Crónica de Fim-de-semana – 08 – 2019 / 2020 – I

Crónica de fim-de-semana, relativa aos jogos que se disputaram relativos à 5.ª Jornada da PO01. Provavelmente a última vez que usamos este logo tipo, pois finalmente o Andebol 1, irá ter um naming.

PO01 – Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Seniores Masculinos.

1.ª Fase

1.ª Jornada

Dia 26-10-19

SC Horta - Águas Santas (21H00)

2.ª Jornada

Dia 26-10-19

AA Avanca - Boa Hora (18H00) Artística TV/Andebol TV

5.ª Jornada

Dia 18-09-19

Sporting 38 – 19 AA Avanca (J/Comentado)

FC Porto 32 – 26 FC Gaia (J/Comentado)

Dia 21-09-19

Benfica 30 – 19 Madeira SAD

Ismai 26 – 25 Águas Santas

Boavista FC 22 – 37 Belenenses

ABC 32 – 22 SC Horta

Boa Hora 27 – 26 Vitória FC

Depois dos dois encontros que se disputaram por antecipação, face à participação das equipas portuguesa nas competições europeias, e onde não se registaram ocorrências disciplinares, realizaram-se os restantes encontros da 5.ª Jornada, e onde se destaca o dérbi maiato (Ismai / Águas Santas), felizmente disputaram-se todos sem o registo de qualquer ocorrência disciplinar.

Benfica 30 – 19 Madeira SAD

Disputado na Luz, este encontro não teve a moldura humana que se deseja para um encontro da Andebol 1. Este foi um dos jogos que praticamente teve sentido único, com abas as equipas limitadas por lesões, caso de Belone Moreira, e David Carvalho no Benfica, e Cláudio Pedroso que embora inscrito, não participou no encontro por lesão, sabendo-se de antemão que o plantel do Madeira SAD, ficava muito mais limitado, de tal forma, que nos primeiros 30 minutos a penas concretizou 6 golos, cometendo imensas falhas técnicas, nunca aproveitando as superioridades numéricas, e bastante precipitada em termos de remate, sendo bastante permissiva em termos defensivos, deixando completamente desamparado na baliza, António Campos (22% de eficácia), por sua vez o Benfica atacando a preceito, com Pedro Seabra Marques (6 golos, 86% de eficácia) em excelente plano, assim como o seu reforço Petar Djordjic (9 golos, mas apenas 47% de eficácia), que acertou por diversas vezes nos postes e na barra da baliza adversária, e com um Gustavo Capdeville (51% de eficácia), que na baliza não dava grandes hipóteses ao ataque insular, e assim o intervalo chegou com o resultado em 16-6, maior diferencial registado nos primeiros 30 minutos. No segundo tempo, com o Benfica a Fazer rodar o seu plantel, e com o Madeira SAD a melhorar em termos atacantes, em especial devido à acção de Pedro Peneda (5 golos, 50% de eficácia), e na parte final do encontro já com Hugo Freitas (29% de eficácia) na baliza, melhorou em termos de rendimento atacante, mas nunca conseguiu traduzir o mesmo em equilíbrio, e aos 51 minutos de jogo, verificava-se a maior diferença, quando o Benfica vencia por 28-14, e chegou a jogar com 7 jogadores de campo, criando ainda maiores dificuldades, aos insulares, que terminaram o encontro perdendo neste período jogo por apenas 1 golo de diferença, com o resultado final a ser 30-19. Encontro dirigido pela de Lisboa, Miguel Ventura, e João Mendes, que na nossa opinião mais uma vez se mostram demasiado precipitados na aplicação da sanção progressiva, conforme se pode constatar pela desqualificação de um atleta aos 9 minutos de jogo, e não estiveram igualmente bem, na aplicação da lei da vantagem.

No pavilhão Fernando Tavares, com uma das melhores assistências, que teve nos últimos tempos realizou-se o Boa Hora / Vitória FC, que terminou com a vitória da equipa da casa, pela diferença mínima, apesar de a equipa do Boa Hora ter comando o marcador e o jogo, durante os 60 minutos, com o resultado no primeiro período de jogo a chegar aos 14-10, cerca dos 29 minutos, para ao intervalo se registar um resultado favorável aos visitados por 13-11. No segundo tempo a superioridade no marcador acentuou-se chegou a estar nos 7 golos de vantagem (22-15) aos 45 minutos, por exemplo, já depois de se ter registado uma paragem no encontro por problemas ocorridos com uma parte do público, que as imagens não mostram com clareza, no entanto o jogo termina sem qualquer indicação de haver disciplina a registar. O Boa Hora entra nos 3 minutos finais a vencer por 27-22, e sofre um parcial de 4-0, que leva a que o resultado final, seja de apenas um golo, de diferença. Duas jovens equipas que acabam por proporcionar um encontro cheio de emotividade, com Salvador e os seus 8 golos (80% de eficácia), e Miguel Moreira na baliza (32% de eficácia), substituído cerca dos 46 minutos por Tiago Cardoso (18% de eficácia), os principais elementos do Boa Hora. No Vitória FC, que utilizou os seus 3 guarda-redes, acaba por ser Tiago Silva (27% de eficácia), aquele que esteve melhor, com Joaquim Nazaré (8 golos, 67% de eficácia), a ser o elemento em maior destaque na equipa, pois desta vez Nikola Egic, esteve uns furos abaixo do que já o vimos produzir. Não faremos comentários sobre a arbitragem, porque o nosso colaborador assim o entendeu, sendo jogo dirigido por Roberto Martins de Leiria e Renato Marques de Lisboa, apenas um ligeiro comentário, ao trabalho do Delegado, pois uma das equipas teve na maioria do tempo sempre dois elementos em pé na zona dos bancos, o que contraria as orientações dadas.

No Flávio Sá Leite, tivemos o ABC / SC Horta, com uma boa assistência relativamente aos últimos jogos disputados neste pavilhão. Foi jogo, onde apenas se registou equilíbrio nos primeiros 5 minutos (igualdade a 2 golos), para o ABC, assumir comando do marcador, e chegar por diversas vezes nos primeiros 30 minutos aos 5 golos de vantagem (11-6, aos 22, e 12-7 aos 26 minutos), para o intervalo chegar com a equipa do ABC a vencer por 14-10. No segundo tempo poucas alterações se registaram com a equipa continental, a aumentar a diferença, que aos 34 minutos se cifrava em 8 golos (19-11), e era completamente esclarecedor da forma como estava a correr o encontro, chegando aos 10 golos de diferença que se registavam aos 55 minutos (30-20), que acaba por ser a diferença final. Grande diferença no comportamento dos homens de baliza, pois enquanto Humberto Gomes (32% de eficácia), no ABC, Haris Pleh no SC Horta não ultrapassava os 22% de eficácia, referimos como nota que o jovem Carlos Oliveira, no pouco tempo que esteve na baliza do ABC, chegou aos 40% de eficácia. No ABC, com uma completa gestão do plantel, onde 12 jogadores marcaram golos, com o experiente Hugo Rocha (6 golos, 67% de eficácia, 2 em 2 de 7 metros), a ser o seu principal marcador. Pavel Hernandez com 6 golos (55% de eficácia, 3 em 4 de 7 metros), foi o melhor marcador do SC Horta.

No Municipal de Pedrouços, realizou-se o Boavista FC / Belenenses, encontro que gerava alguma expectativa, mas com a equipa do Belenenses a chegar aos 4-0 aos 5 minutos de jogo, para depois permitir uma reacção positiva da equipa do Bessa, que aos 12 minutos de jogo, perdia apenas por 2 golos (8-6), para aos 15 minutos se encontrar a perder pela diferença mínima (10-9), no entanto a equipa do Belenenses, volta a arrancar e chega ao intervalo a vencer por 18-13, sofrendo a 13.º golo em cima dos 30 minutos. No segundo tempo, a diferença que se registava ao intervalo, manteve-se até cerca dos 35 minutos (20-15), para de imediato a equipa do Belenenses realizar um parcial de 9-0, colocando o resultado em 29-15 a seu favor aos 47 minutos de jogo, e na pratica, teve o encontro resolvido, para terminar com a maior vantagem registada durante todo o encontro. No Belenenses, Roney Franzini na baliza com 38% de eficácia, foi um dos seus pilares, e com 11 jogadores a marcarem golos, teve em André Alves com 10 golos (77% de eficácia) e em Nuno Roque com 6 golos (67% de eficácia, 0 em 1 de 7 metros), os seus principais marcadores. No Boavista FC, que dos guarda-redes utilizados, teve em Sérgio Morgado com 21% de eficácia, o seu melhor elemento no posto, e os seus melhores marcadores foram Rui Rolo com 8 golos (73% de eficácia), e Tiago Costa (6 golos, 50% de eficácia, 2 em 3 de 7 metros).

No Municipal da Maia, com a presença de algum publico, disputou-se o dérbi maiato, o Ismai / Águas Santas, que foi um encontro de total equilíbrio, embora a equipa do Ismai, tenha estado no comando do marcador por mais ocasiões, ainda no primeiro tempo, cerca dos 7 minutos vencia por 3-0, mas permitiu sempre a recuperação do Águas Santas, voltando ao comando do marcador, e chegando aos 4 golos de vantagem cerca dos 27 minutos quando o resulta era de 11-7 a seu favor, para chegar ao intervalo a vencer por 12-10. No segundo tempo, assistimos a um jogo de grande equilíbrio, com diversa igualdades e até alternâncias no comando do jogo e do marcador, com a equipa do Águas Santas, a entra nos 2 minutos finais, a vencer por 25-23, e em superioridade numérica, sofre um parcial de 3-0 em menos de dois minutos que deram a vitória ao Ismai pela diferença mínima. O Ismai teve na baliza dois dos seus principais jogadores, Manuel Borges, com 50% de eficácia, e Ricardo Castro que teve muito mais tempo de jogo, com 29% de eficácia, exactamente a mesma a que chegou Nuno Silva no Águas Santas. No Ismai, Afonso Lima com 9 golos (69% de eficácia) foi o seu melhor marcador, por sua vez o Águas Santas, que se apresentou órfão de Pedro Cruz (cumpre 2 jogos de suspensão), teve em Mário Lourenço com 6 golos (46% de eficácia, 0 em 2 de 7 metros) o seu melhor marcador, uma última referencia para o exagerado número de exclusões 16 no total, parece-nos que estamos a entrar no exagero total.

Classificação após a realização destes jogos – 1.º FC Porto, e Sporting (15 pontos), 3.º Benfica (13 Pontos), 4.º Belenenses (12 pontos), 5.º ABC (10 pontos), 6.º Ismai, Madeira SAD, e FC Gaia (9 pontos), 9.º Boa Hora (-1 jogo) (8 pontos), 10.º Vitória FC, e Boavista FC (7 pontos), 12.º Águas Santas (-1 jogo), AA Avanca (-1 jogo), e SC Horta (-1 Jogo) (6 pontos).

O Banhadas Andebol