Crónica de fim-de-semana sobre a
jornada 29.º (14.ª da 2.ª Volta) que se disputa este de Fim-de-Semana, e que
poderá decidir o título nacional (na nossa opinião), quando a prova têm
praticamente regularizado o seu calendário, o que saudamos. E no jogo que se
disputou hoje, tivemos o novo Campeão Nacional.
FC PORTO CAMPEÃO NACIONAL
(RENOVA O TITULO NACIONAL)
PO01 – Campeonato Nacional Placard 1 Seniores
Masculinos.
29.ª Jornada
Dia 18-05-22
Benfica 37 – 22 Ismai (J/Comentado)
Dia 27-05-22
Águas Santas 18 – 34 FC Porto
Dia 28-05-22
Belenenses 31 – 26 AA Avanca
Vitória FC 28 – 23 ABC
Xico Andebol 27 – 32 FC Gaia
Póvoa AC 29 – 30 Boa Hora
SC Horta 27 – 36 Sporting
Madeira SAD 34 – 25 AD Sanjoanense
Continuamos a insistir “Por aquilo que se tem verificado, a Federação deixou de
transmitir na Andebol TV, os jogos dos clubes que possuem canal de TV, e da
TV com a qual chegou tem um acordo ou porque não chegaram a qualquer
concordância, ou porque não acharam conveniente, qualquer das soluções, só vêm
prejudicar a modalidade. Mas quando for elaborado o relatório de atividades da
época, é conveniente não esquecer este pormenor, acrescentado os jogos que a
Andebol TV transmite sem comentários, Será para poupar…” E já agora,
qual é a penalização por não disponibilizar o Relatório da Estatística do jogo
no Portal da FAP.
Neste
momento e em relação a esta prova apenas falta definir em definitivo, qual a
ordem de indicação dos clubes com direito a participação na European Handball
League na próxima época, sabendo-se já que oi Belenenses ao alcançar o 4.º
lugar, será 0 EHF 3
Campeão
Nacional – FC Porto
Descem
de divisão – Boa Hora e Xico
Andebol
Vão
disputar a liguilha – AD Sanjoanense, e SC Horta
Águas Santas 18 – 34 FC Porto
Com o pavilhão do Águas Santas,
completamente cheio o FC Porto, realizou um jogo de excelência (na nossa
opinião), terminando por “cilindrar” autenticamente o Águas Santos, que apenas
conseguiu equilibrar o jogo apenas até aos 8 minutos, quando se registava uma
igualdade a 4 golos, interessante a equipa maiata que se apresentou sem André
Sousa, bem como a ausência de Ruben Ribeiro. Neste encontro o FC Porto assumiu
o comando do jogo e do marcador aos 9 minutos (5-4), para nunca mais largar tal
situação, e proporcionando um bom espetáculo, onde as grandes vedetas nos
primeiros 30 minutos foram os guarda-redes António Campos (21% de eficácia) e
Nikola Mitrevski (45% de eficácia) e equipa do FC Porto, com uma dinâmica defensiva,
e um ataque mais assertivo, chegou ao intervalo a vencer por 13-9, resultado
que se ajustava plenamente ao se estava a passar, pois o ataque do Águas
Santas, por vezes era inócuo, e onde apenas Mário Lourenço (6 golos, 75% de
eficácia, 1 em 1 de 7 metros) e Pedro Marques (2 golos, apenas 25% de eficácia,
3 assistências) tentavam tudo para minimizar os prejuízos, pois Fábio Teixeira
(2 golos, 66% de eficácia) ajudava e bem. No segundo tempo o FC Porto a rodar o
seu plantel, iniciou o mesmo com o sistema de ataque com 7 jogadores de campo,
e com Branquinho (8 golos, 100% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros) em dia sim foi
dilatando o marcador de tal forma que António Campos apenas realizou uma defesa
cerca dos 49 minutos quando o resultado já se encontrava em 29-15, e com o FC
Porto a utilizar os seus guarda-redes Sebastian (57% de eficácia) e até o jovem
Rêma (33% de eficácia) nos 5 minutos finais, acaba por terminar o jogo com 12
jogadores de campo a concretizarem golos, com Iturriza (5 golos, 83% de
eficácia) a ser determinante, e sempre bem comandados por Rui Silva (3 golos,
60% de eficácia, e 8 assistências), o Águas Santas tenta jogar ao ataque com 7
jogadores de campo aos 36 minutos, mas ao sofrer um parcial de 8-0, rapidamente
(43 minutos) regressa ao seu ataque normal, onde Miguel Batista (3 golos, 50%
de eficácia) era o seu único rematador de 1.ª linha. Jogo
dirigido pela dupla feminina internacional do Porto, constituída por Vânia Sá e
Marta Sá, que na nossa opinião tiveram falhas quer no julgamento das faltas do
atacante, em especial sem bola, dando origem a que seguida marcavam 7 metros, e
em especial não estiveram bem na lei da vantagem, esperávamos mais desta dupla.
Atualização
No Pavilhão Acácio Rosa,
realizou-se o Belenenses / AA Avanca que na prática foi um jogo de sentido
único, com a equipa do Belenenses a comandar quase sempre o marcador e o jogo,
apesar de ainda se registar algum equilíbrio com a AA Avanca a estar na frente
do marcador 10-9, mas a partir daqui só deu Belenenses chegando ao intervalo a
vencer por 19-16, para no segundo tempo solidificar a sua vantagem, e com esta
vitória confirmou a obtida na 1.ª volta da prova. Na baliza o Belenenses teve
um das suas virtudes com Miguel Moreira a chegar aos 31% de eficácia, com
Emanuel Ribeiro da AA Avanca a chegar aos mesmos valores já que Luís Silva não
esteve nos seus dias e não passou dos 18%, Tiago Ferro (6 golos, 85% de
eficácia, 5 em 6 de 7 metros), e Cláudio Pedroso (5 golos, 71% de eficácia), e
João Ferreira (7 golos, 77% de eficácia), foram os melhores marcadores do
Belenenses, com Gonçalo Silva (8 golos, 100% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros),
e Daniel Vieira (5 golos, 55% de eficácia), a serem os melhores marcadores da
AA Avanca.
No pavilhão do D. F. Holanda,
disputou-se o Xico Andebol / FC Gaia, que tal como na primeira volta terminou
com a vitória do FC Gaia, perante uma forte oposição da equipa de Guimarães, no
entanto FC Gaia, chegou ao intervalo já na frente do marcador por 17-13, e
praticamente com o jogo resolvido de tal forma que no segundo tempo apenas
consegui aumentar a vantagem em mais um golo. O Xico Andebol, termina o encontro,
com nova derrota mas o seu destino já estava traçado, mesmo assi neste encontro
teve 10 jogadores a marcarem golos, sendo que os seus melhores marcadores não
passaram dos 4 golos (Cláudio Mota, José Santos, e Alexandre Roque), por sua
vez no FC Gaia, que terminou com 11 jogadores a concretizarem golos, e
igualmente os seus melhores marcadores não passaram dos 4 golos (Hugo Costa,
Bernardo Pegas, Tiago Antunes Vasco Areias, e Diogo Ferreira, Jogo sem relatório de estatística.
No recinto do Funchal ocorreu o
Madeira SAD / AD Sanjoanense, que terminou com a vitória do Madeira SAD, que
desta forma corrigiu a derrota sofrida na 1.ª volta, jogo que face ao que está
descrito no Boletim de jogo e das estatísticas, dificilmente se saberá qual era
o resultado ao intervalo, presumimos que seja de 17-10, o que nos leva
imediatamente a concluir que o Madeira SAD, cedo procurou resolver o jogo,
apesar da boa prestação de Francisco Fontes na baliza da AD Sanjoanense com 32%
de eficácia, teve sempre em mente a vitória, e dos 3 guarda-redes utilizados
pela equipa insular destacamos Radule com 55% de eficácia, sendo um dos grandes
obstáculos da equipa continental. O Madeira SAD que teve 11 jogadores a
marcarem golos, com Délcio Pina (9 golos, 69% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros)
e Pedro Peneda (6 golos, 60% de eficácia, 0 em 2 de 7 metros), a serem os
melhores marcadores da equipa, por sua vez, Leonardo Silveira (7 golos, 58% de
eficácia, 1 em 1 de 7 metros) Guilherme Novo (83% de eficácia) e Bruno Castro
(71% de eficácia), a serem os melhores marcadores da AD Sanjoanense.
No Antoine Velge em Setúbal,
disputou o Vitória FC / ABC, que ao contrário da 1.ª volta, terminou com a
vitória do Vitória FC, que construiu o resultado nos primeiros 30 minutos ao
chegar ao intervalo a vencer por 12-7, para no segundo período do jogo,
permitir uma boa reação da equipa minhota, que neste meio tempo conseguiu uma
igualdade a 16 golos, Ruben Santos com 11 golos, foi o melhor marcador do
Vitória FC, o ABC co 10 jogadores a marcarem teve em Vinícius Carvalho (8
golos), o seu melhor marcador. Jogo sem
Boletim de Estatística.
No pavilhão Municipal da Póvoa do
Varzim, realizou-se o Póvoa AC / Boa Hora, que terminou com a vitória do Boa
Hora, que apesar de já estar condenada à descida de Divisão, disputou este
encontro com determinação numa demonstração de como se deve reagir à
adversidade, comandando o encontro durante toda a 1.ª parte, chegando ao
intervalo a vencer por 17-13, no segundo tempo o Póvoa AC ressurgiu e iguala a
partida a 20 golos, a partir deste momento o Boa Hora voltou ao comando do
jogo, mas sem se afastar em termos numéricos o suficiente, permitindo nova
igualdade a 26 golos, e o jogo acaba por disputado sempre com grande
equilíbrio, com o Boa Hora a marcar o golo da vitória nos segundos finais do
encontro. Neste encontro tivemos uma das diferenças no rendimento dos homens de
Baliza, com Carlos Moreira com 29% de eficácia a ser o mais produtivo no Póvoa
AC, contra os 34% de Calzado no Boa Hora. O Póvoa AC que tudo tentou, teve 11
jogadores a marcarem golos, sendo, Lourenço Santos com 5 golos (55% de
eficácia, 3 em 4 de 7 metros, e 4 assistências) o seu melhor marcador, enquanto
Duarte Seixas (7 golos, 70% de eficácia), Tomás Ribeira (6 golos, 100% de
eficácia, 2 em 2 de 7 metros), e Ivanov (5 golos, 71% de eficácia), foram os
melhores marcadores do Boa Hora.
No Pavilhão da Horta, realizou-se
o SC Horta / Sporting, apresentando uma boa assistência, para um encontro, que
na primeira volta terminou com uma clara vitória do Sporting, que confirmou a
sua vitória, como nota podemos dizer que estranhamos a ausência de Tiago Cunha
no banco do SC Horta, que apresenta pelo menos pela segunda vez um técnico sem
a qualificação exigida para a prova (poderá haver justificação), este foi um
encontro de sentido único, com o Sporting a chegar facilmente aos 6-1 (6
minutos), e posteriormente aos 11-4 (15 minutos), para aos 28 minutos estar a
vencer por 19-8, chegando ao intervalo a vencer por 19-10, destacando-se
Gassama () uma verdadeira seta apontada à baliza adversária em especial no
contra-ataque, Manuel Gaspar com uma boa prestação e Tidmand (), segundo tempo
o Sporting apresentou-se com a equipa totalmente renovada, e nesta renovação
temos de destacar pela positiva Martim Costa (7 golos), e Francisco Tavares (4
golos), e pela negativa a exibição de Natan, que se mostrou precipitado no
remate e nunca assistiu convenientemente mesmo assim aos 12 golos de diferença (31-19),
mas com uma defesa mais permissiva e uma melhoria no ataque do SC Horta com
Bruno Landim (7 golos), e a permitir uma forte ligação da 1.ª linha com os 6
metros, temos Pedro Silva com 6 golos, uma nota para o facto de o Sporting ter
terminado com 11 diferentes marcadores. Jogo que se compreende que ainda que
não tenha o Boletim de Estatísticas elaborado.
Classificação
até este momento – 1.º FC Porto (85 pontos), 2.º Sporting (82 pontos), 3.º Benfica
(80 pontos), 4.º Belenenses (67 pontos), 5.º Águas Santas (63 pontos), 6.º
Ismai, FC Gaia, e Vitória FC (59 pontos), 9.º Madeira SAD (57 pontos), 10.º ABC
(55 pontos), 11.º Póvoa AC (53 pontos), 12.º AA Avanca (52 pontos), 13.º AD
Sanjoanense, e SC Horta (44 pontos), 15.º Xico Andebol (35 pontos), 16.º Boa
Hora (34 pontos).
O
Banhadas Andebol