Participantes nas Provas Nacionais Não Fixas - Época 2013/2014
Dando continuidade a anteriores
artigos sobre o Planeamento de Provas, hoje começaremos a analisar as provas
Nacionais Não Fixas, e que foram divulgadas pela FAP através dos Comunicado
Oficial n.º 14, 20 e 21 da Época 2013/2014, onde é divulgada a estrutura das
1.ªs Fases e Associações responsáveis por zona, bem como a estrutura das 2.ªs
Fases e respetivo modelo competitivo. Registando-se na maior parte dos casos um
regime de continuidade do verificado na época anterior.
PO03 – Campeonato Nacional de Seniores Masculinos – 3.ª
Divisão
Na prática esta prova apenas
contem a novidade de poder equipas “B” oriundas da PO02, nas condições
estabelecidas para a 2.ª Divisão Nacional (não existe nenhuma equipa nestas condições),
continuando na sua 1.ª Fase a ser da esfera Associativa a sua organização, onde
serão disputados verdadeiros Campeonatos Regionais e Inter Regionais. Obrigando as Associações a desempenharem o seu verdadeiro
papel. A Associação responsável pela organização da
zona, será igualmente a responsável pelas nomeações dos árbitros e pela parte
disciplinar, da prova nesta Fase Inicial. Estamos ansiosos por verificar como tudo isto
irá decorrer.
Mantemos a nossa opinião de que
existe demasiado facilitismo, com algumas das medidas já divulgadas, e que na
altura própria discordamos, como por exemplo a obrigatoriedade de apenas um (1)
escalão de formação, onde afirmamos “Consideramos um
autêntico retrocesso, e representa na nossa opinião um facilitismo que não se
coaduna com o pretendido desenvolvimento da modalidade”, e acrescentamos
com a possível inversão da pirâmide. O que se nos afigura difícil de acontecer
pois na época 2011/2012 (tivemos cerca de 30 equipas, entre a PO03 e a PO03A),
e na época que terminou cerca de 45 (Sobre esta época apesar das diligências
por nós efetuadas e ultrapassados que estão quase todos os prazos concedidos
pela Federação, ainda não é possível quantificar a participação das equipas (pelo
menos da nossa parte, o que lamentamos).
O modelo competitivo divulgado,
quer através do Regulamento Especifico da prova (Saúda-se
a sua existência), quer através do CO N.º 20 da presente época, verifica-se
que é um modelo igual ao aplicado na época passada.
Onde os clubes apurados na 1.ª
Fase, disputarão uma 2.ª Fase onde serão distribuídos por (2) duas
zonas de 8 equipas cada no sistema de TXT, não haverá fase
final, sendo o título campeão decidido pelos 1.º de cada
zona em 2 jogos no sistema casa/fora, com o desempate a ser
efectuado pela aplicação do Regulamento das Competições Europeias.
Ascendem
à 2.ª Divisão Nacional os dois (2) primeiros classificados de cada zona na 2.ª
fase.
Continua a ser um modelo
competitivo que em termos financeiros terá custos certamente muito inferiores,
no entanto, para as equipas que disputem a 2.ª Fase, e sejam oriundas de zonas
como por exemplo a Zona 5 (Algarve, Beja e Setúbal), não certamente uma prova
com custos inferiores.
Após consulta às provas Regionais
das Associações Responsáveis, verifica-se que nenhuma
Associação responsável de Zona, tem algo definido (no momento
em que esta crónica foi concluída).
Distribuição das Associações por Zona
Zona 1 – Porto, Braga e V. Real – Apura previsivelmente 3 equipas
Zona 2 – Aveiro e Viseu - Apura previsivelmente 2 equipas
Zona 3 – Leiria, Castelo Branco e Santarém - Apura previsivelmente
3 equipas
Zona 4 – Lisboa - Apura previsivelmente 5 equipas
Zona 5 – Algarve, Beja e Setúbal) - Apura previsivelmente 3
O Numero
de apurados por cada zona, segundo informa a FAP, poderá ainda sofrer alguns
ajustamentos até 29-11-13, face ao cumprimento ao não dos requisitos para
participar.
O Analista
4 comentários:
O modelo é fraco e pode inverter a pirâmide, segundo o Banhadas. Depois informa: em 2011/2012 participaram 30 equipas, em 2012/2013 participaram 45 equipas. Não estou a entender nada esta análise do Banhadas, porque pelos vistos o numero de equipas aumentou e o numero de participantes também! Significará isto que o modelo é mau? Este ano possivelmente vão diminuir na 3ª divisão, porque cresceram na 2ª.A grandeza de uma modalidade mede-se pelo numero de equipas seniores, ou pelo numero e equipas de formação? Para mim é pelo numero de equipas seniores. Que a FAP tem obrigação de apostar forte na formação estamos todos de acordo, mas não é por aí que vamos medir a grandeza do andebol. Aliás, tanto quanto sei (números da minha associação) a FAP este ano cresceu em todas as vertentes, formação e seniores, andebol de praia e andebol especial para portadores de deficiencia.
Nós na época passada juntamo-nos para jogar, porque já estávamos fartos do inatel e participamos na 3ª divisão, sem formação. Este ano fomos obrigados a apresentar uma equipa de infantis. Se a FAP não tivesse facilitado o ano passado, este ano ainda não existiríamos. Se outros clubes começarem como nós (parece que em Braga, entre outros, aparece o Arsenal das Devesas nas mesmas condições), quem ganha é a modalidade. Estarei errado?
O Arsenal da DEVESA, vai ter um escalão de formação. Informem-se antes de julgar ou ajuizar. E sim, querem divulgar a modalidade e na formação de equipas novas é só entraves e burocracias da treta. Apoios? Zero.
o devesa tera o seu apoio atraves do moreira... q jeitaço vai dar. uma equipa esta aporada e ja s intitulam candidatos ao titulo qdo nem conhecem as outras equipas,,,, devem ser so trutas
Pergunto se este ano a p03 nao tem direito a comentarios semanais?
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