JOGOS
OLÍMPICOS DA JUVENTUDE
2018
O POSSÍVEL GRANDE ESCÂNDALO
De 6 a 18 de Outubro de
2018, realiza-se a 3.ª Edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em Buenos Aires
(Argentina), e pela 1.ª vez o Andebol de Praia faz parte do programa dos Jogos,
que será jogado de 8 a 13 de Outubro.
Continuamos a não compreender que a decisão da
presença do andebol, seja colocada em causa, pois a decisão só deveria ser conhecida
em 06-08-18, (mas até ao momento em escrevemos o que existe é nada) tardiamente,
na nossa opinião, não sendo levado em linha de conta os gastos que já foram
feitos, o percurso que a equipa fez, para se tomar uma decisão a tempo e horas.
COP na sua
página coloca, em igualdade aquilo que inigualável, nas modalidades de
Futsal, Andebol de Praia, e vamos focar-nos apenas nestas duas:
O Que fez o Futsal para
estar incluída num possível apuramento? Pois todos sabemos que apenas
uma modalidade colectiva por género pode estar presente com excepção do País organizador,
e nós já nos fartamos de alertar para o facto. Participou num Grupo A de apuramento que incluía a Itália, a Ucrânia, e
o Azerbaijão, isto ao que sabemos, tendo vencido este grupo, disputado em Novembro
de 2017 em Caminha.
O que Fez o Andebol de
Praia
3.ª Lugar no Europeu de
2016.
Vice-Campeão Europeu de
2017, garantindo o apuramento para o Mundial, onde seria decidida a
qualificação Olímpica.
4.º Lugar No Mundial garantindo
de imediato a representação Europeia nos Jogos Olímpicos da Juventude e, 2018.
Qual será a dúvida do COP, será as influências, o
poderia das Federações ou peso dos seus dirigentes, será que todos têm
capacidade de decisão ou estão à espera que este tipo de decisões caia do céu. É uma decisão que se
vê com muita apreensão e até com repulsa, e não com comentários “estúpidos”,
que vemos esta tentativa de manipulação e de decisão sobre o Andebol de Praia
Feminino, apurado por
direito próprio não por qualquer efeito da UEFA ou FIFA. Aproveitamos para
endereçar os nossos parabéns à AA Braga, que não tem tido qualquer medo nas
suas palavras e nos textos publicados no Facebook.
Em tempo publicamos
“Agora perante uma questão levantada por um nosso leitor, e sendo verdade
que até ao momento o COP, não se pronunciou sobre as diversas participações, e
se levantam dividas sobre o Futsal poder substituir o Andebol, o que desde já,
consideramos uma autêntica falta de respeito pela modalidade, a ser verdade
esta situação! Esperamos
sinceramente que tal não aconteça. E assim esclarecemos com uma texto que já
publicamos em tempo oportuno e que segundo sabemos até ao momento não sofreu
qualquer alteração. Com a esperança de que nunca seja aplicado no caso do
Andebol Nacional.”
Mas neste momento estamos cada vez mais apreensivos, e
pensamos que imediatamente a FAP, tem de tomar medidas “radicais”, começando
por abandonar de imediato a Confederação Portuguesa do Desporto, porque a mesma
nem se pronuncia sobre o tema, o Futebol, parece que mete medo a muita gente,
depois deverá solicitar de imediato uma cópia da acta onde foi tomada a
decisão, se a mesma for desfavorável, para se conhecer a posição do Vice-presidente
do COP (Ulisses Pereira) Ex-presidente da FAP. E provavelmente fazer uma exposição
forte e clara ao governo, pois as verbas vêm do mesmo, parece que quem tinha
razão em relação ao presidente do COP, era o Luís Santos. E provavelmente avançar
com a Providência Cautelar ou para o TAD.
Terminamos por agora, aguardando com ansiedade pela
decisão final, e aguardando pela reacção da FAP, e do mesmo modo, pelas
diversas reacções dos responsáveis pelo Andebol de Praia.
O Noticias
10 comentários:
Falta referir que o Futsal dos 3 jogos que fez um ganhou por 8-0, outro 10-0 e o outro por 13-1 mostrando a dificuldade mínima pela qual passaram
O seu a seu dono: o COP acho que indicou o andebol feminino como modalidade a integrar os jogos olímpicos da juventude e tem trabalhado no sentido que isto seja real.O Problema está no COI que cedendo a pressões da FIFA quer que seja o futsal e não o andebol. O Andebol estará representado pois se não for o feminino será o masculino. O problema é que tudo quanto é possível perceber a FAP tem investido no feminino e não no masculino. Se o COP insistir no andebol feminino e não no masculino corre o risco de não ter nenhuma lá, pois se o COI decidir que é o futsal o andebol fica fora, por isso o COP se não quiser perder pau e bola vai ter que indicar o masculino.
Isto é de uma injustiça total pois as miúdas estavam a contar ir aos jogos, contrariamente aos rapazes que nem querem saber dos jogos olímpicos para nada.
A mim doí-me particularmente pois tenho uma filha que integra esta selecção e anda a fazer preparativos desde o ano passado.
É incrivel como gente com responsabilidade na modalidade faz posts no facebook que mostram que não percebem nada disto.
O problema é no comite olimpico internacional, será que é assim tão difícil de perceberem?
Pois respeitem as opções.
Se tivessem concorrido só numa categoria se calhar nada disto teria acontecido.
Agora , estiveram a dormir à sombra da bananeira e quando acordaram já foi tarde.
Independente do resto isto já era de esperar porque se calhar repararam que em grosso modo que esta não era uma selecção mas sim um grupo de trabalho , sim um grupo de trabalho fechado.
O "amigo" José Manel Constantino sempre odiou o andebol. Esquece que se tem hoje a sede luxuosa do COP que tem, a deve a dois homens do Andebol, Pedro Feist e João Correia.
Mas isto também é mais uma lição para os que andaram e andam a apoia-lo à espera dos restos do poder, Rui Coelho, Ulisses, e agora o Laranjeiro por causa do PS. Até o Manuel Brito teve que voltar a ser amigo dele à força para agradar ao partido.
E andebol no meio deste pântano não consegue levantar a cabeça.
Os anónimos que tanto gostam de chamar os outros de ignorantes fazem uma figura ridícula, só comparável aos comunicados que FAP e COP fazem, distorcendo os factos.
Quem cumpriu as regras de apuramento foi o futsal masculino e feminino, e o andebol de praia feminino. Para que não haja dúvidas, no futsal foi assim:
https://www.uefa.com/futsaleuro/news/newsid=2517464.html
Os resultados dos torneios de qualificação foram estes:
https://en.wikipedia.org/wiki/2017_UEFA_Youth_Olympic_Futsal_Qualifying_Tournament
Ou seja: sem NENHUM CRITÉRIO que não seja o da mera conveniência, foram indicados Portugal e Espanha nos femininos, Itália e Rússia nos masculinos. Nos masculinos, Portugal estava em segundo, fosse qual fosse o critério. Por isso, o COP não diz a verdade.
Já no andebol de praia, que pelos critérios apurava num campeonato do Mundo (não num torneio de qualificação, diga-se...) os 3 primeiros europeus, as miúdas ficaram em 3.º, e os miúdos em 4.º. Por isso, repito, o COP (e a FAP, por arrasto) enganam as pessoas no comunicado, tendo em conta que a 6 de julho, quando fechou a indicação direta de seleções, os únicos masculinos com critérios para ir eram o futsal.
Seguindo assim os critérios definidos pelo COP, e que apregoam, então quem deveria ir era o futsal masculino e o andebol feminino.
Sucede que a FPF e a UEFA se estão a marimbar para tudo isso, e indicaram Itália e Russia nos masculinos no Futsal. Tivesse a FAP e a EHF feito o mesmo (indicavam Portugal nas miudas) e aí sim o COP teria de cumprir as regras que ele próprio inventou para justificar o injustificável.
Saliento que só vamos no adp masculino precisamente porque Itália e Russia vão no futsal masculino, e libertam vagas de repescagem.
Isto são os factos. Se a FAP e o COP não conseguem viver com eles e atiram as culpas para o COI, então demitam-se. Se houvesse vergonha, a FAP teria dito que não ia ninguém, e de imediato teria tomado uma posição pública. Choros nos facebooks e comunicados depois do leite derramado não levam a lugar nenhum.
Ao anónimo das 14:45 dizer que tem razão em 95%. Onde falha: é o próprio COP que em 2017 anuncia a inscrição da equipa feminina de andebol à IHF e anuncia publicamente o seu apuramento (a noticia esteve em todo o lado). Porque o COP alterou? Só o COP pode responder. A FAP, e bem, Indicou desde a 1ª hora a sua equipa feminina pois era a única oficialmente apurada.
Anónimo 7 de agosto de 2018 às 14:45
Finalmente alguém que põe o dedo na ferida... bem lá no fundo!
"Tivesse a FAP e a EHF feito o mesmo (indicavam Portugal nas miudas) e aí sim o COP teria de cumprir as regras que ele próprio inventou para justificar o injustificável."
Pois é, mas o responsável nacional do andebol de praia e respetiva equipa técnica acham-se mais inteligente do que outros e agora era preciso tê-lo no sítio para boicotar a participação masculina!
Se era a única apurada, porque fazem agora um comunicado a inverter os factos?
O futebol manda, e o resto obedece
"Portugal não tem escala, nem economia, nem cultura, para poder aspirar a ser uma potência desportiva. Mas o seu potencial de crescimento e desenvolvimento está longe de ter esgotado o que o país pode oferecer ao desporto."
J. M. Constantino, 2006, "Desporto - geometria de equívocos", Lisboa, Livros Horizonte, p. 107.
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