Regresso às normais crónicas de
fim-de-semana, desta vez dedicada à 24.ª jornada.
PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão
Seniores Masculinos.
22.ª Jornada
Dia 28-02-18
Madeira SAD - AA Avanca (19H00)
24.ª Jornada
Dia 24-02-18
ABC 35 – 24 Xico Andebol
Madeira SAD 28 – 21 AC Fafe
FC Porto 34 – 26 Belenenses
Sporting 32 – 29 Águas Santas
Boa Hora 41 – 28 Arsenal
Ismai 23 –
30 Benfica
São Bernardo 21 -
AA Avanca
Num momento crucial da prova, em
que se encontram em aberto as classificações finais no que respeitas em
especial ao 5.º, e 6.º lugar, que dá entrada diretamente na Fase Final Grupo
A, enquanto as outras 8 equipas irão discutir a permanência da Divisão maior do
Andebol Nacional, nesta jornada destacamos, o FC Porto / Belenenses, e o
Sporting / Águas Santas (na nossa opinião). Com a grande novidade de as
alterações das transmissões previstas quase em cima da hora em termos de canais
e em relação aos diretos. E pena. Nesta jornada tivemos apenas um
encontro com ocorrências Disciplinares, e apenas um resultado diferenciado em
relação ao verificado na jornada homóloga da 1.ª volta, assim como ficou
definido mais um dos participantes no Grupo A, a AA Avanca e do Grupo B, o
Águas Santas.
Apurados Fase Final Grupo A – Sporting,
FC Porto, Benfica, ABC, e AA Avanca.
Apurados Fase Final Grupo B – Águas
Santas,
Ismai,
Boa Hora, AC Fafe, Arsenal, Xico Andebol e São Bernardo
Boa Hora 41 – 28
Arsenal
No Pavilhão Fernando Tavares,
realizou-se o Boa Hora / Arsenal, encontro entre duas equipas, já com lugar
marcado no Grupo BB, na segunda Fase da Prova, e onde este encontro servia para
amealhar o máximo de pontos para essa Fase onde se vai discutir a permanência.
Foi um encontro onde o Boa Hora ao vencer de forma clara, retificou a derrota
verificada na 1.ª volta. Teve no seu guarda-redes Denis Tiselita uma das suas
principais figuras (33% de eficácia), mas apenas assumiu o comando do jogo e do
marcador a partir dos 7 minutos de jogo quando fez o 2-1, num jogo onde as
faltas técnicas foram por demais evidentes, de parte a parte e onde alguns
jogadores a partir do diferencial que chegou a ser de 15 golos, aos 54 minutos
de jogo, e como o grande diferencial já se vinha registando desde o intervalo
que foi atingido com 20-12 a favor do Boa Hora, deu-nos a sensação de que
alguns atletas “desistiram do jogo”, e apenas estiveram em campo à espera do
apito final. Ambas as equipas apresentaram fortes fragilidades defensivas e o
jogo por vezes foi demasiado atabalhoado, na equipa do Boa Hora quando o
Arsenal já no segundo tempo decidiu marcar individualmente Rui Barreto (5
golos, 63% de eficácia) a equipa não encontrou soluções, mas verdade se diga eu
o resultado já estava feito. Na equipa do Arsenal apenas Sérgio Caniço com 8
golos (62% de eficácia, 5 em 7 de 7 metros), e Manuel Sousa, com 7 golos (50%
de eficácia, 1 em 1 de 7 metros) tentaram levar a equipa para a frente mas só
não chegaram, pois o Arsenal, foi uma equipa (na nossa opinião), pelo menos
neste encontro muito limitada, não sabendo aproveitar as diversas
superioridades numéricas de que dispôs. Na equipa do Boa Hora o experiente Luis
Nunes, fez valer a sua experiencia em especial no ataque onde com 7 golos (70%
de eficácia, 1 em 1 de 7 metros, juntamente com o pivô Uros (7 golos, 100% de
eficácia), na nossa opinião um dos melhores elementos em campo, juntamente com
André Lima, igualmente com 7 golos (70% de eficácia). Encontro
dirigido pela dupla de Lisboa constituída por Tiago Monteiro e António Trinca,
que não esteve bem, com critérios disciplinares dispares entre si, e na nossa
opinião por vezes exagerado, mal na falta do atacante, com maior acerto no
sancionamento dos livres de 7 metros.
FC Porto 34 –
26 Belenenses
No Dragão Caixa disputou-se um
dos jogos que se previa mais importante da jornada, estamos a referir-nos ao FC
Porto / Belenenses, e realmente durante os primeiros 30 minutos, tivemos um
clássico à antiga, com um jogo de grande equilíbrio, onde o Belenenses
surpreendeu o FC Porto, com o seu inicio, chegando aos 4-1 a seu favor aos 4
minutos de jogo, com o FC Porto a recuperar, e a igualara, por exemplo a 8
golos quando estavam decorridos cerca de 12 minutos de jogo, onde a equipa do
FC Porto, não esteve bem em termos defensivos, e em termos atacantes esteve
menos assertivo no ataque do que é normal, e assim cerca dos 20 minutos de jogo
o Belenenses comandava o marcador por 14-11, um dos maiores diferenciais até
então registado, para o FC Porto igualar a 15 golos, cerca dos 26 minutos de
jogo e o intervalo chegar com o Belenenses na frente do Marcador por 17-16, com
o seu guarda-redes João Moniz a responder muito bem, apesar da sua eficácia
final ser apenas de 16%, aproveita-se para se dizer que o Belenenses, utilizou
os 3 guarda-redes inscritos, dois deles a partir dos 44 minutos de jogo. No
entanto o FC Porto que substituiu Hugo Laurentino (26% de eficácia) ao
intervalo por Alfredo Quintana (53% de eficácia), na sua baliza, esteve uns
furos acima do que tinha realizado no primeiro tempo e faz um parcial de 9-0 em
cerca de 9 minutos no início do segundo tempo, e o encontro ficou praticamente
resolvido, na nossa opinião o Belenenses
sentiu em demasia a desqualificação de Fábio Semedo no final do 1-ª tempo, por
os árbitros terem considerado que a bola na cara de Areia durante a execução de
livre de 9 metros já depois do tempo ter terminado foi intencional, se assim o
entenderam deveriam ter mostrado igualmente o cartão azul, por comportamento
antidesportivo grave, e não o fizeram (na nossa opinião um exagero). Com a
revigoração da equipa o FC Porto com os seus pontas Miguel Alves, com 4 golos
(67% de eficácia), e Carrillo com 4 golos (80% de eficácia, 1 em 1 de 7 metros)
em pleno, realizaram um 2.ª tempo bem diferente do primeiro, pois o seu plantel
permite outras soluções, enquanto a equipa do Belenenses é bastante limitada
nesse aspeto onde apenas João Ferreira com 9 golos (64% de eficácia, 0 em 2 de
7 metros) esteve ao seu nível, embora Carlos Siqueira (4 golos, 67% de eficácia)
tenha tido uma razoável prestação, no FC Porto destaca-se ainda Salina com 5
golos (83% de eficácia), tanto em termos atacantes como em termos defensivos,
numa equipa onde 11 jogadores marcaram golos, neste segundo período de jogo o
melhor que o Belenenses conseguiu foi chegar a reduzir a diferença para 6 golos,
cerca dos 51minutos de jogo. Com este resultado, embora mantendo-se na luta por
um lugar nos 6 primeiros, viu o seu objetivo mais difícil de ser atingido,
pois neste momento ocupa o mesmo embora de forma condicional, mas conforme já
dissemos anteriormente em termos de igualdade pontual com o Madeira SAD, está
em vantagem. Dirigiu este encontro a dupla aveirense constituída
por Mário Coutinho e Ramiro Silva, que tiveram um não critério disciplinar, com
omissões e exageros, e na falta do atacante estiveram francamente mal, e
ficamos por aqui.
No Funchal disputou-se o Madeira SAD / AC Fafe, que terminou com
a vitória da equipa madeirense, que assim confirmou o resultado da 1.ª volta, e
se mantém entre as equipas com possibilidades de apuramento para o Grupo A.
Este encontro apenas foi de grande equilíbrio durante os primeiros 10 minutos
de jogo, quando o marcador assinalava uma igualdade a 4 golos, a partir desse
momento o Madeira SAD assumiu o comando do jogo e do marcador até ao fim do
tempo regulamentar, ainda no primeiro tempo chegou a vantagem de 4 golos
(13.9), para de seguida sofrer um parcial de 3-0, e permitir ao AC Fafe chegar
à diferença mínima (13-12), no entanto o intervalo chegou com o Madeira SAD na
frente do marcador por 14-12. No segundo tempo o marcador apenas se começa a
dilatar a partir dos 40 minutos (17-14) quando a equipa madeirense faz um
parcial de 5-0, e coloca o marcador em 22-14, atingindo a maior diferença de
todo o encontro (8 golos), até final do encontro foi gerir resultado e o
plantel, com a equipa do continente a não encontrar soluções para o seu jogo.
Em destaque no Madeira SAD, o seu guarda-redes Gustavo Capdeville com 52% de
eficácia, em comparação com os 23% de Nelson Reyniel seu colega de posto no AC
Fafe. NO Madeira SAD com 10 atletas a marcarem golos, os seus melhores
marcadores não passaram dos 4 golos, Hugo Lima (100% de eficácia) e João
Martins (100% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), no AC Fafe o experiente Nuno
Pimenta com 6 golos (50% de eficácia, 1 em 3 de 7 metros), e Paulo Cândido com
5 golos (mas apenas 38% de eficácia), foram os seus melhores marcadores.
Em São Bernardo, realizou-se um dérbi
aveirense, com o São Bernardo / AA
Avanca, que terminou com mais uma vitória da AA Avanca que confirmou a sua vitoria
da 1.ª volta, e “carimbou” a sua colocou-se no Grupo A, na 2.ª Fase da prova,
colocando o São Bernardo em posição cada vez mais difícil na tabela
classificativa, por sua vez, consolidou o seu 5.º lugar embora o mesmo ainda
não seja definitivo, mas agora a discussão está resumida apenas a duas equipas
(Belenenses, e Madeira SAD). Em São bernardo apenas se registou equilíbrio nos
minutos iniciais, até cerca dos 8 minutos quando se registava uma igualdade a 3
golos, a partir deste momento a AA Avanca toma conta do jogo, e vai começando a
dilatar o diferencial entre as equipas, que aos 17minutos de jogo já era de 6
golos a seu favor (12-6), para atingir o intervalo a vencer por 20-11, e com o
encontro praticamente decidido. NO segundo tempo a sua vantagem foi-se
dilatando, apesar de ter sofrido a desqualificação de Francisco Silva cerca dos
45 minutos, para aos 50 minutos estar a vencer por 32-17, e daqui até final
nada se alterou. No São Bernardo apesar de tudo ter sido tentado, com 10
jogadores a marcarem golos, o seu principal marcador foi Ricardo Queirós com 5
golos (83% de eficácia), com o seu guarda-redes Emanuel Ribeiro em razoável plano
com 22% de eficácia. Na AA Avanca, onde 12 jogadores marcaram golos, sendo
Taboada com 8 golos (100% de eficácia) e Diogo Silva com 7 golos (64% de eficácia),
os seus principais marcadores, tendo ainda em grande plano os seus
guarda-redes, quer Luis Silva (39% de eficácia), quer Magnol Fis com 43% de eficácia.
No Flávio Sá Leite, tivemos um dérbi
minhoto com a realização do ABC / Xico
Andebol (encontro
com ocorrências disciplinares), que tal como o encontro da 1.ª volta
terminou com a vitória dos bracarenses, num encontro, que por um lado permitiu
ao ABC aumentar a sua pontuação no Grupo A, para a Fase Final, enquanto o Xico
Andebol, vê o seu pecúlio para a segunda Fase no Grupo B, a começar a ficar em números
bastante perigosos. Tal como era de esperar o equilíbrio apenas se registou nos
primeiros minutos, pois aos 10 minutos tínhamos uma igualdade a 5 golos, deste
momento para a frente o ABC passou a comandar o jogo e o marcador, chegando ao
intervalo a vencer confortavelmente por 21-12, e com o jogo praticamente
resolvido. No segundo tempo a vantagem aumenta e a gestão do plantel é
completamente feita de forma a dar tempo de jogo aos atletas menos utilizados,
de tal forma que 11 atletas concretizaram ocasiões de golo, Com Hugo Rocha (7
golos, 88% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros), Dario Andrade (83% de eficácia, 0
em 1 de 7 metros), e Décio Pina (50% de eficácia), ambos 5 golos cada a serem os
seus principais marcadores, nunca esquecendo a prestação de Humberto Gomes na
baliza com 42% de eficácia). No Xico Andebol, total destaque para os 12 golos
de Bruno Landim, e para a prestação de Élcio Fernandes na baliza com 31% de eficácia.
Na Maia disputou-se o Ismai /
Benfica, que terminou como era de esperar com a vitória da equipa do Benfica,
que foi mais uma equipa a confirmar o resultado da 1.ª volta, num encontro onde
encontrou maiores dificuldades do que as esperadas pois a equipa maiata,
durante os primeiros 30 minutos proporcionou um encontro de grande equilíbrio,
chegando a estar diversas vezes no comando do marcador, mas acabando por chegar
ao intervalo a perder pela diferença mínima (15-14). Diferente o segundo tempo
pois o Benfica dispondo de outros argumentos, nunca mais largou o comando do
jogo e do marcador chegando aos 20 minutos a vencer por 25-20, para apenas
dilatar a vantagem que chegou a ser de 8 golos, nos minutos finais do encontro.
Com esta vitória a equipa do Benfica mantêm-se no 2.º lugar a par do FC Porto
nesta Fase da prova, enquanto o Ismai, não conseguiu amealhar pontos para a difícil
2.ª Fase do Grupo B, que se avizinha. Na equipa maiata, boa prestação dos
guarda-redes, pois quer Manuel Borges com 32% de eficácia, quer Ricardo Castro
com 35% de eficácia, estiveram em plano de evidência, com 10 jogadores a marcarem
golos, sendo António Ventura com 6 golos (60% de eficácia, 3 em 3 de 7 metros),
e Tiago Heber com 5 golos (50% de eficácia), os seus principais marcadores, por
sua vez na equipa do Benfica, Miguel Espinha na baliza com 36% de eficácia, superiorizou-se
ao seu colega Hugo Figueira com 30% de eficácia, e João pais com 10 golos (91%
de eficácia) juntamente com Davide Carvalho (6 golos, 100% de eficácia) foram
os seus melhores marcadores.
No pavilhão João Rocha,
disputou-se conforme já dissemos um dos principais encontros da Jornada o Águas Santas / Sporting, que terminou
com a dificílima vitória da equipa do Sporting, num jogo extremamente disputado,
de grande equilíbrio, e com emoção para todos os gostos, com esta vitória o
Sporting mantêm o comando da prova nesta Fase, enquanto por sua vez a equipa do
Águas Santas fica definitivamente afastada dos 6 primeiros lugares (aqueles que
dão lugar à disputa da Fase Final Grupo A). Ao intervalo o Sporting, vencia
pela diferença mínima (16-15). No segundo tempo a garra dos maiatos levou a que
se situassem na frente do marcador por diversas vezes, e aos 40 minutos de jogo
venciam por 3 de diferença (22-19), com o Sporting a igualar aos 50 minutos a
25 golos, e então assumir o comando do jogo e do marcador chegando a ter 5
golos de vantagem aos 58 minutos de jogo, vantagem que lhe deu conforto para a
disputa dos minutos finais. O Sporting que teve na baliza Matevz Skok, com 36%
de eficácia, e foi um dos principais obreiros da vitória da equipa, e teve
ainda 11 jogadores a marcarem golos, aqui não foi gestão do plantem foi a
procura de soluções que levou à utilização da maioria dos seus jogadores. Pedro
Portela 6 golos (67% de eficácia), Cláudio Pedroso (56% de eficácia, mas com 5
assistências)), Frankis Carol (63% de eficácia), ambos com 5 golos cada, foram
os principais marcadores da equipa. No Águas Santas, onde António Campo apesar
de tudo teve uma eficácia de 27%, sendo Pedro Cruz com 7 golos, (mas apenas 41%
de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), o jovem Gonçalo Vieira com 6 golos (50% de eficácia)
e outro jovem André Rei com 5 golos (71% de eficácia), foram os seus melhores
marcadores.
Após a realização destes jogos a classificação
é a seguinte – 1.º Sporting (69 pontos), 2.º FC Porto, e Benfica (65 pontos), 4.º
ABC (61 pontos), 5.º AA Avanca (-1 jogo, 53 pontos), 6.º Belenenses (50
pontos), 7.º Madeira SAD (- 1 jogo, 49 pontos), 8.º Águas Santas (47 pontos), 9.º
Boa Hora (41 pontos), 10.º Ismai (39 pontos), 11.º AC Fafe, e Arsenal (34
pontos), 13.º Xico Andebol (32 pontos), 14.º São Bernardo (29 pontos).
O
Banhadas Andebol