gal vence

- ESPERAMOS O AUMENTO DA PRESENÇA DE PÚBLICO NOS PAVILHÕES, MAS COM A DIGNIDADE QUE A MODALIDADE MERECE.
- Resultados em Post da Referida Prova -

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Andebol de Praia – Jogos Olímpicos da Juventude – 2018 - V


JOGOS OLÍMPICOS DA JUVENTUDE
2018

CONFIRMADA A GRANDE E ESCANDALOSA
INJUSTIÇA

De 6 a 18 de Outubro de 2018, realiza-se a 3.ª Edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires (Argentina), e pela 1.ª vez o Andebol de Praia faz parte do programa dos Jogos, que será jogado de 8 a 13 de Outubro.

Lamentavelmente somos obrigados a escrever mais uma vez sobre este tema, onde imperou decisão do conveniente da submissão e provavelmente do compadrio, não podemos resignarmo-nos, perante a grande injustiça que acaba de ser cometida sobre a modalidade, onde mais uma vez se prova que o Feminino, é um género onde alguns dirigentes, continuam a manifestar um completo desinteresse no que se refere à nossa modalidade.

Com uma enorme injustiça levada a efeito pelo COP, de que faz parte um ex-presidente da FAP, nunca nos poderemos calar, que depois 3 anos de intenso trabalho, a equipa seja substituída por uma modalidade (que nos merece respeito), mas que apenas realizou três jogos de apuramento, nunca nos calaremos perante tamanha crueldade e só vemos um caminho a tomar pelo COP, que tomou uma decisão sobre influência e pressão externa, se a mesma se conforma, só têm um caminho demitam-se.

Depois da (não) decisão tomada pelo COP, a FAP (desconhecemos quem fez a nota de imprensa, pois a mesma é publicada sem data, e sem assinatura, portanto é documento oficial, estranhamente anónimo), coloca no seu Portal um documento intitulado “Nota à Imprensa, Participação nos Jogos Olímpicos da Juventude”, cujo conteúdo é de uma lamentável passividade, e de aceitação das decisões do COP, sem uma reacção mínima que fosse, sobre a mesma, sendo uma total demonstração de servilismo, que julgávamos ter desaparecido da modalidade, e é quase um dramático apelo às jovens atletas “marginalizadas” em todo o processo, para que se mantenham calmas, e mais nenhuma reacção e nem sequer uma atitude dos responsáveis pelo Andebol de Praia é tomada, na nossa humilde opinião é uma aceitação que pode vir a ter custos desportivos e grandes num futuro próximo, pois a diferença entre a equipa masculina e feminina é grande e os resultados o irão demonstrar, e depois la vem o COP, dizer que nem se justificava a ida pois os êxitos são “medidos” pelo número de medalhas.

A única situação menos má na referida nota, publicamos a mesma, para que se possa avaliar do conteúdo inócuo e submisso.
Agora gostaríamos de ver as reacções “enérgicas” dos responsáveis do Andebol de Praia, inclusive do técnico Nacional, pois achamos muito pouco apenas post no Facebook, e alguns até já mudaram a imagem, Parabéns à coerência demonstrada pela AA Braga, vamos a ver se não será penalizada, pela sua coerência.
Quando dissemos no nosso último texto que “Terminamos por agora, aguardando com ansiedade pela decisão final, e aguardando pela reacção da FAP, e do mesmo modo, pelas diversas reacções dos responsáveis pelo Andebol de Praia.” Sofremos uma enorme desilusão pois na nossa opinião a submissão e resignação não se coadunam com a modalidade. Continuaremos atentos.

O Noticias

9 comentários:

Anónimo disse...

A juntar a isto tudo falta um facto importante.

Pela notícia do site da UEFA (https://www.uefa.com/futsaleuro/news/newsid=2517464.html) a equipa de futsal masculina também estava em lugar de apuramento (apuram as 1ªs duas seleções europeias. Falta agora esclarecer porque é que em todas as justificações em torno deste tema, nunca se explica a ausência da seleção de futsal masculina do leque de equipas elegíveis.

Anónimo disse...

Meus amigos, o andebol de praia em Portugal está entregue à bicharada. Desde o habilidoso do Presidente da AA Leiria que cozinha sorteios para benefício de alguns ou altera regulamentos de ano pra ano para benefício de outros, até às equipas técnicas que fazem convocatórias por encomenda ou por proveito próprio.
Gostava era de ver esses agora a terem-nos no sítio e abandonarem a participação masculina... pois é, não dá jeito perder os subsídios férias e de Natal!

Anónimo disse...

Mario Bernardes
Director do Andebol de Praia
Face aos acontecimentos demita-se!

Anónimo disse...

O COP mente e o Laranjeiro sabe.
Mas como não está na FAP para defender o andebol mas para tratar da sua vidinha cala-se e finge que não percebe.....
Em outras modalidades por muito menos do que este conjunto de trapalhadas caiu o presidente mas o andebol não tem mais ninguém para substituir estes incompetentes.
O Luís Santos tinha os defeitos que sabemos mas, perante isto, alguém o calava?

Anónimo disse...

Eu gostava era de saber onde existia essa data limite.
Nos critérios de qualificação (http://comiteolimpicoportugal.pt/wp-content/uploads/2017/02/IHF-Beach-Handball1.pdf) a data era 6 de julho, o que quer dizer que há um mês que o COP indicou o futsal feminino. E ignorou os torneios de qualificação.
Não há volta a dar: o futebol fez o que quis, e a FAP ficou a vê-los passar.
Agora é esperar a convocatória para saber até onde isto vai.

Anónimo disse...

Com Luis Santos rolavam cabeças...

Anónimo disse...

Não há dúvidas quanto à injustiça que esta situação configura.
Importa agora fazer é outras questões.
Há quanto tempo a estrutura o andebol de praia português já sabia deste problema?
O que fez para antecipadamente o tentar resolver?
Mesmo que isso fosse difícil de conseguir, o que fez do ponto de vista de "avisar" as atletas desta possibilidade no sentido de reduzir o efeito que esta decisão produziu?
O que fez a FAP para tornar público em devido tempo esta questão no sentido de mobilizar um protesto formal e informal?
SOMOS UNS AMADORES NO ANDEBOL!
E agora vem um comunicado mentiroso porque induz-nos a pensar que houve surpresa e desconhecimento do que aconteceu. É FALSO. Esta situação era previsível basta consultar para saber quando a FIFA tomou a decisão de indicar o futsal feminino….

Por fim lamentar estes comentários pseudo indignados do treinador e estrutura do andebol de praia, para mandar areia para os olhos das atletas e de alguns pais com peso como o Carlos Resende.

Está na hora de varrer este amadorismo, está na hora de profissionalizar a gestão no andebol.

Repito - O que se passou é uma injustiça, porém nada foi feito a montante para tentar evitar isto. Sabem porquê? Porque dá trabalho e a nossa Federação é uma instituição bolorenta a precisar de ser arejada.

Anónimo disse...

E agora, depois destas lágrimas de crocodilo, vamos ver quem irá nos masculinos. Obviamente vão ser repescados atletas que os seleccionadores e a FAP não deixam jogar no campeonato de praia.
Ninguém se demite, acham tudo normal, porque desde que dê para passear na argentina à pala da FAP está tudo porreiro. Nem que para isso se tenha de fazer os fretes do costume e carregar os amigos.
Isto está completamente podre, do director ao seleccionador.

Anónimo disse...

Em vez de se andarem a lamentar nos blogs e no facebook, que tal fazerem como eu e escreverem um email a explicar toda esta situação e enviar para os jornais e televisões?
Pode ser que seja noticia e assim os responsáveis (FAP, COP ou outra qualquer) ganhem vergonha na cara. Isto é o mesmo que ganhar o Euromilhões e quando o vamos levantar, o funcionário da Santa Casa ficar com o dinheiro e nós ficamos "pronto tá bem". Não nos podemos calar e o "profissionalismo" do Andebol em Portugal começa por nós: seja como adepto, como treinador, como jogador ou árbitro.

A nós o que é nosso.

Um adepto do feminino.