A DIFERENÇA - I
Mais uma vez voltamos a tratar
este assunto por considerarmos que o mesmo transcende o bom senso em diversas,
situações na nossa opinião. Como se sabe A FAP, através de um CO, o N.º 17 de
02-08-18, de uma forma fria, e sem qualquer justificação técnica, ou sem uma
referência a qualquer estudo realizado, refere a uma mudança de escalões, onde
apenas refere “…reuniões e discussões havidas com os diversos agentes da
modalidade irá vigorar, a partir de 2019/2010, um novo mapa de escalões e
idades….”
Sem nunca referir, quais foram as
entidades e os agentes envolvidos, nem sequer se existe algum estudo
científico, que tenha aconselhado a revisão dos escalões.
Mais uma vez nos socorremos de
anteriores CO’s da FAP, nomeadamente o CO n.º $) da época 14/15, que deu origem
ao texto que a seguir replicamos, para se verifiquem os procedimentos e o
respeito, que na altura mereceu uma mudança significativa, nos diversos
escalões e que poderá ter nefastas consequências para a modalidade na nossa
opinião.
Eis um Resumo do texto divulgado em Tempo (03-01-2014)
“A FAP, depois de em 21-11-13, ter publicado e destacado um documento
elaborado pelo Instituto Superior da Maia, sobre o título "Proposta de etapas de formação para o Andebol português do
futuro: Formar com vista a treinar para vencer". (e agora existe
documento? Se existe o que diz)
…
A FAP através do Comunicado Oficial N.º 49 publicado em 02-01-14, deu a
conhecer a sua decisão final (a tempo e horas), incluindo a justificação para a
mesma.
Encontramos no mesmo documento, muitas das nossas sugestões como por
exemplo quando preconizávamos que “…Assim a tendência normal, será para que os escalões de
formação tenham apenas 2 (dois) anos, evitando-se assim os grandes
desequilíbrios de que já falamos…). Verificamos que a mesma vai ser
aplicada mas de forma progressiva, pois uma alteração imediata nos escalões, iria certamente criar grandes problemas, com até a mais que provável
diminuição do número de praticantes.
Finalmente
têm uma medida a longo prazo, e onde todos os agentes da modalidade, esteja-se
ou não de acordo, ficam a saber as orientações para os diversos escalões até á
época 2016 / 2017, e pelo que entendemos apenas vai iniciar o processo em 2014
/ 2015.
Esperamos que estas alterações, e com o objectivo final, não só das
idades de seniores, mas que os diversos escalões não tenham mais de dois anos
de permanência, não exista perca de atletas bem pelo contrário e iremos ter
certamente equipas mais e melhor apetrechadas nas divisões inferiores, em
especial seniores, e sinceramente acreditamos na possibilidade até do aumento
do número de praticantes.”
Terminamos com o reforço de que finalmente existem medidas a tempo e
horas, e não são financeiras.
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, e
muitas vezes, molda-se aos interesses, instalados a cada momento.
O Analista
3 comentários:
Na minha opinião, estao a tentar resolver um problema e a criar uns quantos... Certamente a 2 Divisao de Seniores vai beneficiar desta acção mas penso que serão mais os atletas que desistirão depois de uma formação inteira num clube é difícil a mudança, principalmente quando estao habituados a fases finais e 1 divisões, passando para clubes com menor expressão no panorama nacional.
Penso que seria mais benéfico criarem protocolos com as faculdades e clubes, ajudando a incluir jovens deslocados nos clubes próximos. De forma a facilitar esta mudança e comunicação.
No entanto penso que seria positivo a inclusão de um escalão entre os bambis e os minis uma vez que verificamos que as crianças estao a iniciar o exercício físico mais cedo e seria positivo a distinção entre atletas de 5/6/7 anos e de 9/10 anos, pois verifica-se uma diferença enorme na passagem de bambis para minis. Se existem estudos que indicam que a diferença de idades nao deve ser superior a 2 anos, nos bambis chega a ser de 5 anos.
Isto foi uma decisão prepotente e absurda, e não se enquadra em estudo algum, como querem dar a entender. A Associação de Treinadores diz que os escalões deviam reduzir 2 anos e ser criado um campeonato de sub23, para diminuir os efeitos da alteração. Da forma como está a ser feito, não serve a ninguém. E nem sequer a FAP se digna a explicar se vai introduzir alterações aos quadros competitivos, deixando correr boatos do fim da PO06 como prova fixa.
Uma vez mais, é um desnorte. Há poucos anos alteraram de uma forma, agora alteram de outra. E não vejo que benefício trará à 2.ª divisão: os mais aptos já lá jogariam. Os restantes vão desistir.
P06 é um lapso neste momento.1º- Esvazia as Associações de competição adequada e mais competitiva com a possibilidade de maior número de equipas a competir.2º-As arbitragens são da responsabilidade regional o que retira recursos às Associações e por outro lado e nalguns casos pressionam os árbitros para beneficiarem os clubes da própria associação o que falseia resultados e classificações(como se tem verificado, particularmente nalgumas associações). 3º Os benefícios retirados por clubes e atletas não correspondem aos custos desta participação onde é tudo mais caro.4º- Com a alteração das idades ainda mais se vai notar o enorme fosso entre as equipas, com resultados muito desequilibrados.
A disputa em fases diferentes com apuramentos regionais aumentava a competividade , selecionava as melhores para uma sequência com lógica de progressividade.Além disso proporcionava uma maior possibilidade de deteção de talentos, prática ausente neste momento, nas fases em concentração. Chegariam de igual modo as melhores as fases finais com menos dinheiro gasto,melhores arbitragens (não há árbitros em quantidade para cobertura deste campeonato.
O planeamento atempado desta competição
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