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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Andebol em Leiria


ANDEBOL DE LEIRIA EM RISCO DE SER GERIDO A PARTIR DE LISBOA

Este foi o título de um artigo num semanário da Região de Leiria, que nos deixa preocupados, e que até já mereceu alguns comentários, por ainda não termos feito nenhum post sobre o tema. No entanto é um tema melindroso e que deve ser ponderado, e que repetimos nos preocupa, como adeptos da modalidade e conhecendo razoavelmente o desenvolvimento que a modalidade têm vivido em diversos momentos naquela Região.

Este titulo poderá induzir em “erro” algumas pessoas, pois certamente que o Andebol Leiriense em nenhuma circunstância, seria gerido a partir de Lisboa, pois daquilo que conhecemos ou julgamos conhecer, da politica desportiva desta Federação, em caso de um “vazio directivo”, ela actuaria de duas formas:

- Ou juntava a Associação de Leiria a outra, e constituía mais uma “mega” Associação, que é um desiderato perfeitamente admissível, pois já se verificou em outras situações, como Beja, ou Évora por exemplo.

- Ou nomeava uma Comissão Administrativa, nos termos da Subsecção I (Normas das Comissões Administrativa) do Capitulo III do Titulo I do Regulamento Geral da FAP, nomeadamente com aplicação do Artigo 33.º (Duração do Mandato), que este época sofreu uma alteração, passando os mandatos de um ano para dois anos, e demais artigos relativos a uma Comissão Administrativa.

Estas são as possibilidades reais (na nossa opinião), em termos de vazio directivo, que esperamos para bem da modalidade em geral e em especial da Região, não venha a acontecer.

Quanto ao Presidente em exercício, não se recandidatar, porque se registou uma alteração na sua vida pessoal, não temos sequer que comentar, pois é uma opção, mas uma questão colocamos, onde estão os restantes elementos da Direcção? Ou só havia Presidente?

E já agora, também abandona, a responsabilidade do Andebol de Praia, em termos Federativos, demite-se igualmente do cargo que eventualmente tenha na comissão do Andebol de Praia na EHF? Pois da função de delegado aos jogos, não se demitiu certamente, pois foi um dos aptos, na última acção de formação que decorreu e, Viseu.

Quanto a indicação de que não era remunerado, “existem muitas formas de matarem moscas”, e esta frase será certamente uma delas, e ficamos por aqui (esta é a nossa opinião), pois não conhecemos dirigentes desportivos, obrigatórios, são todos voluntários.

Poderemos ainda colocar a questão da legal, se o mesmo se pode ou não candidatar, isto porquê:

Diz o Dec. Lei 248-B/2008 (Regime Jurídico das Federações), com as alterações, entretanto, já sofridas, no seu artigo 50.º, ponto 2, o seguinte:
“Ninguém pode exercer mais do que três mandatos seguidos num mesmo órgão de uma federação desportiva, salvo se na entrada em vigor do presente decreto-lei, tiveram cumprido ou estiverem a cumprir, pelo menos o terceiro mandato consecutivo, circunstância em que podem ser eleitos para mais um mandato consecutivo.”

Em complemento diz o Artigo 20.º (Deveres dos membros ordinários), na sua alínea f) dos Estatutos da Federação, o seguinte:
“Harmonizar os seus estatutos e regulamentos com os estatutos e Regulamentos da Federação de Andebol de Portugal e nos termos da legislação em vigor;”

Aqui podem ainda levantar-se duas questões, ou a Associação procedeu à harmonização dos estatutos, e está legal, e provavelmente nestes termos a candidatura do actual presidente, não é permitida, ou se não harmonizou os seus regulamentos e Estatutos, nem está legal, e nem sequer deveria estar filiada na FAP (na nossa opinião).

Quanto a história das contas passarem só com abstenções, parece-nos, um expediente mal explicado, no entanto os juristas, podem dizer de sua razão se tal é possível.

Quanto às declarações de clubes de Leiria, sobre, marasmo nos últimos anos, que os clubes são o motor da Região (são-no em qualquer modalidade e em qualquer Região), de que a Associação não contribui para o crescimento da modalidade, que existiu laxismo, etc…

Podem todos ter razão, mas não existiam Assembleias Gerais na Associação, as mesmas não são compostas pelos clubes da Região, ou que faziam nas mesmas, porque não procuram em tempo soluções alternativas, então se são os verdadeiros motores, o que fizeram para alterar a situação, estas nossas afirmações poderão parecer que estamos a culpabilizar os clubes, gostaríamos é que nada disto se estivesse a passar, mas a verdade é que pelo nos foi dado a conhecer, estavam bem, não protestavam, as Assembleias corriam conforme os seus interesses (provavelmente de cada um).

Pedimos desculpa o texto já vai longo, e provavelmente haveria muito mais a escrever, que nos perdoem os clubes, mas por vezes, temos de ser mais pro activos. Bem hajam por existir e contribuir para o desenvolvimento e implementação da modalidade.

Esperamos e desejamos que para bem da modalidade, o assunto seja resolvido “entre portas”, pois em Leiria, existe pessoas com qualidade, capacidade e em quantidade, para resolver o mesmo sem intervenção de quem quer que seja. Pode até acontecer que este nosso texto, esteja a ser publicado com tudo já resolvido, e esperamos que sim.

O Banhadas Andebol

4 comentários:

Anónimo disse...

A Célia Afra resolve o problema.

Anónimo disse...

A Associação tem presidente! Como deixou chegar as coisas a este ponto? Aonde anda a gente da FAP tão lesta com outras associações e tem fechado os olhos a este assalariado? Quem é o presidente de Leiria e que funções exerce no andebol? Como pode a Federação permitir que sejam apresentadas contas de 3 em 3 anos? Volta Luis Santos!

Anónimo disse...

1. O presidente da associação é um baldas. Só se meter dinheiro é que mexe qualquer coisa. Já tem o tacho da EHF e algo da FAP. Trabalhar que é bom.......

2- As contas eram feitas pelo contabilista que também era presidente do conselho fiscal. (outro balda, tiveram de arranjar outro contabilista). Há condomínios de prédios com contas melhor explicadas....

3- Nenhum clube com 2 dedos de testa aprova contas que não fazem sentido. Números claramente trabalhados e sempre que se pediam explicações diziam :'Os papeis estão pra ai numas pastas'. Passou com o voto favorável apenas do presidente da mesa em representação do seu clube.

4- O Presidente ainda não se demitiu nem o resto dos órgãos sociais, e ainda tem o mandato em vigor. Demita-se que logo os clubes arranjarão uma comissão e novas eleições. A FAP não é aqui precisa para nada.

Anónimo disse...

Leiria foi, tal e qual o título, tomada por Lisboa... É muita incompetência para deixar isto chegar a este ponto!