A FAP, depois de em 02-01-2014,
através do CO N.º 49, ter dado a conhecer nova estrutura dos escalões etários, incluindo a justificação dos mesmos,
referindo em especial que a tendência
normal, será para que os escalões de formação tenham apenas 2 (2) anos,
evitando-se assim os grandes desequilíbrios.
Desta vez através do CO N.º 17 de 02-08-18, mas
apenas divulgado em 06-08-18, a FAP apenas informa de que a partir da época 209
/ 2020 (e seguintes) os escalões serão os que a seguir publicamos (ressalve-se que
foram publicados a devida antecedência), mas sem qualquer justificação científica, ou qual
o estudo que deu origem a tal alteração, apenas informando que a mesma deriva
das reuniões e discussões havidas com os diversos agentes da modalidade, (mas omite quais, pois ficamos sem saber qual a justificação
a referida alteração).
Transcrição do Quadro de Escalões
É uma medida programada felizmente a longo
prazo, e onde todos os agentes da modalidade, esteja-se ou não de acordo, ficam
a saber as orientações para os diversos escalões a partir da época 2018 / 2019,
e pelo que
entendemos não se sabe é quanto tempo vai durar.
imagem
A FAP altera todos os escalões
para menos um (1) ano de idade do que se encontra actualmente, cria um novo escalão
chamado de “Manitas” com idades entre os 5 e os 6 anos, mas mantém todo como
estava nos veteranos (só um escalão a partir dos 35 anos, mas não informa do género em que é aplicável, não se entendo o
motivo da não existência do escalão de + 45 para os masculinos, nem o de + 33
para os Femininos. Ao permitir que os seniores femininos por exemplo o sejam a
partir dos 17 anos, perguntamos não será precoce? Não iremos ter perca
significativa de praticantes?
Esperamos no entanto (e são os
nossos desejos) que estas alterações, e com o objectivo final, não só das idades
nos diversos escalões, não exista perca de atletas bem pelo contrário, e possamos
vir a ter equipas mais e melhor apetrechadas nas divisões inferiores, em
especial seniores, e sinceramente acreditamos na possibilidade até do aumento
do número de praticantes.
Terminamos com o reforço de que finalmente
existem medidas a tempo e horas, e que não são financeiras.
O Analista
8 comentários:
Na minha opinião vamos perder muitos atletas, vão chegar a seniores muito cedo. Se neste momento já se perde muitos atletas quando estes chegam a juniores ou seniores, podemos vir a ter mais atletas no escalão junior mas quando estes passarem a seniores, grande parte vão acabar por desistir porque não vão conseguir entrar nos planteis.
A federação devia de criar um escalão de sub-21 ou então facilitar nas inscrições de equipas B.
Espero que esteja enganado
Enfim, mais uma decisão sem nexo da FAP. Esta decisão prejudica imenso alguns atletas , que não vão ter nem este ano nem para o ano a possibilidade de serem atletas de 2 ano do seu respetivo escalão
Um dos objetivos no feminino, foi beneficiar o escalão de juniores. Com esta alteração, a maioria das atletas, quando chegam à idade de entrar na Universidade, já são seniores, podendo fazer 2 épocas de juniores nos clubes das suas Terras
A FAP deve fazer um comunicado a explicar isto tudo, e quais foram os parceiros com que conversou. E também porque é que não fala já nos sub-21.
Aproveitem e expliquem já porque é que rebentam com a zona sul da segunda divisão ao meterem o marienses lá. Porquê? Nunca lá esteve, sempre acharam que era pelo aeroporto as zonas regionais. Mas deu jeito ao benfica, não é? Que se lixem os outros.
No feminino concordo, no masculino estragaram o que estava bem.
O meu filho que nasceu em 2002 vai apenas fazer um ano de juvenil? Em 2019 / 2020 já vai ser júnior? Isto parece o ministério da educação... é so experiências...
Nasci em 2002 e jogo numa equipa da 1 divisão nacional de juvenis masculinos. Este ano irei ser juvenil de 1°ano e não irei ter muitas oportunidades de jogar. No entanto, contava que para o ano fosse juvenil de 2°ano e,aí sim, jogar bastante mais.Esta decisão da FAP é uma verdadeira falta de respeito para atletas com eu, por exemplo.
A federação tem de apontar para as equipas B ou sub 21 ou sub 23, um pouco como tem o pébol (futebol) com o campeonato das esperanças. Parece claro que depois de juniores a esmagadora maioria dos atletas irá abandonar a modalidade a não ser que os clubes apostem nas tais equipas B, sub 21 ou sub 23... A Federação tem de meter mãos à obra.
Enviar um comentário