Crónica da 8 .ª Jornada da 2.ª
Volta da 1.ª Fase. A 19.ª Jornada da prova.
Mais uma
vez existiram fortes problemas na transmissão da Andebol TV,com o Portal da FAP
a anunciar transmissões que depois não estão programadas, como por exemplo o
Ismai / Sporting através da AIsmai, pensamos que as asneiras atingiram um grau
de qualificação de insuportável.
Em
relação às transmissões em Livescore / Direto no site da andYstat, apesar das melhorias verificadas ainda existiram muitas
falhas.
O Funcionamento
do portal da FAP, voltou ao seu estado normal, ou seja o “caos” raramente
funcionou em condições, quer no acesso às provas quer no acesso aos boletins de
jogo. Com a Janela “jogos de Hoje” na “Home Pag” a dar resultados de jogos a
decorrer que já estavam terminados á horas.
Os
Boletins de jogo incompletos, continuam a ser uma “praga”, mas aqui temos
dúvidas no grau de culpabilidade dos srs. Oficiais de Mesa e das próprias
duplas que não devem conferir os mesmos.
Parece
que finalmente começam a ter continuidade o funcionamento (embora com algumas
deficiências), no site da andYstat. Mas apenas em termos de estatísticas.
PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Masculinos.
1.ª Fase
15.ª Jornada
Madeira
SAD 25 – 24 Avanca
19.ª Jornada
AC Fafe 26 - 22 Avanca
Madeira SAD 27 - 29 FC Porto
Passos Manuel 21 - 20 Belenenses
Ismai 25 - 40 Sporting
SC Horta 18 – 24 Águas Santas
ABC 26 – 26 Benfica
A Jornada que se iniciou com um Madeira
SAD / FC Porto, que se presumia com naturalidade seria pouco mais que um passeio dos
campeões Nacionais, acabou por se transformar, num jogo de grande equilíbrio,
apesar da equipa do Continente ter estado grande parte do tempo no comando do
marcador, a garra e determinação dos da equipa da casa deu origem a que cerca
dos 47 minutos de jogo se regista-se uma igualdade a 20 golos, depois de já ter
estado numa outra igualdade a 18 golos cerca dos 45 minutos. O resultado final
espelha com clareza as grandes dificuldades sentidas pela equipa do FC Porto.
No Madeira SAD salienta-se mais uma vez o pivot João Mendes com 11 golos e
melhor marcador de todo o encontro, e ainda a sagacidade de Luís Marques com (7
golos com uma eficácia de 100%, nas estatísticas), mas apenas 6 golos
contabilizados no Boletim de jogo, uma referencia especial para o guarda redes
Luís Carvalho que com 33% de eficácia, esteve acima dos seus colegas de posto
no FC Porto, que não passaram os 28%. O FC Porto por seu lado teve a sua grande
figura no Dinamarquês Mick Shubert com 9 golos, e alguns decisivos, em especial
no contra ataque, diga-se no entanto que este atleta só nos primeiros 30
minutos de jogo já tinha concretizado por 8 ocasiões. Gilberto Duarte parece
estar de regresso e com 7 golos marcados foi outro dos baluartes da equipa
(mais uma vez existem diferenças entre o Boletim de jogo e as estatísticas (8
golos). (Boletim
de jogo incompleto). Em Fafe disputou-se o duelo entre os últimos
classificados AC Fafe / AA Avanca, com a equipa minhota a
confirmar o resultado obtido na 1.ª volta em Avanca, voltando a vencer, e desta
vez por uma margem mais ampla. Este jogo cuja transmissão apenas começou já
cerca de 20 minutos de jogo decorridos, registou períodos de grande equilíbrio,
como prova o resultado ao fim dos 30 minutos iniciais de jogo, que era de 11-9
a favor do AC Fafe. No entanto a equipa minhota com uma melhor entrada no
segundo período de jogo, que derivou das grandes dificuldades atacantes da
equipa do Avanca, que cometeu “apenas” 15 Faltas técnicas. Registava aos 42
minutos de jogo um diferencial a seu favor de 6 golos (18-12), o que lhe
permitiu efetuar um total controlo do jogo, embora esporadicamente a equipa do
Avanca reduzir o diferencial, de destacar que o AC Fafe chegou a estar com
apenas 4 jogadores de campo nos momentos finais e nunca foram devidamente
aproveitados pelo seu adversário. No AC Fafe o Armando Pinto com 5 golos esteve
uns furos acima dos seus colegas, pois concretizou quase sempre em momentos
decisivos, juntamente com Pedro Peneda também com 5 golos, mas a fazer jogar a
equipa, no entanto o melhor marcador dos minhotos acabou por ser Marco Sousa
com os seus 7 golos. Na AA Avanca, com o novel treinador a ter muito trabalho
pela frente em especial no ataque porque não existe conjunto, Apenas Tiago
Cunha com 6 golos e Miguel Batista na parte final do encontro marcaram alguma
diferença. (Boletim
de jogo incompleto). Com esta vitória os minhotos abandonaram um
dois últimos lugares, por troca com o Ismai. Na Maia defrontaram-se Ismai
/ Sporting, com a equipa lisboeta, também a confirmar o resulta do da 1.ª volta ao
voltar a vencer a equipa Maiata, com uma goleada das antigas. O Sporting
comando o encontro do 1.º ao último minuto, chegando a ter diferencias de 17
golos, como quando vencia por 35-18 a cerca de 5 minutos do fim do encontro.
Foi um encontro de sentido único, e que permitiu ao Sporting, fazer uma
completa gestão do plantel, utilizando os jovens jogadores, e onde o contra
ataque foi uma das suas principais armas. Pedro Portela com 9 golos foi o
melhor marcador do encontro e continua a afirmar-se como um dos valores seguros
do Andebol Português. Pedro Solha (4 golos), continua a ser utilizado apenas
para a marcação de livres de 7 metros, seria injusto não salientar a ação
desenvolvida por Bruno Moreira (6 golos) e Marzo com 5 golos tantos como Rui
Silva. No Ismai Armando Ventura com 7 golos (4 de 7 metros) foi na nossa
opinião, um dos eus destaques pela positiva, juntamente com José Pedro Coelho
com igual número de golos, não pode uma equipa da 1.ª Divisão Nacional cometer
o número de falhas técnicas que os Maiatos cometeram (17). Disputou-se um outro
encontro que poderá ter ainda alguma influência na atribuição do 6.º lugar da
classificação geral, ou seja o último que dá acesso ao Grupo “A” na 2.ª Fase da
Prova, o Passos Manuel / Belenenses, que terminou com a
difícil vitória dos liceais pela diferença mínima. Foi um encontro de grande
equilíbrio, com as ações defensivas a sobreporem-se às ações atacantes. Embora
a equipa do Passos Manuel tenha iniciado o encontro da melhor forma e aos 21
minutos de jogo vencia por 10-5, maior diferença registada por qualquer das
equipas durante todo o jogo, no entanto a equipa de Belém, com uma forte reação
isto qualidade e garra, enceta uma excelente recuperação tendo chegado ao fim
dos primeiros 30 minutos a perder pela diferença mínima (12-11). Nos 30 minutos
seguintes o Belenenses entrou forte, e aos 35 minutos já vencia por 16-13
(maior diferencial registado por qualquer das equipas nos segundos 30 minutos),
permitindo uma recuperação dos liceais que aos 39 minutos igualavam a 16. A
partir daqui as igualdades e alternâncias foram-se sucedendo, com o Passos na
frente nos minutos finais (21-19), com o jovem Pedro Pinto a ainda reduzir para
21-20 que foi o resultado final. O Passos venceu mas mais uma vez o número de
faltas técnicas (21) cometidas é no nosso entender inadmissível numa 1.ª
Divisão Nacional. No Belenenses ainda não se estreou o jovem Flávio Fortes
cedido por empréstimo pelo Benfica. Edgar Landim com 8 golos foi o grande
destaque da equipa do Belenenses e o seu melhor marcador, onde Nelson Pina
esteve muito abaixo do que pode sabe produzir. No Passos Manuel os Suspeitos do
costume Pedro Sequeira (7 golos) e Bélone Moreira (6 golos) foram as suas
principais figuras. Com este resultado o Passos igualou o seu adversário em
termos pontuais. Jornada ainda era com posta por um dos clássicos da modalidade
um ABC / Benfica que terminou numa igualdade, e por um SC
Horta / Águas Santas, que foi um jogo onde a equipa da Maia confirmou o
resultado da 1.ª volta ao vencer a equipa Insular, mas com o dado curioso de
ter construído muito mais facilmente o resultado, pois comandou o marcador do
1.º ao último minuto, atingindo os 30 minutos de jogo a vencer por 13-6,
curiosamente a maior diferença que se registou durante todo o desafio. Nos
segundos 30 minutos o Águas Santas controlou o marcador nunca permitindo
grandes aproximações da equipa Insular do SC Horta, que no entanto cerca dos 50
minutos consegui colocar a diferença em apenas 3 golos (19-16), para se colocar.
Com Pedro Cruz longe dos seus dias, foi Bosko que assumiu ser o melhor marcador
da equipa com 6 golos logo seguido de perto por Jorge de Sousa com 5 golos, no
SC Horta mais uma vez o “veteraníssimo” Yuriy Kostetkyy foi um dos melhores
marcadores da equipa com 4 golos tantos quantos marcou Filipe Pinho. Tivemos
mais um encontro da 1.ª Divisão Nacional em que o número de Faltas Técnicas é impensável
para a prova máxima da modalidade (30 no total, 17 para o SC Horta e 13 para o Águas
Santas. Realizou-se também o jogo em atraso da 15.ª Jornada Madeira SAD
/ AA Avanca, que terminou com a difícil vitória dos madeirenses pela diferença mínima.
Foi um jogo com duas partes distintas o Madeira SAD a dominar nos 30 minutos
iniciais e a AA Avanca a ter o domínio dos segundos 30 minutos. Com o
calendário certo e 3 jornadas do fim desta 1.ª Fase, estão em luta pelo 6.º
lugar 4 equipas a saber SC Horta, Madeira SAD, Belenenses e Passos Manuel. Após a conclusão destes jogos a classificação ficou da
seguinte forma: 1.º Sporting (52 pontos), 2.º FC Porto e Benfica (50
pontos), 4.º ABC (48 pontos),5.º Águas Santas (45 pontos), 6.º SC Horta (35
pontos), 7.º Madeira SAD (34 pontos), 8.º Belenenses e Passos Manuel (31
pontos), 10.º AC Fafe (29 pontos), 11.º Ismai (28 pontos) e 12.º Avanca (23).
ABC
26 – 26 Benfica
Num Flávio Sá Leite, que parece de regresso
aos bons velhos tempos e se apresentava muito bem composto de público que
chegou em determinados momentos do jogo a apoiar a sua equipa, “á antiga”,
disputou um dos atuais clássicos do andebol português, com o ABC a defrontar a
equipa do Benfica, que se apresentou desfalcada de Carlos Carneiro e Cláudio
Pedroso, presumimos que por lesão e apresentou no banco Álvaro Rodrigues que
não atou um minuto, assim como alguns dos jovens que apenas fizeram numero, tal
a dificuldade para que o jogo caminhou. Foi um jogo que teve duas partes
distintas, uma (30 minutos iniciais) totalmente dominada pela equipa do Benfica,
e uma outra (segundos 30 minutos), de reação e domínio dos minhotos. Diga-se no
entanto que a equipa do Benfica comandou o marcador até cerca dos 46 minutos,
momento em que permitiu a primeira igualdade no marcado a 20 golos e apesar de
voltar quase sempre ao comendo do marcado nunca mais conseguiu ter mais do que
três golos de diferença (26-23), permitindo uma reação feita á base de muita
garra e querer. Deve ainda dizer-se que o Benfica terminou o encontro com
apenas 3 jogadores de campo. Na nossa opinião um houve um momento que decidiu o
resultado, cerca dos 52 minutos, quando Fábio Vidrago falha uma tentativa de “rosca”
perante um guarda-redes de nome Vicente Alamo que esteve simplesmente soberbo
na balizado Benfica com uma exibição para não se esquecer e onde atingiu uma eficácia
de 54%. O ABC que preparou na nossa opinião muito bem o jogo montou uma defesa
agressiva “quante baste”, criando muitas dificuldades ao ataque do Benfica, deverá
dizer-se que a defesa do Benfica com as suas “ torres” esteve intratável no bom
sentido, mas o ataque do ABC nos 30 minutos iniciais nunca se encontrou, nem
encontrou soluções para o bloco defensivo do Benfica, basta dizer que a
eficiência do ataque minhoto nos 30 minutos iniciais era de 23%. O Técnico do
ABC no segundo período conseguiu criara mais facilidades na forma de atacar a
baliza encarnada e soube aproveitar todas as vezes que esteve em superioridade numérica.
Agora é incompreensível (na nossa opinião) como se pede um time out a 2
segundos do fim do jogo quando a equipa vai a realizar um ataque rápido que
pode determinar o resultado final e foi isto que o técnico do ABC fez.
Destaques no jogo para os 14 golos de Elledy Semedo (melhor marcador do
encontro) e ainda para José Costa com os seus 7 golos e a sua entrega ao jogo,
pois já referimos o Vicente Alamo para nós a grande figura do encontro. No ABC
Nuno Grilo com 10 golos foi o seu principal marcador e também fez bastas assistências,
e quanto a nós Nuno Rebelo (4 golos) pode produzir muito mais. Não Falar em
Humberto Gomes na baliza do ABC seria uma injustiça não pelos seus 35% de eficácia,
mas porque nos momentos certos esteve lá. Jogo dirigido pela dupla IHF da Madeira, Duarte
Santos / Ricardo Vieira, que tiveram um trabalho disciplinar onde na nossa opinião
pecaram por exagero, embora todas as exclusões possam ser admissíveis, mas por vezes
deve imperar o bom senso e esse não esteve presente, neste aspeto, estiveram
muito bem no critério de 7 metros e da falta do atacante, as mesmas quando
existem mesmo sem bola são para ser marcadas e eles fizeram-no. Já na Lei da
vantagem não estiveram tão bem.
Nota-
Mais uma vez nas suas declarações, desta vez de
forma dissimulada, o empate surge por culpa da arbitragem na voz do técnico do
Benfica. Por falta de coragem nunca o disse declaradamente.
O Banhadas Andebol