudia
Correia (12 golos), a serem os seus principais elementos, no Alavarium Andreia
Madail na baliza a estar em plano razoável, sendo posteriormente substituída por
Liya Mingaleeva, que esteve em plano aceitável, com o resultado em 13-10, aos
21 minutos após o contra ataque da equipa do Alavarium, este é sancionado com 2
minutos de exclusão por intervenção inapropriada do Delegado ao jogo, junto de
um elemento do banco, pois na jogado que dá origem ao golo e a uma lesão de
Joana Resende, esta deveria ter sido sancionada com uma exclusão por interferência
na jogada de contra-ataque (agarro na camisola), com lei da vantagem bem
aplicada (ver a repetição que se encontra disponível, em Andebol TV). A partir deste
momento o Alavarium entra num período de completa desconcentração e permite que
o Benfica aproveite e bem o momento e chega a ter 7 golos de vantagem (17-10),
quando estavam decorridos cerca de 26 minutos de jogo, para o Alavarium melhor
nos seus aspectos defensivos e chegar ao intervalo a perder por 17-14, com
Diana Oliveira em bom plano (6 golos), assim como Carolina Monteiro (6 golos) que
foi eximia no contra-ataque. No segundo tempo o Benfica continuou a defender
bem até cerca dos 47 minutos (26-20), quando o jogo entrou num período em que
ambas as equipas pretendiam resolver individualmente o que deve ser pelo
colectivo, e assim tivemos cerca de 10 minutos em o jogo, praticamente não
existiu, mas o Alavarium aproveitou e bem este período em que melhorou a sua
prestação defensiva, e aos 57 minutos iguala o marcador a 28 golos, sofrendo o
29-28 de 7 metros bem marcado e bem convertido por Cláudia Correia, que ainda
concretiza o 30 golo. A cerca de 15 segundos do fim do tempo regulamentar existe
um Time OUT solicitado pelo Benfica, no reatamento do jogo o cronómetro não
arranca por culpa exclusivamente da mesa, e do Delegado ao jogo, que deveria
estar atento. Quando se dá por isso já tinham decorrido alguns segundos de jogo, e a
bola estava em poder da guarda-redes do Alavarium, que faz um lançamento baliza
a baliza (Baliza do Benfica sem guarda-redes), em simultâneo com o apito da
mesa para interrupção do jogo (não é uma interrupção inadvertida, nem para
sancionar qualquer comportamento), e os árbitros por indicação do Delegado ao
jogo (mal), sancionam a equipa do Benfica com livre de 7 metros, pergunta-se é
isto que dão nas acções de formação, então está tudo errado, ou a qualidade dos
formadores é muito má. Jogo dirigido pela
dupla de Lisboa constituída por Miguel Ventura e João Mendes, que fora os
lapsos já por nós apontados, mas cuja culpa não é sua, estiveram a um nível bastante
aceitável.
Tivemos como é normal e irá continuar a ser verificarem
jornada duplas, assim, tivemos o Madeira SAD a defrontar o SIR 1.º Maia/CJB, no
pavilhão do Funchal, com pouca assistência, e que que acabou por vencer pela
margem mínima, apesar de jogo ter sido disputado com algum equilíbrio as
madeirenses chegaram ao intervalo na frente do marcador por 16-11, no segundo
tempo, total modificação na forma de jogar e as continentais da Marinha Grande,
deram outra réplica, e reequilibraram o marcador, embora não chegassem à
vitoria, no Madeira SAD, Sara Gonçalves com 8 golos, e Ana Carolina Silva com 5
golos, foram as suas melhores marcadora, por sua vez Adriana Bastos com 7
golos, foi a melhor marcadora do SIR 1.ª Maio/CJB No outro jogo que a equipa
madeirense disputou no Pavilhão do Funchal, defrontou a equipa da Juventude
Lis, que acabou por vencer igualmente, num encontro em que comandou o jogo e o
marcador praticamente durante os 60 minutos, chegando ao intervalo a vencer por
13-11, nos segundos 30 minutos não se verificaram grandes alterações e a equipa
insular acaba por dilatar a sua vantagem. Odete Tavares com 6 golos, Mariana
Azevedo, Marija Gedroit, e Sara Gonçalves), todas com 5 golos, foram as
melhores marcadoras do madeira SAD, por sua vez a melhor marcadora da Juventude
Lis, não passou dos 4 golos (Carolina Justino).
A outra equipa que madeirense que realizou jornada dupla o CS
Madeira (tal como as equipas continentais que as defrontaram), no seu primeiro
jogo, realizado no Pavilhão do B. Perestrelo, que é o utilizado por esta
equipa, defrontou o SIR 1.ª Maio/CJB (jogo com ocorrências
disciplinares registadas),
vencendo um jogo, e causando a primeira grande surpresa da jornada, pois
iniciou de forma contundente chegando com facilidade a 5-1, para de pois a
equipa Marinha Grande, reagir de forma positiva e o resultado ao intervalo ser
de 10-8, para nos segundos 30 minutos se ter assistido a um encontro de total equilíbrio,
mantendo-se a diferença no resultado final. Cláudia Aguiar pelo CS Madeira com
9 golos, foi a sua melhor marcadora, enquanto no SIR 1.º Maio/CJB, com os marcadores
mais distribuídos, mas as suas melhores marcadoras, não passaram dos 4 golos
(Luana Periquito, e Adriana Bastos). No segundo que a equipa madeirense
disputou no mesmo pavilhão no dia seguinte, tivemos nova surpresa, com a
derrota do CS Madeira diante da Juventude Lis (Jogo com ocorrências
disciplinares), partida
disputada sempre com grande equilíbrio, com a equipa da Juventude Lis a chegar
ao intervalo a vencer por 11-10, o equilíbrio continuou a verificar durante o
segundo tempo com a equipa leiriense a concretizar o golo da vitória nos
momentos finais do tempo regulamentar. Cláudia Aguiar voltou a ser a principal
marcadora do CS Madeira com 8 golos, por sua vez Carolina Justino com 9 golos,
e Rita Campos com 5 golos, foram as melhores marcadoras da Juventude Lis.
Em Alpendorada, tivemos outra das grandes surpresas da
jornada no ARC Alpendorada / Assomada (Jogo com ocorrências
disciplinares), com a
equipa da Assomada, a vencer o ARC Alpendorada, num encontro em que entrou bem,
e controlou quase sempre o jogo da equipa visitada, chegando ao intervalo na
frente do marcador por 12-8, diferencial que lhe permitiu, aguentar e controlar
o jogo do ARC Alpendorada, de forma a terminar o jogo como vencedora. Viviana
Rebelo com 5 golos, foi a melhor marcadora do ARC Alpendorada, com Maura
Galheta e os seus 6 golos, juntamente com Ana Varela com 5 golos, foram as
melhores marcadoras da Assomada.
Em Leça da Palmeira, disputou-se o CA Leça / Maiastars, jogo
com duas partes distintas, na nossa opinião, embora disputado sempre com equilíbrio
de tal forma que nos primeiros 30 minutos as alternâncias foram uma constante
com a equipa visitante a chegar ao intervalo na frente do marcador por 12-10,
no segundo tempo a equipa do Maiastars ainda conseguiu aumentar o diferencial como
por exemplo aos 16-13, e chegou aos 20-19, para a equipa do CA Leça terminar
com um parcial de 5-0, que lhe permitiu vencer o encontro. Maria Santos do CA
Leça, com 12 golos, foi a melhor marcadora da sua equipa, em igualdade com Ana
Silva do Maiastars.
No Flávio Sá Leite, realizou-se o ABC / Colégio Gaia, que
terminou com a difícil vitória do ABC, criando outra das grandes surpresas da
jornada. O ABC entrou muito bem no jogo, e rapidamente chegou aos 8-5, para
chegar ao intervalo na frente do marcador por 18-14. Mas no segundo tempo
tivemos outro jogo, com o Colégio Gaia a transmitir outra imagem, e a subir de
rendimento, e a partir de uma igualdade a 23 golos, sucederam-se diversas
igualdades como por exemplo a 25, 27, 28, com o Colégio Gaia, a chegar a estar
na frente do marcador por 30-29, nos momentos finais do encontro, mas a
permitir que o ABC, realizasse um parcial de 2-0, com o golo da vitória ser concretizado
nos últimos momentos do encontro. No ABC, onde 11 atletas marcaram golos, Nádia
Gonçalves com 9 golos, foi a sua principal marcadora. No Colégio Gaia, com 10
jogadoras a marcarem golos, Helena Soares com 9 golos, foi a sua principal
marcadora.
Classificação após
estes encontros – 1.º Benfica (9 pontos), 2.º Madeira SAD (8 pontos), 3.º
Alavarium (7 pontos), 4.º CS Madeira, e ABC (6 pontos), 6.º SIR 1.º Maio/CJB,
CA Leça (-1 jogo), Maiastars, Juventude Lis, e Assomada (5 pontos), 11.º
Colégio Gaia (-1 jogo) (4 pontos), 12.º ARC Alpendorada (3 pontos).
O Noticias
9 comentários:
Caro Banhadas,
Em nome dos amantes desta modalidade, aconselho uma leitura atenta do livro de regras mais concretamente da regra 14, correspondente ao lançamento de 7 metros ou clara ocasião de golo. O mesmo encontra-se disponível na internet em formato online ou em PDF para Download.
Saudações andebolisticas de um adepto da MODALIDADE.
O Banhada ficou parado no tempo … É necessário informar corretamente sob pena de jogadores, oficiais, publico e comentadores TV continuarem a desconhecer as regras de jogo e acreditar que o andebol não evoluiu.
Diz a regra 14.1 alínea b) que um lançamento de 7 metros é assinalado quando existe um apito injustificado aquando de uma clara oportunidade de golo.
A equipa do Benfica estava a jogar sem guarda-redes, pelo que o remate direto da guarda-redes do Alavarium configura uma clara oportunidade de golo. Existindo um apito "injustificado" devido ao cronometro não estar a funcionar, o jogo só pode ser reiniciado com um lançamento de 7 metros.
Estiveram muito mal os oficiais de mesa que não iniciaram o cronometro, mas estiveram muito bem os árbitros e os delegados do jogo ao decidir rapidamente e corretamente uma situação complicada.
Olha já lancaram as duplas definitivas... mas pagar aos arbitros continuam a caminho dos 10 meses.
Caro anónimo,
Isso não vale a pena, o livro de regras do Banhadas ainda é do século passado em que eles andavam por aí a dar apitadelas... o anonimato dos autores deste covil permite-lhes não serem responsabilizados pelas asneiradas que proferem!
Um adepto da modalidade que mais valia estar calado. Sugere leitura do livro em forma de comentário maldoso, mas quem precisa de ler é o próprio. Com certeza o banhadas não o irá deixar sem resposta.
O que aconteceu em Braga? ��
Grande ABC!
Óbvio que não deixou sem resposta e voltou a ficar mal visto... pior que errar é após errar numa análise, vir criar um "post" a rever a regra e não perceber que a guarda redes com posse de bola, efetuando um remate sem guarda redes na baliza contrária é considerada uma clara ocasião de golo óbvia! Pensava que era de conhecimento geral mas percebi rapidamente que estava errado...
Estranho...
2 árbitros, 2 oficiais de mesa, 2 delegados e o Benfica joga com uma atleta (Nº88 Madalemna Silva) sem estar incrita no boletim oficial de jogo...
Como é possivel???
Só por curiosidade, no caso do Benfica x Alavarium, o responsável do cronometro era uma pessoa do Alavarium. Não é estranho que se tenha esquecido? Entre a falta marcada no fim do time out e o momento em que a GR tem a posse da bola passam mais de 10s. Estranho não é? Como é que as leis de jogo prejudicam uma equipa que não tem culpa de nada? O arbitro apitou antes ou depois de a GR ter a bola?
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